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Editorial

Este segundo número da RBEM em 2016 traz, novamente, uma amostra da diversidade temática do campo da educação médica.

Temos um artigo que mostra os conhecimentos de professores, residentes e estudantes de Medicina a respeito da declaração de óbito, medidos pela aplicação de um questionário com questões de múltipla escolha. Nenhuma das categorias apresentou mais de 70% de acertos, mostrando a importância da educação médica continuada nas faculdades de Medicina acerca do preenchimento adequado desse importante documento médico.

Outro trabalho mostra a opinião de acadêmicos da área da saúde sobre a inserção do conteúdo de fitoterapia em seus cursos. A grande maioria não conhecia a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, mas se mostrou favorável à inserção do conteúdo fitoterápico em seus currículos.

O artigo “Competências profissionais para o trabalho no Núcleo de Apoio à Saúde da Família” identificou que as competências são constituídas por oito domínios, encontrando-se dificuldades para operacionalizar as competências essenciais.

O artigo “Medicina como nova graduação: motivações, dificuldades e expectativas” demonstra que a busca por maior valorização pessoal e profissional, principalmente em termos de remuneração e empregabilidade, não alcançada no primeiro curso, foi o principal motivo de graduados se iniciarem na carreira médica.

Sant’Ana e Pereira destacam como facilitadores da atividade de preceptoria em serviço de emergência e urgência o bom relacionamento com a equipe multiprofissional e o interesse e a boa formação teórica dos estudantes. Enfatizam que os preceptores encontram muitas dificuldades no exercício de suas funções, principalmente de infraestrutura e boas condições de trabalho, além da falta de capacitação adequada. Como as Diretrizes Curriculares preveem que boa parte da carga horária do internato seja em setores de urgência e emergência, este trabalho traz importantes contribuições para o debate sobre a situação do ensino de urgência e emergência no País.

Forte e colegas e Lopes e colegas trazem o uso da tecnologia como facilitadora do processo de ensino-aprendizagem por meio de seus trabalhos “Portfólio reflexivo eletrônico: resultados de um projeto piloto” e “Análise comparativa da familiaridade e uso das TIC por alunos de Odontologia”, respectivamente. A tecnologia de informação e os hardwares tornam os conteúdos curriculares mais atrativos e dinâmicos para uma geração que não se separa das mídias eletrônicas.

A RBEM está com inúmeros artigos aprovados, e a fila de espera para editoração aumenta periodicamente. Assim, a proposta para agilizar a publicação desses artigos é aumentar, nos próximos dois números da revista, o número de trabalhos publicados. Desta maneira, nossa revista exercerá com mais rapidez o importante papel de divulgar os artigos científicos que promoverão o amadurecimento da educação médica em nosso país.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Apr-Jun 2016
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