Álvares de azevedo e o drama romântico

Alves, Cilaine

doi:10.1590/S0101-31731996000100004

Resumos

Apresentam-se aqui as idéias sobre dramaturgia de Álvares de Azevedo expostas de forma direta principalmente em Carta sobre a atualidade do teatro entre nós e no prefácio a Macário. Em seguida, desenvolve-se uma análise de Um cadáver de poeta procurando ilustrar a teoria do gênero dramático defendida por Puff, o narrador de Macário.

Teatro brasileiro; drama romântico; transcendência; herói byroniano; grotesco romântico

This paper presents Álvares de Azevedo's ideas on dramaturgy which were expounded in a direct form mainly in Carta sobre a atualidade do teatro entre nós and in the preface to Macario. Then an analysis of Um cadáver de poeta is developed which attempts to illustrate the theory of the dramatic genre defended by Puff, the narrator o/Macario.

Brazilian theater; romantic drama; transcendence; byronic hero; romantic grotesque

ARTIGOS ORIGINAIS

Álvares de azevedo e o drama romântico

Alvares de Azevedo and the romantic drama

Cilaine Alves

Doutoranda em Literatura Brasileira - Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas - USP - 05509-900 - São Paulo - SP

RESUMO

Apresentam-se aqui as idéias sobre dramaturgia de Álvares de Azevedo expostas de forma direta principalmente em Carta sobre a atualidade do teatro entre nós e no prefácio a Macário. Em seguida, desenvolve-se uma análise de Um cadáver de poeta procurando ilustrar a teoria do gênero dramático defendida por Puff, o narrador de Macário.

Palavras-chave: Teatro brasileiro; drama romântico; transcendência; herói byroniano; grotesco romântico.

ABSTRACT

This paper presents Álvares de Azevedo's ideas on dramaturgy which were expounded in a direct form mainly in Carta sobre a atualidade do teatro entre nós and in the preface to Macario. Then an analysis of Um cadáver de poeta is developed which attempts to illustrate the theory of the dramatic genre defended by Puff, the narrator o/Macario.

Keywords: Brazilian theater; romantic drama; transcendence; byronic hero; romantic grotesque.

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AZEVEDO, A. de Carta sobre a atualidade do teatro entre nós. In: PIRES, H. (Org.) Obras completas. São Paulo: Ed. Nacional, 1942a. v.2.
______. Macário. In: ______. Obras completas. Org. por H. Pires. São Paulo: Ed. Nacional, 1942b. v.2.
______. O conde Lopo. In: ______. Obras completas. Org. por H. Pires. São Paulo: Ed. Nacional, 1942c. v.1.
______. Boêmios. In: ______. Obras completas. Org. por H. Pires. São Paulo: Ed. Nacional, 1942d. v.1.
______. Um cadáver de poeta. In: ______. Obras completas. Org. por H. Pires. São Paulo: Ed. Nacional, 1942e. v.1.
BAKHTIN, M. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento. Trad. Y. F. Vieira. São Paulo: Hucitec, Editora da Universidade de Brasília, 1974.
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BLOOM, H. Los poetas visionários dei romantismo inglês. Trad. M. Antolin. Barcelona: Barral Editores, 1974.
CAVALHEIRO, E. Fagundes Varela. São Paulo: Martins, 1956.
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RIBEIRO NETO, O. Cinco capítulos das letras brasileiras. São Paulo: Conselho Estadual da Cultura, 1962.
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SCHILLER, F. Teoria da tragédia. Introd. e notas A. Rosenfeld. São Paulo: Herder, 1964.
______. A Educação estética do homem. Trad. R. Schwarz e M. Suzuki. São Paulo: Iluminuras, 1991.
WELLEK, R. História da crítica moderna. Trad. L. Xavier. São Paulo: Herder, Edusp, 1967. v.2.

Datas de Publicação

Publicação nesta coleção
11 Nov 2011
Data do Fascículo
Dez 1996

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[1] AZEVEDO, A. de Carta sobre a atualidade do teatro entre nós. In: PIRES, H. (Org.) Obras completas. São Paulo: Ed. Nacional, 1942a. v.2.

[2] ______. Macário. In: ______. Obras completas. Org. por H. Pires. São Paulo: Ed. Nacional, 1942b. v.2.

[3] ______. O conde Lopo. In: ______. Obras completas. Org. por H. Pires. São Paulo: Ed. Nacional, 1942c. v.1.

[4] ______. Boêmios. In: ______. Obras completas. Org. por H. Pires. São Paulo: Ed. Nacional, 1942d. v.1.

[5] ______. Um cadáver de poeta. In: ______. Obras completas. Org. por H. Pires. São Paulo: Ed. Nacional, 1942e. v.1.

[6] BAKHTIN, M. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento. Trad. Y. F. Vieira. São Paulo: Hucitec, Editora da Universidade de Brasília, 1974.

[7] BARBOZA, O. C. de C. Byron no Brasil: traduções. São Paulo: Ática, 1974.

[8] BENJAMIN, W. Charles Baudelaire, um lírico no auge do capitalismo. Trad. J. C. M. Barbosa e H. A. Baptista. São Paulo: Brasiliense, 1989. v.III.

[9] BLOOM, H. Los poetas visionários dei romantismo inglês. Trad. M. Antolin. Barcelona: Barral Editores, 1974.

[10] CAVALHEIRO, E. Fagundes Varela. São Paulo: Martins, 1956.

[11] HANSEN, J. A. Etiqueta, invenção e rodapé. (Material inédito).

[12] HUGO, V. Do grotesco e do sublime. Trad. do Prefácio de Cromwel; Trad. C. Berretini. São Paulo: Perspectiva, s.d.

[13] KAYSER, W. O grotesco. Trad. J. Guinsburg. São Paulo: Perspectiva, 1986.

[14] RIBEIRO NETO, O. Cinco capítulos das letras brasileiras. São Paulo: Conselho Estadual da Cultura, 1962.

[15] ROSENFELD, A. Teatro moderno. São Paulo: Perspectiva, 1977.

[16] SCHILLER, F. Teoria da tragédia. Introd. e notas A. Rosenfeld. São Paulo: Herder, 1964.

[17] ______. A Educação estética do homem. Trad. R. Schwarz e M. Suzuki. São Paulo: Iluminuras, 1991.

[18] WELLEK, R. História da crítica moderna. Trad. L. Xavier. São Paulo: Herder, Edusp, 1967. v.2.