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Recuperação funcional de cães paraplégicos com doença do disco intervertebral toracolombar sem percepção à dor profunda submetidos ao tratamento cirúrgico: 15 casos (2006-2010)

Functional recovery in paraplegic dogs with thoracolumbar intervertebral disc disease without deep pain perception submitted to surgical treatment: 15 cases (2006-2010)

Resumos

O objetivo deste estudo retrospectivo foi avaliar a recuperação funcional de cães paraplégicos sem percepção à dor profunda (PDP) com doença do disco intervertebral (DDIV) toracolombar submetidos à hemilaminectomia dorsolateral. Foram incluídos somente cães com DDIV entre os segmentos da medula espinhal T3 e L3, que estavam paraplégicos sem PDP submetidos à cirurgia descompressiva. Foi observada recuperação funcional satisfatória em 73,3% dos cães (n=11), sendo um, aos cinco dias, sete entre 15 e 30 dias e três acima de 30 dias do procedimento cirúrgico. A duração da perda da PDP antes da cirurgia em cinco cães recuperados foi entre 12 e 48 horas e, em seis cães, acima de 48 horas. Cães paraplégicos sem PDP em decorrência da DDIV toracolombar podem apresentar recuperação funcional satisfatória quando submetidos ao tratamento cirúrgico mesmo sem percepção a dor profunda com tempo superior a 48 horas. Futuras pesquisas serão necessárias para avaliar a eficiência do tratamento cirúrgico, principalmente para aqueles que perderam a PDP acima de 48 horas.

Doenças de cães; doença do disco intervertebral; paraplegia; recuperação funcional; neurologia; neurocirurgia


This retrospective study was to evaluate the functional recovery of paraplegic dogs without deep pain perception (DPP) with intervertebral disc disease (IVDD) submitted to dorsolateral hemilaminectomy. Only dogs with IVDD between spinal cord segments T3 and L3, which were paraplegic without DPP and were submitted to decompressive surgery were included in the study. Satisfactory functional recovery was observed in 73.3% of the dogs (n=11). Recovery time after surgery was one day (one dog), between 15 and 30 days (seven dogs) and over 30 days 30 days 3 dogs). The duration of the lack of DPP before surgery was 12-48 hours, in five recovered dogs and over 48 hours in six recovered dogs It can be concluded that paraplegic dogs with thoracolumbar IVD and lack of DPP may present satisfactory functional recovery when submitted to surgical treatment even when the absence of deep pain perception has settled for more than 48 hours. Further research is needed to better evaluate the effectiveness of surgical treatment, mainly for dogs with lack of DPP over 48 hours.

Diseases of dogs; intervertebral disc disease; paraplegia; functional recovery; neurology; neurosurgery


PEQUENOS ANIMAIS

Recuperação funcional de cães paraplégicos com doença do disco intervertebral toracolombar sem percepção à dor profunda submetidos ao tratamento cirúrgico: 15 casos (2006-2010)

Functional recovery in paraplegic dogs with thoracolumbar intervertebral disc disease without deep pain perception submitted to surgical treatment: 15 cases (2006-2010)

Rosmarini P. SantosI; Diego V. BeckmannI; Graciane AielloI; Larissa BertéI; Angel RipplingerII; Dakir Polidoro NetoII; Alexandre MazzantiIII, * * Autor para correspondência: alexamazza@yahoo.com.br

IPrograma de Pós-Graduação em Medicina Veterinária, Área de concentração em Cirurgia, Centro de Ciências Rurais (CCR), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Av. Roraima 1000, Camobi, Santa Maria, RS 97105-900, Brasil

IICurso de Medicina Veterinária, CCR-UFSM, Santa Maria, RS

IIIDepartamento de Clínica de Pequenos Animais (DCPA), Centro de Ciências Rurais, UFSM, Camobi, Santa Maria, RS

RESUMO

O objetivo deste estudo retrospectivo foi avaliar a recuperação funcional de cães paraplégicos sem percepção à dor profunda (PDP) com doença do disco intervertebral (DDIV) toracolombar submetidos à hemilaminectomia dorsolateral. Foram incluídos somente cães com DDIV entre os segmentos da medula espinhal T3 e L3, que estavam paraplégicos sem PDP submetidos à cirurgia descompressiva. Foi observada recuperação funcional satisfatória em 73,3% dos cães (n=11), sendo um, aos cinco dias, sete entre 15 e 30 dias e três acima de 30 dias do procedimento cirúrgico. A duração da perda da PDP antes da cirurgia em cinco cães recuperados foi entre 12 e 48 horas e, em seis cães, acima de 48 horas. Cães paraplégicos sem PDP em decorrência da DDIV toracolombar podem apresentar recuperação funcional satisfatória quando submetidos ao tratamento cirúrgico mesmo sem percepção a dor profunda com tempo superior a 48 horas. Futuras pesquisas serão necessárias para avaliar a eficiência do tratamento cirúrgico, principalmente para aqueles que perderam a PDP acima de 48 horas.

Termos de indexação: Doenças de cães, doença do disco intervertebral, paraplegia, recuperação funcional, neurologia, neurocirurgia.

ABSTRACT

This retrospective study was to evaluate the functional recovery of paraplegic dogs without deep pain perception (DPP) with intervertebral disc disease (IVDD) submitted to dorsolateral hemilaminectomy. Only dogs with IVDD between spinal cord segments T3 and L3, which were paraplegic without DPP and were submitted to decompressive surgery were included in the study. Satisfactory functional recovery was observed in 73.3% of the dogs (n=11). Recovery time after surgery was one day (one dog), between 15 and 30 days (seven dogs) and over 30 days 30 days 3 dogs). The duration of the lack of DPP before surgery was 12-48 hours, in five recovered dogs and over 48 hours in six recovered dogs It can be concluded that paraplegic dogs with thoracolumbar IVD and lack of DPP may present satisfactory functional recovery when submitted to surgical treatment even when the absence of deep pain perception has settled for more than 48 hours. Further research is needed to better evaluate the effectiveness of surgical treatment, mainly for dogs with lack of DPP over 48 hours.

Index terms: Diseases of dogs, intervertebral disc disease, paraplegia, functional recovery, neurology, neurosurgery.

INTRODUÇÃO

A doença do disco intervertebral (DDIV) é uma afecção que pode ocasionar extrusão (Hansen I) ou protrusão (Hansen II) do disco para o interior do canal vertebral, promovendo a compressão da medula espinhal e o aparecimento dos sinais neurológicos (Wheeler & Sharp 1999, Seim 2005, Dewey 2006). As extrusões afetam predominantemente cães de raças condrodistróficas, entre três e seis anos de idade, mais frequentemente na região toracolombar (T11-L3) (Wheeler & Sharp 1999, Lecouteur & Grandy 2004, Taylor 2006, Brisson 2010). Os sinais clínicos podem ser agudos ou crônicos, variando desde hiperestesia espinhal até paraplegia e perda da percepção à dor profunda (PDP), esta última, considerada indicadora confiável de prognóstico desfavorável em lesões compressivas da medula espinhal (Toombs & Bauer 1998, Lecouteur & Grandy 2004, Taylor 2006).

O tratamento da DDIV pode ser clínico ou cirúrgico (Wheeler & Sharp 1999, Lecouteur & Grandy 2004, Taylor 2006). O tratamento cirúrgico é indicado para pacientes com recidiva do quadro ou progressão dos sinais, paraparesia não ambulatória, paraplegia com ou sem PDP (Sharp & Wheeler 2005b). Entre as várias técnicas de descompressão da medula espinhal, a hemilaminectomia dorsolateral pode promover melhora clínica significativa imediatamente após a cirurgia por permitir a remoção do material do disco intervertebral (Mckee 1992).

Vários trabalhos vêm mostrando os resultados satisfatórios do tratamento cirúrgico em cães paraplégicos sem PDP (Anderson et al. 1991, Mckee 1992, Duval et al. 1996, Scott 1997, Scott & Mckee 1999, Macias et al. 2002, Olby et al. 2003, Kazakos et al. 2005, Laitinen & Puerto 2005). No Brasil, porém, poucos estudos são encontrados em cães com DDIV toracolombar nessas condições e submetidos ao tratamento cirúrgico. Assim, o objetivo deste estudo retrospectivo foi avaliar a recuperação funcional de cães paraplégicos sem percepção à dor profunda com DDIV toracolombar submetidos ao tratamento cirúrgico.

MATERIAL E MÉTODOS

Foram revisados os registros neurológicos de cães com DDIV sem PDP, atendidos entre os anos de 2006 e 2010 no Hospital Veterinário Universitário (HVU) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Foram incluídos somente cães com DDIV entre os segmentos T3 e L3 da medula espinhal, que estavam paraplégicos sem PDP e que foram submetidos ao tratamento cirúrgico descompressivo. A perda PDP foi determinada a partir do momento em que os pacientes cessaram os movimentos voluntários (paraplegia) até o atendimento neurológico realizado por um médico veterinário do serviço de neurologia do HVU-UFSM e que constatou a perda da PDP. A duração da ausência da PDP foi classificada em <12 horas, entre 12 e 48 horas e >48 horas. Outros critérios de inclusão foram: exame clínico e neurológico, exame radiográfico simples e contrastado (mielografia), diagnóstico de DDIV toracolombar e remoção do conteúdo do disco no canal vertebral durante a cirurgia.

O exame neurológico foi constituído de observações gerais (estado mental), da avaliação da locomoção, das reações posturais, dos nervos cranianos, dos reflexos segmentares espinhais, da palpação epaxial (hiperestesia) e da PDP, que foi mensurada pela compressão da falange distal (periósteo) e da cauda com o auxílio de uma pinça hemostática. A PDP foi considerada ausente quando os animais não reagiram ao estímulo doloroso com vocalização (Sharp & Wheeler 2005, Dewey 2006).

Antes da realização da cirurgia, todos os cães foram anestesiados e submetidos à mielografia através da injeção de contraste na cisterna lombar (L5-L6) para confirmar a suspeita clínica de DDIV e para definir qual o disco afetado e qual sua posição no interior do canal vertebral (Sharp & Wheeler 2005). As imagens foram obtidas logo após o término da injeção do contraste nas seguintes ordens de posições: oblíqua a 30° látero-dorsal direita e látero-ventral esquerda, oblíqua a 30° látero-dorsal esquerda e látero-ventral direita, lateral em decúbito lateral esquerdo e ventro-dorsal (Gibbons et al. 2006).

Todos os cães foram submetidos à técnica de hemilaminectomia dorsolateral toracolombar para descompressão da medula espinhal associada à fenestração do disco intervertebral afetado (Sharp & Wheeler 2005). O diagnóstico definitivo de DDIV foi estabelecido pela visualização do conteúdo do disco intervertebral dentro do canal vertebral durante a cirurgia.

A recuperação funcional foi classificada como satisfatória para cães que recuperaram a habilidade de caminhar sem quedas e insatisfatória para aqueles que não recuperaram a função motora decorridos, no mínimo, seis meses do procedimento cirúrgico. Os proprietários dos cães foram contatados através de telefonemas para a obtenção das seguintes informações: recuperação funcional após o tratamento cirúrgico, presença de disfunção urinária e/ou fecal e ocorrência de recidivas. Os cães que obtiveram a recuperação funcional satisfatória retornaram ao HVU-UFSM para a realização de um novo exame neurológico. O tempo de recuperação pós-operatória foi definido em < 15 dias, entre 15 e 30 dias e maior de 30 dias.

As raças acometidas incluíram: Teckel (66,6%) (n=10), Cocker (6,6%) (n=1), Poodle (6,6%) (n=1) e Pug (6,6%) (n=1). Dois cães não tinham raça definida (13,3%). A idade média verificada foi de 5,6 anos (entre três e oito anos) e a maior parte dos cães tinha entre três e seis anos de idade. Quanto ao sexo, 46,6% (n=7) eram machos e 53,4% (n=8) eram fêmeas. Os cães apresentaram localização da lesão na medula espinhal entre T11-L3, sendo 20% (n=3) entre T11-T12, 46,6% (n=7) entre T13-L1, 20% (n=3) entre L1-L2 e 13,3% (n=2) entre L2-L3.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Foram localizadas e revisadas 48 fichas clínicas de cães com DDIV paraplégicos e sem PDP atendidos entre os anos de 2006 e 2010. Destes, 15 estavam de acordo com os critérios de inclusão e 33 foram excluídos devido à falta de informações nos registros médicos. As informações sobre raça, idade, sexo, local de compressão na medula espinhal, ausência de PDP, recuperação funcional e retorno da PDP estão relacionados no Quadro 1.


Quanto ao tempo de recuperação pós-operatória, foi verificado o retorno da deambulação em um cão (6,6%) com menos que 15 dias, em sete cães (46,6%) entre 15 e 30 dias e em sete cães (46,6%) acima de 30 dias do procedimento cirúrgico (Quadro 2). Festugatto et al. (2008) encontraram retorno da deambulação em dois cães, após cinco e 20 dias da cirurgia, respectivamente. Já Arias et al. (2007) observaram um tempo médio de 52,8 dias para recuperação total dos cães em grau V de disfunção neurológica. Scott & Mckee (1999) notaram um tempo que variou de uma a 10 semanas no retorno à deambulação. Olby et al. (2003) verificaram em 62% (n=23) dos cães recuperação funcional nas primeiras quatro semanas, 30% (n=11) entre quatro e 12 semanas e 8% (n=3) após 12 semanas da cirurgia e atribuíram o peso e a idade como fatores que influenciaram na duração do tempo de retorno à caminhar.


A recuperação funcional foi satisfatória em 73,3% (n=11) dos cães desta estudo. Outros estudos demonstraram uma variação de 25% a 100% de recuperação considerada satisfatória em cães paraplégicos e sem PDP (Duval et al. 1996, Laitinen & Puerto 1998, Scott & Mckee 1999, Olby et al. 2003, Kazakos et al. 2005, Arias et al. 2007, Festugatto et al. 2008). No estudo de Arias et al. (2007), os oito cães sem PDP voltaram a caminhar, sendo cinco sem seqüelas neurológica e três com ataxia proprioceptiva. Várias são as justificativas para explicar as diferenças nas taxas de recuperação (Duval et al. 1996, Laitinen & Puerto, 1998), porém, neste estudo, o baixo número de casos e a dificuldade em determinar e estimar a duração da perda da PDP contribuiu para o resultado. Kazakos et al. (2005) questionaram o valor prognóstico da ausência da PDP em cães com DDIV toracolombar devido à interpretação subjetiva e verificaram que a velocidade da perda dos movimentos voluntários é mais precisa e o prognóstico é mais favorável para aqueles com perda progressiva da função motora.

Neste estudo, dos onze cães que tiveram recuperação funcional satisfatória, em cinco deles (62,5%), a duração da ausência da PDP foi entre 12 e 48 horas e, em seis (85,7%), acima de 48 horas (Quadro 2). Por outro lado, dos quatro cães (36%) que apresentaram recuperação funcional insatisfatória, em três, a duração da perda da PDP ocorreu até 12 horas após o início da paraplegia. Scott & Mckee (1999), no entanto, encontraram 85% de recuperação funcional para cães paraplégicos e sem PDP até 12 horas e 44% entre 12 e 48 horas e concluiu que cães sem PDP com duração inferior a 12 horas têm um melhor prognóstico. Já Laitinen & Puerto (2005) verificaram 46,4% de retorno à deambulação em cães com duração da perda da PDP até 12 horas e 40% entre 12 e 48 horas e comentaram que os resultados insatisfatórios observados podem ser justificados pelo início rápido dos sinais clínicos associado à repentina extrusão do núcleo pulposo em direção à medula espinhal causando concussão medular.

Todos os cães deste estudo antes de recuperarem funcionalmente os movimentos apresentaram o abano voluntário da cauda em resposta à presença ou voz do proprietário. Segundo Olby et al. (2003), este é um sinal indicativo que precede o retorno à deambulação de cães com lesões da medula espinhal e pode auxiliar o médico veterinário quanto ao prognóstico favorável.

Não foi constatada recidiva do quadro durante o tempo de observação dos casos em nenhum dos cães avaliados com recuperação funcional satisfatória submetidos à hemilaminectomia e fenestração de disco afetado. De acordo com Muir et al. (1995), apenas 5% dos cães no qual são empregadas estas técnicas apresentam recorrência. Diante disso, a fenestração do disco afetado após a hemilaminectomia é recomendada e pode ser efetiva na prevenção de novas extrusões. Mayhew et al. (2004) verificaram recorrência em 19% dos casos, significativamente maior nos pacientes submetidos a outras técnicas de descompressão cirúrgicas sem fenestração do disco afetado.

Foi verificada recuperação funcional satisfatória em seis cães com duração da perda da PDP acima de 48 horas (Quadro 2). Anderson et al. (1991), Scott & Mckee (1999) e Arias et al. (2007) também encontraram retorno da deambulação em pacientes com mais de 48 horas sem PDP. Já Laitinen & Puerto (2005) não observaram recuperação nos cães com ausência da PDP há mais de 24 horas. Embora o tratamento cirúrgico venha sendo empregado em cães paraplégicos com perda da PDP após 48 horas e com resultados satisfatórios como verificado neste estudo, é necessário, no entanto, avaliar, em futuras pesquisas, a eficiência do tratamento cirúrgico, visto que, Santos et al. (2011) observaram recuperação funcional em 55% dos cães em grau V com perda da percepção a dor profunda superior a 48 horas e que não foram submetidos à cirurgia.

CONCLUSÃO

Pode-se concluir que cães paraplégicos sem PDP em decorrência da DDIV toracolombar podem apresentar recuperação funcional satisfatória quando submetidos ao tratamento cirúrgico mesmo sem percepção a dor profunda com tempo superior a 48 horas. Futuras pesquisas serão necessárias para avaliar a eficiência dos tratamentos cirúrgicos para DDIV, principalmente para aqueles que perderam a PDP acima de 48 horas.

Recebido em 21 de novembro de 2011.

Aceito para publicação em 28 de dezembro 2011.

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  • *
    Autor para correspondência:
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      10 Abr 2012
    • Data do Fascículo
      Mar 2012

    Histórico

    • Recebido
      21 Nov 2011
    • Aceito
      28 Dez 2011
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