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Ensino extracurricular em Oftalmologia: grupos de estudos / ligas de alunos de graduação

Extracurricular teaching in Ophthalmology: undergraduate study groups

Resumos

O objetivo deste estudo é identificar a existência e avaliar o funcionamento de associações de docentes e alunos de graduação (núcleos, ligas, grupos de estudo e ações) dedicadas à complementação extracurricular do ensino de Oftalmologia e à prestação de ser viços comunitários. Realizou-se estudo transversal descritivo e compôs-se amostra de conveniência formada por estudantes de graduação de Medicina e residentes em Oftalmologia das 107 faculdades de Medicina do Brasil. Os dados foram coletados por entrevista, mediante aplicação de questionário, em fevereiro e março de 2002. Encontraram-se 12 ligas de Oftalmologia. O critério de seleção para ingresso inclui, na maior parte, presença em curso introdutório e/ou realização de prova. O número de membros varia de 9 a 30. Metade das ligas aceita alunos a partir do terceiro ano de graduação. Todas as associações apresentam participação de docentes, e 75%, de residentes. As atividades mais comuns incluem participação em aulas teóricas e em projetos comunitários, atendimento em ambulatório e/ou pronto-socorro e realização de pesquisa científica. A maioria das ligas de Oftalmologia preenche os requisitos para suplementar o ensino de Oftalmologia na graduação médica, porém o número de ligas ainda é pequeno.

Educação Médica; Estudantes de Medicina; Oftalmologia; Grupos de Estudo; Medicina Comunitária


This study aims at identifying the existence and at evaluating the functioning of undergraduate and facult y associations/study groups dedicated to continued education and community services in Ophthalmology. A cross-section descriptive survey based on a convenience sample was conducted by means of a questionnaire answered by residents and students from 107 Brazilian medical schools during the months February and March 2002. Twelve (11.21%) study groups in Ophthalmology were identified among these medical schools. Eleven (91.67%) of these 12 associations are controlled by their own by-laws. The admission criteria normally require having followed an introductor y course and / or admission exam. The number of students in the study groups varies between 9 and 30. Half of the groups admit students from the third year on. All study groups count on the participation of faculty members and 75% of them admit residents. The most common activities of the groups include attendance to regular classes and participation in communit y projects and scientific research. Though most of the study groups fulfill the requirements for providing primar y undergraduate Ophthalmologic education, the number of study groups is still not significant.

Education, Medical; Students, Medical; Ophthalmology; Association Learning; Community Medicine


PESQUISA

Ensino extracurricular em Oftalmologia – grupos de estudos / ligas de alunos de graduação

Extracurricular teaching in Ophthalmology – undergraduate study groups

Andrea Cotait Kara JoséI; Lúcia Battistella PassosII; Flávio Cotait Kara JoséI; Newton Kara JoséIII

IUniversidade Federal de São Paulo, São Paulo, Brasil

IIUniversidade de São Paulo, São Paulo, Brasil

IIIUniversidade de São Paulo, Universidade Estadual de Campinas, São Paulo, Brasil

Endereço para correspondência Endereço para correspondência: Andrea Cotait Kara José Rua Madre Teodora, 281 01428-010 – São Paulo – SP E-mail: andreacotait@uol.com.br

RESUMO

O objetivo deste estudo é identificar a existência e avaliar o funcionamento de associações de docentes e alunos de graduação (núcleos, ligas, grupos de estudo e ações) dedicadas à complementação extracurricular do ensino de Oftalmologia e à prestação de ser viços comunitários. Realizou-se estudo transversal descritivo e compôs-se amostra de conveniência formada por estudantes de graduação de Medicina e residentes em Oftalmologia das 107 faculdades de Medicina do Brasil. Os dados foram coletados por entrevista, mediante aplicação de questionário, em fevereiro e março de 2002. Encontraram-se 12 ligas de Oftalmologia. O critério de seleção para ingresso inclui, na maior parte, presença em curso introdutório e/ou realização de prova. O número de membros varia de 9 a 30. Metade das ligas aceita alunos a partir do terceiro ano de graduação. Todas as associações apresentam participação de docentes, e 75%, de residentes. As atividades mais comuns incluem participação em aulas teóricas e em projetos comunitários, atendimento em ambulatório e/ou pronto-socorro e realização de pesquisa científica. A maioria das ligas de Oftalmologia preenche os requisitos para suplementar o ensino de Oftalmologia na graduação médica, porém o número de ligas ainda é pequeno.

Palavras-chave: Educação Médica; Estudantes de Medicina; Oftalmologia; Grupos de Estudo; Medicina Comunitária.

ABSTRACT

This study aims at identifying the existence and at evaluating the functioning of undergraduate and facult y associations/study groups dedicated to continued education and community services in Ophthalmology. A cross-section descriptive survey based on a convenience sample was conducted by means of a questionnaire answered by residents and students from 107 Brazilian medical schools during the months February and March 2002. Twelve (11.21%) study groups in Ophthalmology were identified among these medical schools. Eleven (91.67%) of these 12 associations are controlled by their own by-laws. The admission criteria normally require having followed an introductor y course and / or admission exam. The number of students in the study groups varies between 9 and 30. Half of the groups admit students from the third year on. All study groups count on the participation of faculty members and 75% of them admit residents. The most common activities of the groups include attendance to regular classes and participation in communit y projects and scientific research. Though most of the study groups fulfill the requirements for providing primar y undergraduate Ophthalmologic education, the number of study groups is still not significant.

Key-words: Education, Medical; Students, Medical; Ophthalmology; Association Learning; Community Medicine.

INTRODUÇÃO

Os casos de Oftalmologia representam cerca de 9% do atendimento e 5% das urgências médicas1,2. Uma parcela significante das doenças sistêmicas vem acompanhada de algum comprometimento ocular, e muitos problemas oftalmológicos exigem pronto atendimento e encaminhamento ao oftalmologista. Assim, é necessário que todo médico tenha conhecimentos básicos de saúde ocular que o capacitem a conduzir estes casos3,4.

Conhecimentos básicos de Oftalmologia são necessários para o dia-a-dia de diversas especialidades médicas devido ao freqüente envolvimento ocular em doenças sistêmicas e à possibilidade de diagnóstico preçoce em muitas doenças oculares5.

A carência de conhecimentos sobre Oftalmologia por parte de médicos não especialistas tem se manifestado tanto em situações de urgência (como na conduta frente a trauma ocular perfurante e na remoção de corpo estranho da córnea), quanto em situações menos urgentes (como na conduta nos casos de estrabismo e na prescrição de colírios)6.

Ginguerra demonstrou carência de conhecimento básico necessário em Oftalmologia entre alunos de Medicina do sexto ano7. Manica, por sua vez, realizou estudo envolvendo 140 pediatras de Porto Alegre e verificou que estes apresentam conhecimentos básicos em Oftalmologia insuficientes para diagnosticar e tratar patologias oculares prevalentes na infância, bem como orientar os pais ou familiares dessas crianças8.

O ensino de Oftalmologia foi introduzido, inicialmente, em caráter opcional, no currículo médico brasileiro em 1885. Em 1978, Melo enfatizou a importância do curso de Oftalmologia na preparação dos futuros médicos na prevenção da cegueira. Porém, o primeiro encontro específico para analisar o ensino dessa especialidade no curso de graduação ocorreu apenas em 1981, na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)3,9.

Um sistema alternativo para complementar o ensino de Oftalmologia do curso de graduação em Medicina começou a funcionar, a partir de 1977, na Unicamp (Núcleo de Prevenção da Cegueira). Esse sistema passou a denominar-se genericamente liga ou núcleo de Oftalmologia. Foi estabelecido um projeto continuado de estudos e ações oftalmológicas comunitárias e hospitalares, como participação ativa em congressos brasileiros de prevenção de cegueira e realização de campanhas de saúde pública (como de combate à ambliopia), visando preparar e conscientizar os estudantes sobre a preservação da visão e prevenção da cegueira. Os integrantes são docentes e residentes da disciplina de Oftalmologia, alunos do curso de graduação em Medicina e profissionais de áreas afins. Esta associação vem desenvolvendo ações no campo da formação de recursos humanos, proporcionando, inclusive, educação continuada, além de participar de importantes campanhas de prevenção da cegueira9.

O objetivo geral da liga de prevenção da cegueira é propiciar melhora da saúde ocular da população, realizando projetos comunitários e treinando acadêmicos de Medicina no estudo de problemas oculares e conduta de casos da especialidade, além de realizar palestras, fornecer treinamento específico a agentes de saúde pública, propiciar educação à população e maior integração entre comunidade e universidade4.

O presente trabalho pesquisou a existência e estruturação de ligas (ou núcleos, associações, grupos de estudos e ações) de Oftalmologia no Brasil, com a finalidade de contribuir para a formação de novas organizações e propiciar subsídios para modificações nas existentes.

METODOLOGIA

Realizou-se estudo transversal descritivo. Compôs-se uma amostra de conveniência formada por estudantes de graduação de Medicina e residentes em Oftalmologia das 107 faculdades de Medicina existentes no Brasil (Quadro 1). Os dados foram coletados por entrevista, mediante aplicação de questionário (Anexo Anexo ), nos meses de fevereiro e março de 2002, durante os cursos introdutórios à residência de Oftalmologia na cidade de São Paulo. Para as faculdades que não possuíam representantes presentes nesses cursos introdutórios, foi feita abordagem aos respectivos centros acadêmicos por telefone ou e-mail. Nos casos das faculdades em que havia ligas de Oftalmologia operantes, foram realizadas entrevistas com os presidentes dessas ligas e obtidos os estatutos existentes para avaliação.


RESULTADOS

As informações obtidas em 107 faculdades de Medicina existentes no Brasil mostraram que 12 (11,21%) possuíam ligas de Oftalmologia. Os resultados obtidos estão apresentados sob forma de quadros e figuras.

A fundação de ligas de Oftalmologia no Brasil começou em 1977, na Unicamp, seguida da liga da Faculdade de Medicina de Santo Amaro, em 1985, e 10 novas ligas a partir de 1995, sendo que 11 (91,67%) estão localizadas no estado de São Paulo (Quadro 1).

O número de membros das ligas varia de 9 a 30, e em 10 (83,33%) ligas é obrigatória a participação em curso introdutório e/ou a realização de prova para ingresso nas mesmas. Cinco (41,67%) ligas aceitam alunos de outras faculdades (Quadro 1).

Há variação quanto ao ano do curso de graduação em que os alunos são aceitos como membros da liga, sendo que 50% das ligas os admitem a partir do terceiro ano (Quadro 1).

Onze ligas (91,67%) possuem estatuto (Quadro 1). Todas as ligas apresentam a participação de docentes, e 9 (75,00%) de residentes (Quadro 1).

DISCUSSÃO

As ligas ou núcleos de Oftalmologia são associações de acadêmicos de Medicina, docentes e residentes de Oftalmologia com o objetivo de suplementar o conhecimento básico de Oftalmologia dos futuros médicos. Como a maioria das escolas ainda não as possui, deve-se estimular não só o aumento da capacidade das existentes como sua abertura para acadêmicos de outras faculdades. Principalmente os serviços de residência médica ligados às faculdades de Medicina devem criar suas próprias ligas, como ocorreu em 2002 na Universidade Federal de Goiás (Quadro 1).

As ligas de Oftalmologia estimulam os alunos a participar de atividades que melhoram sua formação nessa especialidade e podem ser um importante instrumento de ensino de Oftalmologia. Estudos realizados nos Estados Unidos e no Reino Unido enfatizam a inadequação e insuficiência do ensino de Oftalmologia na graduação médica e sugerem que o ensino deveria ser direcionado para o atendimento médico primário e complementado por treinamento adicional e cursos de atualização10,11.

A variação observada em relação ao ano de graduação em que o aluno pode integrar a liga evidencia que, apesar de o aluno se encontrar mais apto a desenvolver habilidades em Oftalmologia após cursar essa disciplina, ele pode, em qualquer ano da graduação, obter conhecimentos teóricos/práticos freqüentando as ligas (Quadro 1). Na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, além do currículo nuclear necessário à formação geral do médico, há um segmento complementar de disciplinas optativas, o que inclui a Oftalmologia, na qual o aluno pode complementar seu conhecimento na área entre o primeiro e o oitavo semestres do curso de graduação12.

Atualmente, das 12 ligas existentes, 5 (41,67%) aceitam alunos de outras instituições de Medicina. A Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo tem uma cota fixa de 16 alunos da própria faculdade para quatro de outras escolas (Quadro 1).

A utilização de critério de seleção, na maioria das ligas, mostra o cuidado com o preparo prévio dos alunos e a existência de procura superior à capacidade de absorção (Quadro 1).

A presença de estatuto na quase totalidade das ligas facilita sua atuação (Quadro 1). Institui atividade e objetivos determinados e permite, ainda, a avaliação dos resultados obtidos e o estudo de novas alternativas de ensino. O aluno conhece previamente suas obrigações e a formação que o estágio objetiva proporcionar.

Acredita-se que a diretoria da liga deveria ter mandato de um ano, sem direito a reeleição para o mesmo cargo, evitando-se, assim, uma dedicação excessiva dos alunos nessa atividade extracurricular.

As propostas de atividades das ligas variam bastante, o que deve ocorrer em parte por condições locais e em parte por estarem ainda em fase de estruturação (Figura 1). Para obter eficácia, as ligas devem incluir atividades de ambulatório, pronto-socorro, projetos comunitários, além de programa de aulas teóricas e oportunidade para iniciação científica dos alunos da graduação (Figura 1). Seria desejável que toda disciplina de Oftalmologia oferecesse aos alunos a oportunidade para complementar sua formação.


Verificou-se que 5 (41,67%) das ligas não proporcionam atendimento de pronto-socorro e ambulatório, atividades importantes e geralmente oportunidades únicas para os alunos de graduação obterem vivência mais direta no atendimento de casos oftalmológicos (Figura 1). Uma alternativa seria a realização de algum tipo de convênio com outras instituições que pudessem prover tais atividades.

As atividades práticas devem ser realizadas em grupos de um a dois alunos sob supervisão. Geralmente, nos cursos regulares de Oftalmologia, o grande número de alunos por turma e a ocorrência de outras atividades concomitantes levam as aulas práticas a serem realizadas por instrutor, com dez ou mais alunos. Marcondes, em estudo sobre o ensino médico, sugere que grupos pequenos facilitam o exame dos pacientes pelos alunos e favorecem a interação professor–aluno13.

A participação efetiva de médicos assistentes e residentes, além de propiciar melhor orientação e treinamento aos alunos, contribui para maior conscientização dos próprios membros da clínica sobre a importância do ensino de Oftalmologia aos futuros médicos (Quadro 1).

Assim, é desejável que as ligas tenham aulas teóricas ministradas por docentes, residentes e alunos (sob supervisão) e sejam avaliadas anualmente quanto a seu funcionamento e aceitação.

É recomendável a elaboração de material teórico específico para consulta, a fim de orientar os estudos. Apesar disso, 2 (16,67%) das ligas não têm programa de aulas teóricas com freqüência obrigatória (Figura 2).


É necessário haver continuidade e periodicidade previamente estabelecidas no funcionamento das ligas, de forma a fornecer atividade semanal teórico-prática. Uma carga horária razoável seria de cerca de 70 horas por ano, que complementaria as 45 horas do currículo de Oftalmologia. Marcondes verificou que 53% dos 92 alunos do quarto ano médico da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas, entrevistados em 2000, classificaram como regular a carga horária da disciplina de Oftalmologia, e 30% a consideraram insuficiente13.

As ligas estudadas não aplicam testes finais de avaliação dos conhecimentos e habilidades adquiridos, nem colhem a opinião dos alunos sobre o programa (Figura 2). A ausência desses instrumentos pode prejudicar a avaliação continuada dos resultados finais alcançados pelos participantes das ligas.

As ligas de Oftalmologia apresentam programação baseada em aulas teóricas, projetos comunitários, realização de pesquisa científica, atividade em ambulatório e em pronto-socorro. A maioria das ligas consegue preencher várias dessas atividades. Apesar de a primeira liga de oftalmologia no Brasil ter sido criada em 1977 e do aumento dessas instituições nos últimos anos, seria aconselhável que todas as faculdades de Medicina criassem associações desse tipo.

SUGESTÕES

Estimular a criação de novas ligas e o aumento da capacidade das existentes.

Estimular maior entrosamento entre as ligas existentes, para troca de experiências, visando maior eficiência.

Estimular as disciplinas de Oftalmologia a organizar cursos específicos de divulgação de conhecimentos básicos quanto aos cuidados com os olhos para médicos de outras áreas e comunidade leiga, além de envolver os alunos de graduação nas campanhas comunitárias.

Recebido em: 16/08/2005

Reencaminhado em: 23/10/2006

Aprovado em: 13/04/2007

Conflito de Interesse Declarou não haver.

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Anexo

  • Endereço para correspondência:

    Andrea Cotait Kara José
    Rua Madre Teodora, 281
    01428-010 – São Paulo – SP
    E-mail:
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      31 Ago 2007
    • Data do Fascículo
      Ago 2007

    Histórico

    • Recebido
      16 Ago 2005
    • Revisado
      23 Out 2006
    • Aceito
      13 Abr 2007
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