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Característica da deposição e distribuição da calda de pulverização na cultura da soja em estádio fenológico V6

Characteristic of the spray deposition and distribution in soybean'crop on V6 growth stage

Resumos

O trabalho teve como objetivo avaliar a eficácia da deposição da calda de pulverização produzida por diferentes modelos de pontas de pulverização e pressões de trabalho no estádio fenológico V6 da cultura da soja. Oito tratamentos e cinquenta repetições foram estudados em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4x2, representados por quatro modelos de pontas de pulverização do fabricante Magno® e duas condições de pressão de trabalho (207 e 414 kPa), constituindo os tratamentos: AD 11002 (152 L ha-1 e 208 L ha-1); AD/D 11002 (152 L ha-1 e 208 L ha-1); AD-IA/D 11002 (152 L ha-1 e 208 L ha-1); MAG 2 e MAG 3 (157 L ha-1 e 212 L ha-1). Para monitorar a deposição das caldas de pulverização, utilizou-se dos traçadores Azul Brilhante FD&C-1 (0,3% p/v) e Amarelo de Tartrasina FD&C-5 (0,6% p/v). Os depósitos unitários das soluções sobre os trifólios superiores e inferiores das plantas de soja foram quantificados por espectrofotometria. As maiores quantidades de deposição da calda de pulverização, nas posições superior e inferior da cultura da soja, foram obtidas com as pontas MAG 2 e AD/D 11002, em pressão de 414 kPa. O aumento da pressão de 207 para 414 kPa, utilizando-se das pontas AD 11002; AD/D 11002 e AD-IA/D 11002 aumentou a deposição sobre os trifólios superiores e inferiores, ao contrário do uso da ponta MAG 3 em relação a MAG 2, em 414 kPa.

tecnologia de aplicação; corante; pontas de pulverização; Glycine max


This work aimed to evaluate the performance of spray deposition produced by different spray nozzles and work pressures in soybean crop on V6 phenological stage. Eight treatments and fifty repetitions were studied in completely randomized delineation, in factorial scheme 4x2, represented by four models of spray nozzles of MagnoTM manufacturer and by two work pressures (207 and 414 kPa), constituting the treatments AD 11002 (152 L ha-1 and 208 L ha-1), AD/D 11002 (152 L ha-1 and 208 L ha-1), AD-IA/D 11002 (152 L ha-1 and 208 L ha-1), MAG 2 and MAG 3 (157 L ha-1 and 212 L ha-1). Bright Blue FD&C-1 (0.3% p/v) and Tartrazine Yellow FD&C-5 (0.6% p/v) were used as tracers to monitoring the spray deposition. The unitary deposits of solutions over the upper and lower trifoliates from the soybean plants were quantified by spectrophotometer. The greatest amounts of spray deposition, at upper and lower positions of soybean crop, were obtained with MAG 2 and AD/D 11002 nozzles, with 414 kPa pressure. The pressure increase from 207 to 414 kPa using AD11002, AD/D 11002 and AD-IA/D 11002 nozzles raised the deposition over upper and lower trifoliates, in opposition to the use of MAG 3 nozzle in relation to MAG 2, in 414 kPa.

application technology; tracer; spray nozzles; Glycine max


ARTIGOS CIENTÍFICOS

MÁQUINAS E MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA

Jamil Constantin; José G. C. Sales; Cleber D. de G. Maciel

Prof. Doutor, Departamento de Agronomia, Universidade Estadual de Maringá, Av. Colombo, 5790, Maringá - PR, constantin@teracom.com.br, jgcsales@uem.br, cdgmaciel2@uem.br

RESUMO

O trabalho teve como objetivo avaliar a eficácia da deposição da calda de pulverização produzida por diferentes modelos de pontas de pulverização e pressões de trabalho no estádio fenológico V6 da cultura da soja. Oito tratamentos e cinquenta repetições foram estudados em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4x2, representados por quatro modelos de pontas de pulverização do fabricante Magno® e duas condições de pressão de trabalho (207 e 414 kPa), constituindo os tratamentos: AD 11002 (152 L ha-1 e 208 L ha-1); AD/D 11002 (152 L ha-1 e 208 L ha-1); AD-IA/D 11002 (152 L ha-1 e 208 L ha-1); MAG 2 e MAG 3 (157 L ha-1 e 212 L ha-1). Para monitorar a deposição das caldas de pulverização, utilizou-se dos traçadores Azul Brilhante FD&C-1 (0,3% p/v) e Amarelo de Tartrasina FD&C-5 (0,6% p/v). Os depósitos unitários das soluções sobre os trifólios superiores e inferiores das plantas de soja foram quantificados por espectrofotometria. As maiores quantidades de deposição da calda de pulverização, nas posições superior e inferior da cultura da soja, foram obtidas com as pontas MAG 2 e AD/D 11002, em pressão de 414 kPa. O aumento da pressão de 207 para 414 kPa, utilizando-se das pontas AD 11002; AD/D 11002 e AD-IA/D 11002 aumentou a deposição sobre os trifólios superiores e inferiores, ao contrário do uso da ponta MAG 3 em relação a MAG 2, em 414 kPa.

Palavras-chave: tecnologia de aplicação, corante, pontas de pulverização, Glycine max.

ABSTRACT

This work aimed to evaluate the performance of spray deposition produced by different spray nozzles and work pressures in soybean crop on V6 phenological stage. Eight treatments and fifty repetitions were studied in completely randomized delineation, in factorial scheme 4x2, represented by four models of spray nozzles of MagnoTM manufacturer and by two work pressures (207 and 414 kPa), constituting the treatments AD 11002 (152 L ha-1 and 208 L ha-1), AD/D 11002 (152 L ha-1 and 208 L ha-1), AD-IA/D 11002 (152 L ha-1 and 208 L ha-1), MAG 2 and MAG 3 (157 L ha-1 and 212 L ha-1). Bright Blue FD&C-1 (0.3% p/v) and Tartrazine Yellow FD&C-5 (0.6% p/v) were used as tracers to monitoring the spray deposition. The unitary deposits of solutions over the upper and lower trifoliates from the soybean plants were quantified by spectrophotometer. The greatest amounts of spray deposition, at upper and lower positions of soybean crop, were obtained with MAG 2 and AD/D 11002 nozzles, with 414 kPa pressure. The pressure increase from 207 to 414 kPa using AD11002, AD/D 11002 and AD-IA/D 11002 nozzles raised the deposition over upper and lower trifoliates, in opposition to the use of MAG 3 nozzle in relation to MAG 2, in 414 kPa.

Keywords: application technology, tracer, spray nozzles, Glycine max.

INTRODUÇÃO

A sojicultura vivencia uma busca incansável por altas produtividades agrícolas, condição primordial para a produção de commodities. Falhas e erros na aplicação de agrotóxicos têm passado despercebidos e, assim como outros problemas de condução de lavouras, têm sido compensados pela expansão de áreas e produção. O crescimento territorial quase estagnado nas regiões agrícolas faz com que a condução das lavouras e em especial as aplicações tornem-se mais profissionais (CABEDA, 2004). Nesse sentido, a tecnologia de aplicação idealiza a interação de vários fatores que maximizarão a eficácia, a economicidade e a operacionalidade dos tratamentos, através da adequação de máquinas, da menor contaminação ambiental e da segurança do operador.

Segundo FARINHA et al. (2009a, b), os incrementos da área cultivada e produção de soja no Brasil, nos últimos 32 anos, estimularam o uso de tecnologias de aplicação de produtos fitossanitários mais acuradas. O sucesso da aplicação e o resultado do controle estão diretamente relacionados aos fatores: seleção de pontas, ajuste do volume da calda, parâmetros operacionais, condições ambientais favoráveis e momento correto da aplicação. Para isso, a definição do depósito em alvos biológicos e a escolha das pontas de pulverização adequadas são fundamentais, visto que interferirá na vazão, cobertura do alvo e uniformidade de distribuição da calda (FERNANDES et al., 2007; NASCIMENTO et al., 2009; ROMÁN et al., 2009).

Existem vários tipos de pontas hidráulicas disponíveis no mercado, com usos definidos para diferentes condições. Entre as mais utilizadas, destacam-se as de jato cônico vazio e as de jato plano, as quais, dependendo da pressão e do ângulo de abertura, podem potencializar muita deriva. Para contornar esse problema, alguns fabricantes oferecem pontas com potencial antideriva (CUNHA et al., 2005a). De maneira geral, recomenda-se, para produtos de contato ou com menor ação sistêmica, o uso de gotas menores e/ou maior volume de calda, devido à maior dependência desta técnica com relação à cobertura dos alvos. Para produtos sistêmicos, pode ser utilizada menor densidade de gotas, o que facilita a adoção de técnicas para redução de deriva através de gotas maiores, assim como melhora a segurança da aplicação e a eficiência operacional (ANTUNIASSI, 2010).

Ao estudar o efeito da eletrização de gotas sobre a variabilidade dos depósitos de pulverização, SOUZA et al. (2007a) concluiu que a irregularidade da deposição pode levar à necessidade de aumento da dose aplicada e que a proximidade das plantas daninhas com a cultura da soja reduz a uniformidade e os depósitos da calda de aplicação. Recentemente, vários trabalhos têm sido desenvolvidos analisando o desempenho de pontas de pulverização associadas à redução de volumes de calda, buscando melhorias na capacidade de trabalho e rendimento operacional das aplicações no controle de pragas e doenças, na cultura da soja em estádios reprodutivos. Entretanto, o aprimoramento da tecnologia de aplicação visando a reduzir o volume de calda tem como consequência negativa a diminuição da cobertura adequada do alvo desejado, principalmente nas partes inferiores da cultura (SCUDELER et al., 2004; CUNHA et al., 2006; CUNHA et al., 2008; BOSCHINI et al., 2008; FARINHA et al., 2009a; NASCIMENTO et al., 2009; BAUER et al., 2009; CUNHA & PERES, 2010; CHRISTOVAM et al., 2010a, b).

Com referência a estágios vegetativos, trabalhos que abordam tecnologias de aplicação de agrotóxico em soja, normalmente, visam a quantificar a eficácia da deposição da calda de pulverização sobre a cultura e/ou plantas daninhas, comparando o desempenho de equipamentos, as condições operacionais de trabalho, os modelos de pontas de pulverização e a ação de adjuvantes.

Desta forma, o presente trabalho tem como objetivo avaliar a deposição da calda de pulverização, produzida por diferentes modelos de pontas de pulverização e pressões de trabalho, no estádio fenológico V6 da cultura da soja.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi desenvolvido em campo de produção de soja, cultivar CODETEC 206, na Fazenda Experimental da Universidade Estadual de Maringá, localizada no distrito de Iguatemi, pertencente ao Município de Maringá - PR, no ano agrícola de 2004/2005. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4x2, com oito tratamentos e cinquenta repetições, caracterizadas por trifólios de soja. Os tratamentos foram representados por quatro modelos de pontas de pulverização do fabricante Magno® e duas condições de pressão de trabalho (207 e 414 kPa), constituindo: AD 11002 (152 L ha-1 e 208 L ha-1); AD/D 11002 (152 L ha-1 e 208 L ha-1); AD-IA/D 11002 (152 L ha-1 e 208 L ha-1); MAG 2 e MAG 3 (157 L ha-1 e 212 L ha-1).

As variáveis respostas avaliadas foram o monitoramento e a quantificação da deposição da calda de pulverização nas porções superior e inferiores das plantas de soja em estádio fenológico V6. Considerou-se como alvos naturais os mesmos trifólios foliares para deposição da calda de pulverização formadas pelas duas pressões de trabalho para cada um dos modelos de pontas de pulverização estudadas. Como traçadores da deposição da pulverização, foram utilizados na calda de pulverização, separadamente, os corantes alimentícios Azul Brilhante FD&C-1 (0,3% p/v) para os quatro modelos de pontas em pressão de 207 kPa e Amarelo de Tartrasina FD&C-5 (0,6% p/v) para as mesmas pontas em pressão de 414 kPa, conforme adaptações das metodologias descritas por SOUZA et al. (2007a) e MACIEL et al. (2007). Em todos os tratamentos, adicionou-se nas soluções traçadoras o espalhante adesivo AssistÒ (Basf do Brasil S/A), na dose de 0,5 % (v/v), assim como foi utilizado o intervalo de aproximadamente 30 minutos entre a aplicação de um traçante e o outro sobre os mesmos alvos.

A aplicação dos tratamentos foi realizada utilizando-se de um pulverizador costal, com pressão constante, à base de CO2, equipado com reservatório de três litros e barra de quatro bicos espaçados de 50 cm, com pontas posicionadas a 50 cm de altura das plantas. Os tratamentos foram efetuados através de um conjunto aplicador+pulverizador+trator, na velocidade de trabalho de 5,5 km h-1, conforme ilustrado na Figura 1. No momento das aplicações (21/12/2004), as condições climáticas de temperatura, umidade relativa do ar e velocidade dos ventos, em leitura tomada entre as aplicações, foram de 26,3ºC, 69% e 5,1 km h-1, respectivamente.


O procedimento de recuperação das soluções traçadoras constituídas pelas caldas de pulverização foi desenvolvido através da lavagem dos trifólios-alvos, com volumes de 50 mL de água destilada em sacos plásticos, através de agitação constante dos mesmos, por 20 segundos. A determinação das quantidades dos traçantes depositadas, em cada amostra, foram realizadas utilizando-se de procedimentos de espectrofotometria. Os resultados em absorbância das leituras, nos comprimentos de onda a 630 nm e 427 nm, foram realizados respectivamente, com os traçantes FD&C-1 e FD&C-5, e transformados em mg L-1, de acordo com coeficiente angular da curva- -padrão, similarmente à metodologia utilizada por SOUZA et al. (2007a,b).

As concentrações dos depósitos foram transformadas em volume por área (µL cm-2), após a determinação da área foliar dos trifólios e pecíolos totalmente expandidos com auxílio de um integrador de área foliar (areameter), modelo LI 3100®. Posteriormente, os resultados da deposição foram ajustados ao modelo de Gompertz, utilizando-se do programa estatístico SAS. Os respectivos coeficientes de determinação, frequências acumuladas e não acumuladas (derivada da primeira da do modelo de Gompertz = F'), assim como suas modas e medianas da deposição das caldas pulverizadas foram representados para as condições estudadas, conforme VELINI (1995).

em que,

F - frequência acumulada, em porcentagem;

a - valor atribuído em 4,605170, de modo que ea = 100;

b - valor estimado pelo modelo;

c - valor estimado pelo modelo, e

x - depósitos, em µL cm־².

Os valores modais foram determinados através da derivada da primeira do modelo de Gompertz (F' = c e^[a - b - c x - e^(- b - c x)]) e suas medianas calculadas, igualando-se à própria expressão, que representam as frequências acumuladas a 50% (densidade de probabilidade).

Os depósitos obtidos através do contraste entre as variáveis pontas de pulverização e pressão de trabalho também foram analisados em esquema fatorial 5x2, através de análise de variância pelo teste F, e suas médias, comparadas pelo teste de Tukey, a 5 % de probabilidade.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados apresentados nas Figuras 2; 3; 4 e 5, correspondentes aos alvos trifólios foliares coletados nas posições superior e inferior das plantas de soja em estádio V6, representam, no eixo Y1 (escala à esquerda), a frequência acumulada, ou seja, os valores medianos para as diferentes porcentagens de depósitos da calda de pulverização amostrados e a frequência não acumulada, no eixo Y2 (escala à direita), pela derivada da primeira do modelo. Para facilitar a visualização e a interpretação das informações que foram adequadamente ajustadas ao modelo de Gompertz, VELINI (1995) relata que a concavidade da curva demonstra a uniformidade da deposição da calda pulverizada, onde quanto mais plana a curva, maior é a frequência de valores extremos, o que caracteriza maior amplitude de depósito na amostragem.





Em estudos comparativos, utilizando-se de traçantes na calda de pulverização, é fundamental a padronização da área foliar ao utilizar o mesmo alvo para compreensão de variáveis diferentes, como foi realizado neste estudo, onde, para as variáveis pressões 207 e 414 kPa, foram pulverizados traçadores distintos sobre as mesmas plantas de soja.

Nas Figuras 2; 3; 4 e 5, observa-se que, independentemente das pontas e da pressão estudada, houve maior irregularidade na quantidade depositada pela pulverização nos trifólios superiores em relação à porção inferior das plantas de soja em estádio V6, representado pelas disposições mais planas das curvas ajustadas ao modelo de Gompertz ou, ainda, através do parâmetro "C" do modelo (Tabela 1). Apesar de a maior uniformidade da deposição da calda pulverizada ter sido determinada na porção inferior das plantas (menores inclinações nas curvas e/ou maiores valores de parâmetro "C"), independentemente da ponta ou pressão estudada, as quantidades médias, modais e medianas expressas por unidade de área foram inferiores às encontradas na porção superior das plantas. Entretanto, o melhor desempenho na dinâmica de deposição, assim como na capacidade de penetração das gotas pulverizadas na região basal da soja, foi obtido com a ponta MAG 2 (414 kPa e 157 L ha-1), a qual apresentou valores de média, moda e mediana superiores aos modelos AD/D 110.02, AD-IA 110.02 e AD 110.02 (207 kPa e 152 L ha-1). Esses resultados corroboram os de SCUDELER et al. (2004) e ANTUNIASSI (2010), os quais avaliando a cobertura de folhas de soja com diferentes pontas de pulverização, concluíram que gotas finas propiciam melhores coberturas nas posições média e baixa das plantas. Para BOSCHINI et al. (2008), a ponta de pulverização que apresentou maiores deposições, no extrato superior das plantas de soja, foi o modelo jato plano duplo com volumes de calda de 300 L ha-1 e, para o extrato mediano e inferior, o jato cone vazio com volumes de calda de 200 ou 300 L ha-1.

A diferença dos valores modais (maior frequência de valores) para a deposição da calda de pulverização da ponta MAG 2 (414 kPa e 157 L ha-1), na porção inferior em relação à superior da cultura soja, foi de 17,1% (Tabela 1). Esse valor indica ter sido pequena a razão entre as frequências da deposição nas regiões superior e inferior da planta, caracterizando uma deposição mais uniforme em relação à planta total, quando comparada com as pontas AD-IA/D 11002, AD 11002 e AD/D 11002 (207 kPa e 152 L ha-1), os quais, em média, apresentaram diferenças significativas em torno de 33,0%, 37,1% e 57,0%, respectivamente. Além disso, a ponta MAG 2 também apresentou deposição da pulverização nos trifólios inferiores das plantas 83,9% maior do que a MAG 3 (414 kPa e 212 L ha-1). Este fato pode ser explicado pela possibilidade de ter havido perdas acentuadas por deriva e evaporação na pulverização com a ponta MAG 3, uma vez que o aumento da pressão de trabalho modifica o espectro de gotas produzidas na aspersão, favorecendo a redução do tamanho das gotas para pontas tipo cone vazio, conforme informações de RAMOS & PIO (2008).

Esses resultados não corroboram os descritos por CUNHA et al. (2005a,b), CUNHA et al. (2008) e BAUER et al. (2008), em que não observaram influência das pontas jato plano padrão, jato plano antideriva e cônico vazio na aplicação de fungicida para o controle de doenças na cultura do feijoeiro e da soja. Para a cultura da soja em estádio R2, CUNHA et al. (2006) constataram que, apesar de o volume de calda de 160 L ha-1 e a utilização da ponta de jato plano padrão (API 110.02) terem proporcionado maior uniformidade de distribuição da calda fungicida, também não foi caracterizada influência do tipo de ponta de pulverização e do volume de aplicação no controle da ferrugem asiática e na produtividade da cultura. MADALOSSO (2007) e ROMÁN et al. (2009), trabalhando com pontas de jato cônico vazio e jato plano duplo no conector "DUO", foram similares quanto à porcentagem de cobertura e no volume de aplicação de fungicida na cultura da soja. Entretanto, VIANA et al. (2008), utilizando pontas de jato plano duplo e jato cônico vazio na cultura da soja, verificou melhor resultado de cobertura da pulverização para a ponta de jato plano duplo.

A variação dos níveis de deposição indicados pela inclinação das curvas (Figuras 2; 3; 4 e 5) ou pelo parâmetro "C" do modelo de Gompertz na pressão em 414 kPa (Tabela 1), constatada nos trifólios superiores e inferiores, sugerem a melhor eficiência na uniformidade de distribuição da pulverização para as pontas MAG 2 e MAG 3, em relação a AD-IA/D 11002, AD/D 11002. Em relação à quantidade de deposição da pulverização nos trifólios superiores e inferiores, os valores de moda e mediana apresentaram ordem de eficiência das pontas inversamente proporcional à característica de uniformidade na pressão de 414 kPa. Desta forma, os resultados sugerem que todas as pontas-leque foram superiores aos modelos cônicos MAG 2 e MAG 3, e que, apesar de terem apresentado dinâmicas bastante semelhantes, as pontas AD/D 11002 e AD 11002 destacaram-se principalmente na maior deposição nos trifólios superiores e inferiores da soja, em relação ao modelo AD-IA/D 11002.

GAZZIERO et al. (2006) e SOUZA et al. (2007a), ao compararem estádios de desenvolvimento da cultura da soja, observaram decréscimo no depósito e uniformidade da pulverização por unidade de área com o aumento da área foliar, evidenciando que o efeito de redução da deposição está associado ao acúmulo de folhas, devido á sobreposição dos trifólios. Segundo os autores, isso indica que o desenvolvimento da cultura, possivelmente, represente um fator de aumento de seletividade de herbicidas pós-emergentes, devido ao menor volume depositado, principalmente de ativos, cuja dose aplicada representaria o fator de seletividade.

Apesar de consideramos a existência de grande variabilidade na deposição da calda de pulverização, conforme VELINI (2004), essa dispersão, associada à escolha indevida do método de análise, pode dificultar a interpretação dos resultados e praticamente impossibilitar conclusões confiáveis. Ainda assim, os valores médios dos depósitos foram representados na Tabela 3, contrastando com os modelos de pontas e pressões estudados em esquema fatorial, e as informações obtidas corroboraram e consolidaram os resultados anteriormente descritos.

Em termos de valores médios de depósito (Tabela 2), a ponta MAG 2 (414 kPa e 157 L ha-1) superou os modelos-leque na pressão de 207 kPa e da MAG 3 (414 kPa e 212 L ha-1), independentemente do posicionamento dos trifólios da soja. As pontas AD/D 11002, AD 11002 e AD-IA/D 11002 (208 L ha-1), em pressão de 414 kPa, foram significativamente superiores a MAG 2 e MAG 3 independentemente da posição dos trifólios da soja, e quando comparado a seus próprios modelos em 207 kPa, promoveram aumento médio da deposição na ordem de 63,5% e 64,1%, respectivamente, sobre os trifólios superiores e inferiores. A análise em termos médios, de forma semelhante às frequências quantitativas das distribuições, caracteriza a superioridade da deposição da calda aplicada para a ponta MAG 2 em baixa pressão (207 kPa) e dos modelos-leque AD/D 11002 e AD 11002 em alta pressão (414 kPa), independentemente da posição dos trifólios foliar da soja em estádio fenológico V6. BOLLER & MACRHY (2007), avaliando a eficácia do herbicida bentazon, aplicado em diferentes pressões de trabalho, constataram que a ponta anti deriva da série AI 110015 proporcionou níveis inferiores de controle de picão-preto (Bidens spp.), em relação aos modelos XR 110015, DG 110115 e TT 110015, que não diferiram estatisticamente entre si.

Com base nos dados originais, a discrepância entre os maiores e menores depósitos por unidade de área foliar, em função das diferentes pontas e pressões de trabalho, foram pouco representativos para 207 kPa e de maior intensidade em 414 kPa, principalmente para as pontas AD 11002, MAG 2 e MAG 3. Para as pressões de 207 e 414 kPa, as relações entre maiores e menores depósitos nos trifólios superiores das plantas foram na ordem de 7,4 e 8,3; 7,0 e 5,1; 3,4 e 5,0; 4,6 e 3,9 vezes para as pontas AD 11002; AD/D 11002; AD-IA/D 11002 e MAG (2 e 3), respectivamente, assim como para os trifólios inferiores de 5,5 e 9,5; 10,3 e 7,2; 3,4 e 4,1; 7,7 e 15,0 para as pontas AD 11002; AD/D 11002; AD-IA/D 11002 e MAG (2 e 3). Verifica-se que o aumento da pressão de pulverização de 207 para 414 kPa proporcionou redução da relação entre os maiores e menores depósitos de calda de pulverização para as pontas AD/D 11002 (posição superior e inferior) e MAG 2 (posição superior), condição essa que favorece o aspecto de uniformidade da calda pulverizada em atingir o alvo de forma mais homogênea. Estes resultados corroboram os observados por RODRIGUES-COSTA et al. (2010) e RODRIGUES et al. (2010), em que, independentemente do modelo da ponta de pulverização utilizada, os maiores volumes de aplicação (200 L ha-1) também proporcionaram os maiores depósitos médios e pontuais sobre as espécies feijão (Phaseolus vulgaris), capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) e picão-preto (Bidens pilosa) e trapoeraba (Commelina benghalensis).

Com base nos resultados obtidos, poder-se-ia exemplificar, que se a dose de inseticida ou de fungicida mínima necessária para matar ou proteger contra algum inseto ou doença estivesse contida em 0,2 µL cm-2 da área foliar dos trifólios, na região inferior das plantas (Figuras 2; 3; 4 e 5), haveria 70,2% e 6,5%; 86,4% e 2,0%; 67,0% e 5,8%; 1,1% e 97,2% de escape de controle para as pontas AD 11002; AD/D 11002; AD-IA/D 11002; MAG (2 e 3), respectivamente, utilizando-se de pressões de 207 e 414 kPa. Neste exemplo, observa-se que o aumento da pressão de 207 para 414 kPa promoveria considerável aumento na deposição da pulverização dos defensivos agrícolas sobre os trifólios inferiores nas plantas, na ordem de 63,7%, 84,4% e 61,2% utilizando-se das pontas AD 11002; AD/D 11002 e AD-IA/D 11002, respectivamente, e redução na deposição na ordem de 96,1% para MAG 3 em relação a MAG 2, ambas em pressão de trabalho de 414 kPa. Em geral, gotas finas produzidas por pontas jato cônico vazio estão mais propícias à perda por deriva e evaporação, reduzindo a eficiência de deposição da aplicação e aumentando os riscos de contaminação ambiental (SOUZA et al., 2007b; BALAN et al., 2008; QUEIROZ, 2009), principalmente sob condições adversas de temperatura e umidade relativa do ar.

Os resultados ressaltam comportamentos distintos das pontas de pulverização em relação à formação das gotas e volume da aplicação, os quais influenciam na capacidade de penetração da pulverização nas regiões inferiores das plantas de soja, em estádio fenológico V6, e, consequentemente, na eficácia dos defensivos agrícolas em atuar sobre possíveis pragas, doenças e plantas daninhas. Nesse sentido, as pontas MAG 2 e AD/D 11002, na pressão de 414 kPa (157 e 208 L ha-1), destacam-se pelos melhores desempenhos nas dinâmicas de deposição das pulverizações com resultados superiores as pontas AD 11002 e AD-IA/D 11002 (207 kPa e 152 L ha-1) e MAG 3 (414 kPa e 212 L ha-1), para trifólios das porções superiores e inferiores das plantas. Em contrapartida, as pontas MAG 2 e AD/D 11002 apresentaram como aspecto negativo menor uniformidade da distribuição dos depósitos da calda de pulverização. FARINHA et al. (2009b) obtiveram dados concordantes a esses resultados em que se ressalta a contradição da ocorrência dos tratamentos com maior deposição da calda de pulverização nas plantas de soja terem sido os de menor uniformidade de distribuição. Entretanto, BARCELLOS et al. (2005) relataram que a simples variação da ponta de pulverização e/ou do volume aplicado não se constituiu em medida suficiente para alterar o controle das plantas daninhas, a fitotoxicidade, a altura de plantas e o rendimento de grãos em soja.

CONCLUSÕES

As maiores quantidades de deposição da calda de pulverização, considerando as posições superior e inferior da cultura da soja no estádio fenológico V6, foram obtidas com as pontas MAG 2 e AD/D 11002, ambos utilizando-se da pressão de trabalho de 414 kPa.

O aumento da pressão de 207 para 414 kPa, utilizando-se das pontas AD 11002; AD/D 11002 e AD-IA/D 11002, aumentou a deposição da calda de pulverização nos trifólios superiores e inferiores da soja, no estádio fenológico V6, ao contrário do uso da ponta MAG 3 em relação a MAG 2, ambas em pressão de trabalho de 414 kPa.

Recebido pelo Conselho Editorial em: 26-11-2010

Aprovado pelo Conselho Editorial em: 31-1-2012

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    Characteristic of the spray deposition and distribution in soybean'crop on V6 growth stage
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      16 Jul 2012
    • Data do Fascículo
      Jun 2012

    Histórico

    • Recebido
      26 Nov 2010
    • Aceito
      31 Jan 2012
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