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Reação de acessos e cultivares de Brachiaria spp. e Panicum maximum à Pratylenchus brachyurus

Reaction of accessions and cultivars of Brachiaria spp. and Panicum maximum to Pratylenchus brachyurus

Resumos

A utilização de gramíneas forrageiras em sistemas de integração lavoura-pecuária tem sido cada vez mais frequente no Brasil. Entretanto, alguns genótipos forrageiros podem hospedar fitonematoides, contribuindo para manter populações elevadas destes organismos no solo. Objetivando-se avaliar a reação de acessos e cultivares de Brachiaria spp. (B. ruziziensis, B. brizantha cvs. BRS Piatã e BRS Paiaguás, B. humidicola cv. BRS Tupi, e os genótipos B4 e HBGC 331) e Panicum maximum (cvs. Tanzânia-1 e Massai e os genótipos PM32, PM36, PM45 e PM46) à Pratylenchus brachyurus, realizou-se este trabalho. Como testemunhas utilizaram-se o milho BRS 2020 (suscetível) e milheto ADR 300 (resistente) à P. brachyurus. Os experimentos foram conduzidos em casa de vegetação, na Embrapa Gado de Corte, Campo Grande-MS, em blocos casualizados com sete repetições, de maio a setembro de 2011 e de março a maio de 2012. Utilizaram-se cinco plantas por vaso, que foram inoculadas com 1.000 espécimes de P. brachyurus. Após 90 dias, avaliaram-se as populações de nematoides na raiz e no solo, com a finalidade de obtenção da população final dos nematoides e o fator de reprodução (FR). Determinou-se ainda a reação dos genótipos em relação à porcentagem de redução do FR. Com exceção de B. humidicola cv. BRS Tupi, com FR de 0,98 e 0,44, no primeiro e segundo experimentos, respectivamente, todos os materiais avaliados permitiram a multiplicação do nematoide. Em relação à porcentagem de redução do FR, apenas a B. humidicola cv. BRS Tupi e o milheto ADR 300 foram classificados como moderadamente resistentes, com reduções de, no máximo 90,58% e 94,73%, no primeiro e segundo experimento, respectivamente. Entre os genótipos de forrageiras estudados a maioria mostrou-se suscetível à P. brachyurus, apesar de variação do grau de suscetibilidade entre os mesmos. Dessa forma, em áreas com histórico de presença de P. brachyurus, a B. humidicola cv. BRS Tupi pode ser indicada nos sistemas de integração e/ou em rotação de culturas, como estratégia de manejo para a redução populacional de P. brachyurus.

integração lavoura-pecuária; gramíneas forrageiras; nematoide das lesões radiculares


The use of forage grass in integrated crop-livestock systems has been increasingly frequent in Brazil. However, some forage genotypes may host plant parasitic nematodes, contributing to the maintenance of large populations of these organisms in the soil. This study was conducted with the aim of evaluating the reaction of accessions and cultivars of Brachiaria spp. (B. ruziziensis, B. brizantha cvs. BRS Piatã and BRS Paiaguás, B. humidicola cv. BRS Tupi, and the genotypes B4 and HBGC 331) and Panicum maximum (cvs. Tanzânia-1 and Massai, and the genotypes PM32, PM36, PM45 and PM46) to Pratylenchus brachyurus. Corn BRS-2020 (susceptible) and millet ADR-300 (resistant) were used as controls. The experiments were conducted in a greenhouse at Embrapa Beef Cattle, Campo Grande-MS, in randomized blocks with seven replicates, from May to September 2011 and from March to May 2012. Five plants per pot were inoculated with 1,000 specimens of P. brachyurus. After 90 days, nematode populations in the roots and the soil were evaluated to obtain the final nematode population and the reproduction factor (RF). The reaction of genotypes in relation to the percentage of reduction in the RF was also assessed. Except for B. humidicola cv. BRS Tupi, which showed RF of 0.98 and 0.44 in the first and in the second experiments, respectively, all evaluated materials allowed the nematode multiplication. Regarding the percentage of reduction in the RF, only B. humidicola cv. BRS Tupi and millet ADR-300 were classified as moderately resistant, showing reductions of up to 90.58% and 94.73% in the first and in the second experiment, respectively. Most of the studied forage genotypes were susceptible to P. brachyurus, Even though the susceptibility degree varied among them. Thus, in areas with history of the presence of P. brachyurus, B. humidicola cv. BRS Tupi can be indicated for integrated and/or crop rotation system as a management strategy to reduce P. brachyurus population.

integrated crop-livestock; forage grass; root lesion nematode


ARTIGOS

Reação de acessos e cultivares de Brachiaria spp. e Panicum maximum à Pratylenchus brachyurus1 1 Trabalho extraído da dissertação de mestrado da primeira autora.

Reaction of accessions and cultivars of Brachiaria spp. and Panicum maximum to Pratylenchus brachyurus

Carolina de Arruda Queiróz; Celso Dornelas Fernandes; Jaqueline Rosemeire Verzignassi* * Autor para correspondência: Jaqueline Rosemeire Verzignassi ( jaqueline.verzignassi@embrapa.br). ; Cacilda Borges do Valle; Liana Jank; Guilherme Mallmann; Margareth Vieira Batista

Embrapa Gado de Corte, Av. Rádio Maia, 830, Zona Rural, CEP 79106-550, Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil

RESUMO

A utilização de gramíneas forrageiras em sistemas de integração lavoura-pecuária tem sido cada vez mais frequente no Brasil. Entretanto, alguns genótipos forrageiros podem hospedar fitonematoides, contribuindo para manter populações elevadas destes organismos no solo. Objetivando-se avaliar a reação de acessos e cultivares de Brachiaria spp. (B. ruziziensis, B. brizantha cvs. BRS Piatã e BRS Paiaguás, B. humidicola cv. BRS Tupi, e os genótipos B4 e HBGC 331) e Panicum maximum (cvs. Tanzânia-1 e Massai e os genótipos PM32, PM36, PM45 e PM46) à Pratylenchus brachyurus, realizou-se este trabalho. Como testemunhas utilizaram-se o milho BRS 2020 (suscetível) e milheto ADR 300 (resistente) à P. brachyurus. Os experimentos foram conduzidos em casa de vegetação, na Embrapa Gado de Corte, Campo Grande-MS, em blocos casualizados com sete repetições, de maio a setembro de 2011 e de março a maio de 2012. Utilizaram-se cinco plantas por vaso, que foram inoculadas com 1.000 espécimes de P. brachyurus. Após 90 dias, avaliaram-se as populações de nematoides na raiz e no solo, com a finalidade de obtenção da população final dos nematoides e o fator de reprodução (FR). Determinou-se ainda a reação dos genótipos em relação à porcentagem de redução do FR. Com exceção de B. humidicola cv. BRS Tupi, com FR de 0,98 e 0,44, no primeiro e segundo experimentos, respectivamente, todos os materiais avaliados permitiram a multiplicação do nematoide. Em relação à porcentagem de redução do FR, apenas a B. humidicola cv. BRS Tupi e o milheto ADR 300 foram classificados como moderadamente resistentes, com reduções de, no máximo 90,58% e 94,73%, no primeiro e segundo experimento, respectivamente. Entre os genótipos de forrageiras estudados a maioria mostrou-se suscetível à P. brachyurus, apesar de variação do grau de suscetibilidade entre os mesmos. Dessa forma, em áreas com histórico de presença de P. brachyurus, a B. humidicola cv. BRS Tupi pode ser indicada nos sistemas de integração e/ou em rotação de culturas, como estratégia de manejo para a redução populacional de P. brachyurus.

Palavras-chave adicionais: integração lavoura-pecuária, gramíneas forrageiras, nematoide das lesões radiculares.

ABSTRACT

The use of forage grass in integrated crop-livestock systems has been increasingly frequent in Brazil. However, some forage genotypes may host plant parasitic nematodes, contributing to the maintenance of large populations of these organisms in the soil. This study was conducted with the aim of evaluating the reaction of accessions and cultivars of Brachiaria spp. (B. ruziziensis, B. brizantha cvs. BRS Piatã and BRS Paiaguás, B. humidicola cv. BRS Tupi, and the genotypes B4 and HBGC 331) and Panicum maximum (cvs. Tanzânia-1 and Massai, and the genotypes PM32, PM36, PM45 and PM46) to Pratylenchus brachyurus. Corn BRS-2020 (susceptible) and millet ADR-300 (resistant) were used as controls. The experiments were conducted in a greenhouse at Embrapa Beef Cattle, Campo Grande-MS, in randomized blocks with seven replicates, from May to September 2011 and from March to May 2012. Five plants per pot were inoculated with 1,000 specimens of P. brachyurus. After 90 days, nematode populations in the roots and the soil were evaluated to obtain the final nematode population and the reproduction factor (RF). The reaction of genotypes in relation to the percentage of reduction in the RF was also assessed. Except for B. humidicola cv. BRS Tupi, which showed RF of 0.98 and 0.44 in the first and in the second experiments, respectively, all evaluated materials allowed the nematode multiplication. Regarding the percentage of reduction in the RF, only B. humidicola cv. BRS Tupi and millet ADR-300 were classified as moderately resistant, showing reductions of up to 90.58% and 94.73% in the first and in the second experiment, respectively. Most of the studied forage genotypes were susceptible to P. brachyurus, Even though the susceptibility degree varied among them. Thus, in areas with history of the presence of P. brachyurus, B. humidicola cv. BRS Tupi can be indicated for integrated and/or crop rotation system as a management strategy to reduce P. brachyurus population.

Additional keywords: integrated crop-livestock; forage grass; root lesion nematode.

As espécies de Brachiaria e Panicum englobam importantes forrageiras que se destacam no Brasil, devido à sua alta produtividade, capacidade de adaptação ao pastejo, a condições ambientais e ao manejo, principalmente em áreas cultivadas (22). O uso dessas forrageiras, como opção de produção de massa para o plantio direto ou em integração lavoura-pecuária, é uma realidade nas regiões produtoras de grãos, sobretudo no Brasil Central pecuário. Entretanto, as culturas de cobertura podem hospedar fitonematoides que poderão ocasionar danos à cultura principal (18).

O potencial de supressão de gramíneas forrageiras a nematoides foi demonstrado por Dias-Arieira et al. (9), os quais avaliaram 15 espécies no controle de Meloidogyne incognita (Kofoid & White) Chitwood e M. javanica (Treub) Chitwood. Segundo os autores, Brachiaria brizantha Hochst Stapf, B. decumbens Stapf e cultivares de Panicum maximum Jacq apresentaram potencial para o cultivo em rotação de culturas com a soja em áreas infestadas por tais nematoides. Santana et al. (27) verificaram a imunidade de B. brizantha e P. maximum a Meloidogyne enterolobii (Sin.: M. mayaguensis Rammah & Hirschmann), podendo ser usadas no controle do referido nematoide. Para esse mesmo organismo, Silva & Silva (29) observaram que os índices de galhas e massas de ovos nas raízes do tomateiro foram reduzidos quando a cultura foi semeada em área antes cultivada com B. ruziziensis Germain & Evrard, B. brizantha e milheto. Valle et al. (31) verificaram o potencial de Andropogon gayanus Kunth, B. brizantha, B. decumbens, B. humidicola Rendle, B. ruziziensis e P. maximum no controle de Heterodera glycines Ichinohe raça 3. Concluíram que, com exceção de B. ruziziensis, as demais gramíneas proporcionaram redução da população no nematoide no solo.

Entretanto, para Pratylenchus brachyurus (Godfrey) Filipjev & S. Stekhoven, nem sempre as cultivares forrageiras propiciam resultados favoráveis de supressão do nematoide. Trabalho realizado por Inomoto et al. (18), avaliando Brachiaria spp. e Panicum maximum, observaram que todas as gramíneas permitiram aumento populacional do referido nematoide. Resultados semelhantes foram obtidos por Dias-Arieira et al. (8) em seus estudos de hospedabilidade de gramíneas ao nematoide. Carvalho et al. (4) e Carvalho et al. (3) verificaram que as espécies B. brizantha cv. Marandu, B. decumbens cv. Basilisk e B. humidicola cv. Humidicola e oito genótipos de Brachiaria spp. foram suscetíveis ao nematoide. Também Santos et al. (28) confirmaram a suscetibilidade de B. brizantha cvs. BRS Piatã e Marandu e B. ruziziensis à P. brachyurus.

No controle de fitonematoides, medidas como a rotação de culturas e o uso de cultivares resistentes devem ser adotadas, a fim de minimizar os danos ocasionados pelos nematoides (10). A rotação de culturas e o cultivo de plantas não hospedeiras restringe a multiplicação dos nematoides e, aliada a fatores naturais de mortalidade, favorece a redução da população do patógeno (11).

A resistência genética das plantas é outro método bastante eficiente e econômico de reduzir perdas ocasionadas pelos nematoides (11). No entanto, para Pratylenchus spp., tal estratégia pode ser dificultada, devido ao alto grau de polifagia das espécies (12). Mesmo assim, a busca de genótipos com resistência é constante entre os pesquisadores. Tal estratégia de controle é frequentemente relatada na cultura do algodão (15, 20, 23); da soja (1, 6, 13); em adubos verdes (19), em aveia (2), no caupi (30) e gramíneas forrageiras (3, 8, 18, 28).

Várias culturas anuais e forrageiras utilizadas em sistemas de integração lavoura-pecuária podem ser infectadas por P. brachyurus, tornando-as potenciais comprometedoras destes sistemas. Assim, é essencial a busca por genótipos resistentes nas espécies de culturas anuais e forrageiras, para que novas opções de rotação de culturas possam ser disponibilizadas, as quais, juntamente com outros métodos de controle, possam reduzir a população do patógeno no solo.

Dessa forma, este trabalho teve como objetivo avaliar a reação de acessos e cultivares de Brachiaria spp. e de Panicum maximum à Pratylenchus brachyurus.

MATERIAL E MÉTODOS

Dois experimentos foram conduzidos em casa de vegetação e no Laboratório de Fitopatologia da Embrapa Gado de Corte, em Campo Grande – MS (20º26'38,77"S e 54º43'24,26"W), no período de maio a setembro de 2011 e de março a maio de 2012.

Em cada experimento, avaliaram-se 14 genótipos de gramíneas forrageiras, oriundas do banco de germoplasma da Embrapa Gado de Corte: seis de Brachiaria spp. (B. ruziziensis, B. brizantha cvs. BRS Piatã e BRS Paiaguás, B. humidicola cv. BRS Tupi, o acesso B4 de B. brizantha e o genótipo HBGC 331, híbrido interespecífico de B. ruziziensis e B. brizantha); seis de Panicum maximum (cvs. Tanzânia-1 e Massai e os acessos PM32, PM36, PM45 e PM46); milho BRS 2020 (padrão de suscetibilidade) e milheto ADR 300 (padrão de resistência).

A semeadura dos materiais foi realizada em vasos de cerâmica com capacidade para 3 L, contendo mistura autoclavada (40 minutos à temperatura de 120ºC e pressão de 1,2 Kgf/cm²) de solo e areia lavada na proporção 1:1, adubado com a fórmula 10-10-10 na proporção de 1,25 Kg/1000 Kg da mistura. Após o desbaste, realizado 15 dias após a semeadura, foram mantidas cinco plantas por vaso, compondo, assim, a unidade experimental.

Em delineamento experimental de blocos casualizados, com sete repetições, as plantas foram inoculadas 23 dias após a semeadura, com 1.000 espécimes de P. brachyurus por vaso (População inicial - Pi), pela pipetagem de 5 mL da suspensão contendo os nematoides, em três orifícios de 2 cm de profundidade, distanciados 1 cm das plantas. A população de P. brachyurus utilizada foi obtida de raízes de soja coletadas na Embrapa Gado de Corte, e identificada pelas características morfológicas da espécie segundo Gonzaga (16). Posteriormente, tal população foi multiplicada, em casa de vegetação, sob inoculação em plantas de soja TMG 115 RR, mantidas em vasos de cerâmica com mistura de solo e areia lavada na proporção 1:1, adubada com a fórmula 10-10-10, na proporção de 1,25 Kg/1000 Kg da mistura, autoclavada.

Os experimentos foram mantidos em casa de vegetação, as plantas foram irrigadas duas vezes ao dia e adubadas mensalmente com 50 mL/vaso de adubo líquido 6-8-8. Também, foi aplicada solução de 2,1 g/L de imidacloprid para o controle de ácaros e insetos. Os dados de umidade relativa e temperatura foram monitorados diariamente na casa de vegetação usando-se o equipamento Temperature e Humidity Datalogger, modelo 007172.

Após 90 dias da inoculação, eliminou-se a parte aérea das plantas e o sistema radicular das plantas foi cuidadosamente retirado, lavado em água corrente, colocado para secar à sombra e pesado.

A metodologia utilizada para a extração dos fitonematoides nas raízes foi a de flotação centrífuga, segundo Coolen & D'Herde (5), na qual foram extraídas alíquotas de 10 g de raízes. Do solo contido nos vasos, retirou-se 200 cm³ para extração dos nematoides pelo método de peneiramento e flotação centrífuga (21). As suspensões contendo os nematoides foram transferidas para tubos de 50 mL e mantidas em geladeira por 24 horas para sedimentação e concentração dos espécimes.

O sobrenadante foi retirado, com auxílio de pipetas de Pasteur até a obtenção do volume final de 10 mL de suspensão, a qual foi homogeneizada e retirada uma alíquota de 2 mL, que foi depositada em lâmina de contagem de Peters e observada em microscópio óptico binocular, para identificação e quantificação dos referidos patógenos. Por extrapolação, estimaram-se as quantidades de espécimes de P. brachyurus na massa fresca das raízes (cinco plantas) e no solo (2,5 L), em cada unidade experimental (vaso).

Avaliaram-se as seguintes variáveis: população final de P. brachyurus (Pfinal = Pf raiz + Pf solo) e fator de reprodução (FR) do nematoide, estimado pela razão dos resultados das populações final (Pf raiz + Pf solo) e inicial (Pi), conforme Oostenbrink (25). Segundo esse autor, genótipos com FR inferior a 1 são considerados resistentes e genótipos com FR superior a 1 são considerados suscetíveis aos nematoides. Foram determinadas, ainda, as porcentagens de redução dos valores de fator de reprodução nos diferentes genótipos de plantas em relação ao padrão de suscetibilidade, o milho BRS 2020 e o acesso B4, no primeiro e segundo experimento, respectivamente. A partir disso, adotou-se a escala utilizada por Moura & Régis (24), que considera a reação do genótipo em relação à porcentagem de redução (PR) do fator de reprodução (FR), conforme segue: PR = 0-25%: altamente suscetível (AS); PR = 26% a 50%: suscetível (S); PR = 51% a 75%: pouco resistente (PR); PR = 76% a 95%: moderadamente resistente (MR); PR>95%: resistente ou altamente resistente (R); e, PR = 100%: altamente resistente (AR) ou imune (I).

Usando-se o programa Genes versão 2009.7.0 (7), procederam-se as análises de variância e as médias comparadas pelo teste de Scott e Knott a 5% de probabilidade.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os dados médios diários de temperatura e umidade relativa (UR) na casa de vegetação durante a execução do primeiro experimento variaram de 20ºC a 30ºC e 60% a 80%. No segundo experimento, as médias variaram de 20ºC a 38,3ºC e 48% a 98%. Esses valores são considerados favoráveis à multiplicação de P. brachyurus conforme Ferraz (12), Goulart (14) e Ferraz et al. (11).

A população final de P. brachyurus (Pfinal) variou de 977,85, nos vasos com B. humidicola cv. BRS Tupi, a 10401,49 nematoides/vaso, em milho BRS 2020, no primeiro experimento e, de 257,28 em milheto ADR 300 a 4929,87 nematoides/vasos para o acesso B4, no segundo experimento (Tabela 1).

Observa-se que as populações de P. brachyurus foram mais elevadas no primeiro experimento quando comparadas ao segundo, e isso pode ter sido causada pela maior temperatura média no segundo período de avaliação. Ferraz et al. (11) afirma que a faixa ótima de temperatura para os nematoides varia de 15ºC a 30ºC, podendo os mesmos tornar-se inativos em temperaturas entre 30ºC e 40ºC.

No primeiro experimento, as populações finais de P. brachyurus dividiram-se estatisticamente em três grupos. Os genótipos que apresentaram as menores populações do nematoide foram B. humidicola cv. BRS Tupi, milheto ADR 300 e B. ruziziensis, não diferindo entre si. Já, nos vasos com milho BRS 2020 e nos acessos de P. maximum PM45 e PM36, foram detectadas as maiores populações do nematoide. Em um grupo intermediário encontraram-se os demais acessos e cultivares com variação de 4016,11 a 8149,54 nematoides/vaso.

No segundo experimento, os acessos e cultivares agruparam-se estatisticamente em dois grupos. O milheto ADR 300, a cultivar BRS Tupi, B. ruziziensis e B. brizantha cv. BRS Piatã apresentaram as menores populações do nematoide. Os demais acessos e cultivares apresentaram de 1564,83 (PM46) a 4929,87 nematoides/vaso (B4).

Trabalho realizado por Dias-Arieira et al. (8) mostrou que a população de P. brachyurus nas raízes de B. brizantha, B. decumbens e P. maximum variou de 498 a 2987 nematoides/sistema radicular. Também, Inomoto et al. (18), verificaram que a população de P. brachyurus variou de 4 a 79 nematoides/grama de raízes para o isolado Pb20 e de 4 a 148 nematoides/grama de raízes para o isolado Pb24, em genótipos de Brachiaria spp. e P. maximum. Carvalho et al. (4) observaram que, dentre oito genótipos de Brachiaria spp., o híbrido HBGC 331, a B. brizantha cv. BRS Paiaguás e o acesso B4 de Brachiaria spp. apresentaram 1130, 1325 e 1035 P. brachyurus em 10 g de raízes, respectivamente. Santos et al. (28) verificaram que B. brizantha cvs. BRS Piatã e Marandu e B. ruziziensis foram favoráveis à reprodução de P. brachyurus. Nesses três trabalhos, assim como no presente, há a confirmação de suscetibilidade de genótipos dos dois gêneros forrageiros em estudo. Ressalta-se que alguns genótipos forrageiros apresentaram comportamento semelhante ao milho BRS 2020, enquanto outros genótipos foram similares às respostas do milheto ADR 300, testemunhas suscetível e resistente, respectivamente (Tabela 1), comprovando a existência de variabilidade dos genótipos estudados, também observada por Dias-Arieira et al. (8).

O fator de reprodução (FR), variável que caracteriza a reação dos materiais ao devido nematoide (25) variou de 0,98 a 10,40 no primeiro experimento e de 0,26 a 4,93 no segundo (Tabela 1).

No primeiro experimento, o menor FR foi verificado para B. humidicola cv. BRS Tupi (0,98), única espécie que não permitiu o aumento populacional do nematoide. O milheto ADR 300, com FR de 1,33, permitiu discreta multiplicação do nematoide durante o período de avaliação. No segundo experimento, os menores FR foram observados no milheto ADR 300 e na cultivar BRS Tupi, com 0,26 e 0,44, respectivamente.

Os resultados deste trabalho são compatíveis com realizado por Inomoto & Asmus (17), no qual observaram FR de 0,7 para o milheto ADR 300. Apesar de, num segundo experimento, o FR para a referida cultivar de milheto ter sido de 1,6, os autores afirmaram que tal genótipo é mal hospedeiro de P. brachyurus, pois foi considerado estatisticamente igual à crotalária (testemunha resistente). Já Ribeiro et al. (26), também relataram que o milheto ADR 300 apresentou FR de 0,2, ou seja, resistência a P. brachyurus. Neste trabalho, o resultado obtido para milheto ADR 300 é muito semelhante ao encontrado pelos referidos autores anteriores citados, comprovando, de forma consistente, a baixa hospedabilidade da cultivar a P. brachyurus.

Nos dois experimentos, o FR encontrado pra B. ruziziensis foram de 2,55 e 1,16 respectivamente. A suscetibilidade da espécie já havia sido relatada por Inomoto et al. (18), Inomoto & Asmus (17) e Santos et al. (28).

Os resultados obtidos neste trabalho e em outros apresentados na literatura nem sempre são coincidentes, o que leva à inferência de que há variabilidade dos diferentes isolados de P. brachyurus estudados. Tal fato foi mencionado e confirmado por Machado (23) e Siqueira (30), que demonstraram a existência de variação quanto à agressividade de P. brachyurus, oriundos de diferentes regiões do Brasil, em cultivares de algodão e feijão caupi.

A B. humidicola cv. BRS Tupi, em ambos os experimentos, foi a única gramínea forrageira a apresentar FR inferior a 1, com 0,98 e 0,44, respectivamente, sendo considerada resistente ao nematoide. Em relação a esta espécie, Inomoto & Asmus (17) relataram B. humidicola cv. Humidicola má hospedeira de P. brachyurus, mesmo com FR igual a 1,6. Dessa forma, com os resultados obtidos, a B. humidicola cv. BRS Tupi comportou-se semelhante à B. humidicola cv. Humidicola, sendo, portanto, alternativa viável para a redução da população de P. brachyurus em áreas infestadas.

Com exceção à cultivar BRS Tupi e ao milheto ADR 300, todos os outros acessos e cultivares comportaram-se como suscetíveis à P. brachyurus, pois proporcionaram FR superiores a 1,0.

O milho BRS 2020 e o acesso B4 proporcionaram os maiores FR, com 10,40 e 4,93, respectivamente, para o primeiro e segundo experimentos (Tabela 1). Ainda, a cultivar Tanzânia-1 de P. maximum apresentou FR de 4,02 e 4,08, no primeiro e segundo experimento, respectivamente, confirmando o genótipo como bom hospedeiro. Resultados análogos podem ser observados com B. brizantha cv. BRS Piatã, cujo FR foi 4,08 e, posteriormente, de 1,35, gerando preocupação com o uso de tal cultivar em áreas infestadas com P. brachyurus, uma vez que o seu uso pode elevar a densidade do nematoide em áreas infestadas. Conforme esses resultados, tais genótipos devem ser evitados ou mesmo utilizados com cuidado em áreas com histórico de ocorrência de P. brachyurus, uma vez que todos possibilitam o aumento da população do nematoide, o que implicaria em prejuízos para a cultura seguinte.

As porcentagens de redução dos fatores de reprodução nos genótipos, assim como o tipo de reação, encontram-se na Tabela 1. Os padrões de suscetibilidade nos experimentos 1 e 2 foram, respectivamente, o milho BRS 2020 e o acesso B4 de B. brizantha, nos quais foram observados os maiores fatores de reprodução do nematoide. Segundo esse critério de interpretação, quatro genótipos mostraram-se altamente suscetíveis (AS), quatro suscetíveis (S), quatro pouco resistentes (PR) e dois moderadamente resistentes (MR). No grupo AS, além do milho BRS 2020, encontraram-se a cultivar Massai e os acessos PM45 e PM36 de P. maximum, cuja porcentagem de redução do FR foi inferior a 25%. No grupo suscetível encontraram-se os genótipos de Brachiaria spp. B4 e HBGC 331 e os acessos de P. maximum PM46 e PM32, que promoveram redução de FR inferiores a 50%. B. ruziziensis, B. brizantha cvs. BRS Piatã e BRS Paiaguás e cv. Tanzânia-1 de P. maximum foram classificadas como pouco resistentes, com reduções de, no máximo, 75%. Já, no agrupamento MR, as porcentagens de redução do FR foram 87,21% e 90,60%, para milheto ADR 300 e B. humidicola cv. BRS Tupi, respectivamente.

Não foram verificadas reduções de FR superiores a 95%. Apesar de BRS Tupi apresentar-se como resistente em relação ao FR (0,98), por meio do critério de porcentagem de redução de FR apresentou-se como moderadamente resistente, muito próximo ao valor de resistência (95%), assim como o milheto ADR 300.

No segundo experimento os acessos e cultivares dividiram-se em quatro agrupamentos, altamente suscetível (AS), suscetível (S), pouco resistente (PR) e moderadamente resistente (MR). Nessa avaliação, o acesso B4 (padrão de suscetibilidade) e a cultivar Tanzânia-1 foram considerados AS, com reduções inferiores a 17,24%. Em um agrupamento considerado como suscetível, a variação na redução foi de 26,37% a 49,90%, na cultivar Massai, cv. BRS Paiaguás e no genótipo HBGC 331, respectivamente. Foram classificados como pouco resistentes (PR) cv. BRS Piatã e todos acessos de P. maximum, com reduções que variaram de 51,52% a 72,62%. No grupo dos materiais moderadamente resistentes, encontraram-se o milheto ADR 300 e a cultivar BRS Tupi, com reduções de, no máximo, 94,73%. Assim como no primeiro experimento não foi verificado nenhum material resistente (reduções de FR superiores a 95%).

Considerando tal critério de avaliação e levando em conta os resultados dos dois experimentos, apenas a B. humidicola cv. BRS Tupi e o milheto ADR 300 foram classificados como moderadamente resistentes. Já, quanto ao critério FR, apenas a cultivar BRS Tupi foi considerada resistente ao nematoide.

Os resultados obtidos com o desenvolvimento deste trabalho, bem como nos trabalhos de Inomoto et al. (18), Dias-Arieira et al. (8) confirmam a suscetibilidade de gramíneas dos gêneros Brachiaria e Panicum à P. brachyurus. Entretanto, há variação no grau de suscetibilidade entre os genótipos avaliados. Embora seja rotineiramente usada em programas de integração lavoura-pecuária ou em áreas de agricultura para a formação de palhada, a B. ruziziensis pode contribuir com o incremento da população de P. brachyurus na área, o que pode comprometer o desenvolvimento das culturas de soja ou milho na área. Em áreas com histórico de ocorrência de P. brachyurus a B. humidicola cv. BRS Tupi e milheto ADR 300 podem ser indicadas em sistemas de integração lavoura-pecuária como estratégia de manejo com vistas à redução populacional do referido nematoide. A utilização de outros genótipos estudados neste trabalho deve ser criteriosa, a fim de evitar o aumento da população de P. brachyurus na área sob sistemas de sucessão/rotação de culturas ou em demais sistemas de integração.

CONCLUSÕES

Dentre os acessos e cultivares de Brachiaria e Panicum maximum estudados, a maioria mostrou-se suscetível à P. brachyurus. No entanto, há variação no grau de suscetibilidade entre os genótipos.

A B. humidicola cv. BRS Tupi mostrou-se resistente à P. brachyurus, podendo ser utilizada nos sistemas de integração e/ou em rotação de culturas, como estratégia de manejo para a redução populacional do referido nematoide.

A escolha dos demais acessos e cultivares avaliados deve ser criteriosa para utilização em sistemas de integração, pois podem incrementar a população do patógeno no solo e comprometer a cultura posterior.

AGRADECIMENTOS

Embrapa Gado de Corte, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul–Campus de Aquidauana (UEMS), CNPq, Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (Fundect), Associação para o Fomento à Pesquisa de Melhoramento de Forrageiras (Unipasto) e Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária e Ambiental (Fundapam).

Data de chegada: 24/06/2013.

Aceito para publicação em: 22/09/2014.

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  • *
    Autor para correspondência:
    Jaqueline Rosemeire Verzignassi
    (
  • 1
    Trabalho extraído da dissertação de mestrado da primeira autora.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      30 Out 2014
    • Data do Fascículo
      Set 2014

    Histórico

    • Recebido
      24 Jun 2013
    • Aceito
      22 Set 2014
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