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Composição nutricional do casco da tartaruga-da-Amazônia (Podocnemis expansa) criada em cativeiro e em idade de abate

Centesimal nutrition of the tartaruga-da-Amazônia Podocnemis expansa shell bred in captivity and at slaughter age

Resumos

A criação de tartarugas em cativeiro no Brasil vem se expandindo nos últimos anos, destacando-se o aumento do volume de abate da espécie Podocnemis expansa para obtenção de carne. Este estudo foi realizado na UFRuralRJ, objetivando-se analisar quantitativamente a composição centesimal, valor calórico, teor de colesterol, perfil em ácidos graxos e aminoácidos, e minerais de 60 cascos de P. expansa em idade de abate mantidas em criatório legalizado e registrado pelo IBAMA. Concluiu-se que o casco de P. expansa é rico em nutrientes, apresentando proteína de alto valor biológico para adultos, lipídios, ácidos graxos essenciais, minerais e baixo teor de colesterol, possibilitando sua utilização como suplemento nutricional após estudos futuros comprobatórios da biodisponibilidade dos nutrientes presentes.

nutrição; quelônio; subproduto


Breeding of turtles in Brazil has increased recently, and the increase of the volume of the species Podocnemis expansa to obtain meat is significant. This study was done at UFRuralRJ, and the aim was to analyse the centesimal composition, caloric value, tenor of cholesterol, fatty acids and amino acids and minerals of 60 P. expansa shells quantitativity at slaughter age maintained by IBAMA, a legal and registered breeder. It can be concluded that the P. expansa shell is rich in nutrients, with a high biological value protein for adults, lipids, essentials fatty acids, minerals and low tenor of cholesterol, possible to use as a nutritional supplement after corroborating future studies of the biodisponibility of the present nutrients.

nutrition; chelonio; meat residue


Composição nutricional do casco da tartaruga-da-Amazônia (Podocnemis expansa) criada em cativeiro e em idade de abate

Centesimal nutrition of the tartaruga-da-Amazônia Podocnemis expansa shell bred in captivity and at slaughter age

Renata Cristina Scarlato; Arlene Gaspar* * A quem a correspondência deve ser enviada

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ, BR-465, Km 7, Seropédica, CEP 23890-000, Rio de Janeiro - RJ, Brasil, E-mail: arlene@ufrj.com.br

RESUMO

A criação de tartarugas em cativeiro no Brasil vem se expandindo nos últimos anos, destacando-se o aumento do volume de abate da espécie Podocnemis expansa para obtenção de carne. Este estudo foi realizado na UFRuralRJ, objetivando-se analisar quantitativamente a composição centesimal, valor calórico, teor de colesterol, perfil em ácidos graxos e aminoácidos, e minerais de 60 cascos de P. expansa em idade de abate mantidas em criatório legalizado e registrado pelo IBAMA. Concluiu-se que o casco de P. expansa é rico em nutrientes, apresentando proteína de alto valor biológico para adultos, lipídios, ácidos graxos essenciais, minerais e baixo teor de colesterol, possibilitando sua utilização como suplemento nutricional após estudos futuros comprobatórios da biodisponibilidade dos nutrientes presentes.

Palavras-chave: nutrição; quelônio; subproduto.

ABSTRACT

Breeding of turtles in Brazil has increased recently, and the increase of the volume of the species Podocnemis expansa to obtain meat is significant. This study was done at UFRuralRJ, and the aim was to analyse the centesimal composition, caloric value, tenor of cholesterol, fatty acids and amino acids and minerals of 60 P. expansa shells quantitativity at slaughter age maintained by IBAMA, a legal and registered breeder. It can be concluded that the P. expansa shell is rich in nutrients, with a high biological value protein for adults, lipids, essentials fatty acids, minerals and low tenor of cholesterol, possible to use as a nutritional supplement after corroborating future studies of the biodisponibility of the present nutrients.

Keywords: nutrition; chelonio; meat residue.

1 Introdução

A tartaruga-da-Amazônia (P. expansa) é uma espécie de quelônio consumida freqüentemente pelas comunidades ribeirinhas, indígenas remanescentes e pela população das principais capitais da Região Norte do Brasil5. Sua carne apresenta elevada aceitação pelos consumidores, atingindo elevado valor comercial.

A criação em cativeiro, o abate e a comercialização da carne dessa espécie são regulamentados pelo RAN (Centro de Conservação e Manejo de Répteis e Anfíbios).

Como a queloniocultura no Brasil é uma atividade em desenvolvimento, a quantidade de animais abatidos tem aumentado constantemente, sendo produzido um grande volume de subprodutos de abate que, quando não aproveitados, podem ocasionar sérios problemas de poluição ambiental17.

O casco da tartaruga-da-Amazônia é um subproduto de abate até então não comestível, utilizado na fabricação de objetos e artesanatos18. É formado pela fusão das costelas e coluna vertebral15. Alguns autores o classificam como um tecido vivo, com função de defesa e estocagem de nutrientes durante períodos de adversidade, podendo ser o responsável pela longevidade da ordem Chelonia11,15,21.

Considerando a importância da tartaruga-da-Amazônia como fonte alimentícia para as populações das Regiões Norte e Centro-Oeste brasileiras, o grande volume de subprodutos de abate da espécie descartado e a elevada carência nutricional das populações ribeirinhas, este trabalho teve como objetivo, portanto, avaliar quantitativamente a composição centesimal, valor calórico, teor de colesterol, perfil em ácidos graxos e aminoácidos, e os teores de cálcio, fósforo, cobre, ferro, manganês, zinco e cobalto no casco da P. expansa, verificando-se a possibilidade de utilização deste subproduto de abate na alimentação humana.

2 Material e métodos

Os cascos foram obtidos do criatório comercial da Fazenda Moenda do Lago, localizada em Nova Crixás - GO sob licença do IBAMA. Após abate e evisceração, os cascos dos animais abatidos com peso vivo mínimo de 1,5 kg foram limpos, pré-secos em temperatura ambiente, acondicionados em caixas de papelão e transportados até a UFRuralRJ.

Foram moídos 60 cascos em moinho de facas e martelos até obtenção de uma farinha que foi passada em peneiras de 2 mm para homogeneização da amostra. Em seguida, o material foi armazenado em vidro escuro, devidamente identificado e mantido sob temperatura ambiente para realização das análises subseqüentes, que foram realizadas segundo metodologias de referência no Laboratório Analítico de Alimentos e Bebidas (LAAB/DTA/UFRuralRJ), no Centro de Tecnologia de Alimentos e Bebidas (CTAA) Embrapa-RJ e no Departamento de Ciências do Solo do Instituto de Agronomia da UFRuralRJ (DCS/IA/UFRuralRJ). Todas as análises foram efetuadas em triplicata, calculando-se as médias aritméticas e o desvio padrão.

O colesterol foi extraído12, solubilizado em hexano e identificado através de padronização interna, utilizando-se solução padrão de 5 α-colestano Sigma C 8003 RT19. A determinação do colesterol foi realizada pelo método de cromatografia gasosa em cromatógrafo a gás CHROMPACK®, modelo CP 9001.

Os teores de umidade, proteína, carboidratos totais, resíduo mineral fixo4, lipídios3 e valor calórico total13 foram determinados através de metodologias oficiais. Após extração dos lipídios3, realizou-se saponificação e metilação10 para determinação do perfil em ácidos graxos, que foi identificado através de cromatografia gasosa, utilizando-se cromatógrafo a gás CHROMPACK®, modelo CP 9001, detector FID e coluna capilar CP SIL 88 (FAME) (100% cianopropil poli siloxano), padrão de metil éster de ácidos graxos Sigma (189-19)19 e quantificados por normalização, obtendo-se a porcentagem da área. O perfil em aminoácidos foi realizado através de HPLC, utilizando-se cromatógrafo Hewlett Packard®, modelo 1090M, hidrólise ácida e norleucina como padrão interno2.

A determinação do cálcio foi obtida por complexometria4 e o teor de fósforo16 através de leitura efetuada em espectrofotômetro Spectronic 21D Milton Roy®, com λ =1000 nm e 110 V, sendo a absorbância em 420 nm. Cobre, ferro, manganês, zinco e cobalto2 foram determinados por espectrofotometria de absorção atômica, em equipamento de operação manual SpectraA-600 Varian®, com chama de ar/acetileno 2,5 A.A2.

3 Resultados e discussão

Os resultados médios obtidos nas análises de colesterol, composição centesimal e valor calórico do casco de tartaruga-da-Amazônia (P. expansa) estão apresentados na Tabela 1.

O teor de colesterol obtido no casco foi inferior (36,23 mg.100 g -1) ao citado nas carnes de exemplares machos (50,71 mg.100 g -1) e fêmeas (49,86 mg.100 g -1) da mesma espécie8 e verificou-se ausência de carboidratos totais.

Não foram encontrados registros de composição protéica, lipídica e valor calórico em cascos de tartaruga, impossibilitando a comparação dos resultados. O casco apresenta teor protéico superior (±23,04%) ao relatado na carne da mesma espécie (17,39%)9, podendo talvez auxiliar na complementação de proteínas na dieta da população, já que o consumo de 100 g da sua farinha é responsável pela ingestão de quase 50% da IDR de proteínas para adultos7.

Para avaliar a qualidade biológica da proteína em estudo, foi realizado um aminograma (Tabela 2). Foram identificados 15 aminoácidos nas proteínas do casco de P. expansa, sendo que os seis aminoácidos presentes em maior concentração são não-essenciais. Esta proteína está composta por 18,76 g de aminoácidos essenciais e 51,45 g de aminoácidos não-essenciais em 100 g de proteínas do casco.

Na avaliação da qualidade biológica da proteína estudada, comparou-se o teor médio de aminoácidos essenciais obtido com os aminoácidos das proteínas padrão7 para crianças nas idades pré-escolar e escolar e adultos, obtendo-se o escore de aminoácidos essenciais. Este revelou que a proteína estudada é de ótima qualidade para adultos e de qualidade satisfatória para crianças em idade escolar, atendendo às exigências nutricionais em aminoácidos aromáticos (fenilalanina e tirosina). Para crianças em idade pré-escolar, apresentou-se limitante na maioria dos aminoácidos essenciais.

A identificação e quantificação do perfil em ácidos graxos na gordura do casco de tartaruga-da-Amazônia (P. expansa) encontram-se na Tabela 3.

Os resultados obtidos demonstram que a gordura do casco é rica em ácidos graxos saturados (68,02%), apresenta quantidade razoável de ácidos graxos monoinsaturados (30,55%) e é pobre em ácidos graxos poliinsaturados (1,44%) (Tabela 3). Mostra ainda uma pequena quantidade de ácido mirístico C 14:0 (239,09 mg.100 g -1 de amostra), principal ácido graxo responsável pela elevação da concentração sérica de colesterol, e é rico em ácido oléico C 18:1cis (ω9) (1238,09 mg.100 g -1 de amostra), ácido graxo monoinsaturado benéfico ao organismo6. Observa-se também a presença de pequena quantidade de ácido oléico com ligação trans (C 18:1 trans) (3,59%), até então não citado na gordura de quelônios, e altos níveis de ácido palmítico e ácido esteárico (40,00 e 22,70%), comuns em pescados de água doce. Essas características podem ser benéficas ao organismo, já que o ácido esteárico é considerado hipocoleristêmico14.

O casco de P. expansa é riquíssimo em cálcio e fósforo, além de conter quantidades significativas de ferro, zinco, cobre, manganês e cobalto (Tabela 4).

A ingestão de apenas 12,75 g e de 23,33 g da farinha do casco da P. expansa, aproximadamente, supriria as necessidades diárias de cálcio e de fósforo1 para indivíduos adultos, respectivamente.

Quanto à ingestão recomendada de ferro, aproximadamente, 67,44 g da farinha do casco supriria a necessidade diária de um adulto (14 mg) e os níveis de zinco, cobre e manganês presentes talvez possam auxiliar na complementação destes minerais na dieta. A farinha obtida do casco de tartaruga-da-Amazônia parece ser um bom suplemento nutricional, por conter quantidades satisfatórias de minerais, porém estudos sobre digestibilidade e viabilidade tecnológica de seu processamento precisam ser realizados para confirmar seu potencial nutricional. É fundamental salientar a importância deste estudo, principalmente devido ao consumo insatisfatório de nutrientes por uma grande parcela da população brasileira.

4 Conclusões

Nas condições em que o trabalho foi realizado, pode-se concluir que o casco da tartaruga-da-Amazônia é um material rico em proteína de alto valor biológico para adultos, atendendo parcialmente às exigências em aminoácidos essenciais para crianças em idade escolar, além de conter quantidades significativas de lipídios, com bom perfil em ácidos graxos monoinsaturados com ligação cis e ácidos graxos essenciais. Também apresenta baixo teor de colesterol e altos níveis de minerais, em especial cálcio e fósforo, além de quantidades significativas de ferro, zinco, cobre, manganês e cobalto.

Considerando-se os resultados obtidos, sugere-se a continuidade desta pesquisa através da avaliação da biodisponibilidade dos nutrientes determinados na farinha do casco, bem como sua utilização como base para suplemento nutricional e possível utilização na elaboração de produtos alimentícios enriquecidos com nutrientes, possibilitando uma dieta mais equilibrada às pessoas carentes.

Agradecimentos

Ao RAN (Centro de Conservação e Manejo de Répteis e Anfíbios) e ao Criatório Fazenda Moenda do Lago, localizado em Nova Crixás-GO.

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  • *
    A quem a correspondência deve ser enviada
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      05 Set 2008
    • Data do Fascículo
      Ago 2007
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