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Estudo retrospectivo de ovariossalpingo-histerectomia em cadelas e gatas atendidas em Hospital Veterinário Escola no período de um ano

Retrospective ovariosalpingohisterectomy study in bitches and queens assisted at a Veterinary School Hospital during one year

Resumos

Realizou-se um estudo retrospectivo das indicações de ovariossalpingo-histerectomia - eletiva e terapêutica - no período de um ano. Foram analisados 193 prontuários de cadelas e gatas atendidas em Hospital Veterinário Escola, entre março de 2010 e março de 2011, levando em consideração a espécie, a idade e o uso ou não de anticoncepcional. Constatou-se que a demanda de OSH com caráter terapêutico (78,8%) é consideravelmente mais alta que a eletiva (21,2%). Observou-se que as anormalidades reprodutivas detectadas com maior frequência foram piometra (53,36%) e complicações obstétricas (25,38%) e que o uso de anticoncepcional foi o fator relevante para o delineamento desses quadros.

ovariossalpingo-histerectomia eletiva e terapêutica; cadela; gata


An ovariosalpingohisterectomy procedure indication - elective and therapeutic - retrospective study was conducted during one year. Record files from 193 bitches and queens assisted at a Veterinary School Hospital between March 2010 and March 2011 were analyzed, considering species, age and contraceptive use. It was possible to conclude that the therapeutic OSH demand (78.8%) is remarkably superior to the elective OSH request (21.2%). It was also observed that the most frequently detected reproductive abnormalities were pyometra (53.36%) and gestational complications (25.38%), and also that the use of contraceptives is a relevant factor for those events.

elective and therapeutic ovariosalpingohisterectomy; bitch; queen


MEDICINA VETERINÁRIA

Estudo retrospectivo de ovariossalpingo-histerectomia em cadelas e gatas atendidas em Hospital Veterinário Escola no período de um ano

Retrospective ovariosalpingohisterectomy study in bitches and queens assisted at a Veterinary School Hospital during one year

C.P. Balthazar da SilveiraII; E.A.A. MachadoI; W.M. SilvaI; T.C.M.S. MarinhoI; A.R.A. FerreiraI; C.P. BürgerII; J.M. Costa NetoI

IEscola de Medicina Veterinária ­Universidade Federal da Bahia ­Salvador, BA

IIFaculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias ­UNESP ­Jaboticabal, SP

RESUMO

Realizou-se um estudo retrospectivo das indicações de ovariossalpingo-histerectomia - eletiva e terapêutica - no período de um ano. Foram analisados 193 prontuários de cadelas e gatas atendidas em Hospital Veterinário Escola, entre março de 2010 e março de 2011, levando em consideração a espécie, a idade e o uso ou não de anticoncepcional. Constatou-se que a demanda de OSH com caráter terapêutico (78,8%) é consideravelmente mais alta que a eletiva (21,2%). Observou-se que as anormalidades reprodutivas detectadas com maior frequência foram piometra (53,36%) e complicações obstétricas (25,38%) e que o uso de anticoncepcional foi o fator relevante para o delineamento desses quadros.

Palavras-chave: ovariossalpingo-histerectomia eletiva e terapêutica, cadela, gata

ABSTRACT

An ovariosalpingohisterectomy procedure indication - elective and therapeutic - retrospective study was conducted during one year. Record files from 193 bitches and queens assisted at a Veterinary School Hospital between March 2010 and March 2011 were analyzed, considering species, age and contraceptive use. It was possible to conclude that the therapeutic OSH demand (78.8%) is remarkably superior to the elective OSH request (21.2%). It was also observed that the most frequently detected reproductive abnormalities were pyometra (53.36%) and gestational complications (25.38%), and also that the use of contraceptives is a relevant factor for those events.

Keywords: elective and therapeutic ovariosalpingohisterectomy, bitch, queen

INTRODUÇÃO

A ovariossalpingo-histerectomia (OSH) é um procedimento cirúrgico frequentemente empregado na medicina veterinária, a qual consiste na realização de laparotomia com ablação dos ovários, trompas e útero. Há basicamente três abordagens para a execução de tal procedimento: por videolaparoscopia (Schiochet et al., 2009), pela lateral do abdômen (flanco) (Elices Minguez et al., 2005) e pelo método tradicional (linha média ventral) (Howe, 2006).

Independentemente do acesso, a OSH tem sua importância por ser a técnica utilizada no tratamento de partos patológicos (Luz et al., 2005; Howe, 2006), na prevenção de neoplasias mamárias (Fonseca e Daleck, 2000), no controle populacional de pequenos animais, nos procedimentos de esterilização eletiva (prevenção do cio e/ou de prenhez indesejada) (Howe, 2006) e na prevenção e tratamento das doenças do trato reprodutivo (tumores ovarianos, hiperplasia endometrial cística - piometra, torção, prolapso e neoplasias uterinas) (Martins e Lopes, 2005; Mostachio et al., 2008; Pliego et al., 2008; Rolim et al., 2010).

Por consistir em um procedimento simples e de fácil execução, rotineira em clínicas veterinárias privadas e públicas e amplamente utilizada na didática de ensino da técnica cirúrgica em hospitais-escola, o objetivo deste trabalho foi realizar um estudo retrospectivo de ovariossalpingo-histerectomia, em cadelas e gatas atendidas em Hospital Veterinário Escola, no período compreendido entre março de 2010 e março de 2011, levando em consideração os seguintes dados: espécie, idade, uso ou não de anticoncepcional e indicação para realização do procedimento (eletivo ou terapêutico).

MATERIAL E MÉTODOS

Foram analisadas 193 fichas de cadelas e gatas submetidas ao procedimento de ovariossalpingo-histerectomia em Hospital Veterinário Escola, entre março de 2010 e março de 2011. Das fichas clínicas avaliadas foram recolhidos dados relativos à anamnese, ao exame físico, a exames complementares e de imagem - radiográficos e ultrassonográficos - e indicação do procedimento. Os dados foram organizados em dois grupos principais: grupo 1, composto por pacientes submetidos ao procedimento cirúrgico de OSH com caráter eletivo (controle populacional de cães e gatos, prevenção do cio), denominado grupo OSH eletiva, e o grupo 2, formado por pacientes submetidos ao procedimento de OSH por apresentarem alterações patológicas do sistema reprodutor feminino - complicações obstétricas, complexo endometrial cístico/piometra, torção e/ou prolapso uterino, cisto ovariano - integrando o grupo OSH terapêutica.

O grupo OSH terapêutica foi subdivido em outros dois: o primeiro subgrupo, com informações sobre complicações obstétricas, foi subdividido em mais dois grupos menores, de acordo com o procedimento realizado - cesariana com OSH ou somente OSH; no segundo subgrupo, referente a complicações patológicas, estavam os pacientes com diagnóstico de piometra e que foram submetidos à OSH. Em ambos os subgrupos do grupo OSH terapêutica efetuou-se registro de informações sobre o uso ou não de anticoncepcional.

A análise dos dados foi consignada de forma descritiva, e, para testar a frequência dos procedimentos eletivos e terapêuticos, foram feitas análises de qui-quadrado por meio do programa Statistical Package for the Social Sciences, versão 17.0.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Dos 193 prontuários analisados, 78,8% pertenciam ao grupo OSH terapêutica, e apenas 21,2% ao grupo OSH eletiva. A casuística de OSH terapêutica em cadelas foi três vezes maior do que a eletiva (x2=29,160; g.l.=1; P<0,001; Fig. 1). Em gatas, a casuística de OSH terapêutica foi cinco vezes maior que a eletiva (x2=14,235; g.l.=1; P<0,001; Fig. 1).

Figura 1.
Número de procedimentos de OSH eletiva e terapêutica, em cadelas e gatas.

Inoe et al. (2004), em estudo retrospectivo de ovariossalpingo-histerectomia, revelaram que os procedimentos de caráter eletivo foram mais frequentes que os terapêuticos, resultado diferindo do observado no presente trabalho. Observou-se que a OSH eletiva não é o procedimento de maior demanda na instituição estudada, sendo nesse aspecto superada pela técnica realizada em caráter terapêutico.

No grupo OSH terapêutica, em seu primeiro subgrupo, referente a complicações obstétricas - 30 cadelas e 19 gatas, com idade média de quatro anos - , 27 (55,1%) foram submetidas à cesariana seguida de OSH, enquanto 22 (44,9%) somente ao procedimento de OSH. Os pacientes submetidos ao procedimento de cesariana seguida de OSH apresentavam viabilidade fetal pré-cirúrgica e não fizeram uso de anticoncepcional, experimentando um desencadeamento anormal do parto.

Neste estudo, só havia registro de cesariana radical - aquela em que se realiza a OSH após a remoção dos filhotes do útero. A indicação desse procedimento pode ser atribuída principalmente à constatação de inviabilidade uterina, assim como, entre outras razões, ao controle populacional. Sobre este último, pode-se afirmar que é usual, na comunidade atendida pelo Hospital Veterinário Escola, a opção pela esterilização dos pacientes, visto que é incomum entre aquele público a criação com finalidade reprodutiva (o que se deve ao baixo valor de mercado dos animais por eles criados). Por ocasião da cesariana, diversos proprietários solicitam OSH, visando evitar os transtornos decorrentes do cio e de gestações não programadas.

Os animais submetidos somente à OSH apresentaram inviabilidade/maceração fetal, o que resultou de complicações graves como parto anormal (81,8%), prolapso uterino (9,1%), torção uterina, (4,5%) e trauma em útero gravídico (4,5%) (Fig. 2). Destes 22 indivíduos, 11 fizeram o uso de anticoncepcional na gestação, todos apresentando parto anormal, sendo 36,4% cadelas e 63,6% gatas; os demais não fizeram uso de anticoncepcional (n=11), estando entre eles animais com torção uterina, prolapso uterino e trauma, sendo 81,8% cadelas e 18,2 % gatas.

Figura 2.
Complicações obstétricas de cadelas e gatas relacionadas ao tipo de procedimento realizado.

Luz et al. (2005) citaram fatores maternos e fetais que podem contribuir para distocia. Mencionaram também o uso indiscriminado de progestágenos injetáveis como causa apta a ocasionar distocia. O acetato de medroxiprogesterona, amplamente utilizado para prevenir a ocorrência do estro em cadelas e gatas (Moreira et al., 2008; Loretti et al., 2004), é contraindicado em pacientes gestantes; quando usado de maneira errônea, a inviabilidade/maceração fetal torna-se um achado comum (González-Domínguez e Maldonado-Estrada, 2006). Evidência prática disso encontra-se no fato de que os 11 pacientes que fizeram o uso de anticoncepcional apresentaram inviabilidade/maceração fetal, já que as altas concentrações de progesterona, de origem exógena, não permitem que ocorra contração uterina, dilatação cervical e expulsão fetal; prolonga-se, assim, a gestação, o que acarreta morte do feto (Luz et al., 2005; Prestes e Landim-Alvarenga, 2006). A baixa casuística de torção e prolapso uterino é compatível com os dados encontrados na literatura (Biddle e Macintire, 2000; Ridyard et al., 2000; Mostachio et al., 2008; Raut et al., 2008).

O segundo subgrupo (n=103) refere-se aos animais que tiveram confirmação diagnóstica de piometra por meio de exames físicos, complementares e/ou por imagem. A média de idade foi de sete anos, corroborando os dados encontrados em outros estudos, que relataram que a incidência da doença é comum na faixa etária acima de cinco anos (Kim e Kim, 2005; Faria e Norsworthy, 2008; Evangelista et al., 2010), e raros foram os casos em que tal situação ocorreu em animais com menos de um ano de vida (Fan Chen et al., 2007; Moreira et al., 2008).

Neste grupo, detectou-se maior incidência de piometra em cadelas (90,3%) do que em gatas (9,7%), confirmando o que indica a literatura (Silveira et al., 2007). Isso pode ser explicado pela diferença existente entre o ciclo estral das espécies em questão: as gatas só ovulam quando são estimuladas por meio da cópula, sofrendo menor efeito da progesterona ao longo da vida quando comparadas às cadelas, que apresentam uma fase luteínica extensa (Smith, 2006; Toniollo et al., 2000).

A piometra aberta (84,4%) foi mais frequente que a fechada (15,5%) nas duas espécies (Fig. 3). A maior incidência da piometra aberta foi compatível com os dados descritos na literatura (Hedlund et al., 2008; Siqueira et al., 2008). Carreira e Pires (2005) e Weiss et al. (2004) descreveram que o desenvolvimento da piometra é precedido pela hiperplasia endometrial cística, a qual consiste em uma resposta exagerada e anormal do endométrio à estimulação da progesterona crônica e repetidamente, levando ao acúmulo de fluido no lúmen uterino e glândulas endometriais; quando invadidas por bactérias oportunistas como Escherischia coli (Smith, 2006; Siqueira et al., 2008; Lara et al., 2008; Pretzer, 2008), pode-se estabelecer infecção em seu interior.

Figura 3.
Ocorrência de piometra aberta e fechada entre cadelas e gatas.

Neste estudo, cinco cadelas (5,4%) fizeram uso de anticoncepcional e apresentaram piometra (duas abertas e três fechadas) e, dentre as gatas, três (30%) fizeram uso de anticoncepcional e apresentaram piometra aberta. Essa doença tem sido descrita em animais que fizeram uso de agentes contraceptivos, como os análogos da progesterona (acetato de medroxiprogesterona), cuja administração prolongada e indiscriminada pode dar ensejo a complicações intrauterinas importantes, dados que guardam consonância com os achados deste estudo (Kim e Kim, 2005; Moreira et al., 2008; Keskin et al., 2009). Frequentemente se observa o aparecimento de hiperplasia endometrial cística/piometra ou mesmo complicações obstétricas em pacientes que já fizeram algum uso de contraceptivo (Kim e Kim, 2005; González-Domínguez e Maldonado-Estrada, 2006; Moreira et al., 2008; Keskin et al., 2009). Situações como as descritas anteriormente podem tornar necessária a realização de OSH de caráter emergencial (Pretzer, 2008).

Os sinais clínicos mais frequentes para as duas formas clínicas foram: secreção vaginal mucopurulenta a serossanguinolenta (piometra aberta), abdômen distendido, apatia, letargia, desidratação, depressão, êmese, anorexia, polidipsia e poliúria. Os animais com piometra fechada apresentaram também sinais de toxemia e septicemia e necessitaram de intervenção cirúrgica em caráter emergencial, sinais clínicos estes também descritos por Kaymaz et al. (1999), Moreira et al. (2008), Pretzer (2008), Faria e Norsworthy (2008) e Evangelista et al.(2010), nos casos de piometra aberta e fechada.

Na rotina cirúrgica adotada na instituição em questão, os protocolos pré e pós-operatórios para piometra diferem em seu caráter, a depender dos sinais clínicos do paciente. Animais com quadros agudos de piometra que apresentam sinais clínicos discretos são primeiramente avaliados, submetidos a análises laboratoriais e de imagem, estabilizados e só então encaminhados para a realização de procedimento cirúrgico. Indivíduos portadores de quadros mais graves, por sua vez, necessitam de intervenção emergencial, com protocolo distinto: são inicialmente estabilizados e logo submetidos à cirurgia, não se aguardando o resultado final de todos os exames pré-operatórios para que se dê início à intervenção.

CONCLUSÕES

As ovariossalpingo-histerectomias com intuito terapêutico foram mais frequentes do que as eletivas, especialmente no subgrupo referente à piometra, muito embora o grupo relativo a complicações obstétricas tenha tido um papel significativo. Vislumbra-se, assim, a necessidade de maior divulgação de informações sobre a importância dos procedimentos de castração de fêmeas, tomando como público-alvo a comunidade que se beneficia dos serviços prestados pelos Hospitais Veterinários Escola. Tal medida tem como escopo a redução das taxas de OSH terapêuticas e, a partir disso, a melhoria na qualidade de vida dos animais e de seus proprietários.

Recebido em 24 de outubro de 2011

Aceito em 6 de setembro de 2012

E-mail: bibiagarvana@gmail.com

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    06 Maio 2013
  • Data do Fascículo
    Abr 2013

Histórico

  • Recebido
    24 Out 2011
  • Aceito
    06 Set 2012
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