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Tradução, adaptação transcultural e validação de conteúdo da versão em português do Coping Behaviours Inventory (CBI) para a população brasileira

Translation, cross-cultural adaptation, and content validation of the Portuguese version of the Coping Behaviours Inventory (CBI) for the Brazilian population

Traducción, adaptación cultural y validación del contenido de la versión en portugués del Coping Behaviours Inventory (CBI) para la población brasileña

Resumos

Estratégias de coping relacionam-se diretamente com o sucesso de abstinência do uso de álcool. No Brasil não há instrumentos que identifiquem estratégias específicas para usuários de álcool. O objetivo deste estudo foi realizar a tradução, adaptação transcultural e validação de conteúdo do Coping Behaviours Inventory (CBI). Os procedimentos seguiram de tradução e retradução, adaptação transcultural, avaliação de conteúdo e estudo piloto. A versão final em português foi aplicada por telefone a 40 usuários de álcool que buscaram auxílio em um serviço de teleatendimento, o VIVAVOZ. A versão retraduzida aproximou-se da original. Quanto à validação de conteúdo, a maioria dos itens é satisfatória e aceitável. Além disso, a concordância entre os juízes, referente à dimensão teórica, apresentou índice kappa médio igual a 0,666, sendo o nível de concordância considerado substancial. Os resultados são satisfatórios e aceitáveis, o que demonstra que a escala está adequada para investigar as estratégias de coping para usuários de álcool.

Alcoolismo; Questionários; Tradução


Coping skills correlate directly with the success of alcohol abstinence. Brazil previously lacked an instrument to identify alcohol users’ specific coping skills. The current study therefore aimed to perform the translation, cross-cultural adaptation, and content validation of the Coping Behaviours Inventory (CBI). Procedures included translation and back-translation, cross-cultural adaptation, content evaluation, and a pilot study. The final Portuguese version was administered by telephone to 40 alcohol users seeking help through a telephone hotline called VIVAVOZ. The retranslated version was close to the original. As for content validation, most of the items proved satisfactory and acceptable. The theoretical dimension showed a mean kappa index of 0.666 between evaluators, which was considered a substantial level of agreement. The results were satisfactory and acceptable, demonstrating that the inventory is appropriate for investigating coping skills in Brazilian alcohol users.

Alcoholism; Questionnaires; Translating


Las estrategias de afrontamiento contra el alcohol se relacionan directamente con el éxito de la abstinencia. En Brasil no existen instrumentos para identificar estrategias específicas para consumidores de alcohol. El objetivo del estudio ha sido realizar la traducción, adaptación transcultural y validación del contenido de Coping Behaviours Inventory (CBI). Los procedimientos fueron traducción y retrotraducción, adaptación cultural, evaluación del contenido y estudio piloto. La versión final portuguesa fue administrada por vía telefónica en 40 consumidores de alcohol que buscan ayuda en un servicio telefónico, VIVAVOZ. La versión retrotraducida se acercó a la original. La validación del contenido en la mayoría de los artículos es satisfactoria y aceptable. Además, el acuerdo entre los especialistas sobre la dimensión teórica, presentó un índice medio kappa de 0,666, siendo un nivel de acuerdo considerado substancial. Los resultados se muestran satisfactorios y aceptables, lo que demuestra que la escala es adecuada para investigar las estrategias de afrontamiento en los consumidores de alcohol.

Alcoholismo; Cuestionarios; Traducción


Introdução

Para problemas gerados pelo consumo de álcool são necessárias ferramentas que auxiliem na cessação do uso, adesão ao tratamento e manutenção da abstinência 1. Marlatt GA, Donavan DM. Prevenção da recaída: estratégias de manutenção no tratamento de comportamentos adictivos. 2a Ed. Porto Alegre: Editora Artmed; 2009.,2. Monti PM, Kadden RM, Rohsenow DJ, Cooney NL, Abrams DB. Tratando a dependência de álcool: um treinamento das habilidades de enfrentamento. 2a Ed. São Paulo: Roca; 2005.. Essas ferramentas possibilitam identificar estratégias para melhorar as habilidades do indivíduo, sua eficácia e como aplicá-las em situações de risco 3. Littmann GK, Stapleton J, Oppenheim AN, Peleg M. An instrument for measuring coping bahaviours in hospitalized alcoholics: implications for relapse prevention treatment. Br J Addict 1983; 78:269-76.,4. Savóia MG, Santana PR, Mejias NP. Adaptação do inventário de estratégias de coping de Folkman e Lazarus para o Português. Psicol USP 1996; 7: 183-201..

O Coping Behaviours Inventory (CBI) é um instrumento que demonstra situações vivenciadas por adultos usuários de álcool. Contém 36 itens nos quais o respondente indica com que frequência cada estratégia de coping é utilizada. As respostas resultam em fatores relacionados a pensamento positivo; pensamento negativo; evitação/distração e suporte social. O instrumento avalia comportamentos e pensamentos usados por alcoolistas para prevenir, evitar ou controlar a retomada do beber 3. Littmann GK, Stapleton J, Oppenheim AN, Peleg M. An instrument for measuring coping bahaviours in hospitalized alcoholics: implications for relapse prevention treatment. Br J Addict 1983; 78:269-76.. Esse inventário foi originalmente proposto para ser autoaplicado pela população britânica usuária de álcool, e houve uma adaptação do mesmo na Espanha onde demonstrou alta confiabilidade e validade de construto nesta versão 5. Gonzáles RG, Suárez MA. Evaluación en programas de prevención de recaída: adaptación española del Inventario de Habilidades de Afrontamiento (CBI) de Litman en dependientes del alcohol. Adicciones 2002; 14:455-63..

Objetivou-se realizar a tradução, adaptação transcultural e validação de conteúdo do CBI para aplicação em usuários de álcool brasileiros que procuraram um serviço de telessaúde.

Método

O processo de tradução, adaptação transcultural e validação de conteúdo do CBI seguiu os procedimentos indicados por Pasquali 6. Pasquali L. Instrumentação psicológica: fundamentos e prática. Porto Alegre: Editora Artmed; 2010. (Figura 1).

Figura 1
Fluxograma das etapas de adaptação transcultural e validação de conteúdo do Coping Behaviours Inventory (CBI).

Etapa 1 – tradução

Por ser um instrumento com características multidimensionais, optou-se pela técnica de tradução reversa/retradução, (1) realizou-se a tradução do instrumento original (versão inglês) para o português por brasileiro com domínio do idioma inglês; e (2) a versão traduzida (português) foi retraduzida para o inglês original por um nativo de língua inglesa com fluência na língua portuguesa. Esse, não participou do primeiro passo e também não conhecia o instrumento original.

Etapa 2 – consolidação da tradução

Por meio do método de comitê, realizou-se avaliação item a item das retraduções para verificar se a proposta da versão final se aproximava da versão original. O objetivo foi unificar as versões de tradução e obter consenso referente ao conteúdo explorado. O comitê foi composto por três profissionais: dois pesquisadores brasileiros com domínio da língua inglesa e atuação na área da dependência química, sendo um destes autor da versão traduzida; e uma professora de língua inglesa com fluência na língua portuguesa.

Etapa 3 – validação de conteúdo

Contou-se com cinco juízes avaliadores, que verificaram se o teste em questão media o que se propunha. A avaliação dos itens por cada juiz foi realizada mediante uma escala do tipo Likert (1 = pouquíssima, 2 = pouca, 3 = média, 4 = muita e 5 = muitíssima) para os critérios: (1) clareza de linguagem – considera a linguagem utilizada nos itens, visando às características da população respondente; (2) pertinência prática – considera se cada item foi elaborado para avaliar o conceito de interesse dos entrevistados e, ainda, se cada item possui importância para o instrumento; e (3) relevância teórica – considera o grau de associação entre o item e a teoria, ou seja, se o item está relacionado com o constructo. Utilizou-se o coeficiente de validade de conteúdo (CVC) 6. Pasquali L. Instrumentação psicológica: fundamentos e prática. Porto Alegre: Editora Artmed; 2010. para avaliar a concordância entre os juízes.

Avaliou-se a dimensão teórica, que investiga se cada item demonstra pertencer ao seu referente fator. Nesse critério foi avaliada a média do coeficiente kappa, o qual possibilitou verificar a concordância entre a avaliação desses juízes. Os critérios para a interpretação do coeficiente kappa utilizados foram < 0 = discordância; 0-0,20 = quase nenhum; 0,20-0,40 = pequeno; 0,40-0,60 = moderado; 0,60-0,80 = substancial; 0,80-1,00 = quase perfeito 7. Hernández-Nieto RA. Contribuciones al análisis estadístico. Mérida: Universidad de los Andes/ IESINFO; 2002..

Além disso, disponibilizou-se espaço para observações que foram descritas no decorrer da avaliação como possíveis formas de melhorar cada questão.

Etapa 4 – estudo piloto

A versão final foi aplicada individualmente e por telefone a uma amostra de conveniência com quarenta usuários de álcool em acompanhamento telefônico no Serviço Nacional de Orientações e Informações sobre o Uso de Drogas, no período de julho a setembro de 2011. A entrevista foi realizada por quatro assistentes, treinados, com ligações proativas (realizadas pelo serviço) a esses usuários. Os entrevistadores tornaramse proficientes para realizar a pesquisa por meio de treinamentos para o teleatendimento e para o protocolo desta pesquisa 8. Barros HM, Santos V, Mazoni C, Dantas DC, Ferigolo M. Neuroscience education for health profession undergraduates in a call-center for drug abuse prevention. Drug Alcohol Depend 2008; 98:270-4.. O piloto objetivou a adequação gramatical e funcional do instrumento para ser aplicada por telefone, pela avaliação do grau de compreensão de cada questão e do instrumento em sua íntegra. Ao término da aplicação foi solicitado ao entrevistado que referisse suas sugestões, caso percebesse alguma dificuldade para a compreensão dos itens que compõem o instrumento. Caso houvesse sugestões, estas eram devidamente anotadas pelo entrevistador. A repetição de itens pelos entrevistados demonstrou confiabilidade das respostas. Averiguou-se o tempo de aplicação do instrumento. Esta etapa foi importante para assegurar que a versão adaptada retém sua equivalência no momento da aplicação.

O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) sob parecer 121510/2010.

Resultados

Na etapa 1, retradução, observou-se que os itens do instrumento estrangeiro se mostraram semelhantes aos do retraduzido, demonstrando que esta versão se aproximou da original.

Na etapa 2, analisaram-se pontos convergentes e divergentes das traduções. Realizou-se alterações para salientar que as afirmativas se referiam ao uso de álcool (itens 6 e 18), bem como esclarecer expressões populares (“um mar de rosas”, “...afogá-los...”). O comitê de avaliadores realizou alterações nos itens 5, 6, 11, 15, 18,19, 24 e 31 da versão traduzida (Tabela 1).

Tabela 1
Coping Behaviours Inventory (CBI): versão original, tradução para o português, retradução e versão final em português.

Na etapa 3, foi feita a análise dos escores obtidos dos avaliadores sobre o instrumento segundo princípios matemáticos 7. Hernández-Nieto RA. Contribuciones al análisis estadístico. Mérida: Universidad de los Andes/ IESINFO; 2002.. A maioria dos itens obteve CVC > 0,80, que corresponde à validade satisfatória e aceitável. Nas questões em que o coeficiente foi inferior a 0,80 (1, 2, 6 e 18), optou-se por uma reformulação baseada nas considerações sugeridas pelos juízes avaliadores (Tabela 1). Na avaliação da dimensão teórica, calculada pelo coeficiente kappa, observou-se que o valor médio do coeficiente caracterizou-se como nível de concordância “substancial” (Kmédio = 0,660) conforme Landis & Koch 9. Landis JR, Koch GG. The measurement of observer agreement for categorical data. Biometrics 1977; 33:159-74.. A Tabela 2 mostra os escores do CVC para cada item com relação aos critérios avaliados.

Tabela 2
Resultados da avaliação dos juízes (n = 5) na etapa de validação do conteúdo do Coping Behaviours Inventory (CBI).

Os dados referentes à validação de conteúdo apontam que a escala está adequada para aplicação individual por telefone em usuários de álcool brasileiros.

Na etapa 4 – estudo piloto – a amostra incluiu 25 usuários do sexo masculino (62,5%) e 15 do feminino (35,5%), 60% com idades entre 18 e 35 anos, 71,4% com renda até R$ 1.500,00 e 81% estavam empregados. Foram excluídos os participantes que estavam sob efeito de substância psicoativa e aqueles que se negaram a participar do estudo, após a leitura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A aplicação do instrumento demandou aproximadamente vinte minutos.

Discussão

Estratégias de coping são determinantes importantes na abstinência do uso de álcool, variando conforme o ambiente ou a situação de risco à qual o indivíduo é exposto 3. Littmann GK, Stapleton J, Oppenheim AN, Peleg M. An instrument for measuring coping bahaviours in hospitalized alcoholics: implications for relapse prevention treatment. Br J Addict 1983; 78:269-76.. A identificação de estratégias específicas que auxiliam a população de usuários de álcool pode facilitar o tratamento destes indivíduos e colaborar para um melhor planejamento do processo de parada do uso, assim como prevenir a recaída 1. Marlatt GA, Donavan DM. Prevenção da recaída: estratégias de manutenção no tratamento de comportamentos adictivos. 2a Ed. Porto Alegre: Editora Artmed; 2009.,1010 . Giglioti A, Guimarães A. Diretrizes gerais para tratamento da dependência química. Rio de Janeiro: Editora Rubio; 2010..

Com a adaptação transcultural do CBI, foi possível adaptar à realidade da população brasileira uma escala validada e construída em inglês e já adaptada para o espanhol, que aborda questões específicas de estratégias de coping para prevenção de recaída do uso do álcool 3. Littmann GK, Stapleton J, Oppenheim AN, Peleg M. An instrument for measuring coping bahaviours in hospitalized alcoholics: implications for relapse prevention treatment. Br J Addict 1983; 78:269-76.,5. Gonzáles RG, Suárez MA. Evaluación en programas de prevención de recaída: adaptación española del Inventario de Habilidades de Afrontamiento (CBI) de Litman en dependientes del alcohol. Adicciones 2002; 14:455-63.. A versão brasileira do CBI manteve o nome original em inglês acrescido de “versão brasileira”, e demonstrou ser de fácil aplicação por telefone, em um curto espaço de tempo. O fato de o estudo piloto ter sido aplicado na população em que se pretendia utilizar o instrumento é um fator positivo na sua adaptação.

As etapas de tradução e retradução da versão original do CBI foram criteriosas, atingindo bons resultados da versão em português. Houve atenção especial para não usar expressões com influências regionais ou gírias utilizadas por dependentes químicos, pois, comumente, estas são modificadas ao longo do tempo. O fato de os juízes formarem um grupo multidisciplinar e com experiência na abordagem a dependentes químicos foi de extrema importância para a obtenção de uma avaliação criteriosa e de qualidade 6. Pasquali L. Instrumentação psicológica: fundamentos e prática. Porto Alegre: Editora Artmed; 2010..

A adaptação transcultural é o primeiro passo do processo de validação de uma escala e os resultados encontrados até o momento são semelhantes ao do estudo realizado na Espanha 5. Gonzáles RG, Suárez MA. Evaluación en programas de prevención de recaída: adaptación española del Inventario de Habilidades de Afrontamiento (CBI) de Litman en dependientes del alcohol. Adicciones 2002; 14:455-63.. A validação de conteúdo complementou e proporcionou maior consistência a esse processo 6. Pasquali L. Instrumentação psicológica: fundamentos e prática. Porto Alegre: Editora Artmed; 2010.. No entanto, seria considerável realizar uma avaliação das propriedades psicométricas do CBIversão brasileira e estudo de análise fatorial da escala, bem como a validade de constructo e a análise da consistência interna, sendo estas as limitações do estudo. Por outro lado, a proposta básica de tradução e adaptação da escala torna possível identificar quais as estratégias de coping são mais utilizadas e se os tratamentos propostos proporcionam um uso mais frequente ou não das mesmas. Além do mais, ao dar sequência aos estudos sistemáticos para a verificação de evidências de validade e de sensibilidade há também a possibilidade de uso clínico.

A versão brasileira do CBI apresentou concordância e índices satisfatórios para a aplicação por telefone no Brasil. No entanto, são necessários outros estudos; nós realizamos a primeira etapa na adaptação deste instrumento, que avalia as estratégias de coping específicas para alcoolistas.

Agradecimentos

Os autores agradecem à Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas (SENAD) e à Associação Mário Tannhauser de Ensino, Pesquisa e Assistência (AMTEPA) pelo apoio financeiro para o funcionamento e para as pesquisas desenvolvidas no VIVAVOZ, além das bolsas de mestrado e doutorado (H.M.R.M.C., L.R.F., L.S., N.K.B.). Reconhecem também o apoio do CNPq, por intermédio de bolsa de Produtividade de Pesquisa 1C (H.M.T.B.).

Referências

  • 1
    Marlatt GA, Donavan DM. Prevenção da recaída: estratégias de manutenção no tratamento de comportamentos adictivos. 2a Ed. Porto Alegre: Editora Artmed; 2009.
  • 2
    Monti PM, Kadden RM, Rohsenow DJ, Cooney NL, Abrams DB. Tratando a dependência de álcool: um treinamento das habilidades de enfrentamento. 2a Ed. São Paulo: Roca; 2005.
  • 3
    Littmann GK, Stapleton J, Oppenheim AN, Peleg M. An instrument for measuring coping bahaviours in hospitalized alcoholics: implications for relapse prevention treatment. Br J Addict 1983; 78:269-76.
  • 4
    Savóia MG, Santana PR, Mejias NP. Adaptação do inventário de estratégias de coping de Folkman e Lazarus para o Português. Psicol USP 1996; 7: 183-201.
  • 5
    Gonzáles RG, Suárez MA. Evaluación en programas de prevención de recaída: adaptación española del Inventario de Habilidades de Afrontamiento (CBI) de Litman en dependientes del alcohol. Adicciones 2002; 14:455-63.
  • 6
    Pasquali L. Instrumentação psicológica: fundamentos e prática. Porto Alegre: Editora Artmed; 2010.
  • 7
    Hernández-Nieto RA. Contribuciones al análisis estadístico. Mérida: Universidad de los Andes/ IESINFO; 2002.
  • 8
    Barros HM, Santos V, Mazoni C, Dantas DC, Ferigolo M. Neuroscience education for health profession undergraduates in a call-center for drug abuse prevention. Drug Alcohol Depend 2008; 98:270-4.
  • 9
    Landis JR, Koch GG. The measurement of observer agreement for categorical data. Biometrics 1977; 33:159-74.
  • 10
    Giglioti A, Guimarães A. Diretrizes gerais para tratamento da dependência química. Rio de Janeiro: Editora Rubio; 2010.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Out 2014

Histórico

  • Recebido
    10 Out 2013
  • Revisado
    28 Mar 2014
  • Aceito
    30 Jul 2014
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