Acessibilidade / Reportar erro

Revisão do Herbário URM: novas ocorrências de Aphyllophorales para a Amazônia brasileira

Revision of the Herbarium URM: new occurrences of Aphyllophorales from the Brazilian Amazonia

Resumos

Cento e setenta e oito registros de Aphyllophorales para região amazônica constam no Herbário URM. Desses, 169 foram revisados no período de setembro de 2006 a maio de 2007 e representam, atualmente, oito famílias, 23 gêneros e 35 espécies. Estas exsicatas representando, atualmente, oito famílias, 23 gêneros e 35 espécies. Polyporaceae apresentou o maior número de espécies e gêneros. Ganoderma colossus (Fr.) C. F. Baker, G. orbiforme (Fr.) Ryvarden, Lenzites betulina (L.) Fr. e Panus tephroleucus (Mont.) T. W. May & A. E. Wood representam novas ocorrências para região amazônica.

Amazônia; Aphyllophorales; taxonomia


One hundred and seventy-eight records of Aphyllophorales were found in URM. One hundred and sixty-nine were revised between September 2006 and May 2007, and represented eight families, 23 genera and 35 species. Polyporaceae had the highest number of species and genera. Ganoderma colossus (Fr.) C. F. Baker, G. orbiforme (Fr.) Ryvarden, Lenzites betulina (L.) Fr. and Panus tephroleucus (Mont.) T. W. May & A. E. Wood are new records to the Amazonian region.

Amazonia; Aphyllophorales; taxonomy


ARTIGOS

Revisão do Herbário URM. Novas ocorrências de Aphyllophorales para a Amazônia brasileira

Revision of the Herbarium URM. New occurrences of Aphyllophorales from the Brazilian Amazonia

Allyne Christina Gomes-Silva1 1 Autora para correspondência: allynefungi@hotmail.com ; Tatiana Baptista Gibertoni

Universidade Federal de Pernambuco, Centro de Ciências Biológicas, Departamento de Micologia, 50670420 Recife, PE, Brasil

RESUMO

Cento e setenta e oito registros de Aphyllophorales para região amazônica constam no Herbário URM. Desses, 169 foram revisados no período de setembro de 2006 a maio de 2007 e representam, atualmente, oito famílias, 23 gêneros e 35 espécies. Estas exsicatas representando, atualmente, oito famílias, 23 gêneros e 35 espécies. Polyporaceae apresentou o maior número de espécies e gêneros. Ganoderma colossus (Fr.) C. F. Baker, G. orbiforme (Fr.) Ryvarden, Lenzites betulina (L.) Fr. e Panus tephroleucus (Mont.) T. W. May & A. E. Wood representam novas ocorrências para região amazônica.

Palavras-chave: Amazônia, Aphyllophorales, taxonomia

ABSTRACT

One hundred and seventy-eight records of Aphyllophorales were found in URM. One hundred and sixty-nine were revised between September 2006 and May 2007, and represented eight families, 23 genera and 35 species. Polyporaceae had the highest number of species and genera. Ganoderma colossus (Fr.) C. F. Baker, G. orbiforme (Fr.) Ryvarden, Lenzites betulina (L.) Fr. and Panus tephroleucus (Mont.) T. W. May & A. E. Wood are new records to the Amazonian region.

Keywords: Amazonia, Aphyllophorales, taxonomy

Introdução

O Herbário Padre Camille Torrend – URM, localizado no Departamento de Micologia da Universidade Federal de Pernambuco, em Recife, foi fundado em 1954 por Augusto Chaves Batista. O acervo conta atualmente com aproximadamente 79.000 registros de fungos e 46.000 exsicatas, o que representa o maior número de exsicatas e de registros destes organismos dentre todos os herbários brasileiros que mantêm coleções micológicas (Maia 2003).

Vários representantes de Aphyllophorales foram coletados e depositados desde a sua fundação, sendo o acervo desses fungos enriquecido com os trabalhos de Gibertoni & Cavalcanti (2003), Gibertoni et al. (2003, 2004a, b, c, 2006) e Campos et al. (2005). Ao longo dos últimos 15 anos, algumas exsicatas depositadas no URM foram revisadas (Lücking et al. 1999, Cáceres & Lücking 2002, Maia & Gibertoni 2002, Drechsler-Santos et al. 2008, Pereira et al. 2008), contribuindo assim para o conhecimento sobre a biodiversidade mundial e situação nomenclatural das espécies.

Este trabalho teve como objetivo revisar taxonomicamente a coleção de Aphyllophorales depositada no URM provenientes da região amazônica, evidenciando a importância destes estudos para a taxonomia micológica.

Material e métodos

Para o desenvolvimento desta pesquisa, foi realizado o levantamento de todos os registros dos espécimes de Aphyllophorales do acervo para região amazônica. As exsicatas foram analisadas macro e microscopicamente no período de setembro de 2006 a maio de 2007.

Para análise macroscópica, foram feitas anotações relativas à cor das superfícies abhimenial e himenial, do contexto, dos tubos e da margem, utilizando-se a carta de cores de Watling (1969) e anotações relativas à largura, altura e espessura do basidioma. Para a observação microscópica do material, foram feitos cortes à mão livre de cada basidioma, com lâminas de aço inoxidável. Os cortes foram colocados entre lâmina e lamínula com hidróxido de potássio (KOH) 3-5% e floxina 1% (Teixeira 1995). Também foi usado o azul de Amann (Ryvarden 1991), que além de demonstrar a cianofilia dos basidiosporos e das hifas, impede a dissolução de material cristalino, e o reagente de Melzer (Teixeira 1995), de modo a observar a reação amilóide ou dextrinóide dos basidiosporos, hifas e outras microestruturas. Além das reações químicas, as microestruturas foram analisadas quanto à forma, dimensões, tipo de ornamentação e cor. Sempre que possível, foram realizadas medições em 20 unidades de cada microestrutura.

Para a identificação ou confirmação das espécies, foram utilizados, entre outros, trabalhos específicos como os de Corner (1950), Reid (1965), Ryvarden & Johansen (1980), Furtado (1981), Pegler (1983), Gilbertson & Ryvarden (1986, 1987), Ryvarden (1991, 2004), Ryvarden & Gilbertson (1993), Núñez & Ryvarden (1995, 2000, 2001). A nomenclatura das famílias e espécies seguiu as bases de dados do CABI (2008) e do CBS (2008) nas quais constam as descrições da maioria das espécies, que também podem ser encontradas na literatura citada.

Após a revisão taxonômica, as exsicatas foram devolvidas ao Herbário URM, após terem sido submetidas a congelamento em freezer por sete dias, evitando a infestação por artrópodes e outros fungos.

Resultados e discussão

Cento e setenta e oito exsicatas de Aphyllophorales para região amazônica constam no Herbário URM e todas foram revisadas, sendo que 169 foram confirmadas ou re-identificadas e nove, correspondentes a oito espécies, não foram revisadas devido à má conservação do material ou à ausência de microestruturas para identificação correta. Cento e sessenta e nove exsicatas representam atualmente 35 espécies, distribuídas em 23 gêneros e oito famílias. Polyporaceae apresentou o maior número de espécies (17), seguida de Ganodermataceae (sete), Hymenochaetaceae (cinco) e Meruliaceae (duas) espécies. Gloeophyllaceae, Schizophyllaceae, Stereaceae e Clavulinaceae foram representadas por uma espécie. Os gêneros que apresentaram o maior número de espécies foram: Ganoderma (quatro), Phellinus (quatro) e Amauroderma (três). Trametes nivosa (Berk.) Murrill (28), Lopharia cinerescens (Schwein.) G. Cunn. (20), Trichaptum byssogenum (Jungh.) Ryvarden (16), Hexagonia hydnoides (Sw.) M. Fidalgo (16) e Schizophyllum commune Fr. (nove) apresentaram o maior número de registros. Os Estados do Pará e Amazonas apresentaram o maior número de espécies (20 e 14, respectivamente). Sete espécies são representativas para o Estado do Amapá. Acre, Roraima, Rondônia e Tocantins não apresentaram registros. Ganoderma colossus (Fr.) C. F. Baker, G. orbiforme (Fr.) Ryvarden, Lenzites betulina (L.) Fr. e Panus tephroleucus (Mont.) T. W. May & A.E. Wood representam novas ocorrências para a região amazônica; Hexagonia hydnoides (Sw.) M. Fidalgo, Phylloporia chrysites (Berk.) Ryvarden e Trametes nivosa (Berk.) Murrill para o Amapá; Coriolopsis caperata (Berk.) Murrill, Funalia polyzona (Pers.) Niemelä, Ganoderma australe (Fr.) Pat., Ganoderma stipitatum (Murrill) Murrill e Megasporoporia cavernulosa (Berk.) Ryvarden para o Amazonas e Ganoderma australe (Fr.) Pat. para o estado de Rondônia. Adicionalmente, duas exsicatas provenientes do herbário SP e 31 do herbário MG foram analisadas. Os dados relativos à distribuição geográfica se referem apenas à região amazônica.

GANODERMATACEAE Donk

Amauroderma camerarium (Berk.) J. S. Furtado, Revisâo do gênero Amauroderma (Polyporaceae): 140. 1968. º Polyporus camerarius Berk., Hooker's J. Bot. Kew Gard. Misc. 8: 143. 1856.

Material examinado: BRASIL. AMAZONAS: Manaus, Reserva Ducke, I-1961, A.C. Batista (URM 47638, como Amauroderma subrenatum Murrill).

Esta espécie caracteriza-se por apresentar hifas esqueléteas dextrinóides e basidiosporos de 12-15 × 10-13 µm. Foi anteriormente registrada para o Amazonas, Mato Grosso (Furtado 1981) e Pará (Sotão et al. 2008).

Amauroderma schomburgkii (Mont. & Berk.) Torrend, Brotéria, sér. bot. 18: 140. 1920. ≡ Polyporus schomburgkii Mont. & Berk., J. Bot., London 3: 331. 1844.

Material examinado: BRASIL. AMAZONAS: Manaus, Reserva Ducke, I-1961, A.C. Batista (URM 47636, como Amauroderma omphalodes (Berk.) Torrend); II-1961, A.C. Batista (URM 47654, como Ganoderma auriscalpium (Pers.) Pat.); II-1961, A.C. Batista (URM 47794, como Amauroderma papillatum (Lloyd) Torrend); I-1962, A.C. Batista (URM 47815, como Amauroderma omphalodes).

Por apresentar basidiosporos globosos de 7-11 µm de diâmetro, estas exsicatas foram re-identificadas como Amauroderma schomburgkii (Mont & Berk) Torrend. Anteriormente registrada para o Amazonas (Furtado (1981), Corner (1983), Torrend (1920, 1922), como Amauroderma heteromorphum (Lév.) Torrend e Amauroderma ocellatum (Berk.) Lloyd ex Wakef.), Mato Grosso (Furtado 1981), Pará (Furtado 1981; Sotão et al. 2002b, 2008) e Rondônia (Capelari & Maziero 1988).

Amauroderma sprucei (Pat.) Torrend, Brotéria, sér. bot. 18: 121. 1920. ≡ Porotheleum rugosum Berkeley, Hooker's J. Bot. Kew Gard. Misc. 8: 237. 1856.

Material examinado: BRASIL. AMAZONAS: Manaus, II-1961, A.C. Batista (URM 47751, como Amauroderma auriscalpium (Pers.) Torrend); II-1961, A.C. Batista (URM 47650, como Amauroderma papillatum (Lloyd) Torrend).

Espécie caracterizada por apresenta superfície abhimenial marrom-avermelhada, contexto branco a creme e basidiosporos globosos, 4-6 µm de diâmetro. Anteriormente registrada para o Amazonas (Torrend 1920, 1922, Furtado 1981, Corner 1983), Pará (Furtado 1981, Sotão et al. 2002b, Sotão et al. 2008).

Ganoderma australe (Fr.) Pat., Bull. Soc. mycol. Fr. 5: 65. 1890. ≡ Polyporus australis Fr., Elench. fung. (Greifswald) 1: 108. 1828.

Material examinado: BRASIL. AMAZONAS: Manaus, II-1961, A. C. Batista & G. E. P. Peres (URM 36344, como Fomes australis (Fr.) Cooke).

Material adicional: BRASIL. RONDÔNIA: Jaru, s.d., Capelari & R. Maziero (SP 211485, como Amauroderma sp. e SP 211487, como Ganoderma applanatum (Pers.) Pat.).

Esta espécie é caracterizada por apresentar uma distinta cutícula preta, píleo marrom, contexto e tubo marrom escuro e basidiosporos ovais, 7-9 × 5-6 µm. Anteriormente registrada para o Pará (Batista et al. (1966), Silva & Minter (1995), como Fomes australis Fr., Sotão et al. (1997, 2002b, 2008)), representa primeira ocorrência para o Amazonas e Rondônia.

Ganoderma colossus (Fr.) C. F. Baker, Brotéria: 425. 1918. ≡ Polyporus colossus Fr., Nov. Symb. Myc.: 56. 1851.

Material examinado: BRASIL. AMAPÁ: Macapá, Mazagão, VI-1961, P. Ledoux (URM 48733); VI-1961, A.C. Batista (URM 48437).

Espécie caracterizada por apresentar superfície abhimenial lacada, contexto esponjoso, basidiosporos elipsóides, 15-18 × 10-12 µm e numerosos clamidosporos. Trata-se da primeira ocorrência para região amazônica.

Ganoderma orbiforme (Fr.) Ryvarden, Mycologia 92(1): 187. 2000. ≡ Polyporus orbiformis Fr., Epicr. syst. mycol. (Upsaliae): 463. 1838.

Material examinado: BRASIL. AMAZONAS: Manaus, I-1961, A.C. Batista (URM 47785, como Ganoderma nitens (Fr.) Pat.).

Espécie caracterizada por apresentar células da cutícula irregulares e amilóides e basidiosporos elipsóides, 9-10 × 6-7 µm. Trata-se da primeira ocorrência para região amazônica.

Ganoderma stipitatum (Murrill) Murrill, N. Amer. Fl. (New York) 9(2): 122. 1908. ≡ Fomes stipitatus Murrill, Bull. Torrey bot. Club 30(4): 229. 1903.

Material examinado: BRASIL. AMAZONAS: Manaus, II-1961, A.C. Batista (URM 47762, como Ganoderma lucidum (Curtis) P. Karst.); Pará: Belém, s.d., A.F. Vital (URM 1311, como Ganoderma lucidum).

Espécie semelhante à Ganoderma lucidum, que apresenta provável distribuição européia, segundo análise de dados moleculares (Moncalvo et al. 1995). Anteriormente registrado para o Pará (Sotão et al. 2008), representa primeiro registro para o Amazonas.

GLOEOPHYLLACEAE Jülich

Gloeophyllum striatum (Sw.) Murrill, Bull. Torrey bot. Club 32(7): 370. 1905. ≡ Agaricus striatus Sw., Nov. Gen. Spec. Plant.: 148. 1788.

Material examinado: BRASIL. PARÁ: Maracanã, Manguezal da Ilha de Algodoal-Maiandeua, VII-1998, E.L. Campos & A. Luz (URM 76966, URM 76968, URM 76971, URM 76973, URM 76975, URM 76979, URM 76980, URM 76981, URM 76983, URM 76984, URM 76985, URM 76986); VII-1998, E.L. Campos & T. Porto (URM 76969, URM 76976, URM 76977, URM 76982); VII-1998, E.L. Campos & L. Silva (URM 76967, URM 76970, URM 76978); V-1999, E.L. Campos & A. Oliveira (URM 76974); V-1999, E.L. Campos & H. Sotão (URM 76972).

Espécie caracterizada pela presença de lamelas e cístidios no himênio. Anteriormente registrada para o Mato Grosso (Theissen (1911), como Lenzites striata (Sw.) Fr., Fidalgo (1968)) e Pará (Campos et al. 2005, Sotão et al. 2002a).

HYMENOCHAETACEAE Imazeki & Toki

Phellinus extensus (Lév.) Pat., Essai Hymen. (Lons-le-Saunier): 97. 1900. ≡ Polyporus extensus Lév., Annls Sci. Nat., Bot., sér. 3 5: 129. 1846.

Material examinado: BRASIL. AMAZONAS: Manaus, (URM 31164, material de coleção, remetente: C.R. Benjamin, I-1963, como Fomes extensus (Lév.) Cooke).

Caracterizado pelas setas pequenas e ventricosas, basidiosporos subglobosos, 2,5-3 µm de diâmetro. Entretanto, a base de dados do CABI mantém Fomes extensus como nome atual, enquanto a do CBS indica Fulvifomes nilgheriensis (Mont.) Bondartseva & S. Herrera. Phellinus extensus foi anteriormente descrita para o Amazonas (Sousa 1980) e Pará (Sousa 1980, Martins-Júnior 2007, Sotão et al. 2008).

Phellinus fastuosus (Lév.) Ryvarden, Norw. Jl Bot. 19: 234. 1972. ≡ Polyporus fastuosus Lév., Annls Sci. Nat., Bot., sér. 3 2: 190. 1844.

Material examinado: BRASIL. PARÁ: Maracanã, Manguezal da Ilha Algodoal-Maiandeua, V-1999, E.L. Campos & A. Luz (URM 76929).

Espécie caracterizada pela ausência de setas e basidiosporos ferrugíneos com 5-6,5 × 5-5,5 µm. Anteriormente citada para o Amazonas, Mato Grosso, Rondônia, Roraima (Sousa 1980) e Pará (Sousa 1980, Campos et al. 2005, Sotão et al. 2003, 2008).

Phellinus gilvus (Schwein.) Pat., Essai Tax. Hyménomyc.: 82. 1900. ≡ Boletus gilvus Schwein., Schr. naturf. Ges. Leipzig 1: 96. 1822.

Material examinado: BRASIL. PARÁ: Maracanã, Manguezal da Ilha Algodoal-Maiandeua, XII-1999, E.L. Campos & A. Luz (URM 76922, URM 76923, URM 76925); XII-1999, E.L. Campos & T. Porto (URM 76924, URM 76926); XII-1999, E.L. Campos & H. Sotão (URM 76927); Belém, s.d., A.F. Vital (URM 1363, como Polyporus malaiensis (Cooke) Bres.).

Espécie caracterizada pelas numerosas setas acuminadas e basidiosporos 3,5-4 × 2,5-3 µm. Anteriormente citada para o Acre (Sousa 1980, Bononi 1992), Amapá (Sotão et al. 1991, 2002a, 2003), Amazonas (Theissen (1911), Hennings (1904), como Polyporus gilvus (Schwein.) Fr. e Polyporus scruposus Fr., Batista et al. (1966), Silva & Minter (1995), como Polyporus gilvus, Sousa (1980)), Mato Grosso (Theissen (1911), como Phellinus gilvus e Phellinus lichnoides (Mont.) Fr., Sousa (1980), Fidalgo (1968)), Pará (Sousa 1980, Sotão et al. 1997, 2002a, b, 2003, 2008, Campos et al. 2005), Rondônia (Capelari & Maziero 1988) e Roraima (Sousa 1980, Jesus 1996).

Phellinus mangrovicus (Imazeki) Imazeki, Bull. Gov. Forest Exp. St. Tokyo 57: 114. 1952. ≡ Fomes mangrovicus Imazeki, J. Jap. Bot. 17: 176. 1941.

Material examinado: BRASIL. PARÁ: Maracanã, Manguezal da Ilha Algodoal-Maiandeua, VII-1998, E.L. Campos (URM 76928).

Espécie caracterizada por apresentar basidiosporos marrons, com parede ligeiramente espessada, variando de 5-6,5 × 4,5-5 µm, linha preta no contexto e superfície abhimenial com sulcos profundos. Anteriormente citada para o Pará (Campos & Cavalcanti 2000, Sotão et al. 2003, Campos et al. 2005).

Phylloporia chrysites (Berk.) Ryvarden, Norw. Jl Bot. 19: 235. 1972. ≡ Polyporus chrysites Berk., Hooker's J. Bot. Kew Gard. Misc. 8: 233. 1856.

Material examinado: BRASIL. AMAPÁ: Mazagão, VI-1961, A.C. Batista (URM 48723, como Polyporus rheicolor Berk. & M.A. Curtis.).

Espécie caracterizada por apresentar contexto esponjoso separado por uma linha preta e basidiosporos subglobosos 3-4 µm de diâmetro. Relatada anteriormente para o Acre (Bononi (1992), como Polyporus corrosus Murrill) e Pará (Sotão et al. 2008). Trata-se da primeira ocorrência para o Amapá.

MERULIACEAE Rea

Aquascypha hydrophora (Berk.) D. A. Reid, Beih. Nova Hedwigia 18: 52. 1965. ≡ Stereum hydrophorum Berk., Ann. Mag. nat. Hist., Ser. 1 14: 327. 1844.

Material examinado: BRASIL. PARÁ: Belém, Instituto Agronômico do Norte, I-1956, P. Ledoux (URM 48775, como Stereum hydrophorum Berk.).

Espécie caracterizada pelo basidioma infudibiliforme, superfície abhimenial tomentosa a velutinea, basidiosporos hialinos, globosos 3-3,5 µm de diâmetro. Anteriormente relatada para o Amapá (Batista et al. (1966), como Stereum hydrophorum Berk.), Amazonas (Burt (1920), como Stereum hydrophorum; Hennings (1904), como Hymenochaete crateriformis Henn., Reid (1965)) e Pará (Silva & Minter (1995), como Stereum hydrophorum, Sotão et al. (2008)).

Cymatoderma dendriticum (Pers.) D. A. Reid, Kew Bull. 13: 523 (1959) [1958]. ≡ Thelephora dendritica Pers., Voy. Uranie. Bot. 5: 176. 1827.

Material examinado: BRASIL. AMAPÁ: Macapá, Mazagão, III-1961, P. Ledoux (URM 48739, como Stereum caperatum (Berk. & Mont.) Berk.); II-1961, P. Ledoux (URM 48729, como Stereum caperatum); Amazonas: Manaus, s.d., A. F. Vital (URM1381 e URM 48739, como Stereum caperatum).

Espécie caracterizada pela superfície abhimenial hirsuta, superfície himenial plicada e gleocístidios hialinos. Anteriormente relatada o Amapá (Sotão et al. 1991, 2002a, 2003), Amazonas (Hennings (1904), como Cladoderris dendritica (Pers.) Berk., Theissen (1912), como Cladoderris crassa (Klotzsch) Fr., Reid (1965)), Pará (Reid 1965), Rondônia (Capelari & Maziero (1988), como Cladoderris dendritica) e Roraima (Jesus 1996).

POLYPORACEAE Corda

Coriolopsis caperata (Berk.) Murrill, N. Amer. Fl. (New York) 9(2): 77. 1908. ≡ Polyporus caperatus Berk., Grevillea 9 (nº 51): 98. 1881.

Material examinado: BRASIL. AMAZONAS: Manaus, II-1961, A.C. Batista (URM 36350, como Trametes caperata (Berk.) Teixeira).

Espécie caracterizada por apresentar superfície abhimenial tomentosa a glabra, superfície himenial com poros circulares e basidiosporos cilíndricos, 7-8 × 2,5 µm. Anteriormente registrada para o Acre (Bononi (1992), como Datronia caperata (Berkeley) Ryvarden), Amapá (Batista et al. (1966), Silva & Minter (1995), como Polystictus carperatus Berk.), Mato Grosso (Theissen (1911), como Polystictus caperatus); Pará (Batista et al. (1966), Silva & Minter (1995), Sotão et al. (2002b), como Trametes caperata (Berk.) Teixeira, Sotão et al. (2008)) e Rondônia (Capelari & Maziero (1988), como Datronia caperata)), tratando-se da primeira ocorrência para o Amazonas.

Earliella scabrosa (Pers.) Gilb. & Ryvarden, Mycotaxon 22(2): 364. 1985. ≡ Polyporus scabrosus Pers., Voy. Uranie. Bot. 5: 172. 1827.

Material examinado: BRASIL. PARÁ: Belém, Instituto Agronômico do Norte, I-1956, P. Ledoux (URM 48781, como Trametes gibbosa (Pers.) Fr.).

Espécie caracterizada por apresenta superfície abhimenial avermelhada e a superfície himenial clara, com poros sinuosos e basidiosporos cilíndricos, 9-9,5 × 2-2,5 µm. Relatada para o Acre (Bononi 1992), Amapá (Sotão et al. (1991), como Earliella corrugata (Pers.) Murrill, Sotão et al. (2002a)), Amazonas (Hennings (1904), como Polystictus persoonii (Mont.) Cooke), Pará (Sotão et al. 1997, 2002b, 2008), Roraima (Jesus 1996) e Rondônia (Capelari & Maziero 1988)).

Favolus tenuiculus Beauv., Fl. Oware 1(8): 74. 1806.

Material examinado: BRASIL. PARÁ: Belém, Instituto Agronômico do Norte, 22-X-1952, P. Ledoux (URM 48778, como Favolus dermoporus Torrend).

Espécie caracterizada por apresentar superfície himenial com poros hexagonais, sistema hifálico dimítico e basidiosporos cilíndricos, 7-7,5 × 2,5-3 µm. Anteriormente citada para o Acre (Bononi (1992), como Favolus tessellatus Mont.), Amazonas (Hennings (1904), como Favolus paraguayensis Speg. e Favolus brasiliensis Fr., Theissen (1911), como Favolus brasiliensis), Pará (Batista et al. (1966), Silva & Minter (1995), como Favolus brasiliensis e Favolus paraguayensis; Sotão et al. (1997, 2002b), como Polyporus tenuiculus (P. Beauv.) Fr., Sotão et al. (2008)) e Rondônia (Capelari & Maziero (1988), como Favolus brasiliensis).

Funalia polyzona (Pers.) Niemelä, in Härkönen, Niemelä & Mwasumbi, Norrlinia 10: 190. 2003. ≡ Polyporus polyzonus Pers., in Gaud., Voy. Aut. Monde: 170. 1827.

Material examinado: BRASIL. AMAZONAS: Manaus, s.d., A.F. Vital (URM 1342, como Fomes microporus (Sw.) Fr.).

Espécie caracterizada por apresentar superfície abhimenial com zonas tormentosas e basidiosporos elipsóides, 5-7 × 2,5-3 µm. Anteriormente registrada para o Pará (Sotão et al. (2002b), como Trametes polyzona (Pers.) Corner, Sotão et al. (2008), como Coriolopsis polyzona (Pers.) Ryvarden), representa primeira ocorrência para o Amazonas.

Hexagonia hydnoides (Sw.) M. Fidalgo, Mem. N. Y. bot. Gdn 17: 64. 1968. ≡ Boletus hydnoides Sw., Fl. Ind. Occid. 3: 1942. 1806.

Material examinado: BRASIL. AMAPÁ: Macapá, s.d., A.F. Vital (URM 1384, como Trametes hydnoides (Sw.) Fr.); Amazonas: Manaus, II-1961, A.C. Batista (URM 21314, como Trametes hydnoides); Manaus, II-1961, A.C. Batista (URM 47810, como Trametes hydnoides); PARÁ: Maracanã, Manguezal da Ilha de Algodoal-Maiandeua, II-1999, E.L. Campos & A. Luz (URM 77007, URM 77011, URM 77013, URM 77014, URM 77018, URM 77019); II-1999, E.L. Campos & T. Porto (URM 77009, URM 77010, URM 77012, URM 77015, URM 77017); II-1999, E.L. Campos & L. Silva (URM 77008, URM 77016).

Espécie caracteriza por apresentar superfície abhimenial escura, estrigosa e basidiosporos cilíndricos, 9-11 × 2-3 µm. Anteriormente registrada para o Amazonas (Hennings (1904), como Polystictus hydnoides, Theissen (1911), Batista et al. (1966), Silva & Minter (1995), como Trametes hydnoides (Sw.) Fr.), Mato Grosso (Fidalgo 1968), Pará (Sotão et al. 2002a, b, 2008, Campos et al. 2005) e Rondônia (Capelari & Maziero 1988), trata-se da primeira ocorrência para o Amapá.

Hexagonia variegata Berk., Ann. Mag. nat. Hist., Ser. 2 9: 196. 1852. ≡ Hexagonia papyracea Berk., Ann. Mag. nat. Hist., Ser. 1 10: 379 (1843) [1842].

Material examinado: BRASIL. PARÁ: Maracanã, Manguezal da Ilha de Algodoal-Maiandeua, XII-1998, E.L. Campos & A. Luz (URM 77019, como Hexagonia papyraceae Berk.).

Espécie caracterizada por apresentar o basidioma dimidiado, velutino, zonado e basidiosporos cilíndricos, 10-15 × 5-7,5 µm. Anteriormente registrada para o Amazonas (Hennings 1904, Theissen 1911), Pará (Sotão et al. (2003), Campos et al. (2005), como Hexagonia papyraceae Berk., Sotão et al. (2008)) e Roraima (Jesus (1996), como Hexagonia papyraceae Berk.).

Lentinus crinitus (L.) Fr., Nov. Symb. Myc.: 34. 1825. ≡ Agaricus crinitus L., Sp. pl., Edn 2 2: 1644. 1763.

Material examinado: BRASIL. PARÁ: Maracanã, Manguezal da Ilha de Algodoal-Maiandeua, XII-1998, E.L. Campos & A. Luz (URM 76964, URM 76965).

Espécie caracterizada por apresentar basidioma pequeno com lamelas, superfície abhimenial estrigosa e basidiosporos cilíndricos, 5,5-7 × 2-3 µm. Anteriormente registrada para o Amapá (Sotão et al. 1991, 2002a, 2003), Amazonas (Hennings (1904), como Lentinus subcervinus Berk. & M.A. Curtis)), Mato Grosso (Fidalgo 1968), Pará (Sotão et al. 1997, 2002a, 2003, 2008, Campos et al. 2005) e Rondônia (Capelari & Maziero 1988).

Lentinus velutinus Fr., Linnaea 5: 510. 1830.

Material examinado: BRASIL. PARÁ: Belém, Instituto Agronômico do Norte, 12-X-1955, P. Ledoux (URM 48758).

Espécie caracterizada por apresentar basidioma com superfície himenial velutina e basidiosporos cilíndricos, 5-6 × 2-3 µm. Anteriormente registrada para o Amazonas (Hennings (1904), Batista et al. (1966), Silva & Minter (1995), como Polystictus velutinus Fr.), Mato Grosso (Fidalgo 1968), Pará (Silva & Minter (1995), como Polystictus velutinus)) e Rondônia (Capelari & Maziero 1988).

Lenzites betulina (L.) Fr., Epicr. syst. mycol. (Upsaliae): 405. 1838. ≡ Agaricus betulinus L., Sp. Plantarum: 1176. 1753.

Material examinado: BRASIL. AMAPÁ: Mazagão, I-1961, P. Ledoux (URM 48663 e URM 48676, como Lenzites cinnamomea Fr.); II-1961, P. Ledoux (URM 48674, como Lenzites cinnamomea); III-1961, P. Ledoux (URM 48744, como Lenzites cinnamomea).

Espécie caracterizada por apresentar superfície abhimenial zonada, hirsuta, superfície himenial lamelada e basidiosporos cilíndricos, levemente curvados, 5-6 × 2-2,5 µm. Trata-se da primeira ocorrência para região amazônica.

Lopharia cinerascens (Schwein.) G. Cunn., Trans. Roy. Soc. New Zealand 83: 622. 1956. ≡ Thelephora cinerescens Schwein., Trans. Am. phil. Soc., Ser. 2 4(2): 167. 1832.

Material examinado: BRASIL. PARÁ: Maracanã, Manguezal da Ilha de Algodoal-Maiandeua, VII-1998, E.L. Campos & A. Luz (URM 76954, como Stereum albobadium (Schwein.) Fr.); VII-1998, E.L. Campos & T. Porto (URM 76938, como Stereum cinerescens (Schwein.) Massee.); VII-1998, E.L. Campos & L. Silva (URM 76937, URM76941 e URM76944, como Stereum cinerescens); VII-1998, E.L. Campos & A. Luz (URM 76934, URM 76935, URM 76936, URM 76939, URM 76940, URM 76942, URM 76943, URM 76950 e URM 76953, como Stereum cinerescens); VII-1999, E.L. Campos & A. Oliveira (URM 76949, como Stereum cinerescens); V-1999, E.L. Campos & H. Sotão (URM 76945, URM 76946, URM 76947, URM 76948, URM 76951 e URM 76952, como Stereum cinerescens).

Espécie caracterizada por apresentar cistídios incrustados, com base escurecida, basidiosporos elípticos, 5,5 × 4,5 µm. Anteriormente registrada para o Amazonas (Burt (1920), como Stereum cinerascens (Schwein.) Massee), Mato Grosso (Theissen (1912), como Lloydella cinerescens (Schwein.) Bres.) e Pará (Hjortstam & Bononi (1986), Sotão et al. (2002a, 2003), Campos et al. (2005), como Stereum cinerescens, Sotão et al. (2008)).

Megasporoporia cavernulosa (Berk.) Ryvarden, Mycotaxon 16(1): 174. 1982. ≡ Polyporus cavernulosus Berk., Hooker's J. Bot. Kew Gard. Misc. 8: 235. 1856.

Material examinado: BRASIL. AMAZONAS: Manaus, 20-III-1961, P.S. Colares (URM 21226, como Poria serpens).

Caracterizada por apresentar basidiosporos cilíndricos, 10-15,5 × 3,6-4,4 µm e reação dextrinóides nas hifas esqueléteas e conectivas. Recentemente registrada para o Pará (Martins-Júnior 2007, Sotão et al. 2008), representando primeiro registro para o Amazonas.

Panus tephroleucus (Mont.) T. W. May & A.E. Wood, Mycotaxon 54: 148. 1995. ≡ Lentinus tephroleucus Mont., in Miquel, Tijdschr. wisk. natuurk. Wet. 4: 204. 1851.

Material examinado: BRASIL. PARÁ: Belém, Instituto Agronômico do Norte, 17-VIII-1955, P. Ledoux (URM 48761, como Lentinus villosus Klotzsch.); 09-X-1952, P. Ledoux (URM 48756, como Lentinus villosus); 04-IX-1950, P. Ledoux (URM 48759, como Lentinus villosus); 11-VII-1954, P. Ledoux (URM 48761, como Lentinus villosus).

Espécie caracterizada por apresentar superfície himenial lamelar, píleo e estipe velutino e basidiosporos cilíndricos, 7-8 × 3-4 µm. Trata-se da primeira ocorrência para região amazônica.

Pycnoporus sanguineus (L.) Murrill, Bull. Torrey bot. Club 31(8): 421. 1904. ≡ Boletus sanguineus L., Sp. pl., Edn 2: 1646. 1763.

Material examinado: BRASIL. AMAPÁ: Mazagão, s.d., P. Ledoux (URM 48658, como Trametes cinnabarina (Jacq.) Fr.); Pará: Breves, s.d., A.F. Vital (URM 1349, como Polyporus cinnabarinus (Jacq.) Fr.); Manguezal da Ilha de Algodoal-Maiandeua, VII-1998, E.L. Campos & L. Silva (URM 77006); Belém, I-1961, A.C. Batista (URM 47770, como Trametes cinnabarina).

Espécie caracterizada pelo basidioma vermelho. Anteriormente registrada para o Amapá (Sotão et al. 1991, 1996, 2002a, 2003), Amazonas (Hennings (1904), como Polystictus sanguineus (L.) G. Mey.), Pará (Batista et al. (1966), Silva & Minter (1995), como Polystictus sanguineus; Sotão et al. (1997, 2002a, b, 2003, 2008), Campos et al. (2005)) e Rondônia (Capelari & Maziero 1988).

Trametes incerta (Curr.) Cooke, Grevillea 15(nº 74): 56. 1886. ≡ Polyporus incertus Curr., Trans. Linn. Soc. London, Bot. II 1: 123 (1876) [1874].

Material examinado: BRASIL. AMAZONAS: Manaus, 20-III-1961, P.S. Colares (URM 21229, como Daedalea sprucei Berk.).

Espécie caracterizada por apresentar numerosos cistídios ventricosos, superfície himenial labirintiforme e basidiosporos cilíndricos, 4-5 × 2-2,5 µm. Anteriormente relatada para o Amazonas (Torrend (1935), como Hexagonia erubescens Berk).

Trametes nivosa (Berk.) Murrill, N. Amer. Fl. (New York) 9(1): 42. 1907. ≡ Polyporus nivosus Berk., Hooker's J. Bot. 8: 196. 1856.

Material examinado: BRASIL. PARÁ: Maracanã, Manguezal da Ilha Algodoal-Maiandeua, VII-1998, E.L. Campos & A. Luz (URM 77020, URM 77022, URM 77024 e URM 77027, como Antrodia albida (Fr.) Donk); VII-1998, E.L. Campos & L. Silva (URM 77021, como Antrodia albida); VII-1998, E.L. Campos & T. Porto (URM 77023, URM 77025 e URM 77926, como Antrodia albida); XII-1998, E.L. Campos & L. Silva (URM 77028 e URM 77029, como Antrodia albida); XII-1998, E.L. Campos & H. Luz (URM 77030, como Antrodia albida); XII-1998, E.L. Campos & A. Luz (URM 77031, como Antrodia albida); V-1999, E.L. Campos & H. Sotão (URM 77032, URM 77037, URM 77038, URM 77040, URM 77041, URM 77043 e URM 77045, como Antrodia albida); II-1999, E.L. Campos & A. Luz (URM 77033, como Antrodia albida); II-1999, E.L. Campos & A. Oliveira (URM 77034, como Antrodia albida); II-1999, E.L. Campos & H. Sotão (URM 77035 e URM 77036, como Antrodia albida); V-1999, E.L. Campos & A. Luz (URM 77039 e URM 77046, como Antrodia albida); V-1999, E.L. Campos & A. Oliveira (URM 77042, como Antrodia albida); V-1999, E.L. Campos & L. Silva (URM 77044, como Antrodia albida); VII-1999, E.L. Campos (URM 77047, como Antrodia albida).

Material adicional: BRASIL. AMAPÁ: Macapá, REBIO Lago Piratuba, VI-2006, A. Martins Jr. 2450-2452-2326-2425-2312-2377 (MG, como Fomitopsis nivosa (Berk.) Gilb. & Ryvarden); PARÁ: Bragança, Manguezal de Bragança, IV-1995, H. Sotão 100-114-131 (MG, como Tyromyces chioneus); XII-1995, H. Sotão 410-406-424-427-430-434 (MG, como Tyromyces chioneus); V-1996, H. Sotão 26 (MG, como Tyromyces chioneus); X-1996, H. Sotão 169-172-179 (MG, como Tyromyces chioneus); III-1997, H. Sotão 177-190-263 (MG, como Tyromyces chioneus); VII-1997, H. Sotão 469 (MG, como Tyromyces chioneus); XII-1997, H. Sotão 442 (MG, como Tyromyces chioneus); Baía do Caeté, mangue da praia do Cunha, VI-1997, H. Sotão 478-481-482-483-490-491 (MG, como Tyromyces chioneus); Ilha de Marajó, VII-2000, H. Sotão 01 (MG, como Tyromyces chioneus).

Espécie caracterizada por apresentar basidioma de branco a creme, sistema hifálico trimítico e basidiosporos cilíndricos, 7,5-10 × 2,5-3 µm. Anteriormente relatada para o Pará (Sotão et al. 2008), representando primeira ocorrência para o Amapá.

Trichaptum byssogenum (Jungh.) Ryvarden, Norw. Jl Bot. 19(3-4): 237. 1972. ≡ Polyporus byssogenus Jungh., Praemissa in floram cryptogamicam Javae insulae (Batavia): 43. 1838.

Material examinado: BRASIL. PARÁ: Maracanã, Manguezal da Ilha de Algodoal-Maiandeua, V-1999, E.L. Campos & H. Sotão (URM 77001, URM 77002, URM 77003, URM 77004, URM 77005); VII-1998, E.L. Campos & A. Luz (URM 76990, URM 76991, URM 76992, URM 76993, URM 76994, URM 76995, URM 76996, URM 76997, URM 76998, URM 76999, URM 77000).

Espécie caracterizada por apresentar cistídios incrustados e basidiosporos 7-10 × 2,5-5 µm. Anteriormente registrada para o Pará (Sotão et al. 2002a, 2003, 2008, Campos et al. 2005), Rondônia (Capelari & Maziero 1988) e Roraima (Jesus 1996).

Trichaptum sector (Ehrenb.) Kreisel, Monografias, Ciencias, Univ. Habana, Ser. 4 16: 84. 1971. ≡ Boletus sector Ehrenb., Horae Phys. Berol.: 86. 1820.

Material examinado: BRASIL. PARÁ: Maracanã, Manguezal da Ilha de Algodoal-Maiandeua, VII-1998, E.L. Campos & A. Luz (URM 76987 e URM 76988, como Trichaptum abietinum (Dicks.) Ryvarden.); V-1999, E.L. Campos & H. Sotão (URM 76989, como Trichaptum abietinum).

Espécie caracterizada por apresentar basidioma flabeliforme, sistema hifálico dimítico, cistídios clavados e basidiosporos cilíndricos, 7-9 × 2-3 µm. Anteriormente registrada para o Amazonas (Hennings (1904), Theissen (1911), Batista et al. (1966), Silva & Minter (1995), como Polystictus floridanus Speg.), Pará (Sotão et al. 2002b, 2008) e Rondônia (Capelari & Maziero 1988).

SCHIZOPHYLLACEAE Quélet

Schizophyllum commune Fr., Observ. mycol. (Havniae) 1: 103. 1815.

Material examinado: BRASIL. PARÁ: Maracanã, Manguezal da Ilha de Algodoal-Maiandeua, VII-1998, E.L. Campos & A. Luz (URM 76955, URM 76956, URM 76958, URM 76959, URM 76960); VII-1998, E.L. Campos & H. Sotão (URM 76961, URM 76962); VI-1999, E.L. Campos (URM 76963); VII-1998, E.L. Campos & L. Silva (URM 76957).

Espécie caracterizada pela superfície himenial lamelada, basidioma cinza-esbranquiçado e basidiosporos oblongos, 3,5-6 × 2-2,5 µm. Registrada para o Amapá (Sotão et al. (1991, 2002a, 2003), Pará (Sotão et al. 1997, 2002a, 2003, Campos et al. 2005) e Rondônia (Capelari & Maziero 1988).

STEREACEAE Pilát

Stereum hirsutum (Willd.) Pers., Observ. mycol. (Lipsiae) 2: 90 (1800) [1799]. ≡ Thelephora hirsuta Willd., Fl. Berol. Prodr.: 397. 1787.

Material examinado: BRASIL. PARÁ: Maracanã, Manguezal da Ilha de Algodoal-Maiandeua, VI-1999, E.L. Campos & H. Sotão (URM 76932, URM 76933); VII-1998, E.L. Campos & A. Luz (URM 76930, URM 76931).

Espécie caracterizada por apresentarem uma camada amarelo-dourada próxima à superfície abhimenial e margem hirsuta a estrigosa. Anteriormente registrada para o Pará (Sotão et al. 2002a, 2003, Campos et al. 2005).

CLAVULINACEAE Donk

Clavulina cirrhata (Berk.) Corner, Monograph of Clavaria and allied genera (Annals of Botany Memoirs Nº 1): 311. 1950. ≡ Clavaria cirrhata Berk., Hooker's J. Bot. Kew Gard. Misc. 8: 275. 1856.

Material examinado: BRASIL. AMAZONAS: Manaus, sem informação (URM 47640).

Espécie caracterizada pelo basidioma branco-ocráceo e muito ramificado, presença de grampos de conexão, ausência de cistídios e basidiosporos globosos, de 5-6 µm de diâmetro. Anteriormente relatada para o Brasil por Corner (1950), que, no entanto, não especificou a localidade.

EXSICATAS NÃO CONFIRMADAS

Daedalea confragosa (Bolton) Pers.

Material examinado: BRASIL. AMAZONAS: Manaus, margem esquerda do Rio Negro, s.d., A. F. Vital (URM 1315).

Espécie corresponde atualmente a Daedaleopsis confragosa (Bolton) J. Schrot. Devido às más condições, o material não pôde ser analisado.

Fomes connatus (Weinm.) Gillet.

Material examinado: BRASIL. AMAZONAS: Manaus, s.d., A. C. Chaves (URM 1347).

Fomes connatus corresponde atualmente a Oxyporus populinus (Schumach.) Donk, uma espécie de regiões temperadas registrada na América do Norte, Europa a Ásia. A correta determinação do material não foi possível devido à ausência de basidiosporos.

Lachnocladium ulei Henn.

Material examinado: BRASIL. PARÁ: Belém, sem informação (URM 47773).

Não foi possível re-identificar esta exsicata devido à ausência de basidiosporos.

Lignosus brunneopictus

Material examinado: BRASIL. AMAZONAS: Manaus, Reserva Ducke, 18-I-1961, A. C. Batista (URM 47633).

Esta exsicata corresponde provavelmente a Amauroderma sp. Os basidiosporos não foram encontrados e o nome não consta no CBS e CABI, o que impede o correto status dessa espécie, bem como de sua autoria.

Polyporus albidus Saut.

Material examinado: BRASIL. PARÁ: Belém, s.d., A. F. Vital (URM 1388, URM 1394).

Polyporus albidus é considerado um nome ilegítimo. Esta exsicata provavelmente corresponde a Oligoporus caesius (Schrad.) Gilb. & Ryvarden, mas devido à ausência de basidiosporos, a identificação não pode ser confirmada.

Polyporus armenicolor Berk. & M.A. Curtis

Material examinado: BRASIL. PARÁ: Belém, Instituto Agronômico do Norte, 29-VIII-1950, P. Ledoux (URM 48777).

Não há estudo recente sobre Polyporus armenicolor e sugere-se apenas que, atualmente, esteja em Trametes. Esta exsicata corresponde a Coriolopsis sp., porém, devido a ausência de basidiosporos, não foi possível identificar a espécie.

Polystictus hexagonoides Lloyd.

Material examinado: BRASIL. AMAZONAS: Manaus, 20-III-1961, P. S. Colares (URM 21225).

Esta exsicata corresponde a Datronia sp. Devido à ausência de basidiosporos, não foi possível identificar a espécie.

Polystictus occidentalis (Klotzsch) Fr.

Material examinado: BRASIL. PARÁ: Belém, s.d., A. F. Vital (URM 1362).

Esta espécie corresponde atualmente a Coriolopsis occidentalis (Klotzsch) Murrill, mas, devido à ausência de basidiosporos, não foi possível confirmar a espécie.

Agradecimentos − Ao CNPq pela bolsa de mestrado de A. C. Gomes-Silva; a Facepe (APQ 0159-2.03.06) e à Propesq/UFPE (23076.017543/2006-81) pelo suporte financeiro; à Dr. Leonor Costa Maia, curadora do herbário URM, pela autorização de acesso às exsicatas.

(recebido: 20 de maio de 2008; aceito: 24 de junho de 2009)

  • BATISTA, A.C., FALCÃO, R.G.S, PERES, G.E.P. & MOURA, N.R. 1966. Fungi Paraenses (Revisão da Coleção de Paul C. Hennings, do Museu Paraense Emílio Goeldi). Publicação do Instituto de Micologia. 506:10-290.
  • BONONI, V.L.R. 1992. Fungos macroscópicos de Rio Branco, Acre, Brasil. Hoehnea 19:31-37.
  • BURT, E.A. 1920. The Thelephoraceae of North America XII. Annals of the Missouri Botanical Garden. 7:81-238.
  • CABI. Cabi Bioscience databases. http://www.indexfungorum.org/Names/Names.asp (acesso em 05/05/2008).
  • CÁCERES, M.E.S. & LÜCKING, R. 2002. Liquens foliícolas registrados em Pernambuco. In Diagnóstico da biodiversidade de Pernambuco (M. Tabarelli & J. M.C. Silva, orgs.). vol. 1. Editora Massangana, Recife, p.51-81.
  • CAMPOS, E.L. & CAVALCANTI, M.A.Q. 2000. Primeira ocorrência de Phellinus mangrovicus (Imaz.) Imaz. para o Brasil. Acta Botanica Brasilica 14:263-265.
  • CAMPOS, E.L., SOTÃO, H.M.P., CAVALCANTI, M.A.Q. & LUZ, A.L.B. 2005. Basidiomycetes de Manguezais da Apa de Algodoal Maiandeua, Pará, Brasil. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi 1:141-146.
  • CAPELARI, M. & MAZIERO, R. 1988. Fungos macroscópicos do Estado de Rondônia, região dos rios Jaru e Ji-Paraná. Hoehnea 15:28-36.
  • CBS. Search CBS Aphyllophorales database. http://www.cbs.knaw.nl/databases/aphyllo/search_aph1.htm (Acesso em 05/05/2008).
  • CORNER, E.J.H. 1950. A monograph of Clavaria and allied genera. Annals of Botany Memoirs 1:1-740.
  • CORNER, E.J.H. 1983. Ad. Polyporaceas I. Beihefte zur Nova Hedwigia 75, J. Cramer, Berlin.
  • DRECHSLER-SANTOS, E.R., WARTCHOW, F., BASEIA, I.G., GIBERTONI, T.B. & CAVALCANTI, M.A.Q. 2008. Revision of the Herbarium URM. I. Basidiomycetes from the semi-arid, Brazil. Mycotaxon 104:9-18.
  • FIDALGO, M.E.P.K. 1968. Contribution to the fungi of Mato Grosso, Brazil. Rickia 3:171-219.
  • FURTADO, J.S. 1981. Taxonomy of Amauroderma (Basidiomycetes, Polyporaceae). Memoirs of the New York Botanical Garden 34:1-109.
  • GIBERTONI, T.B. & CAVALCANTI, M.A.Q. 2003. A mycological survery of the Aphyllophorales (Basidiomycotina) of the Atlantic Rain Forest in the State of Pernambuco, Brazil. Mycotaxon 89:203-211.
  • GIBERTONI, T.B., PARMASTO, E. & CAVALCANTI, M.A.Q. 2003. Non-poroid Hymenochaetaceae (Basidiomycota) of the Atlantic Rain Forest in Northeast Brazil with a preliminary check listo f Brazilian species. Mycotaxon 87:437-443.
  • GIBERTONI, T.B., RYVARDEN, L. & CAVALCANTI, M.A.Q. 2004a. New records of Aphyllophorales (Basidiomycota) in the Atlantic Rain Forest in Northeast Brazil. Acta Botanica Brasilica 18:975-979.
  • GIBERTONI, T.B., RYVARDEN, L. & CAVALCANTI, M.A.Q. 2004b. Poroid fungi (Basidiomycota) of the Atlantic Rain Forest in Northeast Brazil. Synopsis Fungorum 18:33-43.
  • GIBERTONI, T.B., RYVARDEN, L. & CAVALCANTI, M.A.Q. 2004c. Studies in neotropical polypores. 18. New species (Basidiomycota) from Brazil. Synopsis Fungorum 18:44-56.
  • GIBERTONI, T.B., RYVARDEN, L. & CAVALCANTI, M.A.Q. 2006. Stereoid fungi (Basidiomycota) of the Atlantic Rain Forest in Northeast Brazil. Nova Hedwigia 82:105-113.
  • GILBERTSON, R.L. & RYVARDEN, L. 1986. North American Polypores. v.1. Fungiflora, Oslo.
  • GILBERTSON, R.L. & RYVARDEN, L. 1987. North American Polypores. v.2. Fungiflora, Oslo.
  • HENNINGS, P. 1904. Fungi amazonici I. a cl. Ernest Ule collecti. Hedwigia 43:154-186.
  • HENNINGS, P. 1908. Fungi Paraense III. Hedwigia 48:101-117.
  • HJORTSTAM, K. & BONONI, V.L. 1986. Fungos corticióides do Brasil (Aphyllophorales). Rickia 13:113-125.
  • JESUS, M.A. 1996. Contribution to the knowledge of wood-rotting fungi in Brazil. II. Checklist of fungi from Maraca Island, Roraima State. Mycotaxon 57:323-328.
  • LÜCKING, R., CÁCERES, M.E.S. & MAIA, L.C. 1999. Revisão nomenclatural e taxonômica de liquens foliícolas e respectivos fungos liquenícolas registrados para o Estado de Pernambuco, Brasil, por Batista e colaboradores. Acta Botanica Brasilica 13:115-128.
  • MAIA, L.C. & GIBERTONI, T.B. 2002. Fungos registrados no semi-árido nordestino. In Vegetação e flora da Caatinga (E.V.S.B. Sampaio, A.M. Giulietti, J. Virgínio & C.F.L. Gamarra-Rojas, eds.). Associação Plantas do Nordeste/APNE e Centro Nordestino de Informações sobre Plantas/CNIP, Recife, p.163-176.
  • MAIA, L.C. 2003. Coleções de fungos nos herbários brasileiros: estudo preliminar. In Coleções biológicas de apoio ao inventário, uso sustentável e conservação da biodiversidade (A.L. Peixoto, org.). Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, p.21-40.
  • MONCALVO, J.M, WANG, H.F. & HSEU, R.S. 1995. Gene phylogeny of the Ganoderma lucidum complex. Comparison with traditional taxonomic characters. Mycological Research 99:1489-1499.
  • NÚÑEZ, M. & RYVARDEN, L. 1995. Polyporus (Basidiomycotina) and related genera. Synopsis Fungorum 10:1-85.
  • NÚÑEZ, M. & RYVARDEN, L. 2000. East Asian Polypores. v.1. Synopsis Fungorum 13:1-168.
  • NÚÑEZ, M. & RYVARDEN, L. 2001. East Asian Polypores. v.2. Synopsis Fungorum 14:119-522.
  • PEGLER, D.N. 1983. The genus Lentinus A world monograph. Kew Bulletin Additional Series 10:1-281.
  • PEREIRA, J., BEZERRA, J.L., & MAIA, L.C. 2008. Revision of taxa of the URM Herbarium. 2. Hypoxylon species described by A.C. Batista. Mycotaxon 104:405-408.
  • REID, D.A. 1965. A monograph of the stipitate stereoid fungi. Beihefte zur Nova Hedwigia 18, J. Cramer, Berlin.
  • RYVARDEN, L. 1991. Genera of Polypores nomenclature and taxonomy. Synopsis Fungorum 5:1-363.
  • RYVARDEN, L. 2004. Neotropical Polypores. Part 1. Synopsis Fungorum 19:1-229.
  • RYVARDEN, L. & GILBERTSON, R.L. 1993. European Polypores. Part 1. Synopsis Fungorum 6:1-387.
  • RYVARDEN, L. & JOHANSEN, I. 1980. A preliminary polypore flora of East Africa. Fungiflora, Oslo.
  • SILVA, M. & MINTER, D.W. 1995. Fungi from Brasil recorded by Batista and co-workers. Mycological Papers 169:1-585.
  • SOTÃO, H.M.P., BONONI, V.L.R. & FIGUEIREDO, T.S. 1991. Basidiomycetes de manguezais da Ilha de Maracá, Amapá, Brasil. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi, Série Botânica 7:109-114.
  • SOTÃO, H.M.P. & FIGUEREDO, T.S. 1996. Utilização do fungo Pycnoporus sanguineus (L.: Fr.) Murr. na cerâmica do Muruanum, Amapá. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi, Série Botânica 12:15-20.
  • SOTÃO, H.M.P., HENNEN, J.F., GUGLIOTTA, A., MELO, O.A. & CAMPOS, E.L. 1997. Fungos-Basidiomycotina. In Caxiuanã (P.L.B. Lisboa, org.). Museu Paraense Emílio Goeldi, Belém, p.213-219.
  • SOTÃO, H.M.P., CAMPOS, E.L., COSTA, S.E., MELO, O.A. & AZEVEDO, J.C. 2002a. Basidiomycetes macroscópicos de manguezais de Bragança, Pará, Brasil. Hoehnea 29:215-224.
  • SOTÃO, H.M.P., GUGLIOTTA, A., OLIVEIRA, A., LUZ, A.B. & MELO, O.A. 2002b. Fungos poliporóides. In Caxiuanã: Populações tradicionais, meio físico e diversidade biológica (P.L.B. Lisboa, org.). Museu Paraense Emílio Goeldi, Belém p.433-444.
  • SOTÃO, H.M.P., CAMPOS, E.L., GUGLIOTTA, A.M. & COSTA, S.P.S.E. 2003. Fungos macroscópicos: Basidiomycetes. In Os manguezais da costa norte brasileira. (M.E.B. Fernandes, org.), Fundação Rio Bacanga, São Luís, p.45-59.
  • SOTÃO, H.M.P., GIBERTONI, T.B., MAZIERO, R., BASEIA, I., MEDEIROS, O.S., MARTINS-JÚNIOR, A. & CAPELARI, M. 2008. Fungos macroscópicos da Floresta Nacional de Caxiuanã, Pará, Brasil: Basidiomycota (Agaricomycetes). In Caxiuanã: Desafios para conservação de uma Floresta Nacional na Amazônia (P.L.B. Lisboa, org.). Museu Paraense Emílio Goeldi, Belém, p.123-143.
  • SOUSA, M.A. 1980. O gênero Phellinus Quélet (Hymenochaetaceae) na Amazônia brasileira. Tese de Doutorado, Instituto de Pesquisas Amazônicas/Fundação Universidade do Amazonas, Manaus.
  • TEIXEIRA, A.R. 1995. Método para estudo das hifas do basidiocarpo de fungos poliporáceos. Manual, n.6, Instituto de Botânica, São Paulo.
  • THEISSEN, F. 1912. Hymenomycetes riograndenses. Brotéria, Série Botânica 10:5-28.
  • THEISSEN, F. 1911. Polyporaceae austro-brasilienses imprimis rio grandenses. Kaiserlich-Königlichen Hof- und Staatsdruckerei, Wien.
  • TORREND, C. 1920. Les polyporacées du Brésil. Polyporacées stipitées. Brotéria, Série Botânica 18(1):121-142.
  • TORREND, C. 1922. Les polyporacées du Brésil. Les genres Amauroderma et Lignosus Brotéria, Série Botânica 18(2):21-42.
  • TORREND, C. 1935. Les polyporacées du Brésil. Brotéria, Série Ciências Naturais. 31:108-120.
  • WATLING, R. 1969. Colour identification chart. Her Majesty's Stationary Office, Edinburgh.
  • 1
    Autora para correspondência:
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      07 Dez 2009
    • Data do Fascículo
      Set 2009

    Histórico

    • Aceito
      24 Jun 2009
    • Recebido
      20 Maio 2008
    Sociedade Botânica de São Paulo Caixa Postal 57088, 04089-972 São Paulo SP - Brasil, Tel.: (55 11) 5584-6300 - ext. 225, Fax: (55 11) 577.3678 - São Paulo - SP - Brazil
    E-mail: brazbot@gmail.com