Acessibilidade / Reportar erro

Deficiências e desequilíbrios de microelementos em bovinos e ovinos em algumas regiões do Brasil

Microelement deficiencies and imbalances in cattle and sheep in some regions of Brazil

Resumos

O presente trabalho constitui uma continuação da publicação dos resultados dos estudos sobre deficiências minerais em bovinos e ovinos obtidos nos últimos 25 anos e que vem sendo realizados pelos autores desde a década de 50. Esses estudos consistiram na obtenção de históricos de doenças possivelmente causadas por deficiências minerais, observações de campo e exames clínicos de bovinos e ovinos afetados por essas doenças, realização de necropsias com coleta de material para exames histopatológicos e dosagens químicas de cobre, cobalto, zinco, manganês, selênio e ferro em amostras de fígado. Para alcançar também as deficiências minerais mais leves, que não provocam quadros clínico-patológicos característicos, foram coletadas amostras de fígado para análises de microelementos também no decurso do estudo de doenças de outra natureza, sobretudo das causadas por plantas tóxicas. Na interpretação, os dados analíticos foram avaliados sempre em contexto com o histórico e o quadro clínico-patológico dos animais. Deficiência de cobre foi revelada nos municípios de Barra do Bugres (Mato Grosso), Parintins (Amazonas) e Carolina (Maranhão), no nordeste de Minas Gerais, na parte sul do Estado do Rio de Janeiro, e nos municípios de Itaquí e Uruguaiana (Rio Grande do Sul). Valores baixos de cobre foram encontrados também em bovinos afetados pela doença conhecida por "ronca", de etiologia ainda não esclarecida, no município de Aquidauana (Mato Grosso do Sul). Deficiência de cobalto foi diagnosticada nos municípios de Barra dos Bugres e Diamantina (Mato Grosso), Boa Vista (Roraima), Manaus e Itacoatiara (Amazonas), no nordeste de Minas Gerais e nos municípios de Luiz Antonio (São Paulo) e Seropédica (Rio de Janeiro). Valores baixos de cobalto também foram encontrados em bovinos afetados pela "doença do peito inchado", de etiologia ainda não esclarecida, que ocorre no leste de Santa Catarina. Valores de zinco indicando deficiência foram verificados no município de Seropédica (Rio de Janeiro). Valores baixos de manganês foram encontrados no nordeste de Minas Gerais e em bovinos afetados pela "doença do peito inchado". Valores altos de manganês foram obtidos nos municípios de Cacequí, Itaquí e Uruguaiana (Rio Grande do Sul). Valores baixos de selênio foram verificados em amostras coletadas em Mato Grosso do Sul nos municípios de Corumbá e Aquidauana. Valores elevados de selênio foram obtidos no município de Boa Vista (Roraima). Os valores de ferro obtidos em grande parte das amostras de todos os Estados são elevados, sobretudo naquelas com baixos valores de cobre; nos animais afetados pelo "ronca" e pela "doença do peito inchado", os valores de ferro são particularmente altos. Valores baixos de ferro foram constatados em bovinos afetados pela hematúria enzoótica.

Deficiências minerais; desequilíbrios minerais; microelementos; bovinos; ovinos


Further results are given of studies on mineral deficiencies in cattle and sheep carried out by the authors over the last 25 years, and which began in the early fifties. The studies consisted in obtaining case histories of diseases possibly caused by mineral deficiencies, in field observations and clinical examinations of cattle and sheep affected by these diseases, in the performance of postmortem examinations with collection of material for histopathological examinations and chemical analyses of liver samples for copper, cobalt, zinc, mangnese, selenium and iron. In order to include also subclinical mineral deficiencies, which do not cause characteristic manifestations, liver samples of animals that succumbed to other diseases, mainly plant poisoning, were collected for chemical analyses. For interpretation the anlytical data were evaluated always together with the case history and the clinic-pathological picture of the animals. Copper deficiency was diagnosed in the counties of Barra do Bugres (Mato Grosso), Parintins (Amazonas) and Carolina (Maranhão), in northeastern Minas Gerais, in the southern part of the State of Rio de Janeiro and in the counties of Itaqui and Uruguaiana (Rio Grande do Sul). Low copper values were also found in cattle affected by "ronca" [snoaring disease], of yet not established etiology, in the county of Aquidauana (Mato Grosso do Sul). Cobalt deficiency was diagnosed in the counties of Barra do Bugres and Diamantina (Mato Grosso), Boa Vista (Roraima), Manaus and Itacoatiara (Amazonas), in northeastern Minas Gerais and in in the counties of Luiz Antonio (São Paulo) and Seropédica (Rio de Janeiro). Low cobalt values were also found in cattle affected by the "doença do peito inchado" [swollen brisquet disease], of yet not established etiology in the eastern part of the State of Santa Catarina. Low values indicating zinc deficiency were obtained in the county of Seropédica (Rio de Janeiro). Low manganese values were verified in northeastern Minas Gerais and in animals affected by the "doença do peito inchado". High values of manganese were obtained in the counties of Cacequi, Itaqui and Uruguaiana (Rio Grande do Sul). Low selenium values were obtained from the samples collected in Mato Grosso do Sul in the counties of Corumbá and Aquidauana. High values of selenium were obtained in the county of Boa Vista (Roraima). The iron values were high in many samples from all States, especially in those samples where copper values were low; in animals affected by "ronca" and "doença do peito inchado" these were particularly high. Low iron values were found in cattle with enzootic hematuria.

Mineral deficiencies; mineral imbalances; microelements; cattle; sheep


Deficiências e desequilíbrios de microelementos em bovinos e ovinos em algumas regiões do Brasil11 Aceito para publicação em 28 de maio de 1998. Parte da tese de Doutoramento da primeira autora, apresentada na Tierärztliche Hochschule Hannover, Alemanha. 2 Embrapa-Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Corte, Rodovia BR 262 Km 4, Cx. Postal 154, Campo Grande, MS 79002-970. 3 Depto Nutrição Animal e Pastagem, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Km 47, Seropédica, RJ 23851-970; bolsista do CNPq (305010/76-VT). 4 Projeto Sanidade Animal Embrapa/UFRRJ, Km 47, Seropédica, RJ 23851-970; bolsista do CNPq (309294/88-1).

Sheila da Silva Moraes21 Aceito para publicação em 28 de maio de 1998. Parte da tese de Doutoramento da primeira autora, apresentada na Tierärztliche Hochschule Hannover, Alemanha. 2 Embrapa-Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Corte, Rodovia BR 262 Km 4, Cx. Postal 154, Campo Grande, MS 79002-970. 3 Depto Nutrição Animal e Pastagem, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Km 47, Seropédica, RJ 23851-970; bolsista do CNPq (305010/76-VT). 4 Projeto Sanidade Animal Embrapa/UFRRJ, Km 47, Seropédica, RJ 23851-970; bolsista do CNPq (309294/88-1). , Carlos Hubinger Tokarnia31 Aceito para publicação em 28 de maio de 1998. Parte da tese de Doutoramento da primeira autora, apresentada na Tierärztliche Hochschule Hannover, Alemanha. 2 Embrapa-Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Corte, Rodovia BR 262 Km 4, Cx. Postal 154, Campo Grande, MS 79002-970. 3 Depto Nutrição Animal e Pastagem, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Km 47, Seropédica, RJ 23851-970; bolsista do CNPq (305010/76-VT). 4 Projeto Sanidade Animal Embrapa/UFRRJ, Km 47, Seropédica, RJ 23851-970; bolsista do CNPq (309294/88-1). e Jürgen Döbereiner41 Aceito para publicação em 28 de maio de 1998. Parte da tese de Doutoramento da primeira autora, apresentada na Tierärztliche Hochschule Hannover, Alemanha. 2 Embrapa-Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Corte, Rodovia BR 262 Km 4, Cx. Postal 154, Campo Grande, MS 79002-970. 3 Depto Nutrição Animal e Pastagem, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Km 47, Seropédica, RJ 23851-970; bolsista do CNPq (305010/76-VT). 4 Projeto Sanidade Animal Embrapa/UFRRJ, Km 47, Seropédica, RJ 23851-970; bolsista do CNPq (309294/88-1).

ABSTRACT.- Moraes S.S., Tokarnia C.H. & Döbereiner J. 1999. [Microelement deficiencies and imbalances in cattle and sheep in some regions of Brazil.] Deficiências e desequilíbrios de microelementos em bovinos e ovinos em algumas regiões do Brasil. Pesquisa Veterinária Brasileira 19(1):19-33. Projeto Sanidade Animal Embrapa/UFRRJ, Km 47, Seropédica, RJ 23851-970, Brazil.

Further results are given of studies on mineral deficiencies in cattle and sheep carried out by the authors over the last 25 years, and which began in the early fifties. The studies consisted in obtaining case histories of diseases possibly caused by mineral deficiencies, in field observations and clinical examinations of cattle and sheep affected by these diseases, in the performance of postmortem examinations with collection of material for histopathological examinations and chemical analyses of liver samples for copper, cobalt, zinc, mangnese, selenium and iron. In order to include also subclinical mineral deficiencies, which do not cause characteristic manifestations, liver samples of animals that succumbed to other diseases, mainly plant poisoning, were collected for chemical analyses. For interpretation the anlytical data were evaluated always together with the case history and the clinic-pathological picture of the animals. Copper deficiency was diagnosed in the counties of Barra do Bugres (Mato Grosso), Parintins (Amazonas) and Carolina (Maranhão), in northeastern Minas Gerais, in the southern part of the State of Rio de Janeiro and in the counties of Itaqui and Uruguaiana (Rio Grande do Sul). Low copper values were also found in cattle affected by "ronca" [snoaring disease], of yet not established etiology, in the county of Aquidauana (Mato Grosso do Sul). Cobalt deficiency was diagnosed in the counties of Barra do Bugres and Diamantina (Mato Grosso), Boa Vista (Roraima), Manaus and Itacoatiara (Amazonas), in northeastern Minas Gerais and in in the counties of Luiz Antonio (São Paulo) and Seropédica (Rio de Janeiro). Low cobalt values were also found in cattle affected by the "doença do peito inchado" [swollen brisquet disease], of yet not established etiology in the eastern part of the State of Santa Catarina. Low values indicating zinc deficiency were obtained in the county of Seropédica (Rio de Janeiro). Low manganese values were verified in northeastern Minas Gerais and in animals affected by the "doença do peito inchado". High values of manganese were obtained in the counties of Cacequi, Itaqui and Uruguaiana (Rio Grande do Sul). Low selenium values were obtained from the samples collected in Mato Grosso do Sul in the counties of Corumbá and Aquidauana. High values of selenium were obtained in the county of Boa Vista (Roraima). The iron values were high in many samples from all States, especially in those samples where copper values were low; in animals affected by "ronca" and "doença do peito inchado" these were particularly high. Low iron values were found in cattle with enzootic hematuria.

INDEX TERMS: Mineral deficiencies, mineral imbalances, microelements, cattle, sheep.

RESUMO.- O presente trabalho constitui uma continuação da publicação dos resultados dos estudos sobre deficiências minerais em bovinos e ovinos obtidos nos últimos 25 anos e que vem sendo realizados pelos autores desde a década de 50. Esses estudos consistiram na obtenção de históricos de doenças possivelmente causadas por deficiências minerais, observações de campo e exames clínicos de bovinos e ovinos afetados por essas doenças, realização de necropsias com coleta de material para exames histopatológicos e dosagens químicas de cobre, cobalto, zinco, manganês, selênio e ferro em amostras de fígado. Para alcançar também as deficiências minerais mais leves, que não provocam quadros clínico-patológicos característicos, foram coletadas amostras de fígado para análises de microelementos também no decurso do estudo de doenças de outra natureza, sobretudo das causadas por plantas tóxicas. Na interpretação, os dados analíticos foram avaliados sempre em contexto com o histórico e o quadro clínico-patológico dos animais. Deficiência de cobre foi revelada nos municípios de Barra do Bugres (Mato Grosso), Parintins (Amazonas) e Carolina (Maranhão), no nordeste de Minas Gerais, na parte sul do Estado do Rio de Janeiro, e nos municípios de Itaquí e Uruguaiana (Rio Grande do Sul). Valores baixos de cobre foram encontrados também em bovinos afetados pela doença conhecida por "ronca", de etiologia ainda não esclarecida, no município de Aquidauana (Mato Grosso do Sul). Deficiência de cobalto foi diagnosticada nos municípios de Barra dos Bugres e Diamantina (Mato Grosso), Boa Vista (Roraima), Manaus e Itacoatiara (Amazonas), no nordeste de Minas Gerais e nos municípios de Luiz Antonio (São Paulo) e Seropédica (Rio de Janeiro). Valores baixos de cobalto também foram encontrados em bovinos afetados pela "doença do peito inchado", de etiologia ainda não esclarecida, que ocorre no leste de Santa Catarina. Valores de zinco indicando deficiência foram verificados no município de Seropédica (Rio de Janeiro). Valores baixos de manganês foram encontrados no nordeste de Minas Gerais e em bovinos afetados pela "doença do peito inchado". Valores altos de manganês foram obtidos nos municípios de Cacequí, Itaquí e Uruguaiana (Rio Grande do Sul). Valores baixos de selênio foram verificados em amostras coletadas em Mato Grosso do Sul nos municípios de Corumbá e Aquidauana. Valores elevados de selênio foram obtidos no município de Boa Vista (Roraima). Os valores de ferro obtidos em grande parte das amostras de todos os Estados são elevados, sobretudo naquelas com baixos valores de cobre; nos animais afetados pelo "ronca" e pela "doença do peito inchado", os valores de ferro são particularmente altos. Valores baixos de ferro foram constatados em bovinos afetados pela hematúria enzoótica.

TERMOS DE INDEXAÇÃO: Deficiências minerais, desequilíbrios minerais, microelementos, bovinos, ovinos.

INTRODUÇÃO

Em dois trabalhos anteriores foram apresentados, de forma resumida, os resultados dos nossos estudos sobre deficiências minerais em bovinos e ovinos no Brasil, agrupados por região (Tokarnia et al. 1968, 1971). No presente trabalho são apresentados os dados sobre os estudos realizados após aquelas publicações.

MATERIAL E MÉTODOS

Os nossos estudos seguiram a metodologia delineada anteriormente no tópico "Diagnóstico de deficiência mineral" do artigo intitulado "Situação atual e perspectivas da investigação sobre nutrição mineral em bovinos no Brasil" (Tokarnia et al. 1988). Consistiram, 1) na obtenção de históricos de doenças possívelmente causadas por deficiências minerais, 2) em observações e exames clínicos de bovinos e ovinos afetados por essas doenças, 3) na realização de necropsias com coleta de material para exames de laboratório, 4) em exames histopatológicos, e 5) em dosagens químicas de cobre, cobalto, zinco, manganês, selênio e ferro, nas amostras de fígado coletadas durante as necropsias desses animais.

Para alcançar também as deficiências minerais leves que não provocam quadros clínico-patológicos característicos, mas também causam prejuízos econômicos, pensamos inicialmente de fazer, paralelamente aos estudos acima delineados, um levantamento da situação do "status mineral" dos rebanhos através da análise de amostras de fígado coletadas em matadouro. Verificamos logo que esse procedimento frequentemente não reflete a situação dos rebanhos da origem dos bovinos abatidos - pois o criador, em princípio, só envia bovinos preparados para o abate, isto é, antes de encaminhar os animais ao matadouro, esses recebem um tratamento especial.

O ideal seria, como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) enfocou a questão nas décadas de 70 e 80. A intenção era, de através de levantamentos que iriam abranger todo o Brasil, diagnósticar além das deficiências minerais mais acentuadas, também as subdeficiências. Foram realizados ou patrocinados pela Embrapa levantamentos desse tipo em algumas áreas das Regiões Centro-Oeste (Brum et al. 1987a,b, Mendes 1977, Mendes et al. 1981, 1982, Pott et al. 1987, 1989a,b,c,d,e, Sousa 1978, Sousa et al. 1979, 1980, 1981, 1982, Lopes et al. 1980a,b) e Norte (Sousa & Darsie 1985, 1986, Sousa et al. 1986, 1987, 1989).

Viu-se, com o passar do tempo, que um levantamento nos moldes planejados iria absorver recursos elevados demais. Pelos dados disponíveis sabia-se, no final da década de 80, por esses levantamentos e os outros estudos já realizados no Brasil (vide nossas revisões Tokarnia & Döbereiner 1976b, 1978, Tokarnia et al. 1988), o que ocorre de uma maneira geral em termos de deficiências minerais no país. Não se justificava querer-se estabelecer em todos rebanhos do Brasil o "status mineral" através de um levantamento deste tipo, muito detalhista e caríssimo.

Não dispondo de recursos vultosos para realizar levantamentos nos moldes acima especificados, optou-se, para não ficar restritos ao diagnóstico das deficiências minerais acentuadas, de - sempre quando se oferecia a oportunidade durante as viagens de estudo sobre as mais diversas doenças, mas principalmente das causadas por plantas tóxicas - colher amostras de fígado por ocasião da necropsia de animais afetados por essas doenças. É uma amostragem bem ao acaso e sem a necessidade de um extra ônus.

Não estão incluídos no presente trabalho os resultados das análises de amostras de fígado realizados por ocasião dos estudos sobre a "cara inchada" dos bovinos, que constam em uma publicação à parte (Moraes et al. 1994).

As amostras de fígado foram coletadas conforme a técnica descrita por Tokarnia et al. (1968). O preparo das amostras para análise seguiu o procedimento descrito em Moraes et al. (1994). Os teores de ferro, zinco, manganês e cobre foram dosados no espectrofotômetro de absorção atômica Varian Techtron -AA5. A dosagem de cobalto efetivou-se num espectrofotômetro de absorção atômica Perker-Elmer 1100 AA equipado com forno de grafite HGA-300 e amostrador automático AS-40 (Campos & Moraes 1993). A análise de selênio foi realizada pela técnica de geração de hidretos, utilizando-se um gerador Berghof - ML (Moraes et al. 1995). Para verificar a precisão e exatidão da metodologia analítica, utilisou-se padrão NIST (NBS) "bovine liver" 1577 e 1577a.

Para a interpretação dos valores analíticos do fígado, foram considerados os seguintes teores como normais (adequados), subdeficientes ou deficientes, baseando-se principalmente nos dados encontrados em Underwood (1977). Esses teores são, para cobre (Cu): 0-50 ppm indicam deficiência, 51-100 ppm subdeficiência e a partir de 101 ppm índice adequado; cobalto (Co): até 0,05 ppm indicam deficiência, 0,06-0,12 ppm subdeficiência e a partir de 0,13 ppm índice adequado; zinco (Zn): são considerados valores normais aqueles situados na faixa de 101-200 ppm; manganês (Mn): valores normais 6,1-12,0 ppm; ferro (Fe): valores normais a partir de 181 ppm; e para selênio (Se): valores até 0,1 ppm indicam deficiência e acima deste valor índice adequado.

RESULTADOS

Os dados obtidos são apresentados nos Quadros 1 a 11 de acordo com sua procedência, inicialmente agrupados por Estados e dentro destes, por municípios, em ordem geográfica. São fornecidos de cada animal, além dos dados analíticos das amostras de fígado coletadas durante a necropsia, resumidamente, o histórico, os resultados dos exames clínicos, e os mais importantes achados de necropsia e histopato-lógicos. Assinalamos os valores indicando deficiência ou sub-deficiência pela impressão do valor em negrito. Na coluna Conclusões não consta a interpretação relativa aos micro-elementos; esta parte é comentada em Discussão e Conclusões.

Quadro 1












DISCUSSÃO E CONCLUSÕES

Estado de Mato Grosso (Quadros 1). Nos municípios de Barra do Bugres e Diamantina ocorre doença caracterizada por magreza e pêlo áspero; as amostras de fígado coletadas nesses municípios quase todos tem valor baixo de cobalto. Associando os dados, pode-se concluir que nessa região há deficiência de cobalto.

Estado de Mato Grosso do Sul (Quadro 2). As quatro amostras de fígado coletadas no município de Corumbá tem valores baixos de selênio. Trata-se de casos naturais de calcinose causada pela ingestão de Solanum malacoxylon. Além destes, três outros bovinos, dois do município de Aquidauana, dos quais um também afetado pela calcinose, o outro pelo "ronca" (Tokarnia & Döbereiner 1998), e o terceiro do muncípio de Amambaí, afetado por botulismo, tem valores baixos de selênio. Dois bovinos afetados pelo "ronca" tem valores muito baixos de cobre e extremamente altos de ferro; o primeiro dêles também tem valor baixo de selênio.

Estado de Roraima (Quadro 4). A maior parte do município de Boa Vista é formada pelos "lavrados", planícies de solos muito pobres que são cortadas por diversos rios com várzeas mais ou menos amplas. Na época de chuva os bovinos permanecem nos lavrados, enquanto que na época da seca parte dos animais migra para as várzeas. Nesse município os bovinos apresentam um desenvolvimento muito lento e são de baixa produtividade; apresentam osteofagia e outras manifestações da deficiência de fósforo. Tem sido diagnos-ticada na região a ocorrência do botulismo epizoótico. Para verificar se além da deficiência de fósforo também deficiências de microelementos estariam envolvidas no baixo rendimento dos rebanhos, foram coletadas amostras de fígado de bovinos especificamente sacrificados para este fim, bem como de bovinos usados em experimentos com plantas tóxicas.

A maioria das amostras, todas coletadas no município de Boa Vista, tem valores indicando deficiência de cobalto. Os valores de selênio estão altos em 7 das 9 amostras e estas 7 amostras correspondem aos animais que foram submetidos a experimentação com plantas tóxicas. Foi sugerido que Arrabidaea japurensis poderia armazenar altas concentrações de selênio (Moraes 1986). Mas há três pontos que falam contra esta hipótese. Em primeiro lugar, dos 7 animais experimentais só 5 receberam A. japurensis, os outros 2 receberam outra planta, Coutoubea ramosa. Em segundo lugar, os animais experimentais receberam as plantas somente uma vez, e no caso de A. japurensis o tempo decorrido desde a ingestão da planta até o aparecimento dos primeiros sintomas variou de 6 a 22 horas, e a evolução foi de 1 a 8 minutos (Tokarnia & Döbereiner 1981a); no caso de C. ramosa os primeiros sintomas foram observados cerca de 14 a 19 horas após ser completada a dose letal, ingerida dentro de 24 horas, e a evolução foi de cerca 8 a 19 horas (Tokarnia & Döbereiner 1981b). Achamos pouco provável que possa ter havido um aumento tão rápido da quantidade de selênio armazenado no fígado. Em terceiro lugar, análises de A. japurensis revelaram valores de selênio de 0,16-0,22 ppm; o NRC de 1996 preconiza como adequada a concentração de 0,10 ppm, enquanto que na edição de 1984 eram consideradas adequadas as concentrações na faixa de 0,05 a 0,30 ppm.

Estados de Amazonas e Pará (Quadro 5). A maioria dos animais dos quais foram coletadas amostras de fígado, havia sido submetida a experimentação com plantas tóxicas. A maior parte das amostras coletadas nos municípios de Manaus e Itacoatiara (Amazonas), tem valores baixos de cobalto, caracterizando uma deficiência de cobalto nessa região. A maioria das amostras coletadas no município de Parintins (Pará) tem valores baixos de cobre, caracterizando uma deficiência de cobre nesse município. Duas amostras coletadas na UEPAE, Manaus, tem valores extremamente altos de cobre, podendo-se suspeitar que esses valores sejam o resultado da administração excessiva de cobre na suplementação mineral. Os dois bovinos afetados por hematúria enzoótica, no município de Manacapuru (Amazonas), tem valores muito baixos de ferro, o que pode ser explicado pela perda contínua de sangue durante período prolongado.

Estados de Maranhão, Piauí, Ceará, Sergipe e Bahia (Quadro 6). A maioria das amostras coletadas no município de Carolina (Maranhão), provenientes de bovinos que morreram de botulismo, tem valores baixos de cobre, caracterizando uma deficiência de cobre nesse município.

Estado de Minas Gerais (Quadro 7). A maioria das amostras coletadas na região nordeste do Estado, de animais afetados pela intoxicação natural por Thiloa glaucocarpa e Tetrapterys acutifolia, tem valores baixos de cobre, parte delas também de cobalto e outras ainda de manganês, caracterizando deficiências desses elementos. Os valores altos de ferro na maioria das amostras, em parte, podem ser atribuídos a deficiência de cobre e, no caso dos bovinos afetados pela intoxicação natural por T. acutifolia, também à congestão hepática.

Estado de São Paulo (Quadro 8). Os valores baixos de cobalto encontrados nas duas amostras coletadas no município de Luiz Antonio, associados ao histórico e exame dos animais, indicam a existência de deficiência de cobalto na região.

Estado de Rio de Janeiro (Quadro 9). A maioria das amostras foi coletada no sul do Estado do Rio de Janeiro de bovinos afetados pelas doenças as mais diversas, no município de Seropédica sobretudo de animais usados na experimentação com plantas tóxicas. Uma boa parte das amostras coletadas no sul do Estado do Rio de Janeiro tem valores baixos de cobre, caracterizando a ocorrência de deficiência de cobre nessa região, deficiência que nos bovinos provoca manifestações clínico-patológicas pouco características; um número apreciável de amostras desta região tem valores elevados de ferro. Quase a metade das amostras coletadas no município de Seropédica tem valores baixos de cobalto e quase um terço das amostras tem valores baixos de zinco.

Estado de Santa Catarina (Quadro 10). Quase todas as amostras foram coletadas de bovinos afetados pela "doença do peito inchado", uma doença cardíaca, cuja causa ainda não está esclarecida (Tokarnia et al. 1989a). A maioria das amostras de fígado destes animais tem valores baixos de manganês e cobalto; os elevados teores de ferro encontrados em quase todas as amostras analisadas podem ser atribuídas à congestão hepática verificada nesses bovinos.

Estado do Rio Grande do Sul (Quadro 11). Quase todas as amostras provêm de bovinos e ovinos usados em experimentos com Baccharis coridifolia, realizados nos municípios de Cacequí, Itaquí e Uruguaiana. A maioria das amostras tem valores indicando deficiência de cobre; algumas amostras tem níveis baixos de zinco. Chama atenção que quase todas as amostras apresentam altos teores de manganês. Foi sugerido que B. coridifolia possa conter um alto teor de manganês e que suas substâncias tóxicas (roridina e miotoxina) possam de alguma forma aumentar ou ativar a absorção de manganês (Moraes 1986). Como os animais experimentais receberam a planta somente uma vez e a dose letal é baixa, e o tempo decorrido desde o início da ingestão da planta até a morte tem sido, nos bovinos, de somente 14 a 41 horas (Tokarnia & Döbereiner 1975), e nos ovinos de 23 a 50 horas (Tokarnia & Döbereiner 1976a), achamos pouco provável um aumento tão rápido da quantidade de manganês armazenada no fígado. Além disto, análises de B. coridifolia revelaram valores de manganês só um pouco acima dos considerados normais Mn (75-198 ppm de Mn; o normal seriam 50-150 ppm).

Considerações finais

Os resultados dos estudos ora apresentados confirmam que as deficiências de microelementos em bovinos e ovinos mais comuns no Brasil são as de cobre e cobalto. As deficiências de zinco e selênio, e especialmente de manganês, tem sido diagnosticadas em menor escala. Por outro lado tem sido verificados valores elevados de ferro, e em uma região, de manganês, nas amostras de fígado analisadas.

Agradecimentos.- Aos Professores Gerhard Habermehl e Waldemar Ternes, Tierärztliche Hochschule Hannover, Alemanha, pela orientação e assistência nos trabalhos analíticos dos microelementos, bem como ao Dr. Reinaldo Calixto, Embrapa-Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Corte, Campo Grande, Mato Grosso do Sul, pelo apoio recebido.

REFERÊNCIAS

Brum P.A.R., Sousa J.C., Comastri Filho J.A. & Almeida I.L. 1987a. Deficiências minerais de bovinos na sub-região dos Paiaguás, no Pantanal Mato-grossense. I. Cálcio, fósforo e magnésio. Pesq. Agropec. Bras. 22(9/10):1039-1048.

Brum P.A.R., Sousa J.C., Comastri Filho J.A. & Almeida I.L. 1987b. Deficiências minerais de bovinos na sub-região dos Paiaguás, no Pantanal Mato-grossense. II. Cobre, zinco, manganês e ferro. Pesq. Agropec. Bras. 22(9/10):1049-1060.

Campos R.C. & Moraes S.S. 1993. Cobalt determination in bovine liver by GFAAS: testing two acid digestion procedures and different modifiers. Atomic Spectroscopy 14(3):71-75.

Döbereiner J. & Tokarnia C.H. 1982. Intoxicação experimental por Humirianthera ampla e H. rupestris (Icacinaceae) em bovinos. Pesq. Vet. Bras. 2(2):61-67.

Döbereiner J., Tokarnia C.H., Costa J.B.D., Campos J.L.E. & Dayrell M.S. 1971. "Espichamento", intoxicação de bovinos por Solanum malacoxylon, no pantanal de Mato Grosso. Pesq. Agropec. Bras., Sér. Vet. 6:91-117.

Döbereiner J., Tokarnia C.H., Monteiro M.C.C., Cruz L.C.H., Carvalho E.G. & Primo A.T.1976. Intoxicação de bovinos e ovinos em pastos de Brachiaria decumbens contaminados por Pithomyces chartarum. Pesq. Agropec. Bras., Sér. Vet. 11:87-94.

Döbereiner J., Tokarnia C.H. & Silva M.F. 1983. Intoxicação por Arrabidaea bilabiata (Bignoniaceae) em bovinos na região Amazônica do Brasil. Pesq. Vet. Bras. 3(1):17-24.

Gava A., Peixoto P.V. & Tokarnia C.H. 1987. Intoxicação experimental por Vernonia mollissima em ovinos e bovinos. Pesq. Vet. Bras. 7(2):33-41.

Lopes H.O.S., Fichtner S.S., Jardim E.C., Costa C.P. & Martins Junior W. 1980a. Composição mineral de amostras de solo, forragem e tecido animal da micro-região Mato Grosso de Goiás. I. Cálcio, fósforo, magnésio e potássio. Arqs Esc. Vet. UFMG, Belo Horizonte, 32(2):161-174.

Lopes H.O.S., Fichtner S.S., Jardim E.C., Costa C.P. & Martins Junior W. 1980b. Teores de cobre e zinco em amostras de solo, forrageiras e tecido animal da micro-região Mato Grosso de Goiás. Arqs Esc. Vet. UFMG, Belo Horizonte, 32(2):151-159.

Mendes M.O. 1977. Mineral status of beef cattle in the northern part of Mato Grosso, Brazil, as indicated by age, season, and sampling technique. Dissertation, University of Florida, Gainesville. 236 p.

Mendes M.O., Conrad J.H. & Ammerman C.B. 1981. Teores de minerais em bovinos de corte do Estado de Mato Grosso. Revta Bras. Med. Vet. 4(3):25-30.

Mendes M.O., Conrad J.H., Houser R.H. & McDowell L.R. 1982. Viabilidade técnica de biopsia de fígado na determinação dos teores de certos minerais em bovinos. Arqs Univ. Fed. Rural Rio de J. 5(1):55 - 60.

Moraes S.S. 1986. Untersuchungen zu Abhängigkeiten der Zink-, Mangan- und Selengehalte in Lebern von Rindern aus ausgewählten Regionen Brasiliens. Dissertation, Hannover. 146 p.

Moraes S.S., Silva G.N. & Döbereiner J. 1994. Microelementos minerais e a "cara inchada" dos bovinos. Pesq. Vet. Bras. 14(1):25 - 33.

Moraes S.S., Sinn H.R., Habermehl G., Ternes W. & Campos R.C. 1995. Determinação de selênio em fígado bovino pela técnica de geração de hidretos - espectrofotometria de absorção atômica. Pesq. Agropec. Bras., Brasilia, 30(11):1347-1353.

Pott E.B., Brum P.A.R., Almeida I.L., Comastri Filho J.A. & Dynia J.F. 1987. Nutrição mineral de bovinos de corte no Pantanal Mato-grossense. I. Levantamento de macronutrientes na Nhecolândia (parte central). Pesq. Agropec. Bras. 22 (9/10):1093-1109.

Pott E.B., Almeida I.L., Brum P.A.R., Comastri Filho J.A., Pott A. & Dynia J.F. 1989a. Nutrição mineral de bovinos de corte no Pantanal Mato-grossense. 2. Micronutrientes na Nhecolândia (parte central). Pesq. Agropec. Bras. 24 (1):109-126.

Pott E.B., Pott A., Almeida I.L., Brum P.A.R., Comastri Filho J.A., & Tullio R.R.. 1989b. Nutrição mineral de bovinos de corte no Pantanal Mato-grossense. III. Levantamento de macronutrientes no Baixo Piquiri. Pesq. Agropec. Bras. 24 (11):1361-1368.

Pott E.B., Brum P.A.R., Pott A., Almeida I.L., Comastri Filho J.A. & Tullio R.R.. 1989c. Nutrição mineral de bovinos de corte no Pantanal Mato-grossense. IV. Levantamento de micronutrientes no Baixo Piquiri. Pesq. Agropec. Bras. 24 (11):1369-1380.

Pott E.B., Brum P.A.R., Almeida I.L., Comastri Filho J.A. & Pott A. 1989d. Nutrição mineral de bovinos de corte no Pantanal Mato-grossense. V. Levantamento de macronutrientes na sub-região de Aquidauana. Pesq. Agropec. Bras. 24 (11):1381-1395.

Pott E.B., Comastri Filho J.A., Almeida I.L., Brum P.A.R. & Pott A. 1989e. Nutrição mineral de bovinos de corte no Pantanal Mato-grossense. VI. Levantamento de micronutrientes na sub-região de Aquidauana. Pesq. Agropec. Bras. 24 (11):1381-1395.

Sousa J.C. 1978. Interrelationships among mineral levels in soil, forage and animal tissues on ranches in northern Mato Grosso, Brazil. Dissertation, University of Florida, Gainesville. 277 p.

Sousa J.C., Conrad J.H., Blue W.G. & McDowell L.R.1979. Inter-relações entre minerais no solo, plantas forrageiras e tecido animal. 1. Cálcio e fósforo. Pesq. Agropec. Bras. 14(4):387-395

Sousa J.C., Conrad J.H., McDowell L.R, Ammerman C.B. & Blue W.G. 1980. Inter-relações entre minerais no solo, forrageiras e tecido animal. 2. Cobre e molibdênio. Pesq. Agropec. Bras. 15(3):335-341.

Sousa J.C., Conrad J.H., Blue W.G., Ammerman C.B. & McDowell L.R. 1981. Inter-relações entre minerais no solo, plantas forrageiras e tecido animal. 3. Manganês, ferro e cobalto. Pesq. Agropec. Bras. 16(5):739-746.

Sousa J.C., Conrad J.H., Mott G.O., McDowell L.R. & Ammerman C.B. 1982. Inter-relações entre minerais no solo, plantas forrageiras e tecido animal no norte Mato Grosso. 4. Zinco, magnésio, sódio e potássio. Pesq. Agropec. Bras. 17(1):11-20.

Sousa J.C. & Darsie G. 1985. Deficiências minerais em bovinos de Roraima, Brasil. I. Zinco e cobalto. Pesq. Agropec. Bras. 20(11):1309-1316.

Sousa J.C. & Darsie G. 1986. Deficiências minerais em bovinos de Roraima. II. Ferro e manganês. Pesq. Agropec. Bras. 21(7):763-769.

Sousa J.C., Gonçalves E.M., Viana J.A.C. & Darsie G. 1986. Deficiências minerais em bovinos de Roraima, Brasil. III. Cálcio e fósforo. Pesq. Agropec. Bras. 21(12):1327-1336.

Sousa J.C., Gonçalves E.M., Viana J.A.C. & Darsie G. 1987. Deficiências minerais em bovinos de Roraima, Brasil. IV. Magnésio, sódio e potássio. Pesq. Agropec. Bras. 22(1):89-98.

Sousa J.C., Nicodemo M.L.F. & Darsie G. 1989. Deficiências minerais em bovinos de Roraima, Brasil. V. Cobre e molibdênio. Pesq. Agropec. Bras. 24(12):1547-1554.

Tokarnia C.H. & Döbereiner J. 1973. Intoxicação por Mascagnia pubiflora em bovinos no Estado de Mato Grosso. Pesq. Agropec. Bras., Sér. Vet. 8:61-68.

Tokarnia C.H. & Döbereiner J. 1974. "Espichamento", intoxicação de bovinos por Solanum malacoxylon, no pantanal de Mato Grosso. II. Estudos complementares. Pesq. Agropec. Bras., Sér. Vet. 9:53-62.

Tokarnia C.H. & Döbereiner J. 1975. Intoxicação experimental em bovinos por "mio-mio", Baccharis coridifolia. Pesq. Agropec. Bras., Sér. Vet. 10:79-97.

Tokarnia C.H. & Döbereiner J. 1976a. Intoxicação experimental em ovinos por "mio-mio", Baccharis coridifolia. Pesq. Agropec. Bras., Sér. Vet. 11:19-26.

Tokarnia C.H. & Döbereiner J. 1976b. Doenças causadas por deficiências minerais em bovinos em regime de campo no Brasil, p. 298-308. In: Simpósio Latino-Americano sobre Pesquisa em Nutrição Mineral de Ruminantes em Pastagens, Belo Horizonte, Minas Gerais.

Tokarnia C.H. & Döbereiner J. 1978. Diseases caused by mineral deficiencies in cattle raised under range conditions in Brazil, p. 163-169. In: Conrad J.H. & McDowell L.R. (ed.) Latin American Symposium on Mineral Nutrition Research with Grazing Ruminants, Belo Horizonte, Brazil.

Tokarnia C.H. & Döbereiner J. 1981a. Intoxicação por Arrabidaea japurensis (Bignoniaceae) em bovinos em Roraima. Pesq. Vet. Bras. 1(1):7-17.

Tokarnia C.H. & Döbereiner J. 1981b. Intoxicação experimental por Coutoubea ramosa (Gentianaceae) em bovinos. Pesq. Vet. Bras. 1(2):55-60.

Tokarnia C.H. & Döbereiner J. 1982. Intoxicação experimental por Crotalaria mucronata (Leg. Papilionoideae) em bovinos. Pesq. Vet. Bras. 2(2):77-85.

Tokarnia C.H. & Döbereiner J. 1984. Intoxicação experimental por Senecio brasiliensis (Compositae) em bovinos. Pesq. Vet. Bras. 4(2):39-65.

Tokarnia C.H. & Döbereiner J. 1986. Intoxicação por Palicourea marcgravii (Rubiaceae) em bovinos no Brasil. Pesq. Vet. Bras. 6(3):73-92.

Tokarnia C.H. & Döbereiner J. 1998. Sobre o "ronca", doença de etiologia obscura em bovinos, caracterizada por respiração ruidosa. Pesq. Vet. Bras. 18(3/4):93-98.

Tokarnia C.H., Canella C.F.C., Guimarães J.A. & Döbereiner J. 1968. Deficiências de cobre e cobalto em bovinos e ovinos no nordeste e norte do Brasil. Pesq. Agropec. Bras. 3:351-360.

Tokarnia C.H., Guimarães J.A., Canella C.F.C., & Döbereiner J. 1971. Deficiências de cobre e cobalto em bovinos e ovinos em algumas regiões do Brasil. Pesq. Agropec. Bras. 6:61-77.

Tokarnia C.H., Döbereiner J., Canella C.F.C., Couceiro J.E.M., Silva A.C.C. & Araújo F.V. 1981. Intoxicação de bovinos por Thiloa glaucocarpa (Combretaceae), no Nordeste do Brasil. Pesq. Vet. Bras. 1(4):111-132.

Tokarnia C.H., Döbereiner J. & Moraes S.S. 1988. Situação atual e perspectivas da investigação sobre nutrição mineral em bovinos no Brasil. Pesq. Vet. Bras. 8(1/2):1-16.

Tokarnia C.H., Gava A., Peixoto P.V., Stolf L. & Moraes S.S. 1989a. A "doença do peito inchado" (edema da região esternal) em bovinos no Estado de Santa Catarina. Pesq. Vet. Bras. 9(3/4):73-83.

Tokarnia C.H., Peixoto P.V., Döbereiner J., Consorte L.B. & Gava A. 1989b. Tetrapterys spp (Malpighiaceae), a causa de mortandades em bovinos caracterizadas por alterações cardíacas. Pesq. Vet. Bras. 9(1/2):23-44.

Tokarnia C.H., Gava A., Peixoto P.V., Stolf L., Consorte L.B. & Döbereiner J. 1990. Intoxicação experimental por Senecio desiderabilis (Compositae) em bovinos. Pesq. Vet. Bras. 10(1/2):35-42.

Tokarnia C.H., Gava A., Stolf L. & Peixoto P.V. 1991. Intoxicação experimental por Brunfelsia pauciflora (Solanaceae) em bovinos. Pesq. Vet. Bras. 11(1/2):9-12.

Tokarnia C.H., Döbereiner J. & Peixoto P.V. 1999. Plantas Tóxicas do Brasil. Neotécnica Editora, Rio de Janeiro. (Em publicação)

Underwood E.J. 1977. Trace Elements in Human and Animal Nutrition. 4th ed. Academic Press, New York.

  • Brum P.A.R., Sousa J.C., Comastri Filho J.A. & Almeida I.L. 1987a. Deficięncias minerais de bovinos na sub-regiăo dos Paiaguás, no Pantanal Mato-grossense. I. Cálcio, fósforo e magnésio. Pesq. Agropec. Bras. 22(9/10):1039-1048.
  • Brum P.A.R., Sousa J.C., Comastri Filho J.A. & Almeida I.L. 1987b. Deficięncias minerais de bovinos na sub-regiăo dos Paiaguás, no Pantanal Mato-grossense. II. Cobre, zinco, manganęs e ferro. Pesq. Agropec. Bras. 22(9/10):1049-1060.
  • Campos R.C. & Moraes S.S. 1993. Cobalt determination in bovine liver by GFAAS: testing two acid digestion procedures and different modifiers. Atomic Spectroscopy 14(3):71-75.
  • Döbereiner J. & Tokarnia C.H. 1982. Intoxicaçăo experimental por Humirianthera ampla e H. rupestris (Icacinaceae) em bovinos. Pesq. Vet. Bras. 2(2):61-67.
  • Döbereiner J., Tokarnia C.H., Costa J.B.D., Campos J.L.E. & Dayrell M.S. 1971. "Espichamento", intoxicaçăo de bovinos por Solanum malacoxylon, no pantanal de Mato Grosso. Pesq. Agropec. Bras., Sér. Vet. 6:91-117.
  • Döbereiner J., Tokarnia C.H., Monteiro M.C.C., Cruz L.C.H., Carvalho E.G. & Primo A.T.1976. Intoxicaçăo de bovinos e ovinos em pastos de Brachiaria decumbens contaminados por Pithomyces chartarum. Pesq. Agropec. Bras., Sér. Vet. 11:87-94.
  • Döbereiner J., Tokarnia C.H. & Silva M.F. 1983. Intoxicaçăo por Arrabidaea bilabiata (Bignoniaceae) em bovinos na regiăo Amazônica do Brasil. Pesq. Vet. Bras. 3(1):17-24.
  • Gava A., Peixoto P.V. & Tokarnia C.H. 1987. Intoxicaçăo experimental por Vernonia mollissima em ovinos e bovinos. Pesq. Vet. Bras. 7(2):33-41.
  • Lopes H.O.S., Fichtner S.S., Jardim E.C., Costa C.P. & Martins Junior W. 1980a. Composiçăo mineral de amostras de solo, forragem e tecido animal da micro-regiăo Mato Grosso de Goiás. I. Cálcio, fósforo, magnésio e potássio. Arqs Esc. Vet. UFMG, Belo Horizonte, 32(2):161-174.
  • Lopes H.O.S., Fichtner S.S., Jardim E.C., Costa C.P. & Martins Junior W. 1980b. Teores de cobre e zinco em amostras de solo, forrageiras e tecido animal da micro-regiăo Mato Grosso de Goiás. Arqs Esc. Vet. UFMG, Belo Horizonte, 32(2):151-159.
  • Mendes M.O. 1977. Mineral status of beef cattle in the northern part of Mato Grosso, Brazil, as indicated by age, season, and sampling technique. Dissertation, University of Florida, Gainesville. 236 p.
  • Mendes M.O., Conrad J.H. & Ammerman C.B. 1981. Teores de minerais em bovinos de corte do Estado de Mato Grosso. Revta Bras. Med. Vet. 4(3):25-30.
  • Mendes M.O., Conrad J.H., Houser R.H. & McDowell L.R. 1982. Viabilidade técnica de biopsia de fígado na determinaçăo dos teores de certos minerais em bovinos. Arqs Univ. Fed. Rural Rio de J. 5(1):55 - 60.
  • Moraes S.S. 1986. Untersuchungen zu Abhängigkeiten der Zink-, Mangan- und Selengehalte in Lebern von Rindern aus ausgewählten Regionen Brasiliens. Dissertation, Hannover. 146 p.
  • Moraes S.S., Silva G.N. & Döbereiner J. 1994. Microelementos minerais e a "cara inchada" dos bovinos. Pesq. Vet. Bras. 14(1):25 - 33.
  • Moraes S.S., Sinn H.R., Habermehl G., Ternes W. & Campos R.C. 1995. Determinaçăo de selęnio em fígado bovino pela técnica de geraçăo de hidretos - espectrofotometria de absorçăo atômica. Pesq. Agropec. Bras., Brasilia, 30(11):1347-1353.
  • Pott E.B., Brum P.A.R., Almeida I.L., Comastri Filho J.A. & Dynia J.F. 1987. Nutriçăo mineral de bovinos de corte no Pantanal Mato-grossense. I. Levantamento de macronutrientes na Nhecolândia (parte central). Pesq. Agropec. Bras. 22 (9/10):1093-1109.
  • Pott E.B., Almeida I.L., Brum P.A.R., Comastri Filho J.A., Pott A. & Dynia J.F. 1989a. Nutriçăo mineral de bovinos de corte no Pantanal Mato-grossense. 2. Micronutrientes na Nhecolândia (parte central). Pesq. Agropec. Bras. 24 (1):109-126.
  • Pott E.B., Pott A., Almeida I.L., Brum P.A.R., Comastri Filho J.A., & Tullio R.R.. 1989b. Nutriçăo mineral de bovinos de corte no Pantanal Mato-grossense. III. Levantamento de macronutrientes no Baixo Piquiri. Pesq. Agropec. Bras. 24 (11):1361-1368.
  • Pott E.B., Brum P.A.R., Pott A., Almeida I.L., Comastri Filho J.A. & Tullio R.R.. 1989c. Nutriçăo mineral de bovinos de corte no Pantanal Mato-grossense. IV. Levantamento de micronutrientes no Baixo Piquiri. Pesq. Agropec. Bras. 24 (11):1369-1380.
  • Pott E.B., Brum P.A.R., Almeida I.L., Comastri Filho J.A. & Pott A. 1989d. Nutriçăo mineral de bovinos de corte no Pantanal Mato-grossense. V. Levantamento de macronutrientes na sub-regiăo de Aquidauana. Pesq. Agropec. Bras. 24 (11):1381-1395.
  • Pott E.B., Comastri Filho J.A., Almeida I.L., Brum P.A.R. & Pott A. 1989e. Nutriçăo mineral de bovinos de corte no Pantanal Mato-grossense. VI. Levantamento de micronutrientes na sub-regiăo de Aquidauana. Pesq. Agropec. Bras. 24 (11):1381-1395.
  • Sousa J.C. 1978. Interrelationships among mineral levels in soil, forage and animal tissues on ranches in northern Mato Grosso, Brazil. Dissertation, University of Florida, Gainesville. 277 p.
  • Sousa J.C., Conrad J.H., Blue W.G. & McDowell L.R.1979. Inter-relaçőes entre minerais no solo, plantas forrageiras e tecido animal. 1. Cálcio e fósforo. Pesq. Agropec. Bras. 14(4):387-395
  • Sousa J.C., Conrad J.H., McDowell L.R, Ammerman C.B. & Blue W.G. 1980. Inter-relaçőes entre minerais no solo, forrageiras e tecido animal. 2. Cobre e molibdęnio. Pesq. Agropec. Bras. 15(3):335-341.
  • Sousa J.C., Conrad J.H., Blue W.G., Ammerman C.B. & McDowell L.R. 1981. Inter-relaçőes entre minerais no solo, plantas forrageiras e tecido animal. 3. Manganęs, ferro e cobalto. Pesq. Agropec. Bras. 16(5):739-746.
  • Sousa J.C., Conrad J.H., Mott G.O., McDowell L.R. & Ammerman C.B. 1982. Inter-relaçőes entre minerais no solo, plantas forrageiras e tecido animal no norte Mato Grosso. 4. Zinco, magnésio, sódio e potássio. Pesq. Agropec. Bras. 17(1):11-20.
  • Sousa J.C. & Darsie G. 1985. Deficięncias minerais em bovinos de Roraima, Brasil. I. Zinco e cobalto. Pesq. Agropec. Bras. 20(11):1309-1316.
  • Sousa J.C., Gonçalves E.M., Viana J.A.C. & Darsie G. 1986. Deficięncias minerais em bovinos de Roraima, Brasil. III. Cálcio e fósforo. Pesq. Agropec. Bras. 21(12):1327-1336.
  • Sousa J.C., Gonçalves E.M., Viana J.A.C. & Darsie G. 1987. Deficięncias minerais em bovinos de Roraima, Brasil. IV. Magnésio, sódio e potássio. Pesq. Agropec. Bras. 22(1):89-98.
  • Sousa J.C., Nicodemo M.L.F. & Darsie G. 1989. Deficięncias minerais em bovinos de Roraima, Brasil. V. Cobre e molibdęnio. Pesq. Agropec. Bras. 24(12):1547-1554.
  • Tokarnia C.H. & Döbereiner J. 1973. Intoxicaçăo por Mascagnia pubiflora em bovinos no Estado de Mato Grosso. Pesq. Agropec. Bras., Sér. Vet. 8:61-68.
  • Tokarnia C.H. & Döbereiner J. 1974. "Espichamento", intoxicaçăo de bovinos por Solanum malacoxylon, no pantanal de Mato Grosso. II. Estudos complementares. Pesq. Agropec. Bras., Sér. Vet. 9:53-62.
  • Tokarnia C.H. & Döbereiner J. 1975. Intoxicaçăo experimental em bovinos por "mio-mio", Baccharis coridifolia. Pesq. Agropec. Bras., Sér. Vet. 10:79-97.
  • Tokarnia C.H. & Döbereiner J. 1976a. Intoxicaçăo experimental em ovinos por "mio-mio", Baccharis coridifolia Pesq. Agropec. Bras., Sér. Vet. 11:19-26.
  • Tokarnia C.H. & Döbereiner J. 1976b. Doenças causadas por deficięncias minerais em bovinos em regime de campo no Brasil, p. 298-308. In: Simpósio Latino-Americano sobre Pesquisa em Nutriçăo Mineral de Ruminantes em Pastagens, Belo Horizonte, Minas Gerais.
  • Tokarnia C.H. & Döbereiner J. 1978. Diseases caused by mineral deficiencies in cattle raised under range conditions in Brazil, p. 163-169. In: Conrad J.H. & McDowell L.R. (ed.) Latin American Symposium on Mineral Nutrition Research with Grazing Ruminants, Belo Horizonte, Brazil.
  • Tokarnia C.H. & Döbereiner J. 1981a. Intoxicaçăo por Arrabidaea japurensis (Bignoniaceae) em bovinos em Roraima. Pesq. Vet. Bras. 1(1):7-17.
  • Tokarnia C.H. & Döbereiner J. 1981b. Intoxicaçăo experimental por Coutoubea ramosa (Gentianaceae) em bovinos. Pesq. Vet. Bras. 1(2):55-60.
  • Tokarnia C.H. & Döbereiner J. 1982. Intoxicaçăo experimental por Crotalaria mucronata (Leg. Papilionoideae) em bovinos. Pesq. Vet. Bras. 2(2):77-85.
  • Tokarnia C.H. & Döbereiner J. 1984. Intoxicaçăo experimental por Senecio brasiliensis (Compositae) em bovinos. Pesq. Vet. Bras. 4(2):39-65.
  • Tokarnia C.H. & Döbereiner J. 1986. Intoxicaçăo por Palicourea marcgravii (Rubiaceae) em bovinos no Brasil. Pesq. Vet. Bras. 6(3):73-92.
  • Tokarnia C.H. & Döbereiner J. 1998. Sobre o "ronca", doença de etiologia obscura em bovinos, caracterizada por respiraçăo ruidosa. Pesq. Vet. Bras. 18(3/4):93-98.
  • Tokarnia C.H., Canella C.F.C., Guimarăes J.A. & Döbereiner J. 1968. Deficięncias de cobre e cobalto em bovinos e ovinos no nordeste e norte do Brasil. Pesq. Agropec. Bras. 3:351-360.
  • Tokarnia C.H., Guimarăes J.A., Canella C.F.C., & Döbereiner J. 1971. Deficięncias de cobre e cobalto em bovinos e ovinos em algumas regiőes do Brasil. Pesq. Agropec. Bras. 6:61-77.
  • Tokarnia C.H., Döbereiner J., Canella C.F.C., Couceiro J.E.M., Silva A.C.C. & Araújo F.V. 1981. Intoxicaçăo de bovinos por Thiloa glaucocarpa (Combretaceae), no Nordeste do Brasil. Pesq. Vet. Bras. 1(4):111-132.
  • Tokarnia C.H., Döbereiner J. & Moraes S.S. 1988. Situaçăo atual e perspectivas da investigaçăo sobre nutriçăo mineral em bovinos no Brasil. Pesq. Vet. Bras. 8(1/2):1-16.
  • Tokarnia C.H., Gava A., Peixoto P.V., Stolf L. & Moraes S.S. 1989a. A "doença do peito inchado" (edema da regiăo esternal) em bovinos no Estado de Santa Catarina. Pesq. Vet. Bras. 9(3/4):73-83.
  • Tokarnia C.H., Peixoto P.V., Döbereiner J., Consorte L.B. & Gava A. 1989b. Tetrapterys spp (Malpighiaceae), a causa de mortandades em bovinos caracterizadas por alteraçőes cardíacas. Pesq. Vet. Bras. 9(1/2):23-44.
  • Tokarnia C.H., Gava A., Peixoto P.V., Stolf L., Consorte L.B. & Döbereiner J. 1990. Intoxicaçăo experimental por Senecio desiderabilis (Compositae) em bovinos. Pesq. Vet. Bras. 10(1/2):35-42.
  • Tokarnia C.H., Gava A., Stolf L. & Peixoto P.V. 1991. Intoxicaçăo experimental por Brunfelsia pauciflora (Solanaceae) em bovinos. Pesq. Vet. Bras. 11(1/2):9-12.
  • Tokarnia C.H., Döbereiner J. & Peixoto P.V. 1999. Plantas Tóxicas do Brasil. Neotécnica Editora, Rio de Janeiro. (Em publicaçăo)
  • Underwood E.J. 1977. Trace Elements in Human and Animal Nutrition. 4th ed. Academic Press, New York.
  • 1
    Aceito para publicação em 28 de maio de 1998.
    Parte da tese de Doutoramento da primeira autora, apresentada na Tierärztliche Hochschule Hannover, Alemanha.
    2
    Embrapa-Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Corte, Rodovia BR 262 Km 4, Cx. Postal 154, Campo Grande, MS 79002-970.
    3
    Depto Nutrição Animal e Pastagem, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Km 47, Seropédica, RJ 23851-970; bolsista do CNPq (305010/76-VT).
    4
    Projeto Sanidade Animal Embrapa/UFRRJ, Km 47, Seropédica, RJ 23851-970; bolsista do CNPq (309294/88-1).
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      02 Set 1999
    • Data do Fascículo
      Jan 1999

    Histórico

    • Aceito
      28 Maio 1998
    Colégio Brasileiro de Patologia Animal - CBPA Pesquisa Veterinária Brasileira, Caixa Postal 74.591, 23890-000 Rio de Janeiro, RJ, Brasil, Tel./Fax: (55 21) 2682-1081 - Rio de Janeiro - RJ - Brazil
    E-mail: pvb@pvb.com.br