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Leucismo em jacaretinga: relato de caso

[Leucism in jacaretinga: case report]

RESUMO

Dentre os crocodilianos com ocorrência no Brasil, o Caiman crocodilus (Linnaeus, 1758) é a espécie de maior frequência, porém sua presença em estudos científicos restringe-se a levantamentos faunísticos, na maioria das vezes. O leucismo, também conhecido como albinismo parcial, é uma anomalia cromática ainda pouco conhecida. Indivíduos portadores dos genes que condicionam a doença apresentam ausência de pigmentação em uma parte ou em todo o corpo, porém os olhos não apresentam alteração. O objetivo deste trabalho foi realizar o primeiro registro de Caiman crocodilus com leucismo no mundo.

Palavras-chave:
Caiman crocodilus; leucismo; albinismo parcial; animais silvestres; tirosinase

ABSTRACT

Among crocodilians in Brazil, Caiman crocodilus (Linnaeus, 1758) is the most frequent species, but its presence in scientific studies is mostly restricted to faunal surveys. Leukism, also known as partial albinism, is a still little known chromatic anomaly. Individuals with genes that condition the disease present no pigmentation in one part or in the whole body, but the eyes did not change. The objective of this work was to perform the first record of Caiman crocodilus with leucismo in the world.

Keyword:
Caiman crocodilus; leucism; partial albinism; wild animals; tyrosinase

INTRODUÇÃO

Oito gêneros abrangem as 25 espécies de crocodilianos no planeta, sendo essas distribuídas em três famílias: Alligatoridae, Crocodylidae e Gavialidae (Pincheira-Donoso et al., 2013). As variações da morfologia da cabeça são as principais características de diferenciação interespecífica para essa ordem e está diretamente relacionada as suas preferências e estratégias alimentares (Magnusson et al., 1987MAGNUSSON, W.E.; SILVA, E.V.; LIMA, A.P. Diets of Amazonian crocodilians. J. Herpetol., v.21, p.85-95, 1987.). No Brasil, são seis espécies de crocodilianos registradas, todas pertencentes à família Alligatoridae, sendo o único país do mundo com esse volume de espécies para a família (Silveira R., 2002SILVEIRA, R. Conservação e manejo do jacaré-açu (Melanosuchus niger) na Amazônia Brasileira. In: A. LARRIERA AND L. M. VERDADE. (Eds.). La conservación y el manejo de caimanes e cocodrilos de América Latina. Piracicaba: CN, 2002. p.61-78.; Rueda-Almonacid et al., 2007). Dessas, quatro têm ocorrência no estado do Acre (Bernarde et al., 2011BERNARDE, P.S.; REGINALDO, A.M.; LUIZ, C.B.T. Herpetofauna da área do Igarapé Esperança na Reserva Extrativista Riozinho da Liberdade, Acre, Brasil. Biota Neotrop., v.11, p.117-144, 2011.; França et al., 2017FRANÇA, D.P.F.; MARCO, A.F.; WERTHER, P.R. et al. Diversidade local e influência da sazonalidade sobre taxocenoses de anfíbios e répteis na Reserva Extrativista Chico Mendes, Acre, Brasil. Iheringia, Sér. Zool., v.107, p.1-12, 2017.).

Caiman crocodilus é a espécie com maior frequência da família (Da Silveira, R., 2003), faz parte do Anexo I - CITES (Convention ..., 2017), apresentando perfil generalista, com pouca exigência quanto à qualidade de habitats (Rueda-Almonacid et al., 2007; Velasco e Ayarzagüena, 2010VELASCO, A.; AYARZAGÜENA, J. Spectacled Caiman crocodilus. In: MANOLLIS, S.C.; STEVENSON, C. (Eds.). Crocodiles. Status survey and conservation action plan. 3.ed. Caracas: Fundación La Salle de Ciencias, 2010. p.10-15.; Pereira, Malvasio, 2014PEREIRA, A.C.; MALVASIO, A. Síntese das características da ordem Crocodylia, fatores de influência em estudos populacionais e aspectos de seleção e uso de habitat para Caiman crocodilus e Melanosuchus niger no Estado do Tocantins, Brasil. Rev. Biota Amaz., v.4, p.111-118, 2014.). Padrões de colorações que divergem demasiadamente do que já é consolidado na literatura vêm sendo investigados em répteis há quase trinta anos (Dyrkacz , 1981DYRKACZ, S. Recents instances of albinism in North Americam amphibians and reptiles. Herpetol. Circ., v.11, p.1-31, 1981.).

A coloração incomum em vertebrados não ocorre frequentemente na natureza, o que dificulta a identificação e investigação de suas causas e efeitos (Bried et al., 2005BRIED, J.; FRAGA, H.; CALABUIG-MIRANDA, P. et al. First two cases of melanism in Cory´s Shearwater Calonectris diomedea. Mar. Ornithol., v.33, p.19-22, 2005.; Franz e Fleck, 2009FRANZ, I.; FLECK, R. Dois casos de leucismo em quero-quero, Vanellus chilensis (Molina, 1782) no sul do Brasil. Biotemas, v.22, p.161-164, 2009.; Ribeiro e Gogliath, 2012RIBEIRO, L.B.; GOGLIATH, M. Um caso de leucismo em pardal, Passer domesticus (Linnaeus, 1758) em uma ilha do Rio São Francisco, Nordeste do Brasil. Biotemas, v.25, p.187-190, 2012.). Entretanto, tem sido descrita em algumas espécies, como: Artibeus lituratus (Wilchis e Galván, 2012WILCHIS, R.L.; GALVÁN, M.A.L. A noteworthy case of leucism in Artibeus lituratus (Chiroptera: Phyllostomidae) from Oaxaca, Mexico. Chiroptera Neotrop., v.18, p.1111-1114, 2012.); Dasyprocta azarae (Oliveira, 2009OLIVEIRA, S.V. Albinismo parcial em cutia Dasyprocta azarae (Lichetenstein, 1923) (Rodentia, Dasyproctidae), no sul do Brasil, Biotemas, v.22, p.243-246, 2009.); Didelphis sp.; Arctocephalus australis (Abreu et al., 2013ABREU, M.; MACHADO, S.; BARBIERI, L.R.F. et al. Anomalous colour in Neotropical mammals: a review with new records for Didelphis sp. (Didelphidae, Didelphimorphia) and Arctocephalus australis (Otariidae, Carnivora). Braz. J. Biol., v.73, p.185-194, 2013.); Lontra longicaudis annectens (Arriaga-Flores et al., 2016); Rhineleps áspera (Nobre et al., 2016NOBRE, A.B.; FREITAS-SOUZA, D.; LIMA, F.P. et al. Partial albinism in Rhineleps áspera from the Upper Paraná Basim, Brazil, with a review of albinism in south American freshwater fishes. Rev. Mex. Biodivers., v.87, p.531-534, 2016.); Astroblepus ubidiai (Mena-Valenzuela e Valdiviezo-Rivera, 2016). Também já foi descrita em inúmeras espécies de aves de cativeiro (Lopes e Freitas, 2017LOPES, A.C.P.A.; FREITAS, M.A. Anomalias cromáticas em aves provenientes do tráfico de animais silvestres em Alagoas, Brasil. Atual. Ornitol., v.198, p.42-46, 2017.). Em répteis, o leucismo já foi descrito em Atractus reticulatus (Entiauspe-Neto et al., 2018), Bothrops jararaca (Sueiro et al., 2010SUEIRO, L.R.; ROJAS, C.A.; RISK, J.Y. et al. Anomalias cromáticas em Bothrops jararaca (Serpentes, Viperidae): Xantismo interfere na sobrevivência? Biotemas, v.23, p.155-160, 2010.) e Podocnemis unifilis (Erickson e Kaefer, 2015ERICKSON, J.; KAEFER, I.L. Multiple leucism in a nest of the yellow-spotted Amazon River turtle, Podocnemis unifilis. Salamandra. Ger. J. Herpetol. v.51, p.273-276, 2015.).

A baixa frequência desse evento possivelmente é consequência da força da seleção natural na vida selvagem, uma vez que indivíduos portadores desses genes ficam mais aparentes aos predadores, sendo eliminados juntamente com sua carga genética recessiva (Bensch et al., 2000BENSCH, S. et al. Partial albinism in a semi-isolated population of Great Reed Warblers. Hereditas, v.133, p.167-170, 2000.; Rees, 2004REES, P.A. Are white lions ambassadors or conservation white elephants? Int. Zoo News, v.51, p.484-489, 2004.). De forma equivocada, o leucismo foi amplamente empregado para descrever indivíduos com albinismo ou como uma variação deste, porém no leucismo a pigmentação está ausente, de forma parcial ou integral na pele, mas presente nos olhos, enquanto no albinismo há a completa ausência de pigmentação no corpo e os olhos apresentam-se vermelhos (Bechtel, 1995BECHTEL, H.B. Reptile and amphibian variants: colors, patterns and scales. Malabar: Krieger Publising Co., 1995. 206p.; Berdeen e Otis, 2011BERDEEN, J.B.; OTIS D.L. An observation of a partially albinistic Zenaida macroura (mourning dove). Southeast. Nat., v.10, p.185-189, 2011.; Veena et al., 2011VEENA, S.; THOMAS, S.; RAJE, S.G. et al. Case of leucism in the spadenose shark, Scoliodon laticaudus (Müller and Henle, 1838) from Mangalore, Karnataka. Indian J. Fish, v.58, p.109-112, 2011.).

No leucismo, esse desarranjo dos alelos mutantes parece promover falhas na produção da enzima tirosinase, o que compromete a síntese de melanina pela tirosina (Sage, 1963SAGE, B.L. The incidence of albinism and melanismin in British birds. Br. Birds, v.56, p.409-416, 1963.; Krecsák, 2008KRECSÁK, L. Albinism and leucism among European Viperinae: a review. Russ. J. Herpetol., v.15, p.97-102, 2008.). Como consequência, isso pode resultar na perda parcial da cor natural da espécie em certas regiões do corpo ou em todo o corpo, mas raramente afeta as partes sem pelos, como o nariz, os pés e a pele exposta, e nunca afeta a íris (Miller, 2005MILLER, J.D. All about albinism. Mo. Conservat., v.66, p.4-7, 2005.; Gronskov et al., 2007GRONSKOV, K.; JAKOB, E.K.; BRONDUM-NIELSEN, K. Oculocutaneous albinism. Orphanet J. Rare Dis., v.2, p.1-8, 2007.; Marín-Vásquez et al., 2010 e Abreu et al., 2013ABREU, M.; MACHADO, S.; BARBIERI, L.R.F. et al. Anomalous colour in Neotropical mammals: a review with new records for Didelphis sp. (Didelphidae, Didelphimorphia) and Arctocephalus australis (Otariidae, Carnivora). Braz. J. Biol., v.73, p.185-194, 2013.). O presente estudo registra o primeiro caso de leucismo em Caiman crocodilus.

CASUÍSTICA

De maneira informal, os autores tomaram conhecimento da existência de um jacaretinga, descrito como albino pelos populares daquela área. Diante disso, teve-se a iniciativa de investigar a veracidade dos fatos. Para tanto, no dia 18 de outubro de 2017, o indivíduo foi capturado em uma propriedade particular localizada na BR-317, município de Senador Guiomard, estado do Acre, Brasil (latitude 09°39’34” e longitude 67°19’30”) (Fig. 1).

Figura 1
Local de captura do Caiman crocodilus.

Para a contenção física, foi utilizado o cambão. Em seguida, o animal foi transportado, mediante porte da Licença Permanente para Coleta de Material Zoológico nº 37974-1, emitida pelo Sisbio (Sistema de Autorização e Informação de Biodiversidade), ao Laboratório de Herpetologia do CCBN/UFAC para aferições e registros fotográficos. Posteriormente foi feito seu depósito no Cetas/Ibama-Acre, para que fosse realizada a soltura em seu habitat original.

Tratava-se de uma fêmea adulta de Caiman crocodilus leucística, medindo 1,40 metro e pesando 9,2kg. O exemplar exibia coloração bege-clara por todo corpo e cauda, com raras manchas pretas, com íris dos olhos de cor amarelo-limão (Fig. 2 e 3). Tal coloração diverge da descrição para a espécie, já consolidada cientificamente, a qual, quando adulta, possui cor verde-oliva escura e olhos com íris de cor amarelo-limão. (Rueda-Almonacid et al., 2007) (Fig. 4).

Figuras 2 e 3
Caiman crocodilus com leucismo. Figura 4. Caiman crocodilus com a coloração padrão para a espécie.

DISCUSSÃO

O animal habitava ambiente severamente alterado para pastagem, sem fragmento florestal e cursos de água que possibilitassem corredores ecológicos para conexões a outros nichos, como demonstrado na Fig.1. Esse fato provavelmente contribuiu para a queda no tamanho populacional da espécie, levando a acasalamentos aparentados frequentes ao longo do tempo, sendo, portanto, um reflexo indireto da baixa variabilidade genética nas populações naturais (Guevara et al., 2011).

O padrão de coloração em animais silvestres é um fator funcional tanto para sobrevivência como para comunicação intra e interespecífica e reprodução, com consequências distintas sobre as diversas taxas. Em répteis, os registros de anomalias cromáticas são, em sua maioria, referentes a serpentes, e, em geral, essas anomalias não oferecem vantagens, uma vez que esse fenótipo torna-se alvo de avistamentos e captura (Sueiro et al., 2010SUEIRO, L.R.; ROJAS, C.A.; RISK, J.Y. et al. Anomalias cromáticas em Bothrops jararaca (Serpentes, Viperidae): Xantismo interfere na sobrevivência? Biotemas, v.23, p.155-160, 2010.). Portanto, a coloração leucística é considerada anormal na vida silvestre, pois pode aumentar a pressão de caça por predadores (Guevara et al., 2011).

Alguns fatores parecem estar relacionados ao evento, como a endogamia e o estresse ambiental em áreas alteradas, deficiências nutricionais e poluição (Bensch et al., 2000BENSCH, S. et al. Partial albinism in a semi-isolated population of Great Reed Warblers. Hereditas, v.133, p.167-170, 2000. e Chętnicki et al., 2007CHĘTNICKI, W.; FEDYK, S.; BAJKOWSKA, U. Cases of coat colour anomalies in the common shrew, Sorex araneus L. Folia Biol., v.55, p.73-76, 2007.). O indivíduo aqui relatado contempla as características acima notificadas como fatores que contribuem para a manifestação do leucismo. A coloração alterada, possivelmente, é desfavorável para a camuflagem, como ocorre com as serpentes, o que compromete a atividade de predação desses animais, sobretudo em ambiente intensamente alterado, refletindo um fator negativo para sua sobrevivência.

Por outro lado, morfologicamente a mutação não interferiu nos padrões descritos para a espécie conforme Rueda-Almonacid et al., 2007. As causas que induzem ao leucismo são pouco investigadas. Seja qual for a explicação para essas mutações em genes que influenciam as mudanças nos padrões de coloração, há uma demanda notável por mais pesquisas que incluam análises históricas, literárias e genéticas (Rubio-Gutiérrez e Guevara-Chumacero, 2017).

CONCLUSÃO

Apesar de ser endêmico na Região Amazônica, este é o primeiro relato de Caiman crocodilus da mutação recessiva que condiciona o leucemismo de vida livre no mundo, o que parece ser uma condição rara no que se refere a anomalias cromáticas. Ademais, esse registro deve colaborar para posteriores investigações, no sentido de desvendar qual a importância adaptativa na amplificação dessas mutações em populações reduzidas de crocodilianos.

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    08 Maio 2020
  • Data do Fascículo
    Mar-Apr 2020

Histórico

  • Recebido
    07 Mar 2018
  • Aceito
    11 Jul 2019
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