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VIGOTSKI E LEONTIEV: DE MEMÓRIAS E SENTIDOS

Este número de Cadernos Cedes, intitulado “Vigotski e Leontiev: De memórias e sentidos”, baseia-se na tradução do segundo “Prefácio” escrito por Vigotski1 1 Adotamos, neste Dossiê, a grafia “Vigotski” sempre que se fizer referência ao nome do autor, sem, necessariamente, citá-lo. As citações, no corpo do texto, utilizarão grafia idêntica às referências ao fim dos artigos, podendo a grafia do nome deste autor apresentar-se como Vigotskii, Vygotsky ou Vygotski, a depender da grafia empregada na obra referenciada. , em coautoria com A. N. Leontiev, ao livro O desenvolvimento da memória (LEONTIEV, [1931]2003; 2020LEONTIEV, A. N. (1931). O desenvolvimento da memória [Razvitie pamiati]. In: LEONTIEV, A. N. Stanovlenie psikhologuii deiatelnosti: Rannie raboti. Moscou: Smisl, 2003, p. 28-225., neste dossiê). A leitura de tal texto instigou a primeira organizadora do dossiê a encaminhar sua tradução2 2 Tradução de Gisele Toassa, Yuliya Kodalyeva e Priscila Nascimento Marques. e, na companhia de Ana Luiza B. Smolka, mediar a difusão e apropriação do mesmo no Brasil. Ao que se sabe, trata-se da primeira tradução desse texto do russo para qualquer outro idioma. Originalmente, o segundo “Prefácio” fora publicado como folheto à parte, acompanhando os exemplares da primeira edição do livro em questão, já impressos, conforme esclarecem em nota A. A. Leontiev, D. A. Leontiev e E. E. Sokolova, editores russos dos trabalhos jovens de A. N. Leontiev (ver LEONTIEV, 2003LEONTIEV, A. N. (1931). O desenvolvimento da memória [Razvitie pamiati]. In: LEONTIEV, A. N. Stanovlenie psikhologuii deiatelnosti: Rannie raboti. Moscou: Smisl, 2003, p. 28-225.). O primeiro “Prefácio” ao referido livro foi escrito apenas por Vigotski e incluído nas Obras Escolhidas em russo, apresentando-se também em suas subsequentes traduções, em espanhol (VYGOTSKI, 1991VYGOTSKI, L. S. (1931) Prólogo al libro de A. N. Leontiev “Desarrollo de la memoria”. Obras Escogidas. Madrid: Visor Distribuiciones, 1991, v. 1, p. 111-117.), em português (VIGOTSKI, 1996VIGOTSKI, L. S. (1934). Desenvolvimento da memória. Prefácio ao livro de A. N. Leontiev. Teoria e método em Psicologia. Trad. Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes. 1996, p. 161-170.) e em inglês (VYGOTSKY, 1997VYGOTSKY, L. S. (1931) Preface to Leontiev. In: RIEBER, R. W.; WOLLOCK, J. (eds.), The collected works of L. S. Vygotsky. V. 3: Problems of the theory and history of psychology. New York: Plenum Press, 1997, p. 123-128.).

Entre 1929 e 1932, estava em curso, na URSS, o período que deu início à exclusão das alternativas à autocracia stalinista, a Grande Quebra, como diria o próprio Stalin (TOASSA, 2016TOASSA, G. Nem tudo que reluz é Marx: Críticas stalinistas a Vigotski no âmbito da ciência soviética. Psicologia USP, v. 27, n. 3, p. 553-563, 2016. https://doi.org/10.1590/0103-656420140138
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). Críticas públicas aos cientistas mesclavam questionamentos de teor político e intelectual. É pouco conhecida, em nosso contexto, a autocrítica contida no “Prefácio”, de que nos deu notícia uma conversa com o historiador ucraniano Anton Yasnitsky3 3 Nascido na Ucrânia, Anton Yasnitsky obteve seu PhD no Ontario Institute for Studies in Education, University of Toronto (Canadá). Continua trabalhando como pesquisador independente na mesma cidade. , a qual foi realizada pelos seus autores no referido período.

Que Vigotski e Leontiev tenham julgado necessário escrever novo prefácio à primeira edição de uma obra apenas dois anos após terminada é questão, por si só, merecedora de investigação histórica. Coube a vários autores do presente dossiê aventar quais teriam sido as razões para tal escolha, pois não há indícios de pressões políticas diretas para que o fizessem. Como o segundo “Prefácio” endereça-se, especialmente, embora não exclusivamente, aos temas sentido (smysl) e memória (pámyat), consideramos que esses conceitos deveriam intitular nosso dossiê. Apesar disso, consideramos essencial tratar o “Prefácio” como “estrutura prismática”, a refratar a luz do pensamento de Vigotski e Leontiev em diferentes comprimentos de onda: das neurociências, da educação, da psicologia e da arte. Assim, fazemos jus à natureza interdisciplinar da obra desses autores, tendo em perspectiva o diálogo com leitores de diferentes áreas do conhecimento.

Outros motivos, originários do campo das ideias científicas, levam-nos a propor um debate mais amplo sobre memória e sentido. Tanto Danziger (2003)DANZIGER, K. Where theory, history and philosophy meet: The biography of psychological objects. In HILL, D. B.; KRAL, M. J. (eds.). About psychology: Essays at the crossroads of history, theory and philosophy. New York: New York University Press, 2003, p. 19-33. quanto Lima (2005)LIMA, R. C. Somos todos desatentos. O TDA/H e a construção de bioidentidades. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2005. testemunham a profusão de ideias teóricas sobre o conceito de memória no decorrer do século XIX, profusão essa, segundo Lima, seguida de um relativo desprestígio da memória como objeto de pesquisa, em benefício da atenção. Fundamentando-se em pesquisas dos mais diversos campos, Carr (2011)CARR, N. The shallows: What the Internet is doing to our brains. New York: WW Norton & Company, 2011. justifica a decadência teórica da memória como processo tipicamente humano e social, que se desenvolve tanto inter- quanto intrapsicologicamente, graças ao aumento explosivo da memória digital. É nesse contexto que urge pensar a unidade – aparentemente negligenciada em produções mais recentes – entre memória e sentido como processos sócio-históricos.

Os três primeiros textos que integram o dossiê, após a tradução do “Prefácio”, apresentam interpretações de caráter teórico e histórico. Anton Yasnitsky, atualmente radicado no Canadá, fala-nos, em seu artigo “Aleksei N. Leontiev’s research on memory and its meaning as the soviet avant-garde science of the future”, de sua visão da história e do lugar de Leontiev e de seu livro Razvitie pamiati [O desenvolvimento da memória] no Círculo Vigotski–Luria–Leontiev, comentando sobre as relações entre esses pesquisadores nas décadas de 1920 e 1930. O autor faz menção ao subsequente desenvolvimento das ideias, por Leontiev e seus colegas, após a morte de Vigotski, discutindo as posições e as interrelações desses três protagonistas, descritos na narrativa canônica como uma troika que teria criado a psicologia histórico-cultural. Contra-argumentando que os três autores se mantiveram relativamente unidos aproximadamente entre 1926 e 1930, Yasnitsky afirma que eles não chegaram a compor uma verdadeira troika, indicando que o rótulo “histórico-cultural” emergiu nas discussões críticas sobre os estudos de Vigotski e Luria no início dos anos 1930. Yasnitsky ressalta que Leontiev apresentou dados consideráveis e generalizações teóricas no estudo sobre memória, os quais refletem o estado da arte na emergente teoria de Vigotski no final de 1929. Inaugurando polêmicas e levantando controvérsias, esse texto convida ao debate de ideias, ao aprofundamento conceitual e à inesgotável pesquisa histórica. Nessa direção seguem os demais textos do dossiê.

No artigo “Factual and theoretical status of the memory development parallelogram”, o russo Boris Meshcheryakov apresenta e discute a polêmica sobre o “paralelogramo do desenvolvimento da memória” na Rússia do século XXI. O “paralelogramo”, extensivamente discutido no livro O desenvolvimento da memória, é um nome atribuído por A. N. Leontiev à representação gráfica dos resultados de seu estudo macro-ontogenético (estudo transversal) de memorização, mediada e não mediada, de palavras; ou seja, memorização de palavras com e sem figuras auxiliares (LEONTIEV, 2003LEONTIEV, A. N. (1931). O desenvolvimento da memória [Razvitie pamiati]. In: LEONTIEV, A. N. Stanovlenie psikhologuii deiatelnosti: Rannie raboti. Moscou: Smisl, 2003, p. 28-225.). Dado seu caráter pioneiro, por muito tempo, o paralelogramo do desenvolvimento da memória foi visto como representação inquestionável. Todavia, desde a década de 1990, nos principais periódicos russos de psicologia, várias publicações negaram o paralelogramo do desenvolvimento da memória como um fato real. Meshcheryakov sai em defesa de Leontiev, ao sustentar que o paralelogramo teria um caráter metafórico, não pretendendo esgotar a representação gráfica das transformações ocorridas na memória mediada de acordo com a idade. O artigo de Meshcheryakov mostra-se importante para podermos, no contexto brasileiro, compreender melhor as sutilezas metodológicas da pesquisa sobre memória, mostrando que, tal como Vigotski e Leontiev (2020, neste dossiê)VIGOTSKI, L. S. (1931). A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2001. problematizam em seu “Prefácio”, não se pode atribuir à memória um funcionamento puramente mecânico.

No terceiro texto, “Análise teórico-histórica das produções de Leontiev e Vigotski acerca do desenvolvimento da memória”, Sandro Henrique Vieira de Almeida narra que os estudos sobre memória na psicologia histórico-cultural foram inicialmente desenvolvidos entre os anos de 1927 e 1932, concordando com Yasnitsky acerca da importância de Leontiev para esse tema, embora admitindo, ao contrário do autor ucraniano, o compartilhamento dos fundamentos epistemológicos e investigativos da troika Vigotski–Luria–Leontiev. De outro ponto de vista, Almeida apresenta os experimentos sobre memória traçando os fundamentos materialistas propostos por eles, com destaque para a inovação metodológica contida no uso de palavras dotadas de sentido e instrumentos auxiliares. De maneira criteriosa, Almeida pontua os problemas identificados pelos autores do “Prefácio” na realização das pesquisas sobre a memória humana, comentando sobre as dificuldades por eles encontradas na superação de uma visão dualista, idealista ou mecanicista, ressaltando as proposições e o constante questionamento dos mesmos na elaboração de uma psicologia fundada no materialismo histórico e dialético.

O texto seguinte, “Contribuições dos estudos de autores soviéticos para a psicologia e a neurociência cognitiva contemporâneas”, produz-se a partir da neurociência, um dos campos em que as contribuições da obra de Luria e Vigotski disseminaram-se mundialmente. O autor, Benito Pereira Damasceno, neurologista brasileiro que vem desenvolvendo estudos sobre memória há vários anos, tendo como referência a perspectiva histórico-cultural, coloca em destaque, uma das mais relevantes contribuições dos autores soviéticos: a elaboração do conceito de “sistema funcional complexo” (SFC) como forma de funcionamento sistêmico, distribuído e dinâmico, de qualquer atividade mental (p. ex., percepção de um objeto, resolução de um problema, enunciação discursiva). Esse conceito, introduzido e desenvolvido inicialmente por P. Anokhin, aluno de Pavlov, constituiu contribuição fundamental para as investigações realizadas por Vigotski ([1934]1996)VIGOTSKI, L. S.; LEONTIEV, A. N. (1932). Prefácio ao livro de A. N. Leontiev O desenvolvimento da memória” [Predisloviye k knige A.N. Leont’yeva «Razvitiye pamyati»]. In: LEONTIEV, A. N. Stanovlenie psikhologuii deiatelnosti: Rannie raboti. Moscou: Smisl, 2003, p. 199-205., Leontiev (1981)LEONTIEV, A. N. (1931). O desenvolvimento da memória [Razvitie pamiati]. In: LEONTIEV, A. N. Stanovlenie psikhologuii deiatelnosti: Rannie raboti. Moscou: Smisl, 2003, p. 28-225., e, principalmente, Luria, em seus estudos neuropsicológicos ([1966]1980). O SFC é concebido como a representação tanto psíquica (abstrata) como cerebral (corporal) da atividade externa (p. ex., trabalho produtivo), com a qual constituem uma unidade funcional. A partir dessa perspectiva, Damasceno discute como os avanços da neuropsicologia e da neurociência cognitiva têm confirmado, cada vez mais, essa estrutura sistêmica e dinâmica da atividade mental. Os estudos de neuropsicologia e neurociência têm demonstrado que cada subtipo de memória é, por sua vez, um complexo sistema funcional.

No artigo “O jogo dos sentidos: Estruturas duplas da arte e a categoria do sentido em Vigotski”, Priscila Nascimento Marques argumenta sobre a potencialidade dos escritos de Vigotski, ressaltando o esforço do autor de reestruturar, teórica e metodologicamente, o campo de intersecção entre psicologia e arte. Propondo-se a examinar a ideia de “sentido” em textos escolhidos do autor russo – A tragédia de Hamlet, Príncipe da Dinamarca, resenhas jornalísticas do período de 1922 e 1923, e Psicologia da arte –, suas análises exploram, assim, possíveis acepções da noção de sentido na obra de Vigotski, indicando nuanças, especificidades e relações entre arte, pensamento e palavra. Ao voltar-se para os meandros da produção de Vigotski na década de 1920, dando visibilidade ao movimento de elaboração teórica do autor – entre a carga mística do simbolismo e a arte como técnica social do sentimento –, Marques contribui para inspirar novas veredas de estudo e perspectivas de análise das relações entre memória e sentido.

Gisele Toassa, em seu artigo “Um estudo sobre o conceito de sentido e a análise semântica da consciência em L. S. Vigotski”, trata da relação sentido–significado (smisl–znatchenie), equivalente à “análise semântica ou semasiológica” da consciência em diferentes obras de Vigotski, com atenção particular ao capítulo final do livro Pensamento e linguagem ([1934]2001). Tal relação vem se disseminando há algumas décadas na psicologia sócio-histórica/histórico-cultural brasileira, tomando grande importância em estudos teóricos e empíricos. Toassa sustenta que o conceito de “sentido” tem uma acepção filosófica mais geral, para além do conteúdo simbólico que se evidencia no “Prefácio”. A autora nos convida a uma reflexão sobre o conteúdo existencial e político desse conceito, além de problematizar criticamente a faceta linguística da análise semântica. Toassa situa essas considerações no contexto de sua pesquisa sobre a especificidade do materialismo marxista de Vigotski, processo no qual o sentido será desmembrado em cinco núcleos semânticos básicos: formação (obrazovanie), relação/conexão, orientação, inteligibilidade e “zona” semântica, composta por outras zonas, ou seja, núcleos internos de significação.

No último texto, intitulado “Memória e sentido na narrativa de crianças: Inspirações vigotskianas para a pesquisa na escola”, o “Prefácio” constitui o mote para o aprofundamento das discussões que Elizabeth dos Santos Braga e Ana Luiza Bustamante Smolka trazem ao presente dossiê. Transitando da teoria à empiria, as autoras discutem ideias e conceitos nele apresentados, destacando o problema da semântica (a significação, a produção de signos e sentidos) e o problema da idade (relacionado ao problema do meio, à situação social de desenvolvimento), pontos fundamentais da autocrítica de Vigotski e Leontiev nos estudos da memória. Argumentando sobre a natureza social da memória e seu papel na constituição da personalidade, Braga e Smolka referem-se a um projeto de intervenção e investigação realizado em uma escola pública de São Paulo, do qual participaram crianças do Ensino Fundamental, seus professores e professoras, assim como familiares e outros sujeitos que conviviam na comunidade escolar. Ancoradas na ideia do sistema funcional complexo, e tomando as narrativas das crianças tanto como lócus de análise quanto como lócus de constituição da memória, as autoras dão visibilidade às relações entre memória, afeto, significação e forma verbal de linguagem, enquanto mobilizam o conceito de perezhivanie, da vivência atribuída de sentido.

Companhias virtuais para os(as) leitores(as) no processo de exploração de novos e tradicionais conceitos da teoria histórico-cultural, desejamos-lhes boas leituras!

Notas

  • 1
    Adotamos, neste Dossiê, a grafia “Vigotski” sempre que se fizer referência ao nome do autor, sem, necessariamente, citá-lo. As citações, no corpo do texto, utilizarão grafia idêntica às referências ao fim dos artigos, podendo a grafia do nome deste autor apresentar-se como Vigotskii, Vygotsky ou Vygotski, a depender da grafia empregada na obra referenciada.
  • 2
    Tradução de Gisele Toassa, Yuliya Kodalyeva e Priscila Nascimento Marques.
  • 3
    Nascido na Ucrânia, Anton Yasnitsky obteve seu PhD no Ontario Institute for Studies in Education, University of Toronto (Canadá). Continua trabalhando como pesquisador independente na mesma cidade.
  • Comitê Editorial do Cedes/Coordenação deste número: Silvia Cordeiro Nassif/Maria Silvia Pinto de Moura Librandi da Rocha

REFERÊNCIAS

  • CARR, N. The shallows: What the Internet is doing to our brains. New York: WW Norton & Company, 2011.
  • DANZIGER, K. Where theory, history and philosophy meet: The biography of psychological objects. In HILL, D. B.; KRAL, M. J. (eds.). About psychology: Essays at the crossroads of history, theory and philosophy. New York: New York University Press, 2003, p. 19-33.
  • LEONTIEV, A. N. (1931). O desenvolvimento da memória [Razvitie pamiati]. In: LEONTIEV, A. N. Stanovlenie psikhologuii deiatelnosti: Rannie raboti. Moscou: Smisl, 2003, p. 28-225.
  • LIMA, R. C. Somos todos desatentos O TDA/H e a construção de bioidentidades. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2005.
  • TOASSA, G. Nem tudo que reluz é Marx: Críticas stalinistas a Vigotski no âmbito da ciência soviética. Psicologia USP, v. 27, n. 3, p. 553-563, 2016. https://doi.org/10.1590/0103-656420140138
    » https://doi.org/10.1590/0103-656420140138
  • VIGOTSKI, L. S. (1934). Desenvolvimento da memória. Prefácio ao livro de A. N. Leontiev. Teoria e método em Psicologia Trad. Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes. 1996, p. 161-170.
  • VIGOTSKI, L. S. (1931). A construção do pensamento e da linguagem São Paulo: Martins Fontes, 2001.
  • VIGOTSKI, L. S.; LEONTIEV, A. N. (1932). Prefácio ao livro de A. N. Leontiev O desenvolvimento da memória” [Predisloviye k knige A.N. Leont’yeva «Razvitiye pamyati»]. In: LEONTIEV, A. N. Stanovlenie psikhologuii deiatelnosti: Rannie raboti. Moscou: Smisl, 2003, p. 199-205.
  • VYGOTSKI, L. S. (1931) Prólogo al libro de A. N. Leontiev “Desarrollo de la memoria” Obras Escogidas. Madrid: Visor Distribuiciones, 1991, v. 1, p. 111-117.
  • VYGOTSKY, L. S. (1931) Preface to Leontiev In: RIEBER, R. W.; WOLLOCK, J. (eds.), The collected works of L. S. Vygotsky V. 3: Problems of the theory and history of psychology. New York: Plenum Press, 1997, p. 123-128.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    05 Ago 2020
  • Data do Fascículo
    May-Aug 2020
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