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Prevalência da colonização pelo estreptococo do grupo B em gestantes atendidas no ambulatório de pré-natal do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina

Prevalence of group B streptococcus in pregnant women from the prenatal care center of the "Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina" (University Hospital of the Federal University of Santa Catarina, Brazil)

RESUMO DE TESE

Prevalência da colonização pelo estreptococo do grupo B em gestantes atendidas no ambulatório de pré-natal do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina

Prevalence of group B streptococcus in pregnant women from the prenatal care center of the "Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina" (University Hospital of the Federal University of Santa Catarina, Brazil)

Aluna: Adriane Pogere

Orientador: Prof. Dr. Paulo Fontoura Freitas

Dissertação apresentada ao curso de Pós-Graduação em Ciências Médicas da Universidade Federal de Santa Catarina para obtenção do título de Mestre, em 13 de fevereiro de 2004

OBJETIVO: determinar a prevalência de estreptococo do grupo B (EGB) em gestantes no terceiro trimestre da gravidez e explorar os fatores potencialmente associados à colonização em nosso meio.

MÉTODOS: uma amostra de 273 gestantes no terceiro trimestre da gravidez, provenientes do ambulatório de pré-natal do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina foi investigada. Culturas de amostra vaginal e anorretal foram obtidas e inoculadas em meio seletivo de Todd-Hewitt suplementado com 10mg/ml de colistina e 15mg/ml de ácido nalidíxico e posteriormente subcultivadas em ágar sangue de carneiro desfibrinado.

RESULTADOS: a prevalência de colonização pelo EGB foi de 21,6%, sendo que 9,9% das gestantes tiveram positividade em ambos os sítios; 6,95% foram positivas somente no sítio vaginal e 4,75% da amostra tiveram positividade apenas no sítio anal. Fatores detectados como potencialmente associados à colonização pelo EGB foram: primíparas com mais de 30 anos e mulheres com mais de um parceiro sexual e freqüência de atividade sexual aumentada (p<0,05). Não foi encontrada diferença na prevalência de acordo com história de doença sexualmente transmissível, aborto espontâneo pregresso e tabagismo.

CONCLUSÃO: confirma-se a necessidade de cultura rotineira para EGB em ambos os sítios (vaginal e anal) de todas as gestantes no terceiro trimestre de gestação.

Palavras-chave: Estreptococo do grupo B; Gravidez normal; Gravidez: infecções

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    30 Jul 2005
  • Data do Fascículo
    Abr 2005
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