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Avaliação da mortalidade materna (1993-2002) no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP

Maternal mortality evaluation (1993 - 2002) at Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP

RESUMO DE TESE

Avaliação da mortalidade materna (1993-2002) no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP

Maternal mortality evaluation (1993 – 2002) at Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP

Autor: Cynthia Diez Pérez

Orientador: Profa. Dra. Izildinha Maestá

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia, Área de Concentração: Obstetrícia, da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP, para a obtenção do Título de Mestre, em 24 de fevereiro de 2006.

OBJETIVO: analisar as mortes maternas ocorridas no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP (HC-FMB/UNESP), no período de 1993 a 2002, comparando-as com as do período de 1983-1992, estudadas em trabalho anterior.

PACIENTES E MÉTODOS: estudo retrospectivo das mortes maternas registradas no Centro de Informática Médica do HC-FMB/UNESP, no período de 1993 a 2002. O protocolo clínico foi preenchido com base em prontuário médico, relatório de autópsia, anotações de enfermagem e do Serviço de Verificação de Óbitos. As mortes maternas foram classificadas em causas obstétricas diretas e indiretas. A Razão de Mortalidade Materna Hospitalar (RMMH) foi calculada pela relação entre o número de mortes maternas e o número de nascidos vivos (NV) no HC-FMB/UNESP multiplicado por 100.000. A análise estatística foi realizada utilizando-se o teste c2 nas comparações 2x2 . Adotou-se 5% como limite de significância (r<0,05).

RESULTADOS: ocorreram 27 mortes maternas entre 12.680 recém-nascidos vivos, correspondendo a uma RMMH de 212,9/100.000. Houve predomínio das causas obstétricas diretas (51,9%) decorrentes de pré-eclâmpsia (22,2%), infecção (11,1%), hemorragia (11,1%) e acidente anestésico (7,4%). As causas obstétricas indiretas foram responsáveis por 44,4% das mortes, distribuídas em cardiopatia (14,8%) e pielonefrite (11,1%).

CONCLUSÕES: embora a RMMH tenha diminuído de 422,0/100000 NV para 212,9/100.000 NV, permanece muito alta, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Tanto no período estudado quanto no período anterior, houve maior freqüência das causas obstétricas diretas.

Palavras-chave: Mortalidade materna; Razão de mortalidade materna; Saúde da mulher; Complicações da gravidez

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    21 Jun 2007
  • Data do Fascículo
    Mar 2007
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