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Expressão do P16 e do PDGFR-Beta no adenocarcinoma gástrico

Resumos

OBJETIVO: Detectar a expressão imunoistoquímica do p16 e do PDGFR-beta no adenocarcinoma gástrico. MÉTODOS: Foram estudados 36 pacientes submetidos a cirurgia para adenocarcinoma gástrico entre 1998 e 2002 no Hospital da Santa Casa de Porto Alegre. As variáveis investigadas foram: idade, sexo, tamanho e localização do tumor, número de linfonodos dissecados, número de linfonodos metastáticos, tipo histológico, extensão da ressecção cirúrgica e estadiamento patológico. RESULTADOS: Não foi detectada expressão do PDGFR-beta nas peças cirúrgicas. Em relação ao p16, detectou-se perda de expressão menor que 10% e menor que 1% respectivamente em 89% e 79% das peças estudadas. CONCLUSÃO: Não houve correlação entre a perda de p16 e as variáveis estudadas.

Genes p16; Receptor tipo beta para fator de crescimento derivado de plaquetas; Adenocarcinoma


OBJECTIVES: To detect immunohistochemistry expression of p16 and PDGFR-beta on gastric adenocarcinoma. METHODS: Thirty six patients submitted to surgery for gastric adenocarcinoma between 1998 and 2002 at Santa Casa de Porto Alegre Hospital have been studied. Variables investigated were: age, gender, tumour size and localization, number of dissected and metastatic nodes, histological type, surgical resection extension and pathological staging. RESULTS: No expression of PDGFR-beta has been detected on surgical specimens. Concerning to p16, loss of expression lower than 10% and 1% has been detected respectively on 89% and 79% of the specimens studied. CONCLUSION: There has been no correlation among p16 loss and variables studied.

Genes, p16; Receptor, Platelet-derived growth factor beta; Adenocarcinoma


ARTIGO ORIGINAL

Expressão do P16 e do PDGFR-Beta no adenocarcinoma gástrico

Rodrigo Pozza PintoI; Fernando Krebs Cirne LimaI; Jane M U KulkzynskiII; Luis Fernando MoreiraIII

IAluno do Programa de Pós-Graduação em Medicina: Cirurgia da UFRG

IIProf. Adjunta da FAMED, UFRGS

IIIProf. Adjunto do Programa de Pós-Graduação em Medicina: Cirurgia da UFRGS

Endereço para correspondência Endereço para correspondência: Rodrigo Pozza Pinto E-mail: rppinto@terra.com.br

RESUMO

OBJETIVO: Detectar a expressão imunoistoquímica do p16 e do PDGFR-beta no adenocarcinoma gástrico.

MÉTODOS: Foram estudados 36 pacientes submetidos a cirurgia para adenocarcinoma gástrico entre 1998 e 2002 no Hospital da Santa Casa de Porto Alegre. As variáveis investigadas foram: idade, sexo, tamanho e localização do tumor, número de linfonodos dissecados, número de linfonodos metastáticos, tipo histológico, extensão da ressecção cirúrgica e estadiamento patológico.

RESULTADOS: Não foi detectada expressão do PDGFR-beta nas peças cirúrgicas. Em relação ao p16, detectou-se perda de expressão menor que 10% e menor que 1% respectivamente em 89% e 79% das peças estudadas.

CONCLUSÃO: Não houve correlação entre a perda de p16 e as variáveis estudadas.

Descritores: Genes p16. Receptor tipo beta para fator de crescimento derivado de plaquetas. Adenocarcinoma.

INTRODUÇÃO

O adenocarcinoma gástrico foi a principal causa de morte por câncer durante a maior parte do século 20, agora superado pelo câncer de pulmão. Anualmente, 750.000 novos casos são diagnosticados. Ocorrem grandes variações geográficas, e as incidências mais altas são encontradas no Japão, América do Sul, Leste Europeu e Oriente Médio1. Este tipo de câncer é duas vezes mais frequente em homens que em mulheres,1,2 tem uma baixa incidência antes da quarta década de vida e um pico de incidência na sétima década1. No Brasil, estima-se que 23.000 novos casos e 11.000 mortes devam ocorrer em 20053.

O prognóstico do adenocarcinoma gástrico é ruim, principalmente devido à ausência de sintomatologia e diagnóstico tardio, com um índice geral de sobrevida de 5-15% em cinco anos1,4. No Japão, onde essa doença é endêmica, mas o diagnóstico é geralmente feito num estágio precoce devido à ampla disponibilidade de endoscopia, o índice de sobrevida é de 50% em cinco anos1. A ressecção completa de toda a doença em nível macro- e microscópico é o único tratamento potencialmente curativo. Entretanto, a doença tem recidiva em 80% dos pacientes mesmo após a ressecção curativa1.

O oncogene p16 está implicado na patogênese de muitos tumores humanos e mesmo na regulação do crescimento celular normal, juntamente com as ciclinas, tirosina-quinases e fatores de transformação e crescimento de tumores, como o TGF-alfa e -beta e os ligantes e receptores (alfa e beta) de fatores de crescimento derivados de plaquetas (PDGF). Mutações herdadas do p16 estão associadas com melanomas hereditários. Deleções e a inativação adquirida do p16 são encontradas em 75% dos carcinomas pancreáticos, 40-70% dos glioblastomas, 50% dos carcinomas esofágicos e 20% dos casos de câncer de pulmão de células não-pequenas5. Trabalhos recentes demonstraram relação entre a inativação do p16 e o desenvolvimento do câncer de estômago. Quarenta a noventa por cento dos adenocarcinomas gástricos mostram inativação do p16,6-11 parecendo ter relação com a dferenciação celular7,10,12. A expressão do p16 encontra-se diminuída na metástase de linfonodos6. Aparentemente, não há diferença na expressão entre os tipos intestinal e difuso de adenocarcinoma12.

O receptor beta do fator de crescimento derivado de plaquetas (PDGFR-beta), um receptor de superfície da tirosina quinase, é importante no controle do crescimento, diferenciação e morte celular13,14 . O PDGFR foi encontrado ativado e com mutação em tumor estromal gástrico, onde c-KIT, o marcador mais comumente encontrado, estava em sua forma selvagem.15,16 Os receptors PDGF agem sobre as células de origem estromal e não são expressos em células epiteliais sob condições fisiológicas normais.17 A expressão do PDGFR foi descrita em dermatofibromiossarcoma, leucemia mielocítica crônica e em tumores gastrointestinais estromais (GISTs),18,19 além de outros tumores sólidos, tais como glioblastomas e câncer de próstata13,18. O PDGF-beta e seu receptor não foram estudados com relação à expressão e resposta a inibidores de crescimento celular em tumores gástricos não-estromais.

MÉTODOS

Trinta e seis pacientes submetidos a cirurgia para adenocarcinoma gástrico entre 1998 e 2002 no Hospital da Santa Casa de Porto Alegre foram estudados com o obejtivo de determinar a prevalência do p16 e do PDGFR-beta.

Nenhum dos 36 pacientes tinha histórico de outros tumores malignos (exceto tumores epiteliais de células escamosas e de células basais), de quimioterapia ou radioterapia pré-operatória, o que os excluiria do estudo.

As variáveis investigadas foram: idade, sexo, tamanho e localização do tumor, número de linfonodos dissecados e linfonodos metastáticos, tipo histológico, extensão da ressecção cirúrgica e estadiamento patológico. Dados clínicos e patológicos foram coletados dos prontuários dos pacientes, bem como de relatórios cirúrgicos.

A análise de peças cirúrgicas (hematoxilina-eosina, HE) incluiu a avaliação da profundidade da invasão tumoral na parede gástrica, a metástase de linfonodos, o grau e tipo histológicos (intestinal ou difuso, segundo a classificação de Lauren).

Imunoistoquímica

As peças foram processadas de acodo com a rotina do Departamento de Patologia do Hospital de Clinicas de Porto Alegre. Anticorpos monoclonais anti-p16ink4a de camundongo (DakoCytomation, Carpinteria, California, USA) e anticorpos policlonais anti-PDGFR beta Ab-1 de coelho (DakoCytomation, Carpinteria, California) foram usados na avaliação imunoistoquímica, diluídos em solução salina de PBS a 1:100 e 1:75, respectivamente. A positividade foi determinada pelo método ABS (complexo streptavidina-biotina-peroxidase; LABS+System HRP, DakoCytomation, Carpinteria, California, USA).

Análise das amostras de lâminas

Até 20 campos de grande aumento (400X) de cada amostra foram capturados para o computador (Image Pro-Plus, v 4.5.1.2.2, Media Cybernetics). Na tela do computador, depois de inserida uma grade sobre as imagens, foram contados o número total de células cancerosas e o número total de células cancerosas imunorreativas. Coloração castanha do núcleo sobre a colorção do citoplasma foi considerada como positividade para p16. Amostras de câncer de pulmão foram usadas como controles positivos externos. A percentagem de positividade para p16 foi calculada dividindo-se o número de células cancerosas coradas pelo número total de células cancerosas, multiplicado por 100. Dois pontos de corte foram considerados como perda de expressão: <10% e <1%. Uma escala qualitativa foi estabelecida para PDGFR-beta, conforme a intensidade da coloração: (uma) sem coloração, (duas) fraca, (três) moderada e (quatro) forte coloração. Amostras de câncer de mama foram usadas como controles positios externos. Para ser considerada positiva, a amostra deveria ter no mínimo 10% de células cancerosas coradas moderadamente ou fortemente.

Análise estatística

Dados qualitativos foram descritos como média e desvio-padrão. Frequência percentual e absoluta foram usadas com variáveis categóricas. O teste exato de Fischer foi usado para comparar a expressão de p16 em relação a sexo e tipo histológico. O teste t de Student foi utilizado para verificar a associação do p16 com tamanho, idade e número de linfonodos metastáticos. O estadiamento patológico foi associado ao p16 usando-se o teste do qui-quadrado (valor de p <0.05 para todos os testes). A análise estatística foi realizada através do Excel Microsoft Office 2003.

RESULTADOS

Trinta e seis pacientes com adenocarcinoma gástrico foram estudados; 20 (55.5%) homens e 16 (44.5%) mulheres (Tabela 1). A média geral das idades dos pacientes foi 59,2 (13,2); 59,2 (10,7) para os homens e 59,3 (16,6). para as mulheres. A diferença não foi estatisticamente significativa.

A localização do tumor foi a seguinte: dois (5,5%) no cárdia, quatro (11,1%) no cárdia e fundo, cinco (13,9%) no corpo e fundo, um (2,8%) no corpo, dois (5,5%) no corpo e antro, 19 (52,8%) no antro e três (8,3%) no piloro. Vinte e três (63,9%) pacientes foram submetidos a gastrectomia parcial, 11 (33,3%) a gastrectomia total e duas (5,5%) a esofagogastrectomia. O número médio de linfonodos ressecados foi 15,9 (desvio-padrão de 10,4), dentre os quais dois (5,2) mostraram metástase (30,8%). A análise dos dados da extensão das ressecções não foi possível devido à falta dessa informação na maioria dos registros cirúrgicos (tabela 2).

Com relação à classificaçao de Lauren, 64% eram do tipo difuso e 36% eram do tipo intestinal. O grau de diferenciação histológica incluiu 91,6% de tumores pouco diferenciados, 5,6% moderadamente e 2,8% bem diferenciados. O estadiamento patológico, de acordo com a 6ª. edição do TNM, demonstrou 13,9%, 5,5%, 8,3%, 27,8%, 27,8%, e 16,7% para estadios IA, IB, II, IIIA, IIIB e stage IV, respectivamente.

A análise do p16 mostrou positividade menor que 10% em 32 (89%) pacientes e menor que 1% em 28 (78%). A positividade para p16 foi comparada (nos pontos de corte 10% e 1% respectivamente) com idade, sexo, tamanho do tumor, linfonodos metastáticos, estadiamento patológico e tipo histológico de Lauren, e esses resultados são apresentados na tabela 2. Não houve diferença estatística em nenhum deles, exceto para idade e estadiamento do tumor para uma perda de p16 quando foram comparadas as expressões >1% a <1% (Tabela 2).

DISCUSSÃO

Foi uma decisão arbitrária estudar simultaneamente o p16, cuja perda de expressão tem sido exaustivamente estudada nos tumores gástricos, e o PDGFR-beta, cuja associação com o adenocarcinoma gástrico ainda não foi encontrada na literatura médica. Embora não haja uma íntima relação entre esses marcadores, seria posssível especular que o aumento da expressão do PDGFR-beta em células tumorais, aumentando os estímulos mitogênicos às células, poderia estar associada com a perda de atividade de p16, que é um dos importantes inibidores do ciclo celular. Além isso, resultados promissores no tratamento desses pacientes com inibidores da tirosina-quinase, tais como o imatinib (antes conhecido como STI571, Gleevec, Novartis Pharmaceutical Corp, East Hanover, NJ, USA) foram relatados para tumores gastrointestinais estromais (GISTs), nos quais o PDGFR é superexpressado13,15,20,21 . Em um modelo animal de carcinoma gástrico foi demonstrado aumento dos efeitos antitumorais e citotóxicos da 5-FU e do paclitaxel quando cominados com imatinib22.

No presente estudo, 89% dos casos apresentavam perda de expressão do p16 (positividade menor que 10%), o que é comparável aos dados da literatura, com 40%-90% de perda.3,6,7 Setenta e oito por cento dos casos mostraram positividade inferior a 1%. Esse ponto de corte mais baixo foi escolhido para se determinar o poder de associação da perda de expressão do p16 e as variáveis estudadas.

Não se detectou expressão do PDGFR-beta nos 36 casos estudados. A associação entre esse marcador e o adenocarcinoma gástrico não foi encontrada na literatura médica, embora a sua expressão (PDGFR alfa e beta) tenha sido encontrada em outros tumores epiteliais, tais como o colangiocarcinoma23, e o câncer de ovário24 e de mama25.

Não houve diferença estatística entre as médias das idades para ambas as expressões, contrastando com relatos estadunidenses, onde a idade das mulheres tende a ser mais elevada1. Assim como em outro relato6, o presente trabalho não encontrou relação da expressão do p16 com sexo ou com idade.

Com relação ao tipo histológico de Lauren, ao contrário das expectativas, predominou o tipo difuso,1,26-28 não sendo encontrada diferença estatística entre o tipo histológico de Lauren e a expressão de p16 nos dois pontos de corte estudados, conforme reportado anteriormente,12 embora não se tenha chegado a um acordo a respeito dessa questão7,27.

Embora se saiba que tumores com perda de p16 tendem a ter um potencial metastático mais alto, não foi realizada no presente estudo a imunoistoquímica para o p16 nos linfonodos, uma vez que a expressão total do p16 é muito mais baixa em linfonodos metastáticos do que na lesão primária6.

No estadiamento patológico, 72% dos pacientes estavam no estágio avançado III ou IV como resultado de diagnóstico tardio, embora isso não fosse significativo (perda de p16 e estadiamento) neste estudo.

Foi demonstrada uma grande perda da expressão de p16 em ambos os pontos de corte estudados, embora não houvesse diferenças estatísticas entre as variáveis. Maiores investigações são necessárias nesses casos para estabelecer sua associação com a metástase de linfonodos e com a sobrevida, bem como para o mecanismo envolvido na inativação do p16.

Recebido em 08/10/2008

Aceito para publicação em 15/12/2008

Conflito de interesse: nenhum

Fonte de financiamento: nenhuma

Trabalho realizado no Programa de Pós-Graduação em Cirurgia, Faculdade de Medicina, UFRGS, Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Porto Alegre, RS, Brasil.

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  • Endereço para correspondência:

    Rodrigo Pozza Pinto
    E-mail:
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      10 Ago 2009
    • Data do Fascículo
      Jul 2009

    Histórico

    • Aceito
      15 Dez 2008
    • Recebido
      08 Out 2008
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