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RESUMOS DO 46º CBO

Crescimento e produção de cultivares de alface em função de doses de fósforo

Natan F. Silva; Daniel E. Silva; Wellington S. Teixeira; Peter E. Sonnenberg.

IUFG, Escola de Agronomia e Engenharia de Alimentos, C.P. 131, 74001-970, Goiânia, GO, e-mail: natan@agro.ufg.br

Avaliou-se o efeito de doses de fósforo no crescimento e produção das cultivares de alface Lady (americana) e Verônica (folha crespa), em experimento conduzido em um solo LVE com teores médios de fósforo e potássio, no setor de horticultura da EA-UFG, no município de Goiânia, GO, de maio a julho de 2005. Os tratamentos consistiram de duas cultivares (Lady e Verônica) e cinco doses de P2O5 (0, 100, 200, 400 e 800 kg ha-1). O delineamento utilizado foi o de blocos ao acaso com cinco repetições, em esquema fatorial 2 x 5. As doses de fósforo foram aplicadas na forma de superfosfato triplo e incorporadas ao solo na ocasião do transplante das mudas. As parcelas experimentais, com dimensões de 1,25 m x 1,50 m, continham 30 plantas no espaçamento de 0,25 m x 0,25 m sendo, consideradas úteis, apenas as 12 plantas centrais das três fileiras intermediárias. Avaliaram-se o crescimento e a produção das plantas por meio do diâmetro, altura e peso da parte aérea das plantas colhidas e estabeleceu-se a relação entre o diâmetro e a altura da parte aérea das plantas. Observou-se que as cultivares e as doses de fósforo utilizadas não influenciaram no número de plantas colhidas cuja média ficou em 11,8 por parcela (157.333 plantas ha-1). A produtividade de matéria fresca da parte aérea, em função das doses de fósforo, aumentou de 35.833 kg ha-1, segundo a função matemática (R2 = 99,4), até a produção máxima estimada de 77.873 kg ha-1, obtida com a dose de 800 kg ha-1 de P2O5, sem diferença estatística entre as duas cultivares. O peso médio da matéria fresca da parte aérea das plantas em função das doses de fósforo cresceu de 227 g planta-1, segundo a função (R2 = 98,9), até o máximo de 494 g planta-1, obtido com a dose de 800 kg ha-1, sem diferença entre cultivares. Observou-se que na cultivar Lady o diâmetro médio da parte aérea das plantas cresceu, em função das doses de fósforo, segundo o modelo (R2 = 97,9) até o diâmetro máximo de 25,5 cm, obtido com a dose de 336,1 kg ha-1 de P2O5. A altura média das plantas, na cultivar Lady, pode ser estimada pela função (R2 = 99,7), com máximo de 21,7 cm, obtido com a dose de 382 kg ha-1 de P2O5. Na cultivar Verônica o diâmetro e a altura das plantas não foram influenciados significativamente pelas doses de P2O5. Considerou-se como econômica a dose de 462 kg ha-1 de P2O5 que possibilita a uma produção estimada de matéria fresca da parte aérea (parte comerciável) da ordem de 73.979 kg ha-1 (95% da produção máxima obtida).

Palavras-chave:Lactuca sativa, produtividade, diâmetro, altura, adubação, dose econômica.

Efeito do espaçamento e época de plantio sobre a produção de rabanete

Eliane Gomes FabriI; Fernando Cesar SalaII; Paulo Eduardo da Rocha TavaresI; Paulo César Tavares de MeloIII; Magda Cardoso ColomboI; Carlos Henrique Russafa MiguelI; Thiago Cesar Marchetti VieiraI; Patrícia FavorettoIII; Claudia Regina MinuttiIV; Gláucia Regina AntiIII

IAPTA Regional Alta Paulista (Estrada 14 - Km 6 - Adamantina–SP C.P. 191 CEP: 17.800-000)

IITecnoseed Sementes Ltda. (Rua 21 de Abril, 1432 – Bairro Lulu Ilgenfritz – Ijuí-RS)

IIIESALQ/USP – Depto. de Produção Vegetal – Horticultura. (Av. Pádua Dias, 11 Piracicaba-SP.)

IVFaculdades Integradas Adamantinense - Adamantina – SP

O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito de diferentes espaçamentos entre linhas e entre plantas em duas épocas de cultivo inverno e verão, na cultura do rabanete (Raphanus sativus L.), Híbrido Sakata® 19, o ensaio foi na área experimental da APTA Regional Alta Paulista Adamantina - SP, a semeadura em 17/08/2005 e colheita em 17/09/2005 para o ensaio de inverno, e semeadura em 06/02/2006 e colheita em 07/03/2006 para ensaio de verão. Utilizaram-se oito tratamentos, sendo quatro espaçamentos entre linhas (15, 20, 25 e 30 cm) combinados com dois espaçamentos entre plantas (5 e 10 cm) e quatro repetições. O ensaio foi em canteiros, com 1,5 m de largura com parcelas constituídas por oito, sete, seis e cinco linhas transversais nos espaçamentos de (15, 20, 25 e 30 cm) entre linhas respectivamente. Avaliaram-se 20 plantas coletadas aleatoriamente das linhas centrais de cada parcela para as seguintes caracterizações agronômicas: massa fresca de raiz (MFR), massa fresca da parteaérea (MFPA) e número de raízes com defeitos (rachadas, atacadas por pragas, etc.). Para avaliar o efeito do ambiente na produção de rabanete coletaram-se os dados de temperatura, que foram obtidos no posto meteorológico da APTA Regional Alta Paulista em Adamantina-SP, durante o ciclo de 30 dias após a semeadura até o momento da colheita, a temperatura máxima e mínima foi de 29,9ºC e 16,6ºC no cultivo de inverno e no cultivo de verão foi de 31,6ºC e 20,9ºC respectivamente. Não houve diferença significativa para as seguintes variáveis: MFPA de (inverno e verão), para MFR houve diferença no inverno, e não diferiu no verão entre os tratamentos.

Palavras-chave: Raphanus sativus L., hortaliça, espaçamento e agricultura familiar.

Instabilidade para formação de cabeça na alface americana 'Lucy Brown'

Eliane Gomes FabriI; Fernando Cesar SalaII; Paulo Eduardo da Rocha TavaresI; Paulo César Tavares de MeloIII; Patrícia FavorettoIII

IAPTA Regional Alta Paulista (Estrada 14 - Km 6 - AdamantinaSP C.P. 191 CEP: 17.800-000)

IITecnoseed Sementes Ltda. (Rua 21 de Abril, 1432 Bairro Lulu Ilgenfritz Ijuí-RS)

IIIESALQ/USP Depto. de Produção Vegetal Horticultura. Av. Pádua Dias, 11 Piracicaba-SP

A alface é a principal hortaliça consumida no Brasil. O fenômeno da instabilidade genética na alface americana não é um fenômeno isolado, mas ocorrem em outras hortaliças como tomate, ervilha e abóbora. Neste caso a cultivar Lucy Brown tem apresentado uma variabilidade muito alta no cultivo de verão, principalmente em regiões de alta temperatura. O objetivo deste trab alho foi quantificar o número de plantas com o problema de não formação de cabeça, no Município de Adamantina – SP. As mudas foram produzidas em casa de vegetação, a semeadura foi realizada no dia 25 de novembro de 2005, em bandejas de poliestireno expandido de 200 células, preenchidas com substrato Plantmax® HA. O transplante foi realizado no dia 15 de dezembro de 2005. O experimento foi inteiramente casualizado com um tratamento e quatro repetições. Cada parcela foi composta por 200 plantas, sendo o delineamento experimental composto por canteiros de 1,50m de largura x 12m de comprimento e espaçamento entre plantas 0,30m x 0,30m. A avaliação ocorreu no ponto de colheita de acordo com o protocolo do produtor, no dia 26 de janeiro de 2006, quando a maioria das plantas já apresentava a cabeça formada. Para todas as repetições o comportamento foi muito semelhante, a porcentagem de plantas sem formação de cabeça variou de 23% a 27,5% correspondendo a ¼ das plantas de cada repetição e a média para as temperaturas máxima e mínima foi de 33,25 e 20,78ºC respectivamente.

Palavras-chaves: Lactuca sativa, hortaliça, fast-foods e agricultura familiar.

Crescimento e desenvolvimento do sistema radicular de alface nas condições edafoclimáticas de Janaúba, Norte de Minas Gerais

Maxwell RochaIII; Wagner Ferreira da MotaI; Tatiane Cristelli DiasII; Bruno da Silva OtoniII; Rodrigo Silva DinizII

IUNIMONTES Professor do Depto. de Ciências Agrárias, 39440.000 Janaúba-MG. E-mail: wagner.mota@unimontes.br

IIUNIMONTES Bolsista de Iniciação Científica do Depto. De Ciências Agrárias, 39440.000, Janaúba-MG

IIIUNIMONTES Estudante do Depto. de Ciências Agrárias, 39440.000, Janaúba-MG

A alface é uma das hortaliças folhosas mais consumidas no Brasil. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o crescimento e desenvolvimento de alface nas condições edafoclimáticas de Janaúba - MG. O experimento foi constituído de quatro períodos de avaliação (15, 30, 45 e 60 dias após o plantio). Houve desenvolvimento acelerado no comprimento da raiz dos 15 aos 60 dias após o plantio. O volume da raiz pouco se desenvolveu no intervalo de 15 a 30 dias após o plantio. No intervalo de 30 a 45 dias observou um aumento acentuado no volume da raiz, No período de 45 a 60 dias houve um aumento acentuado do peso seco da raiz. A massa fresca da raiz teve um aumento acentuado a partir da época 15 dias ate 30 dias após o plantio. Ao final da época 60 dias, ocorreu uma redução da massa fresca da raiz. A massa seca da raiz aumentou linearmente com a época.

Palavras chave:Lactuca sativa L, volume de raízes, crescimento de raízes

Avaliação de alhos não-vernalizados em Tietê, SP

D.E.FoltranI; P.E.TraniII; M.S.CamargoI; F.A. PassosII

IApta-UPD de Tietê, C.P. 18, 18530-970 Tietê-SP

IIIAC-Centro de Horticultura, Campinas-SP. e-mail: dulcineia@aptaregional.sp.gov.br

Quinze cultivares de alho não-vernalizado foram estudadas em dois experimentos,em Tietê (SP), no período de março a outubro de 2004. Os experimentos foram dispostos em blocos ao acaso, com três repetições e oito cultivares no primeiro e quatro repetições e sete cultivares no segundo. Avaliou-se a produtividade, o peso médio do bulbo e o diâmetro do bulbo. A cultivar Gigante de Curitibanos produziu 12 t ha-1, seguida das cultivares Bulbilho Aéreo e Roxinho 5063, com 10,3 t ha-1 de bulbos cada. Essas mesmas cultivares também produziram os bulbos maiores e mais pesados. A cultivar Gigante de Curitibanos, do primeiro experimento, produziu de 40 a 50% mais que as cultivares mais produtivas do segundo experimento. A mesma tendência se verificou com relação a outras cultivares, evidenciando a boa adaptação das cultivares pré-selecionadas em Tietê.

Palavras-chave:Allium sativum L., avaliação, seleção

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    04 Jun 2007
  • Data do Fascículo
    Dez 2006
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