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Avaliação de burnout em uma amostra de policiais civis

Evaluación de burnout en una muestra de policiales civiles

Resumos

OBJETIVO: Comparar os níveis de burnout em dois grupos de policiais civis, considerando a área de atuação dos mesmos (atividade laboral interna ou externa). MÉTODO: Utilizando a versão em português do Maslach Burnout Inventory (MBI), um grupo de 35 policiais envolvidos em atividades externas foi comparado com um grupo de 25 policiais envolvidos em atividades internas. Utilizou-se o teste t de Student para comparar o escore total da escala, bem como os fatores constituintes da mesma. RESULTADOS: Considerando-se um nível de significância de 95%, não houve diferenças entre os dois grupos para o escore total da escala (p < 0,383) nem para os três fatores constituintes da mesma, que são: esgotamento emocional (p < 0,76), realização (p < 0,11) e despersonalização (p < 0,65). CONCLUSÃO: Esses resultados sugerem que os sintomas vinculados à síndrome não são determinados pelo tipo de atividade desempenhada. Entretanto, estudos mais amplos que possam melhor investigar essa síndrome e sua relação com o trabalho policial se mostram necessários.

Síndrome de burnout; policiais civis; estresse ocupacional


OBJETIVO: Comparar los niveles de burnout en dos grupos de policiales, considerándose sus áreas de actuación - actividad de trabajo interna o externa. MÉTODO: Utilizándose la versión en portugués del Maslach Burnout Inventary (MBI), un grupo de 35 policiales que realizan actividades externas fue comparado a un grupo de 25 policiales que hacen actividades internas. Se ha utilizado el test t de Student para comparar el escore total de la escala, así como los factores que la constituyen. RESULTADOS: Considerándose un nivel de significación del 95% no hubo diferencia entre los dos grupos para el escore total de la escala (p < 0,383) y para los tres factores de constitución: agotamiento emocional (p < 0,76), realización (p < 0,11) y despersonalización (p < 0,65). CONCLUSIÓN: Estos resultados sugieren que los síntomas vinculados al síndrome no son determinados por el tipo de actividad desempeñada. Por otra parte, se necesita estudios más amplios para mejor investigar este síndrome y su relación con en trabajo de los policiales.

Síndrome de burnout; policiales; stress del trabajo


OBJECTIVE: To compare burnout levels in two groups of police officers, considering their working activities (administrative vs. operational). METHODS: Using a Brazilian Portuguese version of the Maslach Burnout Inventory (MBI), a group of 35 police officers involved in operational activities was compared to a group of 25 officers involved in administrative activities. The Student t test was used to compare the total scores obtained in the scale, as well as the scores obtained individually in each of the factors that constitute it. RESULTS: Considering a level of significance of 95%, no difference was observed between the two groups in the total scores obtained in the scale (p < 0.383) and neither in the three factors that constitute it, namely, emotional exhaustion (p < 0.76), personal accomplishment (p < 0.11) and depersonalization (p < 0.65). CONCLUSION: The results obtained in this study suggest that the symptoms associated with the burnout syndrome are not determined by the type of activity performed. However, further studies are necessary for a better investigation of this syndrome and of its relation with the police officer job.

Burnout syndrome; police officers; occupational stress


COMUNICAÇÃO BREVE

Avaliação de burnout em uma amostra de policiais civis

Evaluación de burnout en una muestra de policiales civiles

Núbia de Mesquita SilveiraI; Silvio José Lemos VasconcellosII; Leila Poitevin CruzIII; Renata Ferreira KilesIV; Thaís Pinheiro SilvaIV; Daniela Gonçalves CastilhosV; Gabriel José Chittó GauerVI

IPsicóloga; Especialista em Psicoterapia Cognitiva, Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS), São Leopoldo, RS

IIPsicólogo; Mestre em Ciências Criminais, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre, RS; Doutorando em Psicologia do Desenvolvimento e da Personalidade, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS; Bolsista da Fundação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

IIIPsicóloga

IVAcadêmica de Psicologia, PUCRS, Porto Alegre, RS

VAcadêmica de Psicologia, Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), Canoas, RS

VIProfessor adjunto, Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal, Faculdade de Medicina (FAMED), PUCRS, Porto Alegre, RS; Programa de Mestrado em Ciências Criminais, Faculdade de Direito, PUCRS, Porto Alegre, RS. Pós-doutor, University of Maryland at College Park, College Park, MD, EUA

Correspondência Correspondência Núbia de Mesquita Silveira Av. José de Alencar, 868/501 Bairro Menino Deus - Porto Alegre - RS CEP 90880-480 Fone: (51) 9918.7771 E-mail: nubia.psi@terra.com.br

RESUMO

OBJETIVO: Comparar os níveis de burnout em dois grupos de policiais civis, considerando a área de atuação dos mesmos (atividade laboral interna ou externa).

MÉTODO: Utilizando a versão em português do Maslach Burnout Inventory (MBI), um grupo de 35 policiais envolvidos em atividades externas foi comparado com um grupo de 25 policiais envolvidos em atividades internas. Utilizou-se o teste t de Student para comparar o escore total da escala, bem como os fatores constituintes da mesma.

RESULTADOS: Considerando-se um nível de significância de 95%, não houve diferenças entre os dois grupos para o escore total da escala (p < 0,383) nem para os três fatores constituintes da mesma, que são: esgotamento emocional (p < 0,76), realização (p < 0,11) e despersonalização (p < 0,65).

CONCLUSÃO: Esses resultados sugerem que os sintomas vinculados à síndrome não são determinados pelo tipo de atividade desempenhada. Entretanto, estudos mais amplos que possam melhor investigar essa síndrome e sua relação com o trabalho policial se mostram necessários.

Descritores: Síndrome de burnout, policiais civis, estresse ocupacional.

RESUMEN

OBJETIVO: Comparar los niveles de burnout en dos grupos de policiales, considerándose sus áreas de actuación - actividad de trabajo interna o externa.

MÉTODO: Utilizándose la versión en portugués del Maslach Burnout Inventary (MBI), un grupo de 35 policiales que realizan actividades externas fue comparado a un grupo de 25 policiales que hacen actividades internas. Se ha utilizado el test t de Student para comparar el escore total de la escala, así como los factores que la constituyen.

RESULTADOS: Considerándose un nivel de significación del 95% no hubo diferencia entre los dos grupos para el escore total de la escala (p < 0,383) y para los tres factores de constitución: agotamiento emocional (p < 0,76), realización (p < 0,11) y despersonalización (p < 0,65).

CONCLUSIÓN: Estos resultados sugieren que los síntomas vinculados al síndrome no son determinados por el tipo de actividad desempeñada. Por otra parte, se necesita estudios más amplios para mejor investigar este síndrome y su relación con en trabajo de los policiales.

Palabras clave: Síndrome de burnout, policiales, stress del trabajo.

INTRODUÇÃO

De acordo com Oliveira1, o termo de origem inglesa burnout designa "algo que deixou de funcionar por exaustão de energia". Esse termo foi utilizado pela primeira vez publicamente por Maslach, no Congresso Anual da Associação Americana de Psicologia, em 1997. Pode-se dizer que o termo descreve uma síndrome com características associadas aos fatores de exaustão e esgotamento, que representam uma resposta aos estressores laborais crônicos. Essa mesma síndrome, conforme Maslach & Jackson2, manifesta-se a partir de sintomas específicos e pode ser concebida com um construto que abrange três fatores, ou seja, a exaustão emocional, a despersonalização e sentimentos de reduzida realização profissional3. Já para Pines & Aronson4, a síndrome pode ser definida como um estado de exaustão emocional, física e mental causado por um envolvimento de longa duração em situações emocionalmente exigentes. Jackson et al.5 entendem que esse estado emocional exaustivo é causado por uma exigência excessiva de caráter psicológico e emocional.

Cabe salientar, no entanto, que, tal como afirmam Ezmann et al.6, o burnout é distinto das reações clássicas de estresse porque está mais relacionado a uma fadiga psicológica. Da mesma forma, Lunardi7 defende que a síndrome de burnout é diferente do estresse porque, enquanto aquela envolve atitudes e condutas negativas com relação aos usuários, clientes, à organização e ao trabalho, o estresse aparece mais como uma relação particular entre uma pessoa e o seu ambiente.

Kohan & Mazmanian8 postulam a noção de que o burnout é um estado de extremo esgotamento de recursos, resultante de uma exposição crônica ao estresse laboral. Sua ocorrência se vincula a processos de diminuição das funções individuais, mal-estar físico, depressão, ansiedade, dificuldade nas relações interpessoais, aumento no uso de drogas, déficit na performance do trabalho, aumento do absenteísmo, da rotação de funcionários, bem como intenção de desistir ou diminuição do comprometimento organizacional.

Para Rosse et al.9, o nível de auto-estima deveria somar-se aos fatores relacionados à avaliação do burnout. Isso se explica pelo fato de que o indivíduo com baixa auto-estima tende a ser menos efetivo nos relacionamentos interpessoais.

Ballone10 observou que os primeiros anos da carreira profissional seriam os mais vulneráveis ao desenvolvimento da doença e que há preponderância do transtorno em mulheres. Segundo Kohan & Mazmanian8, as pesquisas têm demonstrado que as percepções globais do local de trabalho são importantes preditores do burnout. Conforme Golembiewski11, embora as pesquisas estejam estendendo o conceito de burnout na direção de outras ocupações, elas têm demonstrado que sua presença é mais significante em empregados que trabalham em profissões de ajuda, bem como naquelas que envolvem um alto nível de contato interpessoal, comprometendo, de acordo com Cherniss12, o próprio empregado.

Segundo Gasparetto13, a atividade policial moderna exige do profissional o constante aperfeiçoamento das relações públicas e interpessoais, permitindo a interação com a comunidade, sem que, contudo, perca a energia e a autoridade que devem emanar, naturalmente, de sua personalidade. Burke14-16 ressalta que pesquisas têm demonstrado que os policiais podem experimentar o burnout tanto quanto os outros profissionais, embora a relação entre policiais e essa síndrome não tenha sido bem estudada. Chamberlai & Zika17 também consideram importante um estudo mais pontual sobre essa relação.

Por tudo isso, parece, conforme afirma Bretas18, proveitoso sugerir uma passagem do estudo da polícia para o estudo do policial, porque é nele que se estruturam os significados que conformam a própria ação policial, que, muitas vezes, independem das próprias estruturas organizacionais. De outro modo, sintomatologias desse tipo podem também não se mostrar fortemente relacionadas aos tipos de atividades desenvolvidas.

Compartilhando dessa idéia e considerando os indicadores referentes às atividades desenvolvidas por esses trabalhadores, optamos pela realização de um estudo comparativo entre dois grupos de servidores das áreas administrativa e operacional que trabalham no município de Porto Alegre, com o objetivo de comparar os níveis de burnout mensurados nesses dois grupos.

MÉTODO

Trata-se de um estudo transversal, onde 60 policiais civis que trabalham no município de Porto Alegre foram avaliados a partir da utilização da escala Maslach Burnout Inventory (MBI), cuja versão para o português foi adaptada e validada por Roazzi et al.19. O citado inventário é composto por 24 itens respondidos a partir de uma escala likert de cinco pontos. Cada um dos três fatores constituintes do inventário (esgotamento emocional, realização no trabalho e despersonalização) é avaliado com base em oito itens correspondentes.

No que se refere ao processo de amostragem que viabilizou o estudo, salienta-se que foram avaliados funcionários pertencentes a dois setores da Polícia Civil, aos quais os avaliadores tiveram acesso antes de iniciar atividades de psicoterapia de grupo. Nesse sentido, a amostra foi selecionada por conveniência, considerando-se, no entanto, o fato de ser este um estudo exploratório que irá servir de base para uma avaliação mais ampla com policiais civis. Por esse mesmo motivo, outras variáveis, tais como sexo e idade dos policiais, não foram investigadas. Como critérios de inclusão foram adotados o fato do funcionário ser policial civil em atividade e pertencer a uma das duas unidades contatadas, uma delas reunindo policiais que desenvolvem atividades internas e outra reunindo policiais que desenvolvem atividades externas. Dessa forma, foram avaliados 35 policiais envolvidos exclusivamente em atividades administrativas e 25 policiais envolvidos exclusivamente em atividades operacionais. Todos os participantes assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido e nenhum dos avaliados desistiu de participar da avaliação durante o transcurso da mesma.

Para a análise estatística, no que diz respeito à comparação entre os grupos, utilizou-se o teste t de Student para os escores totais obtidos no MBI. O teste t de Student também foi utilizado para efeito de comparação quanto aos três fatores que compõem o citado instrumento. Optou-se, ainda, por avaliar a consistência interna da escala, com base no alfa de Cronbach, uma vez que sua validação, em nosso país, é um fato recente, e o seu processo de utilização ainda se mostra incipiente.

RESULTADOS

De acordo com o teste t de Student, considerando um nível de significância de 5%, é possível afirmar que não houve diferença estatisticamente significante entre os dois grupos no que se refere ao escore total da escala, bem como no que se refere a cada um dos três fatores constituintes da mesma, quando considerados isoladamente (tabela 1). Já no que se refere à consistência interna do instrumento, avaliada na amostra de 60 policiais, o valor obtido a partir do alfa de Cronbach foi de 0,87.

DISCUSSÃO

De acordo com os dados obtidos, constatou-se que não houve diferença estatisticamente significante entre os dois grupos avaliados, seja considerando-se o escore total ou cada um dos três fatores mensurados separadamente. Esse resultado sugere que o burnout pode estar mais relacionado com fatores organizacionais do que com o tipo de atividade desenvolvida. Nesse sentido, o estudo apresentado vai ao encontro de outras pesquisas e revisões que, sob diferentes aspectos, sugerem que a síndrome se desenvolve mais em decorrência de um somatório de fatores do que em função da modalidade de trabalho realizada.20,21 Storm & Rothmam22 também evidenciaram que as estratégias utilizadas pelos policiais para enfrentar situações de estresse podem ter um papel mais significativo do que o tipo de situação enfrentada. Os dados obtidos nesta pesquisa sugerem que as situações vivenciadas podem não se apresentar como um fator determinante para uma maior ocorrência da síndrome.

Não fez parte do objetivo deste estudo avaliar a prevalência de burnout nos policiais civis que trabalham no município onde a pesquisa foi realizada. Diante do tamanho da amostra, salienta-se que não é possível a obtenção de dados a esse respeito. Além disso, a escala utilizada se encontra validada para utilização em nosso país, porém ainda não há um estudo de padronização que permita a comparação da pontuação obtida pelos policiais com os escores percentílicos da população em geral. Salienta-se, dessa forma, que o estudo também foi importante para evidenciar a consistência interna do instrumento adaptado e validado por Roazzi et al.19.

Em termos gerais, este trabalho evidencia a importância de novas mensurações de burnout em policiais civis, servindo como uma pesquisa exploratória para uma investigação mais ampla que se pretende desenvolver. Mostra-se necessário compreender melhor os fatores que podem contribuir para o desgaste emocional, para o sentimento de não-realização diante do trabalho, bem como para o processo de despersonalização que, porventura, possam ser experimentados pelo policial. Investigar em que medida certas particularidades do trabalho policial podem, em maior ou menor grau, contribuir para as diferentes síndromes vinculadas às atividades laborativas pode fundamentar um avanço na implementação de políticas de prevenção e tratamento mais eficazes.

Recebido em 26/01/2005. Revisado em 18/04/2005. Aceito em 17/05/2005.

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  • 7. Lunardi AL. Síndrome de burnout - ainda desconhecida? In: Artigos dos grupos de estudo da ABRH-RS 2004. Disponível em: http://www.abrhrs.com.br/
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  • 22. Storm K, Rothman S. Burnout in the South African police service. European Congress on Work and Organizational Psychology, 2003. Disponível em: http://www.workwellness.co.za/pages/publications.aspx
  • Correspondência

    Núbia de Mesquita Silveira
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    CEP 90880-480
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    E-mail:
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      22 Ago 2006
    • Data do Fascículo
      Ago 2005

    Histórico

    • Aceito
      17 Maio 2005
    • Recebido
      26 Jan 2005
    • Revisado
      18 Abr 2005
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