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Crescimento de Aegla jarai Bond-Buckup & Buckup (Crustacea, Anomura, Aeglidae)

Growth of Aegla jarai Bond-Buckup & Buckup (Crustacea, Anomura, Aeglidae)

Resumos

O crescimento de Aegla jarai foi analisado com objetivo de contribuir com informações referentes ao perfil bio-ecológico do caranguejo. As coletas foram realizadas de julho de 2001 a setembro de 2002 no Ribeirão Espíngarda, localizado no Parque Nacional da Serra do Itajaí, Santa Catarina, Brasil. Os espécimes foram separados por sexo e medidos quanto ao comprimento do cefalotórax e, após a biometria, devolvidos ao ribeirão. O modelo de von Bertalanffy foi utilizado para estimar o crescimento em tamanho através da progressão das modas resultando nas curvas de crescimento Ct = 25,11 [1- e - 0,0082 (t + 29,02)] (para os machos e Ct = 23,33 [1- e - 0,0048 (t + 46,45)] (para as fêmeas). As curvas baseadas nas médias também foram obtidas: Ct = 23,56 [1- e - 0,0101 (t + 19] (para os machos) e Ct = 22,69 [1- e - 0,0052 (t + 40,95)] (para as fêmeas). O recrutamento estendeu -se durante a primavera (outubro, novembro e dezembro) e no início do verão (janeiro). Na população de A. jarai, os machos atingiram tamanhos superiores e apresentaram uma taxa de crescimento maior do que as fêmeas. A longevidade, para ambos os sexos, foi estimada em dois anos.

Crustáceo de água doce; longevidade; von Bertalanffy


The growth of Aegla jarai was examined aiming to contribute with information about the bioecological profile of the species. The sampling was carried out at the Espíngarda River system situated at the Parque Nacional da Serra do Itajaí, Santa Catarina State, Brazil from July 2001 to September 2002. The sex and the length of cephalothorax (mm) were recorded and the specimens were brought back to the stream. The von Bertalanffy's model was used to estimate growth based on the modal progression of the size, which resulted in the growth curves described by Lt = 25.11 [1- e - 0.0082 (t + 29.02)] (for the males) and Lt = 23.33 [1- e - 0.0048 (t + 46.45)] (for the females). The curves based on the means were also obtained which were Lt = 23.56 [1- e - 0.0101 (t + 19] (for the males) and Lt = 22.69 [1- e - 0.0052 (t + 40.95)] (for the females). The recruitment period extended throughout spring (October, November and December) and early summer (January). In the population of A. jarai the males attained larger sizes and a higher growth rate than females. The estimated longevity was two years for both sexes.

Freshwater crustacean; longevity; von Bertalanffy


Crescimento de Aegla jarai Bond-Buckup & Buckup (Crustacea, Anomura, Aeglidae)

Growth of Aegla jarai Bond-Buckup & Buckup (Crustacea, Anomura, Aeglidae)

Harry Boos JrI,II; Daiana da Silva-CastiglioniII; Karin SchachtIII; Ludwig BuckupII; Georgina Bond-BuckupII

ICEPSUL/IBAMA. Avenida Ministro Victor Konder, 88301-700 Itajaí, Santa Catarina, Brasil

IIPrograma de Pós-graduação em Biologia Animal, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Avenida Bento Gonçalves 9500, 91501-970 Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil

IIIAssociação Catarinense de Preservação da Natureza. Rua Antônio da Veiga 140, sala D107, Victor Konder, 89010-971 Blumenau, Santa Catarina, Brasil. E-mail: daicastiglioni@yahoo.com.br

RESUMO

O crescimento de Aegla jarai foi analisado com objetivo de contribuir com informações referentes ao perfil bio-ecológico do caranguejo. As coletas foram realizadas de julho de 2001 a setembro de 2002 no Ribeirão Espíngarda, localizado no Parque Nacional da Serra do Itajaí, Santa Catarina, Brasil. Os espécimes foram separados por sexo e medidos quanto ao comprimento do cefalotórax e, após a biometria, devolvidos ao ribeirão. O modelo de von Bertalanffy foi utilizado para estimar o crescimento em tamanho através da progressão das modas resultando nas curvas de crescimento Ct = 25,11 [1- e - 0,0082 (t + 29,02)] (para os machos e Ct = 23,33 [1- e - 0,0048 (t + 46,45)] (para as fêmeas). As curvas baseadas nas médias também foram obtidas: Ct = 23,56 [1- e - 0,0101 (t + 19] (para os machos) e Ct = 22,69 [1- e - 0,0052 (t + 40,95)] (para as fêmeas). O recrutamento estendeu -se durante a primavera (outubro, novembro e dezembro) e no início do verão (janeiro). Na população de A. jarai, os machos atingiram tamanhos superiores e apresentaram uma taxa de crescimento maior do que as fêmeas. A longevidade, para ambos os sexos, foi estimada em dois anos.

Palavras-chave: Crustáceo de água doce; longevidade; von Bertalanffy.

ABSTRACT

The growth of Aegla jarai was examined aiming to contribute with information about the bioecological profile of the species. The sampling was carried out at the Espíngarda River system situated at the Parque Nacional da Serra do Itajaí, Santa Catarina State, Brazil from July 2001 to September 2002. The sex and the length of cephalothorax (mm) were recorded and the specimens were brought back to the stream. The von Bertalanffy's model was used to estimate growth based on the modal progression of the size, which resulted in the growth curves described by Lt = 25.11 [1- e - 0.0082 (t + 29.02)] (for the males) and Lt = 23.33 [1- e - 0.0048 (t + 46.45)] (for the females). The curves based on the means were also obtained which were Lt = 23.56 [1- e - 0.0101 (t + 19] (for the males) and Lt = 22.69 [1- e - 0.0052 (t + 40.95)] (for the females). The recruitment period extended throughout spring (October, November and December) and early summer (January). In the population of A. jarai the males attained larger sizes and a higher growth rate than females. The estimated longevity was two years for both sexes.

Key words: Freshwater crustacean; longevity; von Bertalanffy.

O crescimento é um dos aspectos do desenvolvimento de um animal que pode ser expresso como o aumento em comprimento, volume ou peso ao longo do tempo (NIKOLSKII 1969, HARTNOLL 1982). O crescimento resulta de um balanço entre os processos de anabolismo e catabolismo que ocorrem no indivíduo e depende tanto de fatores intrínsecos como de fatores extrínsicos os quais agem sobre o indivíduo durante todo o seu desenvolvimento ontogenético. Entre os fatores exógenos que mais interferem no crescimento dos crustáceos destacam-se a temperatura e a disponibilidade de alimento (VON BERTALANFFY 1938, HARTNOLL 1982).

Segundo MARGALEF (1977), o crescimento pode ser representado por uma curva que corresponde a dimensões medidas em tempo sucessivo de um indivíduo ou, mais freqüentemente, por médias obtidas de toda a população em estudo ou de uma amostra dela. A curva de crescimento, no sentido estrito, não é uma característica da espécie, mas da população.

Diversas pesquisas sobre crescimento em crustáceos vêm sendo realizadas, não se restringindo somente as espécies de interesse comercial. Na tabela I são relacionadas algumas investigações com decápodos no Brasil.

As espécies do gênero Aegla Leach são o único grupo de decápodos anomuros que vive sob rochas e detritos vegetais de cursos d'água continentais (BOND-BUCKUP 2003). São endêmicas do sul da Região Neotropical, com ocorrência restrita às bacias hidrográficas situadas na Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai, Uruguai e sul do Brasil (BOND-BUCKUP & BUCKUP 1994).

Embora no Brasil a espécie Aegla jarai Bond-Buckup & Buckup, 1994 tenha uma ampla distribuição geográfica, com registros no centro-sul, sudeste e leste de Santa Catarina e norte do Rio Grande do Sul (BOND-BUCKUP 2003), não se conhece, no entanto, nenhum aspecto de sua biologia e/ou ecologia.

Os resultados das análises moleculares que verificaram as relações filogenéticas das espécies de eglídeos mostraram que, populações de A. jarai juntamente com outras cinco espécies, não formam um grupo monofilético. Esse fato sugere que poderiam ser espécies ainda não identificadas pela taxonomia alfa, podendo ser reconhecidas como novas espécies (PÉREZ-LOSADA et al. 2004).

O conhecimento de aspectos da biologia e ecologia de populações de A. jarai portanto, servirá de subsídios para as análises de cunho filogenético revelando assim, aspectos da história de vida. Nesse sentido, a presente pesquisa tem como objetivo obter informações sobre o crescimento de A. jarai contribuindo para o conhecimento da espécie.

MATERIAL E MÉTODOS

Os espécimes de Aegla jarai foram amostrados mensalmente de julho de 2001 a setembro de 2002 no Ribeirão Espingarda. Esse ribeirão está inserido na unidade de conservação do Parque Nacional da Serra do Itajaí, pertencente à Bacia do Rio Itajaí-Açú, com uma área total aproximada de 57.374 ha, representando amostra significativa do bioma da Mata Atlântica no Estado de Santa Catarina.

As amostragens foram realizadas com puçá e armadilhas com iscas, distribuídas ao longo de um canal adjacente ao ribeirão. As armadilhas eram colocadas antes do anoitecer e verificadas no início da manhã seguinte.

O comprimento do cefalotórax (CC) foi mensurado com um paquímetro com precisão de 0,01 mm, desde a margem interna da órbita até a extremidade posterior da carapaça. Após a medição os animais foram devolvidos ao ribeirão.

O crescimento de A. jarai foi determinado a partir da distribuição de freqüências absolutas por intervalos de classe de comprimento do cefalotórax (CC), sendo observado o comprimento médio do cefalotórax bem como o deslocamento das modas dos grupos etários ao longo dos meses de amostragem. A utilização do deslocamento das modas e das médias propicia uma estimativa do crescimento mais eficaz. Para análise do crescimento de A. jarai, os dados foram agrupados, sendo analisados pelas estações do ano.

As curvas de crescimento de ambos os sexos foram calculadas utilizando-se intervalos de tempo constantes, de acordo com SANTOS (1978), sendo descritas pelo modelo de VON BERTALANFFY (1938). Utilizou-se a transformação de Ford-Walford (WALFORD 1946), representado pela equação: Ct = Ca [1- e - k (t +t0)] onde Ct é o comprimento médio do cefalotórax na idade t, Ca é o comprimento médio máximo do cefalotórax; k é um parâmetro relacionado com a taxa de crescimento; "e" é a base dos logaritmos naturais; t é a idade dos indivíduos e t0 é um parâmetro relacionado com o comprimento do animal ao nascer.

As curvas de crescimento do cefalotórax foram linearizadas pelo método de ALLEN (1976) e as retas obtidas foram comparadas pela análise de covariância, para um intervalo de confiança de 95%, segundo SNEDECOR & COCHRAN (1967).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Durante o período amostral foram coletados 754 animais, sendo 400 machos e 354 fêmeas. O menor espécime capturado, foi um juvenil com 1,53 mm e o maior um macho com 27,35 mm de CC.

As distribuições de freqüência do comprimento do cefalotórax dos machos e das fêmeas estão representadas na figura 1. A distribuição de freqüência mostrou, para ambos os sexos, a ocorrência de recrutamento na primavera e no verão. O crescimento foi acompanhado a partir da primavera, onde foi incorporado o coorte de juvenis amostrados nesta estação, antepondo-se ao grupo etário representado pelos animais maiores amostrados no inverno. Este procedimento foi adotado por NORO & BUCKUP (2003) em seus estudos sobre Aegla leptodactyla Buckup & Rossi, 1977 com apoio no argumento de que a forma de crescimento das populações locais não sofre mudanças importantes de um ano para outro.


O período de recrutamento em A. jarai estendeu-se pelos meses de outubro, novembro e dezembro, compreendendo a primavera do hemisfério sul, e, até o verão, no mês de janeiro. O mesmo foi verificado em Aegla platensis Schmitt, 1942 pesquisada por BUENO et al. (2000) e A. leptodactyla estudada por NORO & BUCKUP (2003), sendo que nesta última, o recrutamento foi observado a partir de novembro.

Nas distribuições de freqüências do comprimento do cefalotórax dos machos e das fêmeas pode-se observar que no verão ocorreram três grupos etários, um ingressando na população, o segundo que ingressou na estação anterior (primavera) e um terceiro formado por indivíduos maiores oriundos do recrutamento do ano anterior, portanto, em seu segundo ano de vida. Neste grupo encontram-se os maiores espécimes amostrados em cada sexo, 27,35 mm CC (machos) e 21,83 mm CC (fêmeas).

As equações obtidas para a estimativa das curvas de crescimento através do deslocamento modal (Figs 2 e 3) foram: Ct = 25,11 [1- e - 0,0082 (t + 29,02)] (machos) e Ct = 23,33 [1- e -0,0048(t + 46,45)] (fêmeas) e para dados obtidos através do deslocamento das médias (Figs 4 e 5): Ct = 23,56 [1- e - 0,0101 (t + 19)] (machos) e Ct = 22,69 [1e - 0,0052 (t + 40,95)] (fêmeas). As modas e médias estão demonstradas na tabela II.



O comprimento médio máximo do cefalotórax (Ca) dos machos, obtido através do deslocamento modal (25,11 mm) e através do deslocamento das médias (23,56 mm) foram inferiores ao valor do maior macho amostrado em campo (27,35 mm). Importante salientar que foram encontrados poucos machos superiores a 25 mm de comprimento do cefalotórax na população. Com relação às fêmeas, o comprimento médio máximo do cefalotórax através do deslocamento modal (23,33 mm) e através do deslocamento das médias (22,69) ficaram próximos ao valor da maior fêmea amostrada (21,83 mm).

A taxa de crescimento (k) em A. jarai foi maior nos machos, enquanto em A. platensis e A. leptodactyla ela foi semelhante entre os sexos (BUENO & BOND-BUCKUP 2000, NORO & BUCKUP 2003, respectivamente). A taxa de crescimento menor nas fêmeas pode estar relacionada ao fato de que o crescimento em crustáceos geralmente é similar entre os sexos até a maturidade. A partir desse período, há uma diferença aparente, com períodos de intermuda mais longos nas fêmeas, freqüentemente associada à incubação dos ovos e ao estresse conseqüente da postura dos ovos que apresentam portanto um crescimento mais lento (HARTNOLL 1985).

O comprimento do cefalotórax do maior macho amostrado em campo foi superior ao da maior fêmea, fato também observado em Aegla laevis (Latreille,1818), Aegla paulensis Schmitt, 1942, Aegla perobae Hebling & Rodrigues, 1977, Aegla platensis, Aegla castro Schmitt, 1942, e Aegla leptodactyla (BAHAMONDE & LÓPEZ 1961, LÓPEZ 1965, RODRIGUES & HEBLING 1978, BUENO et al. 2000, SWIECH-AYOUB & MASUNARI 2001, NORO & BUCKUP 2003, respectivamente). É conhecido para outros crustáceos que os indivíduos de uma população crescem de maneira assintótica, com taxa dependente do crescimento somático resultante das ecdises sucessivas durante a ontogenia, podendo ser diferente para cada sexo como observado em Macrobrachium acanthurus (Wiegmann, 1836), Chasmagnathus granulata Dana, 1851 e Uca rapax (Smith, 1870) pesquisados por VALENTI et al. (1987), D'INCAO et al. (1993) e CASTIGLIONI et al. (2004), respectivamente.

O menor tamanho alcançado pelas fêmeas está relacionado ao maior investimento de energia no crescimento somático pelos machos, enquanto as fêmeas gastam parte de sua energia na reprodução (maturação das gônadas, produção de ovos e incubação). O crescimento e a reprodução são eventos antagonistas, na medida em que a energia utilizada na produção dos ovos não é disponibilizada para o crescimento somático (HARTNOLL 1982, 1985). Deste modo, os resultados obtidos no presente estudo corroboram com o observado para a maioria dos crustáceos, como em Macrobrachium acanthurus pesquisado por VALENTI et al. (1987), Callinectes danae Smith por BRANCO & MASUNARI (1992), Portunus sanguinolentus (Herbst, 1783) por LEE & HSU (2003) e Uca rapax por CASTIGLIONI et al. (2004).

A longevidade em Aegla jarai foi estimada em aproximadamente dois anos. O mesmo tempo foi estimado para A. castro (SWIECH-AYOUB & MASUNARI 2001) enquanto que para A. platensis foi 2,5 anos (BUENO & BOND-BUCKUP 2000). NORO & BUCKUP (2003) emitiram a hipótese que aos dois anos e meio de idade, os machos de A. leptodactyla poderiam atingir no mínimo 17,69 mm de comprimento do cefalotórax. O valor assintótico do comprimento dessa espécie ficou subestimado e com isso uma estimativa da longevidade ficou prejudicada.

Comparando as equações do crescimento de A. jarai entre os sexos foi verificado uma diferença significativa entre as declividades e as elevações das retas, mostrando um crescimento diferenciado para a população em estudo e possibilitando uma análise separada para machos e fêmeas. Resultado semelhante foi obtido em A. leptodactyla (NORO & BUCKUP 2003).

O crescimento é um processo essencialmente descontínuo nos crustáceos, pois há uma sucessão de mudas separadas por períodos de intermudas e a quase totalidade do crescimento ocorre imediatamente após as mudas. Durante a intermuda, pode ocorrer um pequeno crescimento devido à flexibilidade das membranas que ligam as placas que compõem o esqueleto rígido (MAUCHLINE 1977, HARTNOLL 1982). Portanto, nessa pesquisa, as curvas de crescimento de Aegla jarai representam, de forma contínua, o somatório desse processo e os resultados obtidos podem contribuir com informações relevantes para o melhor entendimento da biologia desse grupo de crustáceos.

Recebido em 17.VIII.2005; aceito em 11.V.2006.

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    20 Jul 2006
  • Data do Fascículo
    Jun 2006

Histórico

  • Aceito
    11 Maio 2006
  • Recebido
    17 Ago 2005
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