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Utilização de manequim para coleta de sêmen eqüino e sua influência sobre características reprodutivas do garanhão

Use of a phantom for equine semen collection and its influence upon stallion reproductive characteristics

Resumos

Compararam-se as características físicas do ejaculado e de comportamento do garanhão durante a coleta de sêmen, diante de uma égua em cio ou de um manequim. O manequim utilizado mostrou-se mais eficiente e seguro do que uma égua em cio, tanto para o garanhão quanto para o veterinário. Com o uso do manequim, apenas o tempo de reação do garanhão foi maior. Entretanto, o volume de sêmen, motilidade espermática, número de espermatozóides por ejaculado e espermatozóides móveis por ejaculado foram menores com o uso do manequim, embora a concentração espermática por ml fosse maior. A menor estimulação sexual do garanhão diante do manequim parece ser a causa das diferenças encontradas no comportamento e características seminais do garanhão.

Eqüino; coleta de sêmen; manequim; característica reprodutiva


The objective of this trial was to compare stallion behavior during semen collection, and semen characteristics, using an estrous mare or a phantom to collect semen. The use of a phantom was more efficient and safer than the use of an estrous mare for the stallion as much as for the veterinarian. Using the phantom, only the sexual stimulation period of the stallion was longer. The semen volume, sperm motility, number of spermatozoa per ejaculate and spermatozoa motility per ejaculate were smaller using the phantom, but the sperm concentration was greater. The lower sexual stimulation of the stallion with the panthom seems to be the reason for the differences in its behavior and semen characteristics.

Equine; semen collection; phantom; reproductive characteristics


Utilização de manequim para coleta de sêmen eqüino e sua influência sobre características reprodutivas do garanhão

(Use of a phantom for equine semen collection and its influence upon stallion reproductive characteristics)

J.M. Silva Filho1, G.R. Valle2, W.S. Viana3, L.R. Vianna3, M.S. Palhares1

Escola de Veterinária da UFMG

Caixa Postal 567

30123-970 – Belo Horizonte, MG

2Aluno de Pós-Graduação, EV-UFMG

3 Médico Veterinário do Regimento de Cavalaria Alferes Tiradentes, PMMG.

E-mail: monteiro@vet.ufmg.br

Pesquisa financiada pela FAPEMIG

RESUMO

Compararam-se as características físicas do ejaculado e de comportamento do garanhão durante a coleta de sêmen, diante de uma égua em cio ou de um manequim. O manequim utilizado mostrou-se mais eficiente e seguro do que uma égua em cio, tanto para o garanhão quanto para o veterinário. Com o uso do manequim, apenas o tempo de reação do garanhão foi maior. Entretanto, o volume de sêmen, motilidade espermática, número de espermatozóides por ejaculado e espermatozóides móveis por ejaculado foram menores com o uso do manequim, embora a concentração espermática por ml fosse maior. A menor estimulação sexual do garanhão diante do manequim parece ser a causa das diferenças encontradas no comportamento e características seminais do garanhão.

Palavras-Chave: Eqüino, coleta de sêmen, manequim, característica reprodutiva

ABSTRACT

The objective of this trial was to compare stallion behavior during semen collection, and semen characteristics, using an estrous mare or a phantom to collect semen. The use of a phantom was more efficient and safer than the use of an estrous mare for the stallion as much as for the veterinarian. Using the phantom, only the sexual stimulation period of the stallion was longer. The semen volume, sperm motility, number of spermatozoa per ejaculate and spermatozoa motility per ejaculate were smaller using the phantom, but the sperm concentration was greater. The lower sexual stimulation of the stallion with the panthom seems to be the reason for the differences in its behavior and semen characteristics.

Keywords: Equine, semen collection, phantom, reproductive characteristics

INTRODUÇÃO

A estabilidade do garanhão durante a monta é um fator de grande importância durante a coleta do sêmen com vagina artificial, sob pena de provocar lesões ao animal (Love, 1992), possíveis fontes de distúrbios ejaculatórios futuros (McDonnell, 1992a). Love (1992) chama a atenção quanto à possibilidade de injúrias ao pênis de animais muito afoitos por colisão contra a estrutura do manequim, o que exige maior atenção do responsável pela coleta do sêmen nessas situações.

A utilização de éguas em cio ou ovariectomizadas tem o inconveniente de, em alguns casos, não possibilitarem estabilidade e segurança suficientes ao garanhão e veterinário pela movimentação de algumas delas e a possibilidade de acidentes com as peias (Richardson & Wenkoff, 1976; Love, 1992). A utilização do manequim elimina a necessidade de éguas em cio no momento da coleta, bem como da mão-de-obra para contê-las (Richardson & Wenkoff, 1976).

Segundo Conboy (1992), a experiência tem demonstrado que a maioria dos garanhões montam e ejaculam em manequins com um mínimo de treinamento. No entanto, aqueles garanhões já acostumados às coberturas naturais podem ser mais difíceis de treinar que os potros iniciantes na reprodução (Love, 1992).

Os manequins devem ser estáveis de forma a não permitirem movimentação durante a monta do garanhão, sendo construídos com madeira ou metal e fixos ao solo, devem ser cobertos com material não abrasivo e de fácil limpeza, como o couro natural ou sintético, devem ter regiões ao qual o garanhão possa se agarrar, da forma como faz naturalmente na crina e ílios da égua, tais como áreas mais estreitas que outras no corpo do manequim (Love, 1992).

Existem diversos modelos de manequins para eqüinos (Richardson & Wenkoff, 1976; Pickett et al., 1987; Conboy, 1992; Love, 1992) e, segundo Love (1992), todos deveriam procurar imitar as características físicas da égua, a fim de facilitar o treinamento e aceitação pelo garanhão.

O uso do manequim para coleta de sêmen é, sem dúvida, uma maneira segura de fazê-la, tanto para os animais quanto para o homem. No entanto, ainda não foi avaliado o efeito de seu uso sobre a qualidade do sêmen obtido, objetivo deste experimento.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi desenvolvido durante as estações de monta 94/95 e 95/96, na sede do Regimento de Cavalaria Alferes Tiradentes, da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais, onde estavam alojados o garanhão e diversas éguas mestiças usados no experimento.

O garanhão da raça Brasileira de Hipismo (7-8 anos de idade) utilizado como doador de sêmen, apresentava bom índice de fertilidade, aferida anteriormente (Silva Filho et al., 1993). O animal permaneceu confinado em baia individual de alvenaria, forrada com cama de cepilho de madeira, com medidas de 3,0m ´ 3,0m. Recebia aproximadamente 10kg de capim-elefante picado (Pennisetum purpureum), 3kg de feno de alfafa (Medicago sativa), 8kg de ração comercial peletizada (Hippus 200. Purina) e sal mineralizado e água à vontade. Ele foi submetido a um processo de esgota de suas reservas espermáticas extragonadais, antes do início de cada estação de monta, por meio de duas coletas diárias de sêmen, com intervalos de 45-60min, por cinco dias consecutivos. Foram feitas lavagens periódicas do pênis e prepúcio com água corrente durante todo o período experimental.

As coletas de sêmen foram realizadas às segundas, quartas e sextas-feiras, em uma área de piso asfáltico localizada cerca de 25 metros do laboratório, utilizando-se uma égua em cio contida por peias ou um manequim.

O manequim utilizado foi de construção simples e barata, e a sua utilização foi considerada como um fator de incremento de segurança para as pessoas envolvidas no processo de coleta do sêmen, bem como para o garanhão, além de serem as coletas realizadas com mais rapidez e tranqüilidade.

Anteriormente ao início da estação, o garanhão foi treinado para coleta de sêmen no manequim, colocando-se uma égua em cio à sua frente, até a obtenção de ereção completa. Nesse momento, era desviado da égua e posicionado na região anterior do manequim, no qual montou já na segunda tentativa (Fig. 1). O objetivo era treiná-lo a montar no manequim espontaneamente, sem necessidade da presença de uma égua.


O manequim foi construído como mostra a Fig. 2. Como base fixa, introduziram-se dois canos de ferro galvanizado, com 50cm de comprimento, fixados no sentido vertical ao solo, por meio de concreto, com 1,30m de distância entre eles, ficando uma extremidade de cada um ao nível do solo. Encaixados aos canos, posicionaram-se dois outros canos galvanizados, de 75mm de diâmetro e 1,70m de comprimento, de forma que suas extremidades estivessem a 1,20m de altura em relação ao nível do solo. Sobre as extremidades dos canos, fixou-se um tronco de madeira imunizada, com 30cm de diâmetro e 2,05m de comprimento, por meio de abraçadeiras de ferro, as quais foram soldadas às extremidades dos canos. Dessa maneira, formou-se um quadrilátero cujos limites eram o solo, os canos galvanizados e o tronco de madeira. Visando dar maior estabilidade e evitar a deformação do conjunto quando da monta do garanhão, foi soldado um novo cano, com a mesma especificação dos anteriores, na diagonal do quadrilátero, estendendo-se do ângulo da extremidade em que o garanhão montava ao ângulo oposto, junto ao solo; com a colocação do tronco de madeira, ficaram duas extremidades suas em balanço, sendo a extremidade de aproximação do garanhão denominada anterior, abaulada para evitar superfície que pudesse ferir o garanhão. Todo o tronco foi envolvido por um colchão de espuma (Fig. 3), com 5,0cm de espessura, para conforto durante a monta. A altura do manequim era de 1,55m.



Em todas as coletas foram obtidas medidas, em segundos, das seguintes características comportamentais do garanhão: tempo de reação, considerado como aquele decorrido entre a visualização do manequim e a ereção do pênis, tempo para a monta, período entre a ereção e a monta, e tempo de ejaculação, período entre a monta e a descida do manequim com êxito na ejaculação. Além disso, anotou-se o número de montas realizadas para cada ejaculado.

Para a coleta do sêmen, utilizou-se uma vagina artificial modelo Hannover. Após sua montagem, adaptava-se em seu interior uma luva descartável de palpação retal com a extremidade distal (mão) cortada, a fim de que se tornasse um tubo plástico, evitando o contato do sêmen com a camisa de látex. Adaptada dessa forma, a extremidade anterior e o interior da vagina ficavam recobertos pelo tubo plástico, sendo sua extremidade posterior acoplada a uma garrafa térmica de 300ml. Nessa garrafa térmica adaptava-se uma camada de gaze (4-5 unidades) capaz de reter a fase gelatinosa do sêmen, durante a ejaculação. Antes da coleta, enchia-se a vagina artificial com água a 50oC e, em seguida, lubrificava-se seu interior com vaselina sólida por meio de um bastão de vidro com 5,0cm de diâmetro que, além de espalhar a vaselina, retirava o excesso de água da vagina artificial.

Terminada a coleta, levava-se imediatamente o sêmen ao laboratório para os seguintes exames físicos: avaliação da coloração e aspecto, medida do volume sem gel, e avaliações da motilidade total (%), do vigor (0-5), por meio de visualização em microscópio óptico com aumento de 100 e 400 vezes, e da concentração (milhões de espermatozóides/ml) pela contagem em câmara de Newbauer, após diluição 1:100 em solução de formol-dalina tamponada.

Todo o processamento era feito à temperatura constante de 37oC, por meio do uso de banho-maria e placa aquecedora, sendo o material utilizado lavado, enxaguado com água destilada deionizada e autoclavada, esterilizado em estufa, e irrigado com solução de Ringer com lactato de sódio, previamente ao uso.

Análise de variância e teste t de Student foram usados para as características de comportamento do garanhão e para as características físicas do sêmen diante dos dois tipos de monta, manequim e égua.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Quando da utilização de éguas em cio para a coleta do sêmen observaram-se, algumas vezes, situações difíceis, tais como: éguas que mesmo no cio não aceitavam a monta, que necessitavam de cachimbo para contenção, que apresentavam movimentação lateral resultando em apoio da pata sobre o pé do veterinário, soltura das peias de contenção durante a coleta, pondo em risco o garanhão e o veterinário, e enrolamento das peias de contenção da égua nas patas do garanhão. A falta de uma égua em cio para a coleta de sêmen, por estarem elas em local diferente do da coleta, era outro problema apresentado por esse tipo de monta para coleta de sêmen.

O aspecto de segurança no momento da coleta de sêmen, tanto para o homem quanto para os animais, foi abordado quando dos primeiros relatos de utilização de manequim (Richardson & Wenkoff, 1976) e posteriormente confirmado, principalmente com relação à segurança do garanhão, por Love (1992).

Quanto à altura do manequim, este não apresentava nenhum sistema de regulagem. No entanto, um sistema simples de regulagem de sua altura poderia ser adaptado, possibilitando a utilização por garanhões de diversos tamanhos, assim como em outros modelos (Pickett et al., 1987; Conboy, 1992; Love, 1992). Além disso, a possibilidade de regulagem da altura poderá possibilitar o uso em animais com problemas de sustentação dos membros durante a monta (Kenney & Cooper, 1974; Richardson & Wenkoff, 1976), diminuindo o peso do animal sobre eles ao utilizar-se um manequim mais baixo do que a égua.

As características de comportamento e do ejaculado do garanhão diante das duas formas de coleta do sêmen são apresentadas na Tab. 1.

Verificou-se maior tempo para a reação do animal diante do manequim. Há que se salientar que nem sempre a égua presente durante as coletas no manequim estava em cio, o que pode ter contribuído para essa diferença. O elevado coeficiente de variação desta variável (97%) demonstra tal fato. Segundo Pickett (1993), a estimulação sexual do garanhão antes da coleta do sêmen reduziu o tempo de reação de 62 para 39 segundos, sendo, no entanto, as coletas realizadas com uma égua em cio contida. O resultado de 73 segundos obtido para monta em égua no cio, sem estimulação prévia, compara-se ao valor de 62 segundos relatado por Pickett (1993), na ausência de estimulação prévia do garanhão.

Segundo McDonnell (1992b), o tempo gasto entre a monta e a descida do garanhão correspondente ao tempo de ejaculação aqui avaliado, de 23 a 35 segundos, que termina quando a égua movimenta-se para a frente. Como no presente estudo nem a égua nem o manequim poderiam se movimentar para a frente, a descida ocorria por iniciativa do garanhão. Possivelmente, por isto, tenham sido observados valores de duração da ejaculação próximos do máximo descrito por McDonnell (1992b), mas os valores não diferiram entre os grupos (éguas em cio ou manequim).

Os valores obtidos para o volume do sêmen, de 63,8 e 44,3ml, respectivamente, para coletas com égua em cio ou com manequim, foram relativamente baixos e a diferença, em prejuízo do garanhão no manequim, pode ser reflexo do menor estímulo sexual. Pickett (1993) verificou redução do volume seminal sem gel quando o garanhão não era estimulado antes da coleta do sêmen (62,5ml quando estimulado e 37,3ml quando não estimulado).

Observou-se menor motilidade dos espermatozóides quando a coleta se realizou com a ajuda de manequim. Os valores estão próximos aos de Pickett (1993), o qual verificou pequena, mas significativa diferença na motilidade espermática dos garanhões estimulados ou não antes da coleta do sêmen, de 63 e 61%, respectivamente.

O número de espermatozóides/ml foi maior no sêmen do grupo coletado em manequim, e o de espermatozóides/ejaculado menor. Esse menor número de espermatozóides no grupo com manequim parece ter sido influenciado mais pela concentração espermática/ml, em menor magnitude, do que pelo volume do ejaculado. Isso resultou em maior concentração espermática/ml devido ao seu menor volume seminal. No entanto, parece ser mais importante o número de espermatozóides/ejaculado, pois irá interferir diretamente no número de éguas possíveis de serem inseminadas/ejaculado. Pickett (1993) observou maior concentração espermática para o grupo não estimulado previamente para a coleta do sêmen, embora não verificasse diferença quanto ao total de espermatozóides/ejaculado.

O número de espermatozóides móveis/ml não diferiu entre os grupos (106,6 e 119,8 milhões, respectivamente, para coletas realizadas em éguas no cio ou manequim). No entanto, o número de espermatozóides móveis/ejaculado foi maior no grupo que utilizou éguas em cio para coleta (6,5 e 5,2 bilhões, na mesma ordem), em virtude da associação de melhor motilidade e maior número de espermatozóides/ejaculado nesse grupo. O vigor espermático não diferiu entre os grupos.

CONCLUSÃO

Alterações nas características físicas do ejaculado, obtido pela coleta em manequim, parecem estar associadas à falta de estímulo sexual do garanhão e podem exercer impacto sobre o número de éguas inseminadas/ejaculado. A utilização de um manequim para a coleta do sêmen eqüino propicia maior segurança e agilidade ao processo, tanto para a mão-de-obra quanto para os animais envolvidos.

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    05 Abr 2001
  • Data do Fascículo
    Out 1999

Histórico

  • Recebido
    23 Fev 1999
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