Acessibilidade / Reportar erro

Nível crítico de boro em cenoura cultivada em um solo sob cerrado

Critical level of boron on carrot cultivated in a cerrado soil

Resumos

Realizou-se em campo um experimento em um Latossolo Vermelho, distrófico argiloso, sob regime isohipertérmico, para avaliar a resposta da cenoura (Daucus carota) cv. Alvorada à adubação com boro. O delineamento experimental consistiu de blocos casualizados com seis tratamentos (0; 1,7; 3,4; 5,1; 6,8 e 10,2 kg B ha-1) com quatro repetições. O extrator utilizado para a determinação de boro no solo e na matéria seca das folhas foi a Azometina-H. A produção máxima de raízes comercializáveis de cenoura foi de 50,6 t ha-1, obtida com o teor estimado de 0,55 mg kg-1 de boro no solo. O nível crítico de boro no solo, associado a 90% da produção máxima comercializável estimada de cenoura foi de 0,45 mg kg-1. Numa primeira aproximação, os níveis de B (mg kg-1) no solo foram assim classificados: baixo (<0,30); médio (0,31-0,44), adequado (0,45-0,55) e alto (>0,55 mg kg-1 B), e para efeito de diagnose foliar com base nos teores na matéria seca das folhas em: baixo (<24,1), médio (2534,9), adequado (3551,9) e alto (>51,9 mg B kg-1).

Daucus carota; oxisolo; micronutriente


A field experiment was carried out on a clayey Dystrophic Red Latosol (Oxisol), under isohyperthermic regime to evaluate the effect of boron application on carrot root yield (Daucus carota) cv. Alvorada. A factorial scheme layout with six treatments (0; 1.7; 3.4; 5.1; 6.8; and 10.2 kg B ha-1) was arranged in a randomized complete block design with three replications. Azomethine-H was used as extractant for boron determination in soil and plant material. The maximum marketable root yield was 50.6 t ha-1, obtained under the estimated concentration of 0.55 mg B kg-1 in the soil. The critical boron (B) concentration in the soil associated with 90% of the maximum marketable root yield was 0.45 mg kg-1. As a first approximate, the levels of B in the soil could be classified as low (<0.30), medium (0.31-0.44), adequate (0.45-0.55) and high (>0.55 mg B kg-1). The B levels in the leaves (on a dry weight basis) were classified accordingly to the following ranges: low (<24.1), medium (2534,9), adequate (3551.9) and high (>51.9 mg kg-1 B).

Daucus carota; oxisol; micronutrient


PESQUISA

Nível crítico de boro em cenoura cultivada em um solo sob cerrado

Critical level of boron on carrot cultivated in a cerrado soil

Manoel Vicente de Mesquita Filho; Antonio Francisco Souza; Henoque R. da Silva

Embrapa Hortaliças, C. Postal 218, 70359-970 Brasília-DF; E-mail: mesquita@cnph.embrapa.br

RESUMO

Realizou-se em campo um experimento em um Latossolo Vermelho, distrófico argiloso, sob regime isohipertérmico, para avaliar a resposta da cenoura (Daucus carota) cv. Alvorada à adubação com boro. O delineamento experimental consistiu de blocos casualizados com seis tratamentos (0; 1,7; 3,4; 5,1; 6,8 e 10,2 kg B ha-1) com quatro repetições. O extrator utilizado para a determinação de boro no solo e na matéria seca das folhas foi a Azometina-H. A produção máxima de raízes comercializáveis de cenoura foi de 50,6 t ha-1, obtida com o teor estimado de 0,55 mg kg-1 de boro no solo. O nível crítico de boro no solo, associado a 90% da produção máxima comercializável estimada de cenoura foi de 0,45 mg kg-1. Numa primeira aproximação, os níveis de B (mg kg-1) no solo foram assim classificados: baixo (<0,30); médio (0,31-0,44), adequado (0,45-0,55) e alto (>0,55 mg kg-1 B), e para efeito de diagnose foliar com base nos teores na matéria seca das folhas em: baixo (<24,1), médio (2534,9), adequado (3551,9) e alto (>51,9 mg B kg-1).

Palavras-chave: Daucus carota, oxisolo, micronutriente.

ABSTRACT

A field experiment was carried out on a clayey Dystrophic Red Latosol (Oxisol), under isohyperthermic regime to evaluate the effect of boron application on carrot root yield (Daucus carota) cv. Alvorada. A factorial scheme layout with six treatments (0; 1.7; 3.4; 5.1; 6.8; and 10.2 kg B ha-1) was arranged in a randomized complete block design with three replications. Azomethine-H was used as extractant for boron determination in soil and plant material. The maximum marketable root yield was 50.6 t ha-1, obtained under the estimated concentration of 0.55 mg B kg-1 in the soil. The critical boron (B) concentration in the soil associated with 90% of the maximum marketable root yield was 0.45 mg kg-1. As a first approximate, the levels of B in the soil could be classified as low (<0.30), medium (0.31-0.44), adequate (0.45-0.55) and high (>0.55 mg B kg-1). The B levels in the leaves (on a dry weight basis) were classified accordingly to the following ranges: low (<24.1), medium (2534,9), adequate (3551.9) and high (>51.9 mg kg-1 B).

Keywords: Daucus carota, oxisol, micronutrient.

No Brasil, o cultivo da cenoura abrange cerca de 28.000 hectares ano-1, perfazendo um volume de produção anual de 800.000 t de raízes comercializáveis. Em 2001, o valor total dessa produção foi de 143 milhões de dólares, equivalente a 5% do valor total da produção comercializável de hortaliças (Fontes e Vilela, 2002). No país, destaca-se a região de São Gotardo (MG), com produção comercializável média de 48 t em uma área de 8.000 ha.

No Distrito Federal, as produções médias comercializáveis de cenoura entre os horticultores em 1985, 1997 e 2001 foram 40, 24 e 24,9 t ha-1, correspondentes às áreas de 1000, 1312 e 1500 ha, respectivamente. De acordo com a EMATER-DF* * Informação fornecida ao primeiro autor por Romério José de Andrade, engenheiro agrônomo, articulador de Pesquisa e Extensão/EMATER-DF; E-mail: romerio@cnph.embrapa.br , esse decréscimo de produtividade pode ser atribuído ao manejo inadequado da cultura por ocasião do raleamento, induzindo uma acentuada diminuição e desuniformidade no stand, e/ou à não realização de análises químicas para avaliar a fertilidade do solo pela maioria dos horticultores. Sem os resultados da análise de solo os produtores de hortaliças utilizam um manejo inadequado do solo (Mesquita Filho, 1996), contribuindo assim para o decréscimo nos teores de matéria orgânica e, conseqüentemente, na disponibilidade de micronutrientes, em especial o boro por encontrar-se a ela associado (Fageria, 1996). Dessa maneira, a deficiência desse nutriente agiria como fator limitante à produção.

Nas condições edafoclimáticas do Centro Sul do Brasil, o boro é o micronutriente mais importante para a maioria das hortaliças (Filgueira, 2000). Shorrocks citado por Trani et al. (1993), menciona a cenoura dentre as hortaliças mais sensíveis à deficiência de boro. Mesquita Filho e Souza (1986), observaram que a aplicação a lanço de 2,2 kg B ha-1, na forma de bórax a um Latossolo Vermelho distrófico argiloso, sob cerrado do Distrito Federal, contendo 0,48 mg B kg-1, diminuiu os sintomas de deficiência desse nutriente na cultura da cenoura cv. Brasília.

Devido à falta de informação científica, as adubações de recomendação com boro para o cultivo de hortaliças não somente no Distrito Federal, mas em todo Brasil, são resultantes de observações de horticultores e de extensionistas. Para o cultivo de hortaliças em solos sob cerrado aplicam-se a lanço 10 a 20 kg de bórax ha-1.

A Embrapa Hortaliças incorporou algumas características à cenoura cv. Brasília, resultando em 2000 na cv. Alvorada (Vieira et al., 2000), a qual possui conteúdo de carotenóides totais 35% superior em relação às demais cultivares comerciais em uso no Brasil e alta resistência aos nematóides formadores de galhas nas raízes. A quantidade de sementes da cv. Alvorada produzidas pelas companhias e disponibilizadas para venda no Brasil** ** Informação verbal prestada pelo Dr. Luciano Werner (ISLA) ao Dr. Jairo Vidal Vieira, pesquisador da Embrapa Hortaliças. é suficiente para o plantio de 7 a 10% da área utilizada com cenoura no país.

Face ao exposto, o presente trabalho teve a finalidade de obter informações relativas a produção comercializável de cenoura cv. Alvorada, mediante aplicação à lanço de boro em um solo representativo de cerrado do Distrito Federal em condições de regime isohipertérmico.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi realizado em um Latossolo Vermelho distrófico de textura argilosa, localizado na área experimental da Embrapa Hortaliças, em Brasília. O solo (média de 20 subamostras feitas em 25/09/2000) na camada 0-20 cm de profundidade, antes do início do experimento, possuía as seguintes características: pH em H2O (1:2, 5) = 5,20; P = 17,6 mg kg-1; K = 181,3 mg kg-1; Al3+ = 3,9 mmolc kg-1; H+ + Al3+ = 7,40 mmolc kg-1; Ca+2 = 20,4 mmolc kg-1; Mg+2 = 8,7 mmolc kg-1; matéria orgânica = 32,3 g kg-1 e B = 0,24 mg kg-1. A análise textural revelou teores de argila = 516 g kg-1; silte = 380 g kg-1; areia fina = 66 g kg-1 e areia grossa = 38 g kg-1. Os teores de caulinita e goetita foram 310 e 25 g kg-1, respectivamente. De acordo com a Taxonomia de Solos (USDA, 1975), o regime de temperatura do solo é isohipertérmico.

Em 03/11/2000 efetuou-se a calagem com calcário dolomítico PRNT=100% (relação Ca:Mg = 4:1), na razão de 1,23 t ha-1, segundo o critério de saturação por bases, visando uma elevação a 85%. Metade da dose foi distribuída antes da aração, a dose restante foi após, incorporada por grade leve. Após 58 dias, aplicou-se de uma só vez uma adubação uniforme, correspondente a 210 kg de P2O5 ha-1 e 80 kg de K2O ha-1 nas formas de superfosfato triplo (45% de P2O5) e cloreto de potássio (58% K2O). Aplicou-se 120 kg de N ha-1, sob a forma de uréia, parcelado 1/3 no plantio e o restante aos 60 dias. Aplicaram-se ainda 10,9 kg ha-1 de Mg, 4,8 kg ha-1de Cu, 6,3 kg ha-1de Zn e 0,195 kg ha-1 de Mo, nas formas de sulfato de magnésio, sulfato de cobre, sulfato de zinco e molibdato de amônio, respectivamente, incorporados mecanicamente ao solo até a profundidade de 20 cm.

Foram utilizados seis tratamentos distribuídos em blocos casualizados com quatro repetições. Cada parcela experimental constituiu-se de quatro canteiros, medindo cada um 4 m de comprimento por 1 m de largura e 0,15 m de altura, contendo 4 fileiras de plantas por canteiro, no espaçamento de 0,25 m entre fileiras por 0,05 m entre plantas na fileira, resultando numa parcela com área total de 16 m2 e área útil de 7,2 m2.

Os tratamentos avaliados foram: 0; 1,7; 3,4; 5,1; 6,8 e 10,2 kg B ha-1 na forma de bórax (11,3% de B), distribuídos a lanço sobre a superfície de cada parcela e incorporados mecanicamente à profundidade de 20 cm. Em 03/01/01 semeou-se a cenoura cv. Alvorada, sob regime de irrigação por aspersão. A colheita foi realizada em 23/04/01. Considerou-se raízes comercializáveis aquelas com diâmetro e comprimento médios de 2,5 a 4 cm e de 10 a 20 cm, respectivamente, livres de nematóides, rachaduras e bifurcações, para representar a produtividade da cultura. Tomaram-se em triplicata por tratamento, 20 plantas ao acaso dentro de cada parcela útil e fez-se a separação em parte aérea (folhas) e raízes comercializáveis para a determinação em laboratório de pesos fresco e seco, as quais foram lavadas em água deionizada, seguido de secagem e pesagem em estufa com circulação de ar forçada com temperatura próxima de 65ºC até peso constante. Os teores de boro no solo e na matéria seca das folhas foram determinados conforme Mesquita Filho et al. (1996).

Para a determinação dos níveis críticos de boro tanto no solo e na matéria seca das folhas, adotou-se o critério utilizado por Carvalho e Oliveira (1983), Alvares et al. (1985) e Mesquita Filho et al. (1996), que consiste em correlacionar 90% da produção máxima da cultura com a quantidade do nutriente no solo ou na planta, considerando-se que os demais nutrientes estavam em níveis adequados.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Na Figura 1 observa-se que a produção máxima de raízes comercializáveis de cenoura estimada pela derivada primeira da função quadrática de produção correspondente a 50,6 t ha-1, foi obtida com o teor de boro no solo de 0,55 mg B kg-1. Entretanto, 48,4 t ha-1 (90%) desta produção foi obtida com o teor estimado de 0,45 kg B kg-1, enquanto os teores de 0,37 mg B kg-1 (correspondente a 20 kg de bórax ha-1 normalmente usada no Distrito Federal) e 0,30 mg B kg-1 proporcionaram 43,5 t ha-1 (82%) e 36,4 t ha-1 (70%) respectivamente.


Na Figura 2, observa-se que os percentuais acima mencionados corresponderam a 51,9; 34,9; 29,9 e 24,1 mg de B kg-1 na matéria seca de folhas de cenoura. Maroto Borrego (1983) afirma que em solos ácidos, teores de boro compreendidos entre 0,3 e 0,4 mg kg-1 são considerados adequados para o cultivo da cenoura. Shorrocs citado por Trani et al. (1993), classifica os teores desse nutriente na matéria seca dessa hortaliça em: deficiente quando <14, normal 32-200 e alto >200 mg B kg-1. Stoyanov (1985), também citado por Trani et al. (1993), relata que em folhas jovens de cenoura, o nível crítico é de 16 mg B kg-1.


Em um trabalho preliminar realizado entre março e julho de 1986, observou-se deficiência de boro na cultura da cenoura cv. Brasília, cultivada em um LV distrófico argiloso (Mesquita Filho e Souza, 1986), de mineralogia goetítica, em condições de regime isohipertérmico, sob cerrado do Distrito Federal, que continha originalmente pH (1:2,5) em água = 5,4, matéria orgânica = 2,81 g kg-1 e B = 0,48 mg kg-1.

O solo do presente trabalho também é LV distrófico argiloso, em condições de regime isohipertérmico, porém de mineralogia caulinítica e com B = 0,24 mg kg-1. Assim, pode-se inferir que cultivares de uma mesma espécie podem possuir diferentes sensibilidades com relação a esse micronutriente e/ou que no solo, um ou mais fatores estejam participando ativamente do processo de fixação de boro. Assim sendo, a disponibilidade desse nutriente pode ser variável de acordo com: a) pH do solo (Olson e Berger, 1946; Wear e Patterson, 1962; Miljkovic et al., 1966; Gupta, 1972; Gupta e Cutcliffe, 1972; Bartlett e Picarelli, 1973; Buzetti et al., 1990a e 1990b); b) mineralogia (Hatcher et al.,1967; Simms e Bingham, 1968; Rhoades et al., 1970); c) estação do ano (Nielson et al., 1985); d) matéria orgânica (Berger e Truog, 1945; Olson e Berger, 1946; Miljkovic et al., 1966; Elrashidi e O'Corner, 1981). Em se tratando de solos com diferentes texturas, este fator também deve ser considerado (Olson e Berger, 1946, Wear e Patterson, 1962).

Neste trabalho, as doses de boro influenciaram (p<0.01) na produção comercializável de cenoura e nos teores de boro disponível no solo. Dessa maneira, considerando-se como nível crítico externo de boro aquele associado a 90% da produção máxima comercializável, a probabilidade de ocorrência de resposta da cenoura com respeito às adubações boratadas, realizadas em solos semelhantes ao do trabalho em epígrafe seria minimizada quando os teores de B-disponível (extrator Azometina-H), estivessem compreendidos entre 0,45 e 0,55 mg B kg-1.

Vale ressaltar que neste trabalho, assim como em outros anteriores realizados com as culturas de batata (Mesquita Filho e Oliveira, 1984), repolho (Alvares et al., 1985) e mandioquinha-salsa (Carvalho e Oliveira, 1983; Mesquita Filho et al., 1996) conduzidos em diferentes tipos de solos sob cerrado, em condições de regime isohipertérmico, não foram observados efeitos fitotóxicos, corroborando a hipótese que, em condições de campo, o boro encontra-se predominantemente como H3BO3, não dissociado, facilmente lixiviável, como também reagindo com os compostos diólicos da matéria orgânica (Reisenauer et al., 1973). Segundo Garavito e León (1978), solos deficientes de boro possuem maior poder de fixação que aqueles menos deficientes. Portanto, em tais condições é pouco provável obter sintomas de toxicidade de boro, mesmo em níveis elevados de adubação (Mesquita Filho e Oliveira, 1984). Ademais, tanto neste quanto naqueles trabalhos, o bórax foi distribuído a lanço e incorporado ao solo o que pode ter resultado em um menor acúmulo da fonte de boro no ambiente radicular. Em nenhum dos tratamentos visualizou-se sintomas de deficiência ou fitotoxicidade de boro na planta. Entretanto pode-se observar nas Figuras 1 e 2 que nas doses mais elevadas houve excesso desse micronutriente.

Numa primeira aproximação, tomando-se como critério 90% da produção máxima de raízes comercializáveis, propõe-se quatro níveis de boro (mg B kg-1 de solo) para solos com atributos semelhantes ao do presente trabalho: baixo <0,30; médio de 0,31-0,44, adequado de 0,45-0,55 e alto >0,55; assim como para efeito de diagnose foliar de cenoura com base no teor de boro na matéria seca da parte aérea em: baixo <24,1, médio de 25-34,9, adequado de 3551,9 e alto >51,9 de mg B kg-1, respectivamente.

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem ao pesquisador Antonio Williams Moita, pelo apoio estatístico, ao técnico agrícola João Lopes da Cruz e sua equipe, de campo.

LITERATURA CITADA

(Recebido para publicação em 20 de janeiro de 2004 e aceito em 17 de novembro de 2004)

  • ALVARES, M.C.; OLIVEIRA, S.A.; MATTOS, J.K.A.; MESQUITA FILHO, M.V.. Resposta do repolho à adubação com bórax. Horticultura Brasileira, Brasília, v.3, n.2, p.18-21, 1985.
  • BARTLETT, R.J.; PICARELLI, C.J. Availability of boron and phosphorus as affected by liming an acid potato soil. Soil Science, v.116, n.2, p.77-83, 1973.
  • BERGER, K.C.; TRUOG, E. Boron availability in relation to soil reaction and organic matter content. Soil Science of America Proceedings, v.10, p.871-876, 1945.
  • BUZETTI, S.; MURAOKA, T.; SÁ, M.E. Doses de boro em soja, em diferentes condições de acidez do solo: I. Produção de matéria seca e de grãos e nível crítico no solo. Revista Brasileira de Ciência do Solo, Campinas, v.14, n.2, p.157-161, 1990a.
  • BUZETTI, S.; MURAOKA, T.; SÁ, M.E. Doses de boro na soja, em diferentes condições de acidez do solo: II Níveis críticos na planta do solo. Revista Brasileira de Ciência do Solo, Campinas, v.14, n.2, p.163-166, 1990b.
  • CARVALHO, M.C.G.S.; OLIVEIRA, S.A. Adubação da batata-salsa (Arracacia esculenta) com bórax. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE OLERICULTURA, 23., 1983, Rio de Janeiro. Resumos... Rio de Janeiro: SOB, 1983. p. 6.
  • ELRASHIDI, M.A.; O'CONNER, G.A. Boron sorption and desorption in soils. Soil Science Society of America Journal, v.46, p.27-31, 1981.
  • FAGERIA, N.K. Maximizing crop yields New York: Marcel Deckker, 1996. 274 p.
  • FILGUEIRA, F.A.R. Novo manual de olericultura: agrotecnologia moderna na produção e comercialização de hortaliças. Viçosa: UFV, 2000. 402 p.
  • FONTES, R.R; VILELA, N.J. The current status of the Brazilian vegetable crops and future opportunities. Acta Horticulturae, n.607, p.135-141, 2003.
  • GARAVITO, F.; LEÓN, A. Propriedades del suelo en relación con deficiencias de boro en el Valle de Cauca. Suelos Ecuatoriales, v.9, p.195-201, 1978.
  • GUPTA, U.C. Interaction effects of boron and lime of barley. Proceedings Soil Science Society of America, v.36, n.2, p.332-334, 1972.
  • GUPTA, U.C.; CUTCLIFFE, J.A. Effect of lime and boron on brown-heart, leaf tissue calcium-boron ratios, and boron concentration of rutabaga. Proceedings Soil Science Society of America, v.36, p.936-939, 1972.
  • HATCHER, J.T.; BOWER, C.A.; CLARK, M. Adsorption of boron by soils as influenced by hydroxy aluminum and surface area. Soil Science, v.104, n.6, p.422-426, 1967.
  • MAROTO BORREGO, J.V. Horticultura herbácea especial Madrid: Mundi-Prensa, 1983. 533 p.
  • MESQUITA FILHO, M.V.; SOUZA, A.F. Constatação de deficiência nutricional de boro na cultura de cenoura. Horticultura Brasileira, Brasília, v.4, p.60, 1986.
  • MESQUITA FILHO, M.V.; SOUZA, A.F.; SANTOS, F.F.; OLIVEIRA, S.A. Resposta da mandioquinha-salsa à adubação com bórax em um latossolo vermelho-escuro distrófico de cerrado. Horticultura Brasileira, Brasília, v.14, n.1, p.45-48, 1996.
  • MESQUITA FILHO, M.V.; OLIVEIRA, S.A. Influência do boro na produção de matéria seca da batata. Horticultura Brasileira, Brasília, v.2, n.2, p.9-11, 1984.
  • MILJKOVIC, N.S.; MATHEWS, B.S.; MILLER, M.H. The available boron content of the generic horizons of some Ontario soils. Canadian Journal of Soil Science, v.46, p.135-145, 1966.
  • NIELSON, G.H.; YORSTON, W. VAN LEIROF; HOST, P.B. Relationships between leaf and soil boron and boron toxicity of peaches in British Columbia. Canadian Journal Soil Science, v.65, p.213-217, 1985.
  • OLSON, R.V.; BERGER, K.C. Boron fixation as influenced by pH, organic matter content and other factors. Soil Science Society of America Proceeding, v.11, p.216-220, 1946.
  • REISENAUER, H.M.; WALSH, L.M.; HOEFT, R.G. Testing soils for sulphur, boron, molybdenum and chlorine. In: WALSH, L.M.; BEATON, J.D. Soil testing and plant analysis Madison: Soil Science Society of America, 1973. p.173-200.
  • RHOADES, J.D.; INGVALSON, R.D.; HATCHER, J.T. Laboratory determination of leachable boron. Soil Science Society of America Proceedings, v.32, p.871-876, 1970.
  • SIMMS, J.R.; BINGHAM, F.T. Retention of boron by layer silicates, sesquioxides and soil materials. Soil Science Society of America Proceedings, v.32, p.34-369, 1968.
  • TRANI, P.E.; FORNASIER, J.B.; LISBÃO, R.S. Nutrição mineral de cenoura. In: FERREIRA, M.E.; CASTELLANE, P.D.; CRUZ, M.C.P. (Ed.). Nutrição e adubação de hortaliças Piracicaba: POTAFOS, 1993. p.447-462.
  • USDA. Soil Conservation Service, Soil Survey Staff. Soil taxonomy: a basic system of soil classification for making and interpreting soil surveys. Washington, 1975. 754 p. (Agricultural Handbook).
  • VIEIRA, J.V.; RITSCHEL, P.S.; CHARCHAR, J.M.; LANA, M.M.; LIMA, D.B.; LOPES, C.A.; MOITA, A.W. Melhoramento de cenoura para regiões tropicais. BioTecnologia Ciência & Desenvolvimento, Brasília, v.16, p.18-21, 2000.
  • WEAR, J.I.; PATTERSON, R.M. Effect of soil pH and textures on the availability of water-soluble boron in the soil. Proceedings Soil Science Society of America, v.2, n.4, p.344-346, 1962.
  • *
    Informação fornecida ao primeiro autor por Romério José de Andrade, engenheiro agrônomo, articulador de Pesquisa e Extensão/EMATER-DF; E-mail:
  • **
    Informação verbal prestada pelo Dr. Luciano Werner (ISLA) ao Dr. Jairo Vidal Vieira, pesquisador da Embrapa Hortaliças.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      24 Maio 2005
    • Data do Fascículo
      Mar 2005

    Histórico

    • Aceito
      17 Nov 2004
    • Recebido
      20 Jan 2004
    Associação Brasileira de Horticultura Embrapa Hortaliças, C. Postal 218, 70275-970 Brasília-DF, Tel. (61) 3385 9099, Tel. (81) 3320 6064, www.abhorticultura.com.br - Vitoria da Conquista - BA - Brazil
    E-mail: associacaohorticultura@gmail.com