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A dopplervelocimetria com mapeamento em cores dos ramos intramiometriais da artéria uterina de mulheres na pós-menopausa, com e sem carcinoma de endométrio

Resumos de Teses

A Dopplervelocimetria com Mapeamento em Cores dos Ramos Intramiometriais da Artéria Uterina de Mulheres na Pós-Menopausa, com e sem Carcinoma de Endométrio

Tese de Mestrado, apresentada à Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina – em 11/12/97

Autor: Maria Paula Ribas Caramuru

Orientador: Prof. Dr. Wagner José Gonçalves

Avaliaram-se 45 pacientes na pós-menopausa, sendo 31 com queixa de sangramento genital da pós-menopausa assistidas no Setor de Oncocirurgia da Disciplina de Ginecologia da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo.

As mulheres submeteram-se à ultra-sonografia transvaginal para medir a espessura do eco endometrial, seguida pela dopplervelocimetria de ramos intramiometriais da artéria uterina, obtendo-se os índices da resistência (IR) e de pulsatilidade (IP). A seguir procedeu-se à biópsia de endométrio em quatro quadrantes com cureta de Novak modificada para o estudo histopatológico endometrial.

O volume uterino e a espessura do eco endometrial foram significantemente menores nas pacientes com endométrio atrófico, quando comparados com aquelas com endométrio ativo e com neoplasia maligna.

Para detecção de neoplasia maligna do endométrio, quando se empregou o limite de espessura do eco endometrial de oito mm, a sensibilidade do ultra-som foi de 100%, a especialidade de 55,2%, o valor preditivo positivo de 55,2% e, o negativo, de 100%.

A sensibilidade na detecção desta neoplasia foi de 81,2%, a especificidade de 93,1%, o valor preditivo positivo de 86,7% e o valor preditivo negativo de 90,0% quando o valor limite adotado para o IR dos vasos intramiometriais foi de 0,60.

Estabelecendo-se o limite de 1,0 para o IP, obtivemos sensibilidade de 87,5%, especificidade de 89,6%, valor preditivo positivo de 82,3% e valor preditivo negativo de 92,9%.

Nossos achados não nos permitem substituir a total investigação histopatológica da cavidade uterina por esses métodos. Entretanto, a utilização da ultra-sonografia transvaginal associada ao doppler colorido deverá diminuir o número de curetagens desnecessárias, especialmente quando a causa do sangramento genital da pós-menopausa for o endométrio atrófico.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    10 Abr 2007
  • Data do Fascículo
    Abr 1998
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