Estrutura populacional de Hepatus pudibundus (Herbst) (Crustacea, Decapoda) na Armação do Itapocoroy, Penha, Santa Catarina, Brasil

Population structure of Hepatus pudibundus (Herbst) in the Armação do Itapocoroy, Santa Catarina, Brazil

Estrutura populacional de Hepatus pudibundus (Herbst) (Crustacea, Decapoda) na Armação do Itapocoroy, Penha, Santa Catarina, Brasil

Population structure of Hepatus pudibundus (Herbst) in the Armação do Itapocoroy, Santa Catarina, Brazil

Hélio A. A. Fracasso; Joaquim O. Branco

Centro de Ensino em Ciências Tecnológicas da Terra e do Mar, Universidade do Vale do Itajaí. Caixa Postal 360, 88301-970 Itajaí, Santa Catarina, Brasil. E-mail: [e-mail]

RESUMO

Caranguejos são geralmente capturados como fauna acompanhante na pesca de arrasto do camarão sete-barbas, que opera intensivamente no litoral da Armação do Itapocoroy (26º42'36"S-26º46'20"S, 48º35'02"W-48º37'06"W). O objetivo deste estudo é fornecer informações sobre a estrutura da população de H. pudibundus capturados como fauna acompanhante do camarão sete-barbas. De agosto/1998 a julho/1999 foram capturados 1.319 exemplares, dos quais 473 eram machos (35,86%) e 846 fêmeas (64,14%). As freqüências relativas entre os sexos foram diferentes do esperado para a população (1:1). As fêmeas ovígeras ocorreram nos meses de dezembro a maio e em julho, sendo mais abundantes em março e se distribuíram nas classes de 3,0 a 7,0 cm. Os jovens foram registrados ao longo do ano, mas com maior abundância nos meses de inverno onde acontece provavelmente o pico de recrutamento. O tamanho de primeira maturação foi estimado em 3,6 cm de largura total da carapaça para as fêmeas e 3,5 cm para os machos. Os machos apresentaram uma associação maior entre a largura da carapaça e o peso fresco que as fêmeas, porém, em ambos o crescimento alométrico entre estas variáveis foi negativo.

Palavras chave: Biologia da população, pesca artesanal, caranguejos.

ABSTRACT

Crabs are commonly found in the double rigged shrimp fishery by-catch, which operate intensively at the coast of Armação do Itapocoroy (26º42'36"S-26º46'20"S, 48º35'02"W-48º37'06"W). The aim of this study was to provide some information about the population structure of Hepatus pudibundus caught as sea-bob shrimp by-catch. A total of 1,319 individual of H. pudibundus, was captured from August/1998 to July/1999. Sex ratio was skewed for female (846 individuals, 64.14%), and significant, different from the expected 1:1 proportion. The ovigerous females occurred from December to May and in July, being more abundant in March and distributed in the classes from 3.0 to 7.0 cm. The juveniles occurred along the year-round, with higher abundance in winter, where the recruitment peak is supposed to occur. The size of first maturation was estimated in 3.6 cm of total width of the carapace for the females and 3.5 cm for the males. The males presented a larger association between the carapace width and the fresh weight than the females, however, both presented negative alometric between these variables.

Key words: Population biology, artisan fishery, crabs.

A fauna acompanhante rejeitada na pesca de arrasto dirigida ao camarão sete-barbas, Xiphopenaeus kroyeri Heller, 1862, é diversificada, sendo constituída de peixes, crustáceos, moluscos, equinodermos, cnidários, dentre outros (COELHO et al. 1986, BRANCO et al. 2001). A participação dos crustáceos como descarte nessa arte de pesca, pode ser considerada elevada e causadora de distúrbios ecológicos como ocorre com outras atividades extrativistas (HILL & WASSENBERG 2000, SEVERINO-RODRIGUES et al. 2002).

O caranguejo Hepatus pudibundus (Herbst, 1758) é o principal representante de Calappidae na fauna acompanhante das pescarias de arrasto. Sua distribuição é relatada no Atlântico Ocidental, da Geórgia (USA) até o Rio Grande do Sul (Brasil), podendo ser encontrado em fundos compostos por lama, areia ou conchas em águas rasas até 160m de profundidade (MELO 1996).

Apesar de não apresentar interesse comercial imediato, H. pudibundus desempenha importante papel ecológico no ambiente marinho (FAUSTO-FILHO 1967), sendo freqüentemente registrado nos levantamentos faunísticos das regiões norte (SAMPAIO & FAUSTO-FILHO 1984) e sudeste do Brasil, (MANTELATTO & FRANSOZO 1994, REIGADA & NEGREIROS-FRANSOZO 1999, HEBLING & RIEGER 2003). Essa espécie apresenta importância média na composição da fauna acompanhante no litoral paulista, sendo rejeitado tanto na pesca artesanal como industrial do camarão sete-barbas (GRAÇA-LOPES et al. 2002), enquanto que na região sul do Brasil tem sido pouco estudada (MELO et al. 1989, BRANCO et al. 1998).

Esse trabalho tem como objetivo prover informações sobre a estrutura populacional de H. pudibundus, como itens acompanhantes na pesca do camarão sete-barbas, na Armação do Itapocoroy, Penha, Santa Catarina.

MATERIAL E MÉTODOS

Os exemplares capturados foram oriundos da pesca artesanal de X. kroyeri na Armação do Itapocoroy.

Durante o período de agosto/1996 a julho/2002 foram realizadas coletas mensais com uma hora de duração, em três áreas tradicionais da pesca artesanal: 1) Ponta da Vigia (26º46'20"S-48º35'02"W), 2) nas proximidades das Ilhas Itacolomis (26º42'36"S-48º37'06"W), e 3) Ilha Feia (26º43'45"S-48º 36'19"W). Foram utilizadas duas redes-de-arrastos com portas, com malha de 3,0cm na manga e corpo e 2,0cm no ensacador, tracionada por baleeira com velocidade média de 2,0 nós (BRANCO et al. 2002).

A fauna acompanhante do camarão sete-barbas foi acondicionada em caixas de isopor e resfriada com gelo. No laboratório, os exemplares de H. pudibundus foram separados das demais espécies, sendo quantificadas numericamente e quanto ao seu peso total por área de coleta. A captura por unidade de esforço (CPUE kg/h) foi estimada mensalmente durante os seis anos de amostragem.

A dinâmica mensal das médias de CPUE (kg/h) foi analisada para um período de seis anos de coleta provenientes das três áreas amostradas. Uma ANOVA (SOKAL & ROHLF 1969) foi utilizada para verificar possíveis diferenças de CPUE (kg/h) de H. pudibundus, por ano e sazonalmente com teste da homogeneidade de variância (Bartlett) e de normalidade da distribuição (Kolmorov-Smirnov). Constatada a ocorrência de diferenças significativas, foi aplicado o teste Tukey-Kramer, visando a indicação da possível fonte de variação.

No período de agosto/1998 a julho/1999, os caranguejos foram separados por sexo, estágio de maturação e mensurados com paquímetro em centímetros (maior largura da carapaça = Wid) e pesadas em uma balança em gramas (Wt). Os resultados de proporção sexual foram submetidos ao teste c² (p = 0,05) para averiguar possíveis diferenças, o mesmo sendo realizado mensalmente e nas classes de largura. Foram também calculados a relação peso/largura da carapaça (SANTOS 1978) e o tamanho de primeira maturação da espécie (VAZZOLER 1981).

Para verificar a influência da pesca artesanal do camarão sete-barbas sobre a população de H. pudibundus, foram analisadas as distribuições de freqüência por classes de tamanho para cada sexo, baseando-se na estimativa do tamanho de primeira maturação (BRANCO et al. 1999).

RESULTADOS

Entre agosto/1998 a julho/1999 foram capturados 1.319 exemplares de H. pudibundus, sendo 473 machos (35,86%) e 846 fêmeas (64,14%). A proporção sexual diferiu do esperado 1:1 na população estudada (Fig. 1), o que também foi evidente na analise mensal dos dados, verificando-se diferença significativa a favor dos machos em junho, e das fêmeas em setembro, dezembro a abril e julho (Fig. 1).

As distribuições de freqüência por classes de largura da carapaça apresentaram uma variação de 1,0 a 8,0 cm, com o predomínio significativo (c² = 0,05) dos machos nas classes de 2,0 e 7,0 cm, e das fêmeas entre 4,0 e 5,0 cm, sendo que nas classes de 1,0, 3,0 e 6,0 cm não foram observadas diferenças significativas entre os sexos (Fig. 2).

As fêmeas ovígeras ocorreram de dezembro a maio e em julho, sendo mais abundantes em março (Fig. 3A) e distribuídas nas classes de 3,0 a 7,0 cm (Fig. 3B).

A figura 4 indica que os juvenis de H. pudibundus ocorreram ao longo de todo ano, exceto em março. Houve um incremento no número de juvenis nos meses de inverno, onde provavelmente ocorre o pico do período de recrutamento.

O tamanho de primeira maturação foi estimado em 3,6 cm de largura da carapaça para as fêmeas e 3,5 cm para os machos; a partir de 5,1 e 5,7 cm, respectivamente, todos os exemplares coletados foram adultos (Fig. 5).

O padrão de distribuição por classe de largura da carapaça nos machos das três áreas de coleta foi semelhante, com incrementos e oscilações a partir de 1,0 até 6,0 cm e queda gradativa até os 8,0 cm na Área II (Fig. 6). De acordo essa figura, foram registrados acréscimos moderados na abundância das fêmeas a partir dos 3,0 até os 5,0 cm, seguido de redução abrupta até os 7,0cm. Uma análise dos dados da figura 6 em função do tamanho de primeira maturação, evidencia que a pesca artesanal do camarão sete-barbas na Armação do Itapocoroy, tem causado maior impacto sobre os exemplares adultos (machos = 81,56%, fêmeas = 83,42%) que dos juvenis (machos = 18,44, fêmeas = 16,58%).

Os valores do peso total lançados em gráfico em função da largura da carapaça foram corroborados pela aderência dos pontos empíricos à curva e pelos expressivos valores do coeficiente de determinação (Fig. 7). Os machos apresentaram maior associação entre tais variáveis do que as fêmeas, contudo, embora o crescimento tenha sido alométrico negativo para ambos (2,9628 e 2,8312, respectivamente) (Fig. 7A, B).

De acordo com a figura 8, as maiores contribuições de H. pudibundus em relação a carcinofauna foram registradas em 2001-2002 e 1998-1999, e as menores em 1996-1997 e 2000-2001.

A série temporal de seis anos de coleta (Fig. 9), indicam que ocorreram flutuações sazonais nas capturas de H. pudibundus. Durante o período estudado a menor participação da espécie em CPUE ocorre no ano de 1996-1997, com oscilações moderadas e maior incidência em dezembro, seguido de flutuações até julho (Fig. 9). Em 1997-1998 e 1998-1999 foram observados acréscimos gradativos de captura até alcançar os maiores valores em dezembro, com subseqüentes reduções e oscilações até julho (Fig. 9); de agosto de 1999 a 2002 a CPUE oscilou moderadamente a partir de fevereiro até julho, com pequeno incremento em abril. Em 1999-2000 o pico de captura foi registrado em outubro e em 2001-2002 em setembro, seguido de pequenas flutuações mensais (Fig. 9).

Foram registradas diferenças significativas (F_5-66 = 4,199; p = 0,0022) entre as CPUE médias dos seis anos de amostragens de H. pudibundus na Armação do Itapocoroy. O contraste das médias demonstrou que essas diferenças foram atribuídas as maiores taxas de capturas em 1998-1999.

DISCUSSÃO

O caranguejo H. pudibundus não é tradicionalmente capturado em regiões estuarinas, baías e praias com profundidade inferior a 2,0m, particularmente no litoral de Santos e São Vicente (SP) (MOREIRA et al. 1988). O mesmo ocorre em outros estados, como no Ceará (FAUSTO-FILHO 1967), no Paraná (MELO et al. 1989) e Santa Catarina. Entretanto, ABREU (1980) considera esta espécie como eurihalina, sendo capturada em salinidades de até 5‰.

No litoral do Guarujá (São Paulo), esta espécie contribuiu com 10% da biomassa da carcinofauna acompanhante na pesca do camarão sete-barbas, com maiores abundâncias e predomínio de fêmeas nos meses de setembro a fevereiro (SEVERINO-RODRIGUES et al. 2002). Em Ubatuba (São Paulo), por outro lado, as maiores capturas ocorreram em março e maio, com domínio das fêmeas em junho e julho (MANTELATTO et al. 1995), tendo corroborado o padrão de distribuição apresentado por MOREIRA et al. (1988). A média da biomassa de H. pudibundus durante os anos de coleta na Armação do Itapocoroy, foi similar a obtida no litoral paulista (9,81%), com as fêmeas dominando em setembro, de dezembro a abril e julho. Já na Enseada do Mucuripe (CE) esse predomínio ocorreu de dezembro a fevereiro (SAMPAIO & FAUSTO-FILHO 1984).

Em geral, a abundância de fêmeas foi superior a dos machos na região de Ubatuba (MANTELATTO et al. 1995), tendo ocorrido o mesmo para a população de H. pudibundus na Armação do Itapocoroy. De acordo com HALEY (1979), a disparidade na razão sexual dos crustáceos pode ser decorrente de várias causas, geralmente atribuídos ao padrão de dispersão, migração, mortalidade e taxas de crescimento diferenciais entre os sexos.

O tamanho de primeira maturação de H. pudibundus no litoral de São Paulo, ocorre quando os caranguejos atingem em torno de 3,4 a 3,6 cm de largura de carapaça (MANTELATTO et al. 1994, REIGADA & NEGREIROS-FRANSOZO 2000), muito similares aos obtidos e na Armação do Itapocoroy, para machos e fêmeas, respectivamente.

Considerando a largura da carapaça dos oito primeiros estágios de juvenil obtidos em laboratório, e associação ao incremento de tamanho entre as ecdises, provavelmente esta espécie atinja o tamanho de primeira maturação em torno do 13° estágio de desenvolvimento, quando apresenta cerca de um ano de vida (HEBLING & RIEGER 2003), com tamanho próximo ao verificado ao presente estudo.

No litoral de Ubatuba, as fêmeas ovígeras e de muda foram comuns ao longo do ano, indicando que H. pudibundus não apresenta muda terminal, continuando a sofrer ecdise após a maturidade, como ocorre em outras espécies de braquiúros (NEGREIROS-FRANSOZO et al. 1992, REIGADA & NEGREIROS-FRANSOZO 2000). Na Armação do Itapocoroy, esses morfotipos ocorreram entre os meses de dezembro a maio, reforçando a hipótese de que os crustáceos anomuros e braquiúros com distribuição próxima à costa, concentram a fase reprodutiva nos meses mais quentes (NEGREIROS-FRANSOZO et al. 1992).

Estudos sobre uma série temporal analisando as flutuações sazonais nas taxas de captura de crustáceos, são raros na literatura nacional, mas de grande interesse, podendo ser citado o exemplo registrado na população de Callinectes ornatus na Armação do Itapocoroy (BRANCO & FRACASSO 2004). Análises como esta, indicam que as populações de crustáceos braquiúros apresentam oscilações na CPUE, com valores elevados na abundância seguidos de quedas abruptas, tendendo a um padrão com o prosseguimento das amostragens. Por outro lado, essas variações podem ser atribuídas às condições climáticas e oceanográficas da região em estudo, bem como aos eventos do ciclo de vida da espécie considerada. Essas informações podem ser utilizadas, principalmente, no gerenciamento de recursos pesqueiros em potencial, vindo a favorecer proteção a organismos importantes na ecologia trófica de um ambiente.

Recebido em 28.V.2004; aceito em 06.V.2005.

• ABREU, J. 1980. Distribuição e ecologia dos Decapoda numa área estuarina de Ubatuba (SP). Boletim do Instituto Oceanográfico, São Paulo, 29 (2): 1-3.
• BRANCO, J.O. & H.A.A. FRACASSO. 2004. Biologia populacional de Callinectes ornatus (Ordway) na Armação do Itapocoroy, Penha, Santa Catarina, Brasil. Revista Brasileira de Zoologia, Curitiba, 21 (1): 91-96.
• BRANCO, J.O.; M.J. LUNARDON-BRANCO; A.C. PERET; F.X. SOUTO; R. SCHVEITZER & W.G. VALE. 1998. Associações entre macroinvertebrados e peixes demersais na Armação do Itapocoroy, Penha, SC, Brasil. Brazilian Archives of Biology and Technology, Curitiba, 41 (2): 268-277.
• BRANCO, J.O.; M.J. LUNARDON-BRANCO; F.X. SOUTO & C.R. GUERRA. 1999. Estrutura populacional do camarão sete-barbas Xiphopenaeus kroyeri (Heller, 1862), na foz do rio Itajaí-Açú, Itajaí, SC, Brasil. Brazilian Archives of Biology and Technology, Curitiba, 42 (1): 115-126.
• BRANCO, J.O.; J.R.R. BRAUN & J.R. VERANI. 2001. Seasonal variation in the abundance of seabirds in areas of mariculture. Brazilian Archives of Biology and Technology, Curitiba, 44 (4): 395-399.
• BRANCO, J.O.; M.J. LUNARDON-BRANCO & F.X. SOUTO. 2002. Estrutura populacional de Portunus spinimanus Latreille (Crustacea, Portunidae) na Armação do Itapocoroy, Penha, Santa Catarina, Brasil. Revista Brasileira de Zoologia, Curitiba, 19 (3): 731-738.
• COELHO, J.A.P.; A. PUZZI; R. GRAÇA-LOPEZ; E.S. RODRIGUES & O.JR. PRETO. 1986. Análise da rejeição de peixes na pesca artesanal dirigida ao camarão sete-barbas (Xiphopenaeus kroyeri) no Litoral de São Paulo. Boletim do Instituto da Pesca, São Paulo, 13 (2): 51-61.
• FAUSTO-FILHO, J. 1967. Sobre os calapídeos do norte e nordeste do Brasil. Arquivos de Estudos em Biologia Marinha, Ceará, 7 (1): 41-62.
• GRAÇA-LOPES, R.; A.R.S. TOMÁS; S.L.S. TUTUI; E. SEVERINO-RODRIGUES & A. PUZZI. 2002. Fauna acompanhante da pesca camaroeira no litoral do Estado de São Paulo, Brasil. Boletim do Instituto da Pesca, São Paulo, 28 (2): 173-188.
• HALEY, S.R. 1979. Sex ratio as function of size in Hippa pacifica Dana (Crustacea, Anomura, Hippidae): a test of the sex reversal and differencial growth rate hypothesis. American nature, Ohio, 113 (1): 391-397.
• HEBLING, J.H. & P.J. RIEGER. 2003. Desenvolvimento juvenil de Hepatus pudibundus (Herbst) (Crustacea, Decapoda, Calappidae), em laboratório. Revista Brasileira de Zoologia, Curitiba, 20 (3): 531-539.
• HILL, B.J. & T.J. WASSENBERG. 2000. The probable fate of discards from prawn trawlers fishing near coral reefs. A study in the northern Great Barrier Reef, Australia. Fisheries Research, Sidney, 48: 277-286.
• MANTELATTO, F.L.M. & A. FRANSOZO. 1994. Crescimento relativo e dimorfismo sexual em Hepatus pudibundus (Herbst, 1758) (Decapoda, Brachyura) no litoral norte paulista. Papéis Avulsos de Zoologia, São Paulo, 39 (4): 33-48.
• MANTELATTO, F.L.M.; A. FRANSOZO & M.L. NEGREIROS-FRANSOZO. 1994. Population structure of Hepatus pudibundus (Decapoda: Calappidae) in Fortaleza Bay, Brazil. Revista de biologia Tropical, San José, 43 (1-3): 265-270.
• MANTELATTO, F.L.M.; A. FRANSOZO & M.L. NEGREIROS-FRANSOZO. 1995. Distribuição do caranguejo Hepatus pudibundus (Herbst, 1758) (Crustacea, Decapoda, Brachyura) na Enseada de Fortaleza, Ubatuba (SP), Brasil. Boletim do instituto Oceanográfico, São Paulo, 43 (1): 51-61.
• MELO, G.A.S.; V.G. VELOSO & M.C. OLIVEIRA. 1989. A fauna de brachyura (Crustacea, Decapoda) do litoral do Estado do Paraná. Lista preliminar. Nerítica, Paraná, 41 (1/2): 1-31.
• MELO, G.A.S. 1996. Manual de Identificação dos Brachyura (caranguejos e siris) do Litoral Brasileiro. São Paulo, Plêiade, FAPESP, 604p.
• MOREIRA, P.S.; A.M. PAIVA-FILHO; C.M. OKIDA, J.M.M. SCHMIEGELOW & R. GIANNINI. 1988. Bioecologia de crustáceos decápodos, braquiúros, no sistema baía-estuário de Santos e São Vicente, SP, 1. Ocorrência e Composição. Boletim do instituto Oceanográfico, São Paulo, 36 (1/2): 55-62.
• ¹⁹
  NEGREIROS-FRANSOZO, M.L.; A.L.D., REIGADA & A. FRANSOZO. 1992. Braquiúros (Crustacea, Decapoda) dos sedimentos sublitorais da praia da Enseada, Ubatuba (SP). Boletim do Instituto da Pesca, São Paulo,19 (1): 17-22.
• REIGADA, A.L.D. & M.L. NEGREIROS-FRANSOZO. 2000. Reprodutive cycle of Hepatus pudibundus (Herbst, 1758) (Crustacea, Decapoda, Calappidae) in Ubatuba, SP, Brazil. Revista Brasileira de Biologia, Rio de Janeiro, 60 (3): 483-491.
• REIGADA, A.L.D. & M.L. NEGREIROS-FRANSOZO. 1999. Maturidade sexual em Hepatus pudibundus (Decapoda, Brachyura, Calappidae). Iheringia, Série Zoologia, Porto Alegre, 86: 159-164.
• SANTOS, E.P. 1978. Dinâmica de Populações Aplicada à Pesca e Piscicultura. São Paulo, HUCITEC, EDUSP, 129p.
• ²³
  SAMPAIO, C.M.S. & J. FAUSTO-FILHO. 1984. Considerações sobre a bioecologia dos crustáceos decápodos da Enseada do Mucuripe (Fortaleza, Ceará, Brasil). Arquivos de Ciências Marinhas, Ceará, 23: 11-24.
• SEVERINO-RODRIGUES, E.; D.S.F. GUERRA & R. GRAÇA-LOPES. 2002. Carcinofauna acompanhante da pesca dirigida ao camarão sete-barbas (Xiphopenaeus kroyeri) desembarcada na Praia do Perequê, Estado de São Paulo, Brasil. Boletim do Instituto da Pesca, São Paulo, 28 (1): 33-48.
• SOKAL, R.R. & F.J. ROHLF. 1969. Biometry, the Principles and Practices of Statistics in Biological Research. San Francisco, W.H. Freeman, 776p.
• VAZZOLER, A.E.A.M. 1981. Manual de métodos para estudos biológicos de populações de peixes: reprodução e crescimento. Brasília, CNPq, Programa Nacional de Zoologia, 106p.

Datas de Publicação

• Publicação nesta coleção
  15 Ago 2005
• Data do Fascículo
  Jun 2005

Histórico

• Recebido
  28 Maio 2004
• Aceito
  06 Maio 2005