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Primeiro registro de Saica apicalis Osborn & Drake para o Brasil e Pseudosaica florida (Barber), com notas taxonômicas e chave para os gêneros de Saicinae do Brasil (Hemiptera, Reduviidae)

First records of Saica apicalis Osborn & Drake and Pseudosaica florida (Barber) in Brazil, with taxonomical notes and key for the Saicinae genera of Brazil (Hemiptera, Reduviidae)

Resumos

Apresenta-se o primeiro registro de ocorrência de Saica apicalis Osborn & Drake, 1915 e de Pseudosaica florida (Barber, 1953) no Brasil. Notas taxonômicas sobre Saica Amyot & Serville, 1843 e Pseudosaica Blinn, 1990 são fornecidas.

Bahia; Mato Grosso do Sul; percevejos predadores; Heteroptera; distribuição geográfica


The first records of Saica apicalis Osborn & Drake, 1915 and Pseudosaica florida (Barber, 1953) for Brazil are presented. Taxonomical notes on Saica Amyot & Serville, 1843 and Pseudosaica Blinn, 1990 are given.

Bahia; Mato Grosso do Sul; assassin bugs; Heteroptera; geographical distribution


Primeiro registro de Saica apicalis Osborn & Drake para o Brasil e Pseudosaica florida (Barber), com notas taxonômicas e chave para os gêneros de Saicinae do Brasil (Hemiptera, Reduviidae)

First records of Saica apicalis Osborn & Drake and Pseudosaica florida (Barber) in Brazil, with taxonomical notes and key for the Saicinae genera of Brazil (Hemiptera, Reduviidae)

Hélcio R. Gil-SantanaI; Oton M. MarquesII

ILaboratório de Diptera, Departamento de Entomologia, Instituto Oswaldo Cruz. Avenida Brasil 4365, Manguinhos, 21045-900 Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil. E-mail: helciogil@uol.com.br

IIDepartamento de Fitotecnia, Escola de Agronomia, Universidade Federal da Bahia. 44380-000 Cruz das Almas, Bahia, Brasil. E-mail: oton@ufba.br

RESUMO

Apresenta-se o primeiro registro de ocorrência de Saica apicalis Osborn & Drake, 1915 e de Pseudosaica florida (Barber, 1953) no Brasil. Notas taxonômicas sobre Saica Amyot & Serville, 1843 e Pseudosaica Blinn, 1990 são fornecidas.

Palavras chaves: Bahia, Mato Grosso do Sul, percevejos predadores, Heteroptera, distribuição geográfica.

ABSTRACT

The first records of Saica apicalis Osborn & Drake, 1915 and Pseudosaica florida (Barber, 1953) for Brazil are presented. Taxonomical notes on Saica Amyot & Serville, 1843 and Pseudosaica Blinn, 1990 are given.

Key words: Bahia, Mato Grosso do Sul, assassin bugs, Heteroptera, geographical distribution.

Saicinae possui 22 gêneros (MALDONADO CAPRILES 1990, BLINN 1990, 1994), com representantes em todas as áreas tropicais; os que possuem maior número de espécies são Polytoxus Spinola, 1840 do Velho Mundo e Saica Amyot & Serville, 1843 do Novo Mundo (SCHUH & SLATER 1995).

Os Saicinae têm sido considerados já há muito tempo um grupo muito próximo de Emesinae, pela estrutura da asa anterior que se apresenta uniformemente membranosa em ambas as subfamílias (WYGODZINSKY 1966).

Os gêneros de Saicinae que ocorrem no Novo Mundo são: Bagriella McAtee & Malloch, 1923; Buninotus Maldonado Capriles, 1981; Oncerotrachelus Stål, 1868; Paratagalis Monte, 1943; Pseudosaica Blinn, 1990; Saica e Tagalis Stål, 1860. Para o Brasil, já haviam sido encontrados apenas representantes de Oncerotrachelus, Paratagalis, Saica e Tagalis (MONTE 1943, WYGODZINSKY 1949, PUTSHKOV & PUTSHKOV 1985, MALDONADO CAPRILES 1990, BLINN 1990).

AMYOT & SERVILLE (1843) descreveram o gênero Saica e a espécie Saica rubella Amyot & Serville, 1843, a única incluída. De acordo com AMYOT & SERVILLE (1843) e COSTA LIMA (1940), Saica deriva do árabe "shaïca", que significa espinhoso.

Embora MALDONADO CAPRILES (1990) tenha atribuído a VILLIERS (1943b) a consideração de Saica rubella como sinônimo júnior de S. recurvata (Fabricius, 1803), na verdade foi CHAMPION (1899) quem propôs originalmente tal sinonímia, no que foi seguido por MCATEE & MALLOCH (1923).

Dessa forma, Saica recurvata (Fabricius, 1803) tornou-se a espécie-tipo do gênero por monotipia (MALDONADO CAPRILES 1990), pois Saica rubella é o seu sinônimo júnior.

Atualmente, consideram-se as seguintes espécies e subespécies de Saica: S. apicalis Osborn & Drake, 1915; S. carayoni Villiers, 1943; S. cruentata Bergroth, 1913; S. elkinsi Blinn, 1994; S. erubescens Champion, 1899; S. fuscipes Stål, 1862; S. lativentris Villiers, 1943; S. meridionalis Fracker & Bruner, 1924; S. ochracea Distant, 1902; S. recurvata recurvata (Fabricius, 1803); S. recurvata antillarum McAtee & Malloch, 1923; S. rubripes Champion, 1899; S. subinermis Hussey, 1953 e S. tibialis Stål, 1862 (VILLIERS 1943b, WYGODZINSKY 1949, MALDONADO CAPRILES 1990, BLINN 1990, 1994).

No catálogo de MALDONADO CAPRILES (1990), à página 479, Saica rubripes antillarum McAtee & Malloch, 1923 aparece como nomen nudum, uma vez que nunca foi descrita por esses autores, nem por qualquer outro (cf. MCATEE & MALLOCH 1923, VILLIERS 1943b, WYGODZINSKY 1949). Tal equívoco talvez tenha derivado de confusão com a subespécie homônima: S. recurvata antillarum McAtee & Malloch, 1923.

Ainda que COSTA LIMA (1940) considerasse as espécies de Saica como os saicíneos mais comumente encontrados no Brasil, somente S. meridionalis Fracker & Bruner, 1924, descrita do Estado do Amazonas, havia sido, até então, seguramente assinalada para o país (LETHIERRY & SEVERIN 1896, VILLIERS 1943b).

VILLIERS (1943a) descreveu S. carayoni do Estado de São Paulo e S. lativentris do Ceará.

CHAMPION (1899) observou que exemplares de S. recurvata provenientes das Ilhas São Vicente e Granada, nas Antilhas, possuíam espinhos pronotais e escutelares muito mais curtos que os de outras localidades. Baseados nessa diferença morfológica, MCATEE & MALLOCH (1923) descreveram S. recurvata antillarum, cuja ocorrência conhecida permanece restrita àquelas Ilhas referidas (VILLIERS 1943b, WYGODZINSKY 1949, MALDONADO CAPRILES 1990).

Saica recurvata recurvata foi encontrada em vários países da América Central, Bolívia, Guiana e Colômbia (CHAMPION 1899, MCATEE & MALLOCH 1923, VILLIERS 1943b) e registrada no Brasil (estados de Mato Grosso e região Amazônica) por WYGODZINSKY (1947). Por outro lado, WYGODZINSKY (1949), só registrou S. r. recurvata para a Guiana Inglesa, enquanto MALDONADO CAPRILES (1990) limitou-se a situar a espécie no Brasil, Guatemala e Panamá.

Saica apicalis, descrita por OSBORN & DRAKE (1915) de um macho e quatro fêmeas coletados na Guatemala, foi registrada também para o Panamá (MCATEE & MALLOCH 1923, VILLIERS 1943b, FROESCHNER 1988), Guiana Francesa (VILLIERS 1943b) e Estado do Texas, nos Estados Unidos da América (ELKINS 1951, FROESCHNER 1988). BLINN (1994) considerou a espécie como de ampla distribuição na América Central e teceu dúvidas sobre a presença da mesma nos EUA, visto que o único espécime referido por ELKINS (1951) pode ter sido proveniente de uma introdução acidental ou erro de rotulagem. O material-tipo de S. apicalis que se encontra depositado na Ohio State University (OSU), Columbus, EUA, foi reexaminado a pedido dos autores pelo Prof. Dr. Norman F. Johnson.

BLINN (1990) ao descrever Pseudosaica, designou P. panamaensis Blinn, 1990 como espécie-tipo e incluiu P. florida (Barber, 1953) ( = Saica fuscovittata Barber, 1914) no mesmo. Pseudosaica diferencia-se de Saica por um pequeno, mas bem definido conjunto de caracteres (BLINN 1990). O holótipo de P. florida (Fig. 5), depositado no American Museum of Natural History (AMNH), Nova York, EUA (BLINN 1990), foi também reexaminado pela Dra. Christiane Weirauch. P. panamaensis foi descrita a partir de um único macho (holótipo) coletado em 1924, na Zona do Canal do Panamá, que permanece como única localidade conhecida de ocorrência da espécie, enquanto P. florida foi constatada nos estados de Flórida e Mississipi, nos EUA (BLINN 1990, 1994).





Apresenta-se a seguir, uma chave para os gêneros de Saicinae do Brasil, baseada nas de MONTE (1943), MALDONADO CAPRILES (1981) e BLINN (1990).

Chave para os gêneros de Saicinae encontrados no Brasil

1. Tíbias e fêmures anteriores desprovidos de espinhos, podendo apresentar cerdas eretas fortes ..................................................................................... 2

1'.Tíbia anterior com uma e fêmur anterior com duas fileiras de espinhos ............. 4

2. Lobo posterior do pronoto com espinhos ou tubérculos (Figs 3-6); mesoescudo e escutelo com um espinho ou tubérculo que se projeta para cima (Fig. 2); superfícies opostas do rostro e da cabeça com cerdas espiniformes .............. 3

2'. Pronoto desprovido de espinhos; ápice do mesoescudo terminando em um longo e horizontal espinho; superfícies opostas do rostro e da cabeça com fileiras de cerdas curtas ................................................................... Oncerotrachelus

3. Processo do ângulo ântero-inferior do pronoto agudo ou subagudo (Fig. 2); segmento antenal II com cerca de 1/2 do comprimento do I; processo mediano do pigóforo bifurcado; margem posterior do esternito VII da fêmea vertical a subvertical ...................................................................................... Saica

3'. Processo do ângulo ântero-inferior do pronoto sub-cônico (Fig. 6); segmento antenal II com cerca de 1/3 do comprimento do I; processo mediano do pigóforo único e espiniforme (Fig. 8) margem posterior do esternito VII da fêmea com inclinação em sentido ventro-cefálica .......................................... Pseudosaica

4. Ângulos humerais do pronoto arredondados, sem espinhos ....................... Tagalis

4'. Pronoto com um par de espinhos nos ângulos humerais e dois pares no lobo anterior ................................................................................... Paratagalis

Saica apicalis Osborn & Drake, 1915

Saica apicalis Osborn & Drake, 1915: 530 (descr.); McAtee & Malloch, 1923: 250 (chave), 251 (cit.), figs 5 e 6; Villiers, 1943a: 199 (cit.), fig. 3; 1943b: 322 (cat.); Wygodzinsky, 1949: 63 (cat.); Elkins, 1951: 411 (cit.); Froeschner, 1988: 644 (cat.); Maldonado Capriles, 1990: 478 (cat.); Blinn, 1994: 65 (chave), 66 (cit.).

Ao ser estudado um exemplar de Saica coletado no Município de Barro Preto (anteriormente, Lomanto Júnior) (14°43'10"S; 39°22'05"W), em dezembro de 2003, Estado da Bahia, Brasil (Figs 1-3), verificou-se que o mesmo pertencia à S. apicalis e que seus caracteres eram concordantes com a descrição original da espécie, a diagnose da mesma, fornecida por MCATEE & MALLOCH (1923) e com os exemplares-tipos, incluindo a presença de espinhos pronotais posteriores relativamente curtos e de ápice agudo (Fig. 3).

Adicionalmente, verificou-se que dentre numeroso material coletado por técnicos do Ministério da Agricultura, em um período de 30 anos, no Estado da Bahia e recentemente incorporado ao Museu Entomológico da Escola de Agronomia da UFBA, encontravam-se um exemplar macho e três fêmeas de S. apicalis coletados em outubro de 1980, em Itabuna (14°47'S; 39°16'W), Estado da Bahia.

Na Coleção Entomológica do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (MNRJ) existem dois exemplares de S. apicalis, provenientes de Urucum (19°11'S; 57°36'W), Estado de Mato Grosso do Sul, tendo um deles sido determinado por P. Wygodzinsky. Esses espécimes diferem das descrições anteriores referidas, pois apresentam os espinhos pronotais posteriores alongados (Fig. 4).

Por outro lado, uma fêmea e um macho provenientes de Itabuna não apresentam esses espinhos pronotais posteriores.

Considerando que a existência de diferenças no tamanho e configuração dos espinhos pronotais tem sido valorizada pelos estudiosos de Saicinae como caráter taxonômico importante, como em S. recurvata antillarum, subespécie erigida com base em critério análogo, a exata posição taxonômica dos exemplares provenientes de Urucum (MS), depositados no MNRJ, só será definida quando da obtenção de mais exemplares e estudo mais aprofundado do grupo na América do Sul.

Entretanto, a ausência de tais espinhos em dois exemplares, macho e fêmea, coletados na mesma época e local (Bahia), juntamente com outros exemplares que em nada diferem da descrição de S. apicalis, sugere que tal caráter pode mostrar-se variável sem que isso importe em diferenciação taxonômica.

Material examinado. BRASIL, Bahia: Itabuna (14°47'S; 39°16'W), CEPEC, 15.X.1980, Marback leg., 3 fêmeas, 1 macho, atraídos pela luz; Barro Preto (anteriormente, Lomanto Júnior) (14°43'S; 39°22'W), XII.2003, O.M. Marques leg., 1 fêmea (Museu Entomológico da Escola de Agronomia, UFBA); Mato Grosso [do Sul]: Urucum [19°11'S; 57°36'W], I.1955, Comissão IOC [leg.], 1 macho, Wygodzinsky det., 19[??], 1 macho, J.C.M. Carvalho det., 1992 (MNRJ).

Pseudosaica florida (Barber, 1953)

Saica fusco-vittata [sic] Barber, 1914: 504 (descr.). Pré-ocupado por Saica fuscovittata Stål, 1859: 262 [atualmente Polytoxus fuscovittata (Stål)].

Saica fuscovittata; McAtee & Malloch, 1923: 250 (chave), 251 (cit.), fig. 7; Villiers, 1943a: 199 (cit.); 1943b: 322 (cat.); Wygodzinsky, 1949: 63 (cat.).

Saica florida Barber, 1953: 142. Novo Nome para Saica fusco-vittata Barber; Froeschner, 1988: 645 (cat.); Maldonado Capriles, 1990: 479 (cat.).

Pseudosaica florida; Blinn, 1990: 350, 351 (redescrição), nova combinação; Blinn, 1994: 65 (cit., chave); 66 (cit.).

Um espécime macho examinado durante o presente estudo, procedente do Município de Barro Preto, Estado da Bahia, aqui considerado como Pseudosaica florida (Figs 6-8), apresenta todos os caracteres diagnósticos do gênero, conforme definidos por BLINN (1990). Contudo, esse exemplar apresenta características parciais tanto de P. florida quanto de P. panamaensis, segundo as diagnoses e descrições fornecidas por MCATEE & MALLOCH (1923) e BLINN (1990).

Coloração e marcações escurecidas na cabeça, tórax e porções pré-apicais dos fêmures e pré-basais das tíbias caracterizam P. florida, ao passo que a presença do prolongamento da R+M na asa anterior, quase formando uma terceira célula a esse nível (Fig. 7) e a conformação do pigóforo, observado in situ (Fig. 8) são compatíveis com P. panamaensis.

O exame do holótipo de S. fusco-vittata Barber, 1914, conforme referido acima, corroborou essas assertivas (Fig. 5).

O padrão das veias das asas anteriores tem sido usado extensamente como caráter taxonômico tanto em Emesinae quanto em Saicinae, inclusive na diagnose e diferenciação de táxons supra-específicos, sem questionar-se a possível variabilidade intraespecífica de tal parâmetro morfológico.

Recentemente, entretanto, GIL-SANTANA et al. (1999), demonstraram a variabilidade intra-específica do número de células da asa anterior em uma espécie de Emesinae, Mayemesa lapinhaensis (Wygodzinsky, 1950). Como esse era o principal caráter para a diferenciação de dois gêneros próximos, tal constatação resultou na consideração de Amilcaria Wygodzinsky, 1950 como sinônimo júnior de Mayemesa Wygodzinsky, 1945 (GIL-SANTANA et al. 1999).

Considerando a proximidade taxonômica entre Emesinae e Saicinae, inclusive na estrutura das asas anteriores, é factível supor-se que tal variabilidade possa vir a ser verificada em membros desta última subfamília e que a presença do prolongamento da R+M na asa anterior perca a validade como critério de diferenciação entre P. florida e P. panamaensis.

Levando-se em conta que as diferenças entre os pigóforos das duas espécies não são acentuadas, aventa-se a hipótese de que as mesmas decorrem de simples variação.

Portanto, até que novos exemplares sejam conhecidos e estudados, é razoável atribuir-se maior peso às características de coloração observadas no espécime da Bahia, identificando-o como Pseudosaica florida.

Material examinado. BRASIL, Bahia: Barro Preto (14°43'S; 39°22'W), 20.II.2004, O.M. Marques leg., 1 macho, atraído pela luz (UFBA).

AGRADECIMENTOS

Soraya Orichio Zeraik, pelo auxílio na preparação das fotos; Christiane Weirauch (AMNH) e Norman F. Johnson (OSU), os quais, em nímia gentileza, reexaminaram e forneceram valiosas observações e fotos do material-tipo de P. florida e S. apicalis depositados naquelas Instituições, respectivamente; Dimitri Forero (Cornell University) por comentários sobre o grupo estudado; Jean-Michel Bérenger (França) que tornou possível a obtenção dos catálogos de LETHIERRY & SEVERIN (1896) e PUTSHKOV & PUTSHKOV (1985); Luiz A.A. Costa (MNRJ) pelo auxílio na consulta ao material depositado na Coleção do MNRJ e ao Almirante Centro de Estudos de Cacau, pelo financiamento da pesquisa que possibilitou a coleta dos exemplares de Saicinae provenientes do Município de Barro Preto.

Recebido em 05.VIII.2004; aceito em 19.V.2005.

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    15 Ago 2005
  • Data do Fascículo
    Jun 2005

Histórico

  • Aceito
    19 Maio 2005
  • Recebido
    05 Ago 2004
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