Acessibilidade / Reportar erro

Duas novas espécies de Alera Mabille (Lepidoptera, Hesperiidae, Hesperiinae)

Two new species of Alera Mabile (Lepidoptera, Hesperiidae, Hesperiinae)

Resumos

Alera romeroi sp. nov. da Venezuela (Aragua: Maracay) e Alera manu sp. nov. do Brasil (Acre, Bujari) e Peru (Madre de Dios, Parque Nacional del Manu) são descritas e ilustradas.

Biodiversidade; espécies novas; neotropical; taxonomia


Alera romeroi sp. nov. from Venezuela (Aragua: Maracay) and Alera manu sp. nov. from Brazil (Acre, Bujari) and Peru (Madre de Dios: Parque Nacional del Manu) are described and illustrated.

Biodiversity; Neotropical; new species; taxonomy


Duas novas espécies de Alera Mabille (Lepidoptera, Hesperiidae, Hesperiinae)1 1 Contribuição número 1529 do Departamento de Zoologia, Universidade Federal do Paraná. O arquivo disponível sofreu correções conforme ERRATA publicada no Volume 22 Número 1 da revista.

Two new species of Alera Mabile (Lepidoptera, Hesperiidae, Hesperiinae)

Olaf H. H. Mielke; Mirna Martins Casagrande

Laboratório de Estudos de Lepidoptera Neotropical, Departamento de Zoologia, Universidade Federal do Paraná. Caixa Postal 19020, 81531-980 Curitiba, Paraná, Brasil. Pesquisador do CNPq. E-mail: omhesp@ufpr.br; mibras@ufpr.br

RESUMO

Alera romeroisp. nov. da Venezuela (Aragua: Maracay) e Alera manu sp. nov. do Brasil (Acre, Bujari) e Peru (Madre de Dios, Parque Nacional del Manu) são descritas e ilustradas.

Palavras chave: Biodiversidade, espécies novas, neotropical, taxonomia.

ABSTRACT

Alera romeroisp. nov. from Venezuela (Aragua: Maracay) and Alera manu sp. nov. from Brazil (Acre, Bujari) and Peru (Madre de Dios: Parque Nacional del Manu) are described and illustrated.

Key words: Biodiversity, Neotropical, new species, taxonomy.

Alera Mabille, 1891 foi estabelecido para incluir a única espécie então também descrita, consequentemente a espécie tipo: Alera furcata Mabille, 1891. Posteriormente, Oenides Mabille, 1904 foi estabelecido para incluir uma única espécie, consequentemente a espécie tipo: Hesperia vulpina C. Felder & R. Felder, 1867. EVANS (1955), até o momento, o único revisor das espécies de Alera, sinonimizou os dois gêneros mencionados, incluindo mais duas espécies, a primeira anteriormente em Thracides Hübner, [1819]: Alera haworthiana (Swainson, 1821) (DRAUDT 1924), e a segunda em Orses Godman, 1901: Alera metallica ( R iley, 1921) (RILEY 1921).

A distribuição das quatro espécies neotropicais está baseada em poucos exemplares conhecidos, ocorrendo em áreas de florestas ombrófilas. Alera furcata Mabille, 1891 ocorre no Brasil: Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Santa Catarina, em altitudes que variam entre 500 e 1400 m; Alera haworthiana (Swainson, 1821) no Panamá; Brasil: Espírito Santo; Peru: Madre de Dios; e Bolívia: Caranavi, em altitudes de até 1000 m; Alera metallica (Riley, 1921) no Brasil: Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, em altitudes de até 1300 m; e Alera vulpina (C. Felder & R. Felder, 1867) na Venezuela, Colômbia, Ecuador, Peru e Bolívia, entre 1500 e 3900 m.

MATERIAL E MÉTODOS

Os acrônimos a seguir listados, mencionam as coleções onde estão depositados os exemplares examinados, como indicado no final da descrição de cada espécie: (DZUP) Departamento de Zoologia, Setor de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Paraná, Brasil (OM - Coleção O. Mielke); (MUSM) Museo de Historia Natural, Universidad Nacional Mayor de San Marcos, Lima, Peru.

RESULTADOS

As espécies a seguir descritas diferem da redescrição de Alera Mabille, 1891, apresentada por Evans (1955), pelo fato das tíbias medianas não possuirem pequenos espinhos, embora duas das espécies incluidas, Alera furcata e Alera haworthiana, também não os possuirem, no entanto, este autor não examinou exemplar(es) da última. Os demais caracteres apresentados corroboram, ou seja, a configuração da asa posterior, assim como a venação da asa anterior, pois CuA1 está mais próxima de M3 do que de CuA2, na base. Enquanto que espécies de Orses Godman, 1901 [O. cynisca (Swainson, 1821) e O. itea (Swainson, 1821)], únicas do gênero e comparadas por E VANS (1955) com as espécies de Alera, possuem as asas posteriores arredondadas e na asa anterior do macho, a veia CuA1 eqüidistante entre M3 e CuA2.

Alera romeroi sp. nov.

Figs 5-8, 9-15 , 23 , 24 , 27


Diagnose. Única espécie do gênero, possuindo na face ventral da asa anterior uma faixa subapical amarela claro, entre a margem costal e CuA1-CuA2, e na asa posterior duas faixas similares, uma basal e outra submarginal; na face ventral, a área apical da asa anterior e quase toda a asa posterior, castanho ferrugíneo. Na asa anterior do macho com duas manchas grandes, semitransparentes amarelo claro na célula discal e entre CuA1-CuA2 e outra diminuta na base entre M3-CuA1, e na da fêmea com uma faixa branca semitransparente entre a célula discal e CuA1-2A.

Descrição. Macho: comprimento da asa anterior 20-23 mm (22 mm no holótipo). Coloração geral marrom escuro. Antena com escamas amarelas somente na parte ventral da massa terminal. Palpo marrom, com a parte adjacente do olho amarelo claro, separada por linha de escamas negras. Gena marrom. Área atrás do olho amarelo claro. Pernas alaranjadas, com as faces internas da coloração geral; tíbia média sem espinhos e com um par de esporões; tíbia posterior com dois pares de esporões. Tórax dorsalmente com reflexo azul, assim como a base do abdome, este ventralmente esbranquiçado, com linha mediana longitudinal marrom escuro.

Face dorsal da asa anterior com fraco reflexo azulado na base e com uma faixa curta, composta de três manchas semitransparentes, amarelo claro, sendo a da célula discal aproximadamente quadrada, com a margem superior um pouco menor que a inferior, esta expandida para a base, a entre CuA1-CuA2 também aproximadamente quadrada, sendo a margem superior um pouco menor que a inferior, esta expandida para a margem externa, e a entre M3-CuA1 triangular, diminuta e encaixada entre as duas anteriores. A faixa submarginal da face inferior suavemente marcada. Estigma composto de duas peças diminutas, sobre e sob CuA2.

Face dorsal da asa posterior com fraco reflexo azulado na porção basal. Margem costal amarelo claro acima do término de Sc+R1. Faixa submarginal da face inferior marcada suavemente. Franjas mais claras entre Rs-CuA1.

Face ventral da asa anterior com parte basal anegrada, área apical ferrugínea e margem interna marrom acinzentado. Com as mesmas manchas amarelas, semitransparentes, e a área acima da mancha da célula até a margem costal amarelo opaco. Com uma faixa esbranquiçada de aproximadamente 1 mm de espessura desde a margem costal, pouco antes do ápice, até CuA2, aqui mais próxima da margem externa.

Face ventral da asa posterior ferrugínea, anegrada entre CuA2 e a proximidade da margen anal, esta esbranquiçada. Com duas faixas esbranquiçadas da mesma largura da faixa da asa anterior, a basal entre o ângulo umeral e CuA2, onde se prolonga de modo difuso por esta veia até à proximidade da faixa submarginal, e a distal, submarginal, desde a margem costal, pouco antes do término de Sc+ R1, até CuA2, prolongando-se marginalmente em CuA2-2A. Franjas acinzentadas entre Sc+R1-CuA2.

Fêmea. Comprimento da asa anterior - 22 mm (alótipo), 24 mm (parátipo). Dimórfica, possuindo na asa anterior uma faixa branca, semitransparente e composta de três manchas entre a célula discal e a metade superior de CuA2-2A; a mancha da célula aproximadamente quadrada, a entre CuA1-CuA2 losangular e a da metade superior de CuA2-2A aproximadamente retangular, pouco deslocada para a margem externa em relação à mancha anterior; na face ventral a faixa também continua até a margem costal com a mesma coloração da faixa subapical, porém, de modo opaco. Asas pouco mais arredondadas.

Material estudado. Holótipo macho com as seguintes etiquetas: /Holotypus/ 27-IX-1966, Rancho Grande, Maracay, Aragua, Venez.[uela], 1100 m, Lichy leg./ Holotypus Alera romeroi Mielke & Casagrande det. 2004/ DZ 8.957/. Alótipo fêmea com as seguintes etiquetas:/ Allotypus/ 14-II-1943, Rancho Grande, Maracay, Aragua, Venezuela, Yépez & Salas leg./ Allotypus Alera romeroi Mielke & Casagrande det. 2004/ DZ 8.469/; ambos DZUP.

Parátipos. Uma fêmea X-1972, via Choroni, Aragua, Venezuela, 1250 m, Francisco Romero leg., coleção F. Romero, Maracay, Aragua, Venezuela. 1 macho VI-1992, Via Palmichal, Bejuma, Carabobo, Venezuela, 1200 m, Francisco Romero leg., coleção F. Romero, Maracay, Aragua, Venezuela. 1 macho 11-XI-2001, Cerro de Paja, Norte de Bejuma, Carabobo, Venezuela, Maria E. De Sousa leg., 1500 m; 1 macho 25-XI-2001, mesma procedência, Juan C. De Sousa leg., ambos na coleção De Sousa, Barquisimeto, Lara, Venezuela. 1 macho 18-VIII-2003, Cerro San Isidro, Bejuma, Carabobo, Venezuela, 1600 m, M. Costa leg., coleção A. Orellana, atualmente na Universidade de los Andes, Mérida, Venezuela.

Etimologia. Espécie dedicada ao amigo Sr. Francisco Romero, Maracay, Aragua, Venezuela, falecido recentemente e que nos chamou a atenção para esta nova espécie.

Alera manu sp. nov.

Figs 1-4,16-22 , 25 , 26 , 28

Alera sp. Robbins et al. (1996) in Wilson & Sandoval Manu, p. 251.

Diagnose. Única espécie do gênero, que possui na face ventral da asa posterior uma faixa submarginal, reta e esbranquiçada no macho e branca na fêmea, entre a margem costal, antes do término de Sc+R1, e a margem externa, entre CuA2-2A. Asa anterior do macho com três manchas amarelo claro, semitransparentes e separadas, uma na célula discal e duas entre M3-CuA1 e CuA1-CuA2, enquanto que na fêmea com faixa branca semitransparente, constituida de três manchas, desde a célula discal até CuA2-2A, na face dorsal, enquanto que na face ventral a faixa parte desde a margem costal, onde é opaca.

Descrição. Macho comprimento da asa anterior 21-22 mm. Coloração geral marrom escuro. Antena com a porção ventro-anterior de cada artículo com escassas escamas amarelas na base, massa terminal ventralmente e apículo internamente amarelos. Vértice com escamas amarelas junto aos olhos, antes e atrás da inserção das antenas. Palpo marrom na ponta distal, o restante marrom claro. Gena marrom claro, mas escura junto do palpo. Coxa protorácica da mesma coloração da base do palpo; pernas ocráceas, mais acentuado nos tarsos; tíbia mesotorácica sem espinhos e com um par de esporões; tíbia metatorácica com dois pares de esporões. Tórax dorsalmente com reflexos verde-azulado, assim como a base do abdome, este ventralmente ocráceo claro, mais acentuado na metade posterior, e com linha mediana longitudinal marrom.

Face dorsal da asa anterior com reflexo verde azulado na base e com três manchas amarelo claro, semitransparentes; uma na célula discal, losangular, às vezes, com pequenas reentrâncias nos seus bordos proximal e distal; as outras duas sobrepostas entre M3-CuA1 e CuA1-CuA2, a primeira menor, e ambas mais largas na parte inferior, expandidas em direção à margem externa. Estigma de três partes, a maior na base entre CuA1-CuA2, uma média abaixo de CuA2 e outra diminuta abaixo desta, porém bem acima de 2A. Franjas mais claras entre os términos de CuA2-2A.

Face dorsal da asa posterior com reflexo verde-azulado na porção basal, e com a margem costal esbranquiçada. Franjas ocre claro, mais acentuado entre CuA2-2A.

Face ventral da asa anterior com a parte basal anegrada, a margem costal e a área apical de um marrom mais claro que na face dorsal e a margem interna algo marrom-acinzentado. Com as mesmas manchas amarelas semitransparentes e a área acima da mancha da célula até a margem costal amarelo opaco; com uma faixa difusa submarginal lilás entre a margem costal, no término de R2, e CuA1. Franjas como na face dorsal.

Face ventral da asa posterior com a metade basal e toda a margem costal, até a faixa submarginal, lilás, como a faixa submarginal da asa anterior. Com uma faixa submarginal esbranquiçada, reta, entre a margem costal, antes do término de Sc+R1, e a margem externa entre CuA2-2A, de 1 mm de espessura na porção anterior e estreitando-se a partir de CuA2. Franjas como na face dorsal.

Fêmea. Comprimento da asa anterior 23 mm. Dimórfica, possuindo na asa anterior uma faixa semitransparente branca de três manchas entre a célula discal e a metade superior de CuA2-2A; a mancha da célula aproximadamente quadrada, a de CuA1-CuA2 losangular e a da metade superior de CuA2-2A triangular, de ápice truncado, com a base sob a metade externa da anterior. Na face dorsal da asa posterior nota-se a faixa branca da face ventral e a margem costal como no macho. Face ventral da asa anterior com a mancha opaca da margem costal, acima da mancha celular, amarela.. Face ventral da asa posterior com a faixa branca, ao invés de esbranquiçada, um pouco mais larga (1,5 mm), na sua porção anterior.

Os machos foram coletados em isca de papel higiênico molhado com saliva (Técnica de Ahrenholz descrita por LAMAS et al. 1993) na parte da tarde (após 14:00 h) e em flores de ingá (Inga sp., Mimosaceae) no crepúsculo. A fêmea foi coletada em flores de ingá (Inga sp., Mimosaceae), no crepúsculo.

Material estudado. Holótipo macho com as seguintes etiquetas: /Holotypus/ 18-20-IX-2003, 50 Km NO Bujari, Bujari, Acre, 200 m, O.-C.Mielke & Casagrande leg./ Holotypus Alera manu Mielke & Casagrande det. 2004/ DZ 9.108/. Alótipo fêmea com as seguintes etiquetas:/ Allotypus/ 18-20-IX-2003, 50 Km NO Bujari, Bujari, Acre, 200 m, O.-C.Mielke & Casagrande leg./ Allotypus Alera manu Mielke & Casagrande det. 2004/ DZ 9.101/; ambos no DZUP.

Parátipos. Dois machos, com os mesmos dados do holótipo, DZ 9.109 e DZ 9.116 (DZUP). 5 machos 20-23-VII-2004, da mesma procedência do holótipo, O.-C. Mielke leg., OM 64.665, 65.410, 65.417, 65.431, 65.494 (DZUP-OM). 1 macho 11-12-IX-2004, da mesma procedência do holótipo, Mielke & Casagrande leg., DZ 9.013 (DZUP). 1 macho, 8-IX-1989, Pakitza, Parque Nacional del Manu, Madre de Dios, Peru, 400 m, G. Lamas leg., 11º 57'S, 71º 17'W (MUSM). 2 machos, 8-IX-1989, 30-IX-1991, mesma procedência, 340 m e 400 m, R. Robbins leg. (MUSM). 1 macho, 5-X-1991, mesma procedência, 340 m, I. Bonhorquez M. leg., DZ 9.021 (DZUP).

Etimologia. Nome alusivo ao local de coleta de alguns exemplares: Parque Nacional del Manu, Madre de Dios, Peru.

AGRADECIMENTOS

Deixamos aqui os nossos agradecimentos ao Dr. Gerardo Lamas, Museo de Historia Natural, Lima, Peru e ao Dr. Robert K. Robbins, National Museum of Natural History, Washington, D.C., EUA, pela oportunidade de participar da expedição ao Parque Nacional del Manu, Madre de Dios, Peru, procedência de exemplares de uma das espécies descritas; ao Dr. Francisco Fernandez Yépez (in memorian), Faculdade de Agronomia, Universidade Central de Venezuela, pela doação dos exemplares de Alera romeroi; aos Srs José Eduardo de Moura Leite e Frederico Lemos de Moura Leite que gentilmente permitiu coletar lepidópteros em suas propriedades em Bujari, Acre, de onde provém alguns exemplares de Alera manu; aos amigos: Carlos Guilherme Costa Mielke pela doação da única fêmea de A. manu conhecida e Andrés Orellana Borges e Juan Carlos de Sousa pelas informações sobre os exemplares de Alera romeroi depositados em coleções venezuelanas; ao CNPq pela concessão de bolsa de produtividade que muito ajuda no dia a dia das nossas pesquisas.

Recebido em 11.XI.2003; aceito em 12.XI.2004.

  • DRAUDT, M. 1921-1924. Grypocera, breitköpfige Tagfalter, p. 836-1011. In: A. SEITZ (Ed.). Die Gross-Schmetterlinge der Erde 5. Die Gross-Schmetterlinge des Amerkanischen Faunengebietes. Stuttgart, Alfred Kernen, VIII+1141p.
  • EVANS, W.H. 1955. A catalogue of the American Hesperiidae, indicating the classification and nomenclature adopted in the British Museum (Natural History). Part IV. Hesperiinae and Megathyminae. London, British Museum (Natural History), V+499p.
  • LAMAS, G.; O.H.H. MIELKE & R.K. ROBINS. 1993. The Ahrenholz technique for attracting tropical skippers (Hesperiidae). Journal of the Lepidopterists' Society, Los Angeles, 47 (1): 80-82.
  • RILEY, N.D. 1921. Some undescribed Rhopalocera in the British Museum (Natural History). Entomologist, London, 54: 180-184.
  • ROBBINS, R.K.; G. LAMAS; O.H.H. MIELKE; D.J. HARVEY & M.M. CASAGRANDE. 1996. Taxonomic composition and ecological structure of the species-rich butterfly community at Pakitza, Parque Nacional del Manu, Perú, p. 217-252. In: D.E. WILSON & A. SANDOVAL (Eds). Manu. The Biodiversity of Southeastern Peru. La Biodiversidad del Sureste del Perú. Lima, Editorial Horizonte, 679p.
  • 1
    Contribuição número 1529 do Departamento de Zoologia, Universidade Federal do Paraná.
    O arquivo disponível sofreu correções conforme ERRATA publicada no Volume 22 Número 1 da revista.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      27 Abr 2006
    • Data do Fascículo
      Dez 2004

    Histórico

    • Aceito
      12 Nov 2004
    • Recebido
      11 Nov 2003
    Sociedade Brasileira de Zoologia Caixa Postal 19020, 81531-980 Curitiba PR Brasil, Tel./Fax: +55 41 3266-6823, - Curitiba - PR - Brazil
    E-mail: sbz@bio.ufpr.br