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Detecção de fatores de virulência em estirpes de Campylobacter spp. isoladas de carcaças de suínos abatidos em frigoríficos

Virulence factors in strains of Campylobacter spp. isolated from the carcasses of swine slaughtered in abattoirs

Resumos

Isolaram-se estirpes de Campylobacter spp. em amostras de carcaças (n=65), fezes (n=65) e linfonodos mesentéricos (n=65) de suínos abatidos em frigoríficos do estado de São Paulo e detectaram, pela técnica da Multiplex-PCR, a presença do complexo de genes cdt, responsáveis pela expressão do fator de virulência da toxina CDT. Do total de 195 amostras de origem suína, Campylobacter spp. foi isolado de 31 (15,9%), sendo 29 (93,6%) de amostras de suabe retal, 1/65 (3,2%) de suabe de carcaça e um (3,2%) de linfonodo. Vinte e oito estirpes de C. coli foram positivas para a detecção dos genes cdt, e três estirpes de C. jejuni foram negativas para a detecção desses genes. Foi detectada, pela primeira vez no estado de São Paulo, a presença dos genes cdt em 100% das estirpes de Campylobacter coli provenientes de suínos abatidos em frigoríficos.

suíno; Campylobacter coli; abatedouro; toxina citoletal distensiva; CDT


The purposes of this study were to isolate and identify Campylobacter spp. strains from the carcasses (n=65), feces (n=65) and mesenteric lymph nodes (n=65) of swine slaughtered in abattoirs in the State of Sao Paulo and to detect the presence of the cdt gene complex - responsible for the expression of the virulence factor cytolethal distensive toxin - in these Campylobacter spp. strains through Multiplex-PCR. From 195 samples analyzed, Campylobacter spp. was isolated in 31 (15.9%): 29 (93,6%) samples of rectal swab, 1 (3.2%) carcass swab and 1 (3.2%) lymph node sample. The 28 strains of isolated C. coli were positive for CDT toxin genes and the three strains of isolated C. jejuni were negative for these genes. It was also the first time that the cdt gene cluster was detected in strains isolated from swine in the state of São Paulo. These findings indicate swine as a potential spreading source of virulent strains of Campylobacter coli, either for slaughterhouse staff or consumers of carcasses and sub products.

Swine; Campylobacter coli; abattoir; cytolethal distensive toxin; CDT


MEDICINA VETERINÁRIA

Detecção de fatores de virulência em estirpes de Campylobacter spp. isoladas de carcaças de suínos abatidos em frigoríficos

Virulence factors in strains of Campylobacter spp. isolated from the carcasses of swine slaughtered in abattoirs

G.O. SilvaI; A.F. CarvalhoII; S. MiyashiroII; A.F.C. NassarII; R.M. PiattiII; E. ScarcelliII,* * Autor para correspondência ( corresponding autor) , E-mail: pinheiro@biologico.sp.gov.br

IAluna de Pós-Graduação - Instituto Biológico - São Paulo, SP

IIInstituto Biológico - São Paulo, SP

RESUMO

Isolaram-se estirpes de Campylobacter spp. em amostras de carcaças (n=65), fezes (n=65) e linfonodos mesentéricos (n=65) de suínos abatidos em frigoríficos do estado de São Paulo e detectaram, pela técnica da Multiplex-PCR, a presença do complexo de genes cdt, responsáveis pela expressão do fator de virulência da toxina CDT. Do total de 195 amostras de origem suína, Campylobacter spp. foi isolado de 31 (15,9%), sendo 29 (93,6%) de amostras de suabe retal, 1/65 (3,2%) de suabe de carcaça e um (3,2%) de linfonodo. Vinte e oito estirpes de C. coli foram positivas para a detecção dos genes cdt, e três estirpes de C. jejuni foram negativas para a detecção desses genes. Foi detectada, pela primeira vez no estado de São Paulo, a presença dos genes cdt em 100% das estirpes de Campylobacter coli provenientes de suínos abatidos em frigoríficos.

Palavras-chave: suíno, Campylobacter coli, abatedouro, toxina citoletal distensiva, CDT

ABSTRACT

The purposes of this study were to isolate and identify Campylobacter spp. strains from the carcasses (n=65), feces (n=65) and mesenteric lymph nodes (n=65) of swine slaughtered in abattoirs in the State of Sao Paulo and to detect the presence of the cdt gene complex - responsible for the expression of the virulence factor cytolethal distensive toxin - in these Campylobacter spp. strains through Multiplex-PCR. From 195 samples analyzed, Campylobacter spp. was isolated in 31 (15.9%): 29 (93,6%) samples of rectal swab, 1 (3.2%) carcass swab and 1 (3.2%) lymph node sample. The 28 strains of isolated C. coli were positive for CDT toxin genes and the three strains of isolated C. jejuni were negative for these genes. It was also the first time that the cdt gene cluster was detected in strains isolated from swine in the state of São Paulo. These findings indicate swine as a potential spreading source of virulent strains of Campylobacter coli, either for slaughterhouse staff or consumers of carcasses and sub products.

Key words: Swine, Campylobacter coli, abattoir, cytolethal distensive toxin, CDT

INTRODUÇÃO

Os setores do agronegócio paulista que apresentaram o maior crescimento nas exportações em 2008, comparado ao ano de 2007, foram os de suínos e aves (49,7%, para US$ 570 milhões), segundo estudo do Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA), vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Agência..., 2009). Na Europa, a produção de carne destaca-se como uma das maiores atividades, sendo a carne suína (48,7%) o principal tipo comercializado, seguida pela carne de frango (23,6%) e pela bovina (23,3%). A produção de carne de ovinos, caprinos, equinos e coelhos corresponde somente a um pequeno percentual do total produzido (Mataragas et al., 2008).

Campylobacter spp. coloniza o trato gastrintestinal de várias espécies domésticas e selvagens, principalmente aquelas destinadas ao consumo humano (Malakauskas et al., 2005). Campylobacter spp. é observado no trato intestinal de suínos, sendo a espécie Campylobacter coli a mais comumente isolada. Carcaças de suínos são mais frequentemente contaminadas por Campylobacter do que carcaças de bovinos e ovinos. Entretanto, tem sido relatadas taxas de contaminação variando de 2,9% na Polônia a 95% na Suécia (Nesbakken et al., 2003).

No Brasil, C. coli e C. jejuni e, com menor frequência, C. fetus subsp. fetus têm sido isolados de carcaças e fezes de suínos aparentemente sadios abatidos em abatedouros, como também de animais com sintomas clínicos de distúrbios entéricos manifestados sob forma de diarreia (Scarcelli et al., 1991, 1998; Campos, 2007; Gabriel et al., 2010). No país, ainda são poucos os relatos de surtos em humanos, e a campilobacteriose intestinal permanece pouco descrita, ou seja, subnotificada (Scarcelli et al., 2005; Calil et al., 2008). Segundo dados da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), entre 1999 e 2008 foram notificados no território nacional 6062 surtos de doenças transmissíveis por alimentos (DTA), sendo o Campylobacter spp. classificado entre os agentes menos frequentes e responsabilizado por apenas quatro surtos (Brasil, 2008).

A campilobacteriose é uma zoonose de distribuição mundial, em que o gênero Campylobacter está amplamente distribuído na natureza, pois já foi isolado de diversas espécies domésticas e silvestres, assim como no homem (Altekruse, 1998; Scarcelli et al., 1998, 2005). Atribui-se a transmissão para o ser humano ao contato direto com animais portadores, ao consumo de água e alimentos de origem animal e vegetal contaminados, carnes de aves, suínos ou bovinos malprocessadas, e à ingestão de leite não pasteurizado (Kumar et al., 2001; Saito et al., 2005; Scarcelli et al., 2005; Peyrat et al., 2008).

Um dos principais fatores de virulência relacionados à patogênese do Campylobacter spp. (C. coli, C. fetus, C. jejuni e C. lari) em infecções animais e humanas é denominado toxina citoletal distensiva (CDT), codificada pelos genes adjacentes cdt A, cdt B e cdt C (Martinez et al., 2006). A toxina interfere na divisão e diferenciação das células das criptas intestinais, levando ao desenvolvimento da diarreia (Park, 2002). A proteína produzida pelo gene cdtB (CdtB) potencializa o bloqueio do ciclo celular, e as proteínas dos genes cdtA e cdtC funcionam como subunidades diméricas, que transportam a proteína do CdtB e a interiorizam na célula hospedeira (Martinez et al., 2006; Asakura et al., 2008).

O presente trabalho teve por objetivos: isolar e identificar, por métodos fenotípicos e genotípicos, estirpes de Campylobacter spp. de amostras de carcaças, fezes e linfonodos mesentéricos de suínos abatidos em dois frigoríficos localizados no estado de São Paulo, bem como detectar pela primeira vez nestes suínos, pela técnica da Multiplex-PCR, estirpes de Campylobacter spp. portadoras do complexo de genes cdt responsável pela expressão do fator de virulência da toxina citoletal distensiva (CDT).

MATERIAL E MÉTODOS

Foram colhidas, entre 2008 e 2009, 195 amostras originárias de suínos abatidos em dois frigoríficos localizados no estado de São Paulo: o primeiro denominado abatedouro A, com Serviço de Inspeção Federal, e o segundo abatedouro B, com Serviço de Inspeção Estadual, ambos com capacidade de abate/dia de mais de 300 animais. Do abatedouro A, foram colhidas 45 amostras, e do abatedouro B 135 amostras.

As amostras consistiam de 65 suabes de carcaças - esfregaço das regiões dorsal e lateral do lado interno da carcaça -, 65 suabes retais e 65 linfonodos mesentéricos. Os suabes de carcaças e retais foram introduzidos em tubos contendo 3mL de meio Brain Heart Infusion (BHI - Difco), e os linfonodos em sacos plásticos estéreis (Nasco). Todas as amostras foram transportadas até o laboratório em caixas isotérmicas, com gelo reciclável, à temperatura de até 8oC. As amostras foram submetidas ao procedimento bacteriológico para isolamento e identificação bioquímica de Campylobacter spp., segundo Scarcelli et al. (1998) e World Organisation for Animal Health OIE (2008). A susceptibilidade aos antibióticos, ácido nalidíxico e cefalotina, seguiram a metodologia de difusão com discos, National Committee for Clinical Laboratory Standards (NCCLS, 2003).

Das estirpes de Campylobacter spp. extraiu-se o DNA por meio do kit comercial Ilustra Bacterial Genomic PREP Mini Spin (GE Healthcare), segundo especificações do fabricante. Visando confirmar pela PCR a triagem inicial realizada pelas provas bioquímicas, foi pesquisada a presença do gene hip relacionada ao C. jejuni, codificante da enzima hipuricase, que corresponde a um fragmento de 735 pb, cujos oligonucleotídeos iniciadores empregados foram: HIP400F 5'-GAA GAG GGT TTG GGT GGT G-3' e HIP1134R 5'-AGC TAG CTT CGC ATA ATA ACT TG-3' (Invitrogen). Para as amostras de C. coli, foi pesquisado o gene da aspartoquinase, que corresponde a um fragmento de 500 pb, cujos oligonucleotídeos iniciadores empregados foram: CC18F 5'-GGT ATG ATT TCT ACA AAG CGA G-3' e CC519R 5'-ATA AAA GAC TAT CGT CGC GTG-3' (Invitrogen) (Linton et al., 1997). Como controles positivos foram utilizadas estirpes padrão de Campylobacter jejuni ATCC 33291 e Campylobacter coli CDC A3315.

A análise dos produtos amplificados foi realizada por eletroforese em gel de agarose (Invitrogen) a 2,0%. Os géis foram corados por brometo de etídeo (0,5µg/mL) (Invitrogen) e posteriormente fotografados sob luz ultravioleta (300-320nm) pelo sistema de fotodocumentação, Câmera Kodak Digital DC/120 Zoom, e analisados com o software 1D Image Analysis (Kodak Digital Science).

O DNA das estirpes de C. jejuni e C. coli extraído anteriormente foi submetido à técnica da Multiplex-PCR com primers (Invitrogen) e metodologia descritos por Asakura et al. (2008) para detecção dos genes cdtA , cdtB e cdtC (Tab. 1).

A análise do produto amplificado para os Multiplex de C. jejuni e C. coli seguiu os mesmos procedimentos empregados para os genes hip e da aspartoquinase.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Campylobacter spp. foi isolado de 31 (15,9%) amostras, sendo 29 (93,6%) de amostras de suabe retal, um (3,2%) de suabe de carcaça e um (3,2%) de linfonodo. (Tab. 2). Das amostras de suabe retal, 26/29 (89,6%) foram positivas para Campylobacter coli e 3/29 (10,4%) para C. jejuni. Nas amostras de suabe de carcaça e de linfonodo, foi isolada somente a espécie Campylobacter coli.

Todas as 31 estirpes de Campylobacter spp. isoladas e identificadas bioquimicamente foram confirmadas como Campylobacter jejuni ou Campylobacter coli pela pesquisa dos genes da hipuricase e da aspartoquinase, respectivamente, amplificando fragmentos de 735 pb e 500 pb na PCR (Tab. 2). As 28 estirpes de Campylobacter coli identificadas foram positivas para a detecção dos genes da toxina CDT, sendo que no abatedouro A foram isoladas 9/45 (20%) amostras que continham estirpes portadoras dos genes da toxina, e no abatedouro B 19/135 (14,1%) estirpes positivas.

Em 26 estirpes originárias do reto, da carcaça e do linfonodo, foi possível detectar os três genes simultaneamente (cdtA, cdtB e cdtC), e em duas estirpes (R53 e R56) provenientes de suabe retal apenas os genes cdtA e cdtC (Fig. 1 e 2). As três estirpes de C. jejuni isoladas de suabe retal foram negativas para a detecção dos três genes, ou seja, não possuem os genes responsáveis pela produção da toxina CDT.



Para a plena atividade da toxina, é necessária a presença dos três genes simultaneamente (Asakura et al., 2007); ou seja, no presente estudo, as estirpes de C. coli com ausência do gene cdtB, provavelmente, não possuem a atividade da toxina CDT. Asakura et al. (2007) sugeriram que mutações nos genes cdt, como deleção, inserção ou substituição de nucleotídeos, podem afetar a atividade da toxina.

As bactérias da família Campylobacteraceae, por sua natureza microaerófila, não são normalmente pesquisadas nos laboratórios de rotina, o que agrega mais um fator limitante para seu isolamento e estudo da epidemiologia de diferentes espécies e subtipos do gênero Campylobacter (Giacoboni et al., 2005; Gillespie et al., 2007; Scarcelli et al., 2009).

Segundo trabalhos publicados no Brasil e em outros países, frangos de corte e suínos são as mais importantes fontes de infecção de Campylobacter spp. para o homem, destacando-se a espécie suína para o C. coli e os frangos de corte para o C. jejuni (Lander, 1985; Scarcelli et al., 1998; Gillespie et al., 2002; Calil et al., 2008; Scarcelli et al., 2009), como observado no presente estudo, em que prevaleceu a espécie C. coli em 28/31 estirpes isoladas de Campylobacter spp. (90,3%) em relação ao C. jejuni (9,7% - 3/31).

Segundo Malakauskas et al. (2005), diferentemente dos frangos de corte, as carcaças de suínos não são frequentemente contaminadas, com índices variando entre 2,9% e 10,3%, dado semelhante ao observado no presente estudo, em que 1/65 (1,5%) das carcaças de suínos foi positiva para C. coli.

Durante o resfriamento e a secagem da carcaça de suínos, ocorre drástica diminuição do número de células viáveis de Campylobacter spp., o que não se verifica na carcaça de frango. Isto poderia ser explicado pelo fato de o processo de resfriamento de carcaça de frango ser mais rápido, cerca de uma hora contra até 24 horas em suínos. Além disso, deve ser considerada a diferença de textura da pele de frango, a qual apresenta poros que impedem a secagem total; enquanto a de suínos, sendo lisa, fornece menor proteção à dessecação (Lander, 1995). No entanto, a frequência de positividade de amostras nas fezes de suínos pode ser mais elevada do que nas fezes de frangos (Scarcelli et al., 1998).

O papel da espécie suína como potencial transmissora das campilobacterioses intestinais também está relacionado a hábitos alimentares regionais, em que se pratica a ingestão de embutidos suínos fabricados com intestinos submetidos à salga; ou ainda de carne suína crua ou malcozida (Lander, 1995; Scarcelli et al., 1998).

No presente estudo, verificou-se que 13/28 (21,5%) estirpes de C. coli apresentaram resistência ao ácido nalidíxico (Tab. 2), em especial todas as isoladas do abatedouro A e quatro do abatedouro B, demonstrando que o uso de antibióticos nestes animais, seja como uso terapêutico ou na ração como probiótico, pode interferir na seleção de estirpes resistentes e, portanto, alterar o padrão de antibiograma utilizado usualmente na classificação das espécies de Campylobacter.

Resultados semelhantes foram relatados por Campos (2007), o qual observou que 19,16% (23/120) das estirpes de C. coli isoladas de fezes de carcaças de abatedouros do estado de São Paulo também apresentaram resistência ao ácido nalidíxico.

Estes achados reforçam a importância da confirmação genotípica das espécies, sendo de grande relevância a confirmação da espécie C. coli pelo gene da aspartoquinase e da espécie C. jejuni pelo gene da hipuricase, o que auxilia na diferenciação definitiva destas estirpes resistentes ao ácido nalidíxico da espécie Campylobacter lari, que é normalmente resistente à cefalotina e ao ácido nalidíxico.

Pela técnica de Multiplex-PCR foi detectada, pela primeira vez no estado de São Paulo, a presença do complexo de genes cdt em 100% das estirpes de Campylobacter coli provenientes de suínos abatidos em frigoríficos. Tal fato configura os suínos como uma fonte potencial de disseminação de estirpes virulentas de Campylobacter coli, tanto para os trabalhadores dos frigoríficos como para os consumidores das carcaças e subprodutos.

Recebido em 15 de abril de 2011

Aceito em 24 de maio de 2012

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  • *
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  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      12 Nov 2012
    • Data do Fascículo
      Out 2012

    Histórico

    • Recebido
      15 Abr 2011
    • Aceito
      24 Maio 2012
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