Acessibilidade / Reportar erro

Eficácia do tratamento cirúrgico das varizes com preservação de veia safena interna

Resumos

OBJETIVO:

avaliar a eficácia do tratamento cirúrgico das varizes de membros inferiores com preservação da veia safena magna.

MÉTODOS:

estudo prospectivo realizado em 15 pacientes do sexo feminino entre 25 e 55 anos com a classificação clínica, etiológica, anatômica e patofisiológica (CEAP) 2, 3 e 4. Os pacientes foram submetidos ao tratamento cirúrgico das varizes primárias dos membros inferiores com preservação da veia safena magna (VSM). Foram realizados exames com eco-Doppler no primeiro e terceiro meses de pós-operatório. O formulário da gravidade clinica da doença venosa, Venous Clinical Severity Score (VCSS) foi preenchido no pré e pós-operatório para graduá-la. Foram excluídos pacientes com historia de trombose venosa profunda, tabagismo, uso de meia elástica ou flebotômicos no pós-operatório.

RESULTADOS:

todos os pacientes obtiveram melhora do VCSS (P<0,001) e redução do calibre da veia safena magna (P<0,001). Houve relação do VCSS com o calibre da VSM, assim como, com o CEAP no pré-operatório. Houve melhora da classe CEAP em nove pacientes comparado com o pré-operatório (P<0,001).

CONCLUSÃO:

a operação de varizes com preservação da veia safena magna teve efeito benéfico à própria VSM, com a diminuição de calibre, e à sintomatologia quando a veia apresentava calibre máximo de 7,5mm, correlacionando-se diretamente com a CEAP. A diminuição do calibre da VSM mesmo sem abolição total do refluxo leva a melhora clinica por diminuição do volume de refluxo.

Insuficiência venosa; Varizes; Veia safena; Veia safena/ultrassografia; Veia safena/cirurgia


OBJECTIVE:

To evaluate the efficacy of surgical treatment of varicose veins with preservation of the great saphenous vein.

METHODS:

We conducted a prospective study of 15 female patients between 25 and 55 years of age with clinical, etiologic, anatomic and pathophysiologic (CEAP) classification 2, 3 and 4. The patients underwent surgical treatment of primary varicose veins with great saphenous vein (GSV) preservation. Doppler ultrasonography exams were carried out in the first and third months postoperatively. The form of clinical severity of venous disease, Venous Clinical Severity Score (VCSS) was completed before and after surgery. We excluded patients with history of deep vein thrombosis, smoking or postoperatively use of elastic stockings or phlebotonics.

RESULTS:

All patients had improved VCSS (p <0.001) and reduction in the diameter of the great saphenous vein (p <0.001). There was a relationship between VCSS and the GSV caliber, as well as with preoperative CEAP. There was improvement in CEAP class in nine patients when compared with the preoperative period (p <0.001).

CONCLUSION:

The varicose vein surgery with preservation of the great saphenous vein had beneficial effects to the GSV itself, with decreasing caliber, and to the symptoms when the vein had maximum caliber of 7.5 mm, correlating directly with the CEAP. The decrease in GSV caliber, even without complete abolition of reflux, leads to clinical improvement by decreasing the reflux volume.

Venous insufficiency; Saphenous vein; Varicose veins; Saphenous vein/ultrasonography; Saphenous vein/surgery


INTRODUÇÃO

A insuficiência venosa crônica (IVC) é definida como uma anormalidade no funcionamento do sistema venoso causada por hipertensão venosa ocasionada pelo refluxo venoso ou pela obstrução do fluxo venoso, ou também pela associação destes dois fatores1Labropoulos N, Giannoukas AD, Delis K, Mansour MA, Kang SS, Nicolaides AN, et al. Where does venous reflux starts?. J Vasc Surg. 1997;26(5):736-42.. A IVC pode afetar o sistema venoso superficial, o sistema venoso profundo ou, ambos. Além disso, a disfunção venosa pode ser resultado de um distúrbio congênito ou adquirido2Porter JM, Moneta LG. Reporting standards in venous disease: an update. International Consensus Committee on Chronic Venous Disease. J Vasc Surg. 1995;21(4):635-45.

Labropoulos N, Leon L, Kwon S, Tassiopoulos A, Gonzalez-Fajardo JA, Kang SS, et al. Study of the venous reflux progression. J Vasc Surg. 2005;41(2):291-5.
- 4Fiebig A, Krusche P, Wolf A, Krawczak M, Timm B, Nikolaus S, et al. Heritability of chronic venous disease. Hum Genet. 2010;127(6):669-74..

A hipertensão venosa gerada pelo refluxo pode ser causada por desarranjo ou lesão das válvulas venosas e, mais recentemente, admite-se que a lesão e fragilidade da parede venosa tem papel mais importante na causa do refluxo e até na gênese da lesão valvular1Labropoulos N, Giannoukas AD, Delis K, Mansour MA, Kang SS, Nicolaides AN, et al. Where does venous reflux starts?. J Vasc Surg. 1997;26(5):736-42. , 5Tran NT, Meissner MH. The epidemiology, pathophysiology, and natural history of chronic venous disease. Semin Vasc Surg. 2002;15(1):5-12.

Raffetto JD, Khalil RA. Mechanisms of varicose vein formation: valve dysfunction and wall dilation. Phlebology. 2008;23(2):85-98.
- 7Sansilvestri-Morel P, Fioretti F, Rupin A, Senni K, Fabiani JN, Godeau G, et al. Comparison of extracellular matrix in skin and saphenous veins from patients with varicose veins: does the skin reflect venous matrix changes?. Clin Sci. 2007;112(4):229-39..

A prevalência de insuficiência venosa crônica na população aumenta com a idade. Na Europa, 5 a 15% dos adultos, entre 30 e 70 anos de idade, apresentam essa doença, sendo que 1% deles apresenta úlcera varicosa. Nos Estados Unidos, em torno de sete milhões de pessoas têm insuficiência venosa crônica, que é responsável por 70 a 90% de todas as úlceras de membro inferior8Brand FN, Dannenberg AL, Abbott RD, Kannel WB. The epidemiology of varicose veins: the Framingham Study. Am J Prev Med. 1988;4(2):96-101.

Heit JA, Rooke TW, Silverstein MD, Mohr DN, Lohse CM, Petterson TM, et al. Trends in the incidence of venous stasis syndrome and venous ulcer: a 25-year population-based study. J Vasc Surg. 2001;33(5):1022-7.
- 1010 Caggiati A, Rosi C, Heyn R, Franceschini M, Acconcia MC. Age-relates variations of varicose veins anatomy. J Vasc Surg. 2006;44(6):1291-5.. A prevalência de doença venosa primária pode atingir a 20% da população1111 Meissner MH, Gloviczki P, Bergan J, Kistner RL, Morrison N, Pannier F, et al. Primary chronic venous disorders. J Vasc Surg. 2007;46 Suppl S:54S-67S.. Maffei et al.1212 Maffei FH, Magaldi C, Pinho SZ, Lastoria S, Pinho W, Yoshida WB, et al. Varicose veins and chronic venous insufficiency in Brazil: prevalence among 1755 inhabitants of a country town. Int J Epidemiol. 1986;15(2):210-7., em estudo epidemiológico sobre alterações venosas de membros inferiores encontradas na população de Botucatu/SP, estimaram uma prevalência de 35,5% de varizes e de 1,5% de formas graves de IVC com úlcera aberta ou cicatrizada. Com o envelhecimento da população mundial, essa prevalência tende aumentar.

Sendo uma doença crônica, progressiva e de caráter recidivante, a IVC ainda esta longe de ser entendida e tratada corretamente, embora diversas teorias e métodos venham sendo empregados com relativo sucesso imediato, porém sem resultados comprovados em longo prazo1313 Araújo AL, Ferreira RCA, Oliveira CAB. Semelhança morfológica entre lesões vasculares: varizes dos membros inferiores e aterosclerose. Rev Angiol Cir Vasc. 2007;6(1):29-33..

As avaliações histopatológicas da parede da veia safena magna com acentuada insuficiência valvular, em pacientes com perfil lipídico alterado, demonstram nítido espessamento subintimal resultante de intenso refluxo, hipertensão e reação inflamatória semelhante ao processo aterosclerótico1313 Araújo AL, Ferreira RCA, Oliveira CAB. Semelhança morfológica entre lesões vasculares: varizes dos membros inferiores e aterosclerose. Rev Angiol Cir Vasc. 2007;6(1):29-33..

Diversos métodos têm sido utilizados para avaliar o grau de IVC: o Venous Clinic Severity Score (VCSS), pletismografia a ar e eco-color-Doppler1414 Engelhorn CA, Beffa CV, Bochi G Pullig RC, Cassou MF, Cunha SS. A pletismografia a ar avalia a gravidade da insuficiência venosa crônica. J vasc bras. 2004;3(4):311-6.

15 Nishibe T, Kudo F, Miyazaki K, Kondo Y, Nishibe M, Dardik A. Relationship between air-pletismographic venous function and clinical severity in primary varicose veins. Int Angiol. 2006;25(4):352 -5.
- 1616 Pittaluga P, Chastanet S, Réa B, Barbe R, Guex JJ, Locret T. Corrélation entre l'âge, les signes et symptômes de l'insuffisance veineuse superficielle et les résultats de l'exploration écho-Doppler. Phlébologie. 2006;59(2):149-56., porém nenhum deles demonstrou estratificação fidedigna relacionado à classificação clínica, etiológica, anatômica e patofisiológica (CEAP), ou foi utilizado com sucesso para demonstrar eficácia sobre os métodos de tratamento.

Os autores objetivaram avaliar a importância do tratamento cirúrgico das varizes de membros inferiores, com preservação da veia safena interna, na regressão clinica da doença venosa crônica.

MÉTODOS

Foram avaliados 22 membros inferiores de 15 pacientes femininos portadores de insuficiência venosa crônica (IVC), de acordo com a classificação clínica, etiológica, anatômica e patofisiológica. Os pacientes foram submetidos a um protocolo pré-operatório para o tratamento cirúrgico das varizes primárias dos membros inferiores com preservação de veia safena interna1717 Pittaluga P, Réa B, Barbe R. Méthode ASVAL (Ablation Sélective de Varices sous Anethésie Locale): principes et résultats préliminaires. Phlébologie. 2005;58(2):175-81.. O formulário do VCSS (Venous Clinic Severity Score) foi preenchido no pré e pós-operatório para avaliar a gravidade clínica da doença venosa.

Como critérios de inclusão foram adotados: 1) paciente feminino; 2) idade entre 25 e 55 anos; 3) diagnóstico de insuficiência venosa crônica (classificação CEAP - clínica, etiológica, anatômica e patofisiológica- entre 2 e 4); 4) indicação de tratamento cirúrgico; 5) insuficiência em pelo menos uma das veias safenas; e 6) diâmetro máximo da veia safena magna: 7,5mm. Foram considerados como critérios de exclusão: 1) história de trombose venosa profunda de membros inferiores); 2) história de tabagismo; 3) uso de meias compressivas ou medicamento flebotônico no pós-operatório; 4) complicações pós-operatórias como trombose venosa profunda ou infecção; 5) calibre máximo da veia safena magna maior que 7,5mm; e 6) safenectomia prévia.

Os pacientes foram atendidos no ambulatório de Cirurgia Vascular do Hospital Universitário Gaffree e Guinle, Hospital Universitário Pedro Ernesto e Clinica VASCLAR. A seleção foi realizada a partir da história e exame físico de cada paciente (classificação CEAP e VCSS). Todos os pacientes foram submetidos ao exame de eco-color-Doppler para identificar e classificar os graus de insuficiência venosa, completando a classificação CEAP.

No pós-operatório, os pacientes foram acompanhados no ambulatório com consultas feitas em uma semana, um mês e três meses após a realização da operação. Cada avaliação constou de anamnese e exame físico, além de exame de eco-color-Doppler venoso dos membros inferiores. A análise comparativa foi realizada entre os resultados dos três exames feitos durante as consultas.

Os trajetos varicosos foram demarcados em ortostatismo. Os pacientes foram submetidos ao bloqueio raquianestésico e sedação e foram operados em decúbito dorsal e em posição de Trendelenburg. Foram ressecados os trajetos varicosos após a ligadura das veias pérfuro-comunicantes insuficientes diretas e indiretas da veia safena magna que foi preservada.

Os principais indicadores na avaliação da veia safena interna pelo eco-Doppler foram: o diâmetro da veia na crossa, coxa e perna, a presença de insuficiência e o local da insuficiência. Estes indicadores foram avaliados no pré e no pós-operatório e, posteriormente, comparados.

Foram avaliados os seguintes parâmetros: VCSS, diâmetro e insuficiência da veia safena magna (VSM), entre a classificação CEAP no pré e no pós-operatório, bem como, as diferenças nos indivíduos dentro da classificação CEAP. Para o estudo estatístico foi utilizado o Teste T de Student (p<0,05).

RESULTADOS

Foram operados, entre agosto de 2011 e agosto de 2012, 15 pacientes do sexo feminino entre 25 e 55 anos de idade, portadores de varizes dos membros inferiores. Todos os pacientes (Figura 1) obtiveram melhora do critério clinico (VCSS) no pós-operatório (P<0,001), assim como, verificou-se a redução do diâmetro da veia safena magna (P=0,002) (Figura 2).

Figura 1
Valores VCCS (Venous Clinic Severety Score.) pré e pós-operatórios.

Figura 2
Valores do diâmetro da veia safena magna.

Observamos que no pós-operatório houve melhora da classe CEAP em 11 pacientes, sendo que um dos pacientes apresentou melhora da classificação CEAP em apenas um dos membros (P<0,001) (Tabela 1). Houve restauração do fluxo da veia safena magna em sete membros inferiores operados, com significado estatístico (P=0,001) (Tabela 2). Houve relação diretamente proporcional do Venous Clinic Severity Score com o diâmetro da veia safena magna, e com a classificação clínica, etiológica, anatômica e patofisiológica no pré-operatório (Tabela 3).

Tabela 1
Classificação de acordo com os critérios CEAP e VCSS.
Tabela 2
Restauração do fluxo na veia safena magna (VSM).
Tabela 3
CEAP, VCSS e diâmetro da veia safena no pré-operatório.

DISCUSSÃO

A safenectomia radical tem seu papel no tratamento da doença venosa crônica, porém com indicação cada vez mais limitada, tendo em vista sua importância como substituto vascular para diversos leitos do sistema circulatório. Associado a isso, Pittaluga et al.1717 Pittaluga P, Réa B, Barbe R. Méthode ASVAL (Ablation Sélective de Varices sous Anethésie Locale): principes et résultats préliminaires. Phlébologie. 2005;58(2):175-81., demonstraram que a veia safena magna quando apresenta diâmetro próximo de 7,5mm, apresentará, após a retirada de colaterais e as ligaduras das perfurantes, regressão de seu diâmetro, melhora ou abolição total do refluxo associados à melhora dos parâmetros clínicos, confirmando a efetividade do método proposto. Embora possa ser questionado que o diâmetro da veia safena interna pode não ter correlação direta ou ser o único fator preditor relacionado com a sintomatologia1818 Gibson K, Meissner M, Wright D. Great saphenous vein diameter does not correlate with worsening quality of life scores in patients with great saphenous vein incompetence. J Vasc Surg. 2012;56(6):1634-41..

A ressecção de varizes com preservação da veia safena interna e ressecção do reservatório venoso1717 Pittaluga P, Réa B, Barbe R. Méthode ASVAL (Ablation Sélective de Varices sous Anethésie Locale): principes et résultats préliminaires. Phlébologie. 2005;58(2):175-81. restaura o fluxo venoso, acarretando efeito benéfico à veia safena interna, diminuindo os sinais e sintomas e, consequentemente, o grau de doença venosa dos pacientes assim operados.

A diminuição do calibre da veia safena magna sem abolição total do refluxo pode levar à melhora clinica por diminuição do volume de refluxo1818 Gibson K, Meissner M, Wright D. Great saphenous vein diameter does not correlate with worsening quality of life scores in patients with great saphenous vein incompetence. J Vasc Surg. 2012;56(6):1634-41.

19 Christopoulos D, Nicolaides AN, Szendro G. Venous reflux: quantification and correlation with the clinical severity of chronic venous disease. Br J Surg. 1988;75(4):352-6.
- 2020 Joh JH, Park HC. The cutoff value of saphenous vein diameter to predict reflux. J Korean Surg Soc. 2013;85(4):169-74., posto que este é razão direta do seu diâmetro.

Recentemente, métodos menos invasivos com laser e radiofrequência e até mesmo a espuma densa, abriram novos horizontes no tratamento da doença venosa crônica com técnicas menos invasivas, de caráter ambulatorial e com resultados comparáveis à cirurgia convencional2121 Nesbitt C, Eifell RK, Coyne P, Badri H, Bhattacharya V, Stansby G. Endovenous ablation (radiofrequency and laser) and foam sclerotherapy versus conventional surgery for great saphenous vein varices. Cochrane Database Syst Rev. 2011;5(10)CD005624..

Estudos prospectivos com maior tempo de acompanhamento são necessários para definição do método a ser empregado nos casos de dilatação e insuficiência de veia safena magna e nos casos de recidiva dos sintomas venosos nos portadores de insuficiência venosa crônica.

O seguimento em longo prazo desses pacientes pode ajudar a elucidar o método mais efetivo no tratamento das varizes de membros inferiores, sua taxa de sucesso e de recidiva, trazendo uma nova proposta, menos invasiva, com menos comorbidades ao arsenal terapêutico da doença varicosa de membros inferiores.

Na visão dos autores, a preservação da veia safena interna, mesmo que dilatada e insuficiente, é possível, pois proporciona a melhora dos sintomas e preserva, também, o melhor substituto de conduto vascular autólogo. O envelhecimento da população e o aparecimento de novos instrumentos poderão influenciar na escolha do tratamento radical da veia safena interna, porém não modificarão o resultado cirúrgico em curto prazo.

REFERENCES

  • 1
    Labropoulos N, Giannoukas AD, Delis K, Mansour MA, Kang SS, Nicolaides AN, et al. Where does venous reflux starts?. J Vasc Surg. 1997;26(5):736-42.
  • 2
    Porter JM, Moneta LG. Reporting standards in venous disease: an update. International Consensus Committee on Chronic Venous Disease. J Vasc Surg. 1995;21(4):635-45.
  • 3
    Labropoulos N, Leon L, Kwon S, Tassiopoulos A, Gonzalez-Fajardo JA, Kang SS, et al. Study of the venous reflux progression. J Vasc Surg. 2005;41(2):291-5.
  • 4
    Fiebig A, Krusche P, Wolf A, Krawczak M, Timm B, Nikolaus S, et al. Heritability of chronic venous disease. Hum Genet. 2010;127(6):669-74.
  • 5
    Tran NT, Meissner MH. The epidemiology, pathophysiology, and natural history of chronic venous disease. Semin Vasc Surg. 2002;15(1):5-12.
  • 6
    Raffetto JD, Khalil RA. Mechanisms of varicose vein formation: valve dysfunction and wall dilation. Phlebology. 2008;23(2):85-98.
  • 7
    Sansilvestri-Morel P, Fioretti F, Rupin A, Senni K, Fabiani JN, Godeau G, et al. Comparison of extracellular matrix in skin and saphenous veins from patients with varicose veins: does the skin reflect venous matrix changes?. Clin Sci. 2007;112(4):229-39.
  • 8
    Brand FN, Dannenberg AL, Abbott RD, Kannel WB. The epidemiology of varicose veins: the Framingham Study. Am J Prev Med. 1988;4(2):96-101.
  • 9
    Heit JA, Rooke TW, Silverstein MD, Mohr DN, Lohse CM, Petterson TM, et al. Trends in the incidence of venous stasis syndrome and venous ulcer: a 25-year population-based study. J Vasc Surg. 2001;33(5):1022-7.
  • 10
    Caggiati A, Rosi C, Heyn R, Franceschini M, Acconcia MC. Age-relates variations of varicose veins anatomy. J Vasc Surg. 2006;44(6):1291-5.
  • 11
    Meissner MH, Gloviczki P, Bergan J, Kistner RL, Morrison N, Pannier F, et al. Primary chronic venous disorders. J Vasc Surg. 2007;46 Suppl S:54S-67S.
  • 12
    Maffei FH, Magaldi C, Pinho SZ, Lastoria S, Pinho W, Yoshida WB, et al. Varicose veins and chronic venous insufficiency in Brazil: prevalence among 1755 inhabitants of a country town. Int J Epidemiol. 1986;15(2):210-7.
  • 13
    Araújo AL, Ferreira RCA, Oliveira CAB. Semelhança morfológica entre lesões vasculares: varizes dos membros inferiores e aterosclerose. Rev Angiol Cir Vasc. 2007;6(1):29-33.
  • 14
    Engelhorn CA, Beffa CV, Bochi G Pullig RC, Cassou MF, Cunha SS. A pletismografia a ar avalia a gravidade da insuficiência venosa crônica. J vasc bras. 2004;3(4):311-6.
  • 15
    Nishibe T, Kudo F, Miyazaki K, Kondo Y, Nishibe M, Dardik A. Relationship between air-pletismographic venous function and clinical severity in primary varicose veins. Int Angiol. 2006;25(4):352 -5.
  • 16
    Pittaluga P, Chastanet S, Réa B, Barbe R, Guex JJ, Locret T. Corrélation entre l'âge, les signes et symptômes de l'insuffisance veineuse superficielle et les résultats de l'exploration écho-Doppler. Phlébologie. 2006;59(2):149-56.
  • 17
    Pittaluga P, Réa B, Barbe R. Méthode ASVAL (Ablation Sélective de Varices sous Anethésie Locale): principes et résultats préliminaires. Phlébologie. 2005;58(2):175-81.
  • 18
    Gibson K, Meissner M, Wright D. Great saphenous vein diameter does not correlate with worsening quality of life scores in patients with great saphenous vein incompetence. J Vasc Surg. 2012;56(6):1634-41.
  • 19
    Christopoulos D, Nicolaides AN, Szendro G. Venous reflux: quantification and correlation with the clinical severity of chronic venous disease. Br J Surg. 1988;75(4):352-6.
  • 20
    Joh JH, Park HC. The cutoff value of saphenous vein diameter to predict reflux. J Korean Surg Soc. 2013;85(4):169-74.
  • 21
    Nesbitt C, Eifell RK, Coyne P, Badri H, Bhattacharya V, Stansby G. Endovenous ablation (radiofrequency and laser) and foam sclerotherapy versus conventional surgery for great saphenous vein varices. Cochrane Database Syst Rev. 2011;5(10)CD005624.
  • Fonte de financiamento: nenhuma.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Mar-Apr 2015

Histórico

  • Recebido
    15 Mar 2014
  • Aceito
    25 Maio 2014
Colégio Brasileiro de Cirurgiões Rua Visconde de Silva, 52 - 3º andar, 22271- 090 Rio de Janeiro - RJ, Tel.: +55 21 2138-0659, Fax: (55 21) 2286-2595 - Rio de Janeiro - RJ - Brazil
E-mail: revista@cbc.org.br