Resumo de Tese
Estudo Controlado e Randomizado para Prevenção de Infecção Pós-Cesárea com Penicilina e Cefalotina
Dissertação de Mestrado, apresentado ao Curso de Pós-Graduação em Ginecologia e Obstetrícia
Área de Concentração em Obstetrícia, Departamento de Ginecologia e Obstetrícia
Faculdade de Medicina de Botucatu UNESP, em 17/04/98.
Autor: Moisés Mendonça Neto
Orientador: Profª. Drª. Marilza Vieira Cunha Rudge
Objetivos: estudar o uso de diferentes esquemas de antibioticoprofilaxia, visando a redução da incidência e da gravidade de infecção pós-cesárea.
Pacientes e Métodos: a) Desenho do Estudo: Um ensaio clínico controlado, randomizado e de caráter cego, sobre antibiótico - profilaxia pós-cesárea. b) Local da Pesquisa: Maternidade do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP. c) População: 600 pacientes submetidas à cesárea divididas em três grupos: a) sem uso de antibiótico (SA); b) penicilina benzatina (PE) 1.200.000 UI, por via intramuscular logo após a cesárea, associada a penicilina procaína 400.000 UI, quatro doses por via intramuscular, em intervalos de 12 horas; c) cefalotina (CE) 2 g, em dose única, por via intravenosa (IV), no intra-operatório, após o clampeamento do cordão. d) Eventos Observados: Infecção puerperal, infecção da parede abdominal, e a somatória dos dois eventos, denominada de infecção pós-cesárea.
Resultados e Conclusões: A análise dos resultados mostrou que a não utilização de antibiótico profilático pós-cesárea aumentou em seis vezes o risco de desenvolver infecção puerperal; o uso da penicilina como esquema profilático pós-cesárea diminuiu a incidência de infecção puerperal, porém no intervalo de confiança a 95% não foi significativo; a cefalotina foi a droga mais eficaz na redução da incidência de infecção puerperal pós-cesárea, com intervalo de confiança a 95% significativo.
Palavras-chave: Cesareana. Antibiótico-profilaxia. Infecção puerperal.
Datas de Publicação
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Publicação nesta coleção
09 Abr 2007 -
Data do Fascículo
Ago 1998