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Correlação entre os aspectos ultra-sonográficos e histeroscópicos nos espessamentos endometriais da pós-menopausa na vigência de terapia de reposição hormonal

Correlation between ultrasonographic and hysteroscopic aspects in postmenopausal endometrial thickening during hormonal replacement therapy

RESUMO DE TESE

Correlação entre os aspectos ultra-sonográficos e histeroscópicos nos espessamentos endometriais da pós-menopausa na vigência de terapia de reposição hormonal

Correlation between ultrasonographic and hysteroscopic aspects in postmenopausal endometrial thickening during hormonal replacement therapy

Autor: Mauro Fernando Kürten Ihlenfeld

Orientador: Prof. Dr. Rogério Dias

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP, área de Ginecologia, para obtenção do título de Mestre, em 27 de julho de 2004

OBJETIVOS: avaliar o padrão endometrial pela histeroscopia e biópsia endometrial orientada e comparar grupos de pacientes na pós-menopausa não usuárias e usuárias de terapia de reposição hormonal (TRH), portadoras de espessura endometrial conhecida.

MÉTODOS: estudo retrospectivo, com 145 mulheres na pós-menopausa, submetidas a histeroscopia diagnóstica e/ou biópsia orientada, divididas em seis grupos. G-1 e G-2: não usuárias e usuárias de TRH, respectivamente, submetidas a histeroscopia e biópsia orientada; G-3 e G-4: não usuárias e usuárias de TRH, respectivamente, submetidas apenas a histeroscopia; e G-5 e G-6: não usuárias e usuárias de TRH, respectivamente, portadoras de pólipos endometriais a histeroscopia.

RESULTADOS: não houve diferença (p > 0,05) entre os grupos G-1 e G-2 de pacientes submetidas a histeroscopia e biópsia endometrial orientada. Não houve diferença (p > 0,05) entre os grupos G-3 e G-4 de pacientes submetidas apenas a histeroscopia. Houve diferença significante (p < 0,05) entre os grupos G-5 e G-6 na obtenção de amostras para o estudo histológico das pacientes com pólipo endometrial por meio da biópsia orientada (G-6 > G-5).

CONCLUSÕES: as pacientes na pós-menopausa, usuárias ou não de TRH, apresentaram como resultado mais freqüente a histeroscopia o diagnóstico de pólipo endometrial; e à biópsia orientada, o diagnóstico histológico de normalidade. O uso da TRH não influenciou os resultados da histeroscopia diagnóstica e da biópsia orientada. Através da histeroscopia diagnóstica sem a biópsia orientada, observou-se a impossibilidade de determinar o diagnóstico definitivo das patologias endometriais. A biópsia orientada de endométrio não possibilitou a adequada obtenção de tecido endometrial para a análise histológica em pacientes portadoras de pólipo endometrial na pós-menopausa.

Palavras-chave: Endométrio: avaliação. Histeroscopia. Menopausa. Terapia de Reposição Hormonal.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    19 Jan 2005
  • Data do Fascículo
    Out 2004
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