Acessibilidade / Reportar erro

Universidade Federal Do Paraná

TESES E DISSERTAÇÕES THESIS AND DISSERTATIONS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

TÍTULO: Estudo morfo-anatômico comparativo dos órgãos vegetativos de Alternanthera philoxeroides (Mart.) Griseb e Alternanthera aquatica (Parodi) Chodat, (Amaranthaceae).

AUTOR: Cleusa Bona

DATA: 26 de agosto de 1993

LOCAL: Universidade Federal do Paraná

NÍVEL: Mestrado

BANCA EXAMINADORA:

Berta Lange de Morretes (orientadora) - IB-USP

Aracely Vidal Gomes - UFPR

Yedo Alquini - UFPR

RESUMO - A presente pesquisa trata de uma análise morfo-anatômica comparativa dos órgãos vegetativos de Alternanthera philoxeroides (Mait.) Griseb e A.aquatica (Parodi) Chodat, (Amaranthaceae). As espécies foram coletadas no Pantanal Mato-Grossense, Corumbá, Mato Grosso do Sul, Brasil. Diferenças morfológicas são constatadas entre as duas espécies aqui estudadas. A raiz principal e as raízes adventícias mais desenvolvidas apresentam crescimento secundário "anômalo". A análise do caule foi efetuada em diferentes níveis, bem como em diferentes estágios de desenvolvimento. As duas espécies revelam, no caule, características distintas, principalmente quanto à distribuição dos tricomas e ao cilindro vascular. Nesse órgão constatou-se crescimento secundário "anômalo" apenas em A. philoxeroides. A análise foliar revela estrutura dorsiventral, anfi-hipoestomática e glabrescente. Contagem estomática foi realizada em ambas as faces da folha. As bainhas dos feixes da folha são formadas de células parenquimáticas grandes e pouco clorofiladas. Os tricomas são pluricelulares unisseriados, tanto no caule como na folha.

TÍTULO: Diatomáceas no Rio Tavares, manguezal do Rio Tavares, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. (Excluindo as famílias Rhizosoleniaceae e Chaetoceraceae).

AUTOR: Gil Felício Fernandes

DATA: 2 de abril de 1993

LOCAL: Universidade Federal do Paraná

NÍVEL: Mestrado

BANCA EXAMINADORA:

Hermes Moreira Filho (orientador) - UFPR

Irene Itala Trippia Cecy - UFPR

Raul José Millen de Oliveira - UFPR

RESUMO - São apresentados os resultados do levantamento pioneiro da diatomoflórula presente no curso do Rio Tavares que atravessa o Manguezal do Rio Tavares desaguando em um estuário na Baia Sul, Ilha de Santa Catarina, Estado de Santa Catarina, Brasil. A análise de 27 amostras, originadas de 9 coletas permitiu a identificação de 176 táxons distribuídos por 57 gêneros, 155 espécies, 20 variedades que não as típicas e 1 forma que não a típica. Dezessete táxons são citados pela primeira vez no Estado de Santa Catarina. Oitenta táxons são polialóbios, 78 mesoalábios e 21 oligoalóbios. Compara-se este trabalho com outros realizados em manguezais na Ilha de Santa Catarina obtendo-se como resultado que 68 táxons são comuns a todos os manguezais e 22 táxons são citados pela primeira vez em manguezais da região. Para cada táxon identificado foram providenciados descrição, citação da obra de descrição original, basônimo, referências bibliográficas para a identificação, limites de medidas, citações para o Estado de Santa Catarina, e comentários. Foi elaborada chave analítica artificial para identificação de gêneros e para identificação de táxons infra-genéricos para os gêneros com mais de um táxon. São apresentados ainda um glossário dos principais termos técnicos, mapas e fotos da região estudada, fotomicrografias dos táxons identificados e tabelas.

TÍTULO: Estrutura vegetacional ao longo de uma toposseqüência no Parque Estadual "Mata dos Godoy", Londrina, PR.

AUTOR: Marcos Silveira

DATA: 16 de março de 1993

LOCAL: Universidade Federal do Paraná

NÍVEL: Mestrado

BANCA EXAMINADORA:

Franklin Galvão (orientador) - UFPR

Sandro Menezes Silva - UFPR

Armando Carlos Cervi - UFPR

RESUMO - O presente estudo foi desenvolvido ao longo de uma toposseqüência (catena), no Parque Estadual "Mata dos Godoy", Londrina, PR. (23º27' S e 51º 15' W). Tendo por objetivo analisar a variação da composição específica e da estrutura da comunidade em três áreas distintas, foi utilizado o método de transecto, subdividido em parcelas de 10 x 20m. Em cada área foram alocadas 10 parcelas. O clima na região é do tipo Cfa (subtropical úmido), ocorrendo um excedente hídrico durante quase todo o ano. As três áreas apresentaram diferentes tipos de solo, todos originados a partir do basalto. Os solos das áreas I, II e III são, respectivamente do tipo: Latossolo Roxo Eutrófico, Terra Roxa Estruturada Eutrófica rasa associada a Litólico e Latossolo Roxo Eutrófico com base hidromorfizada. A análise florística e fitossociológica foi realizada utilizando um DAP = 5 cm. e envolveu 596 indivíduos, que se distribuíram em 35 famílias e 84 espécies. O solo raso, ventos e chuvas fortes são fatores determinates do surgimento de muitas clareiras na área. A maioria das espécies da área II (mais representativa), foi enquadrada em grupos ecológicos (pioneiras, oportunistas e tolerantes). As espécies carentes de informações foram tratadas com um grupo denominado "sem caracterização". Os parâmetros fitossociológicos também foram utilizados em associação com os grupos ecológicos, obtendo-se várias informações a respeito da condição sucessional na área.

TÍTULO: A família Lemnaceae S. F. Gray no Pantanal (Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), Brasil.

AUTORA: Vali Joana Pott

DATA: 25 de agosto de 1993

LOCAL: Universidade Federal do Paraná

NÍVEL: Mestrado

BANCA EXAMINADORA:

Armando Carlos Cervi (orientador) - UFPR

William Antonio Rodrigues - UFPR

Olavo Araujo Guimarães - UFPR

RESUMO - Realizou-se o levantamento da família de plantas aquáticas, Lemnaceae S. F. Gray no Pantanal (nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), a qual está representada por oito espécies, distribuídas em quatro gêneros. Das espécies encontradas apenas duas haviam sido anteriormente citadas para o Pantanal, Wolffia brasiliensis Weddell Lemna valdiviana Phil. As demais espécies são Spirodela intrmedia W. Koch, Lemna aequinoctialis Welwitsch, Wolffiella Welwitschii (Hegelm.) Monod, W. lingulata (Hegelm.) Hegelm., W. oblonga (Phil.) Hegelm. e Wolffia columbiana (Karsten). Lemnaceae ocorreram em todas as dez sub-regiões do Pantanal, com o maior número de espécies na sub-região do Nabileque, de solos mais férteis. São apresentados chaves para a identificação das espécies do Pantanal, descrições, ilustrações, fotografias à lupa e ao microscópio eletrônico de varredura, observações ecológicas, bem como mapas de distribuição das espécies por sub-região.

TÍTULO: Flavonóides em folhas de Arrabidae chica (H&B) Verlot. - Carajurú, Bignoniaceae.

AUTOR: Orlando Seiko Takemura

DATA: 14 de abril de 1993

LOCAL: Universidade Federal do Paraná

NÍVEL: Mestrado

BANCA EXAMINADORA:

Eduardo Augusto Moreira (orientador) - UFPR

José Roberto Cavazzani - UFPR

Obdulio Gomes Miguel - UFPR

RESUMO - Folhas de Arrabideae chica (H&B) Verlot. - Bignoniaceae foram estudadas quanto a sua composição química. Na marcha fitoquímica analítica foram constatadas a presença de antocianinas, flavonóides, taninos, esteróides e/ou triterpenos. Duas flavonas foram isoladas do extrato acetato de etila. Uma delas foi identificado como sendo a 5 metóxi-7,4' - dihidroxi flavona, também chamado de apigenina-5-metil éter, ou tevetiaflavona. Este composto ocorre no extrato na forma livre e não na forma glicosídica. Para o outro composto, encontramos 4 possíveis estruturas, mas que ainda não foram confirmadas.

TÍTULO: Contribuição ao estudo fitoquímico de Siphocampylus verticillatus (Cham.) G. Don. Campanulaceae.

AUTORA: Adriana Contim

DATA: 5 de novembro de 1993

LOCAL: Universidade Federal do Paraná

NÍVEL: Mestrado

BANCA EXAMINADORA:

Eduardo Augusto Moreira (orientador) - UFPR

Massayoshi Yoshida - IQ-USP

Vitor Alberto Kerber - UFPR

RESUMO - Partes aéreas de Siphocampylus verticillatus (Cham.) G. Don. foram estudadas quanto à sua composição química. Do extrato tolueno foi isolada uma cumarina, sendo identificada como sendo a 6,7 dimetoxicumarina ou escoparona. Do extrato acetato de etila foi obtido uma flavona a 3', 4', 5, 7, tetrahidroxiflavona ou Luteolina. Da fração insolúvel no extrato etanólico bruto concentrado, isolou-se um triterpeno, o ácido 3β - hidroxiurs - 12 - eno - 28 - oiço, chamado ácido ursólico. Como composto mais abundante, isolou-se da fração etanólica um alcalóide, do qual a estrutura ainda não se encontra elucidada.

TÍTULO: Characeae do Pantanal de Mato Grosso do Sul, Brasil: Levantamento florístico.

AUTORA: Norma Catarina Bueno

DATA: 4 de novembro de 1993

LOCAL: Universidade Federal do Paraná

NÍVEL: Mestrado

BANCA EXAMINADORA:

Carlos Eduardo de Mattos Bicudo (orientador) - IBt/SP

Hermes Moreira Filho - UFPR

Irene ítala Trippia Cecy - UFPR

RESUMO - O inventário florístico das macroalgas Characeae baseado no estudo de 187 amostras coletadas em lagoas nas sub-regiões do Pantanal: Abobral, Aquidauna, Miranda, Nabileque, Nhecolândia, Paiaguás e Paraguai, no Estado de Mato Grosso do Sul, durante os períodos de cheia e seca dos anos 1990 a 1993, resultou na identificação de 13 táxons classificados em dois gêneros, Chara e Nitella, distribuídos em nove espécies, quatro subespécies, quatro variedades e seis formas taxonômicas, a saber: Chara fibrosa C. Agardh ex Bruzelius emend. R.D. Wood var. hydropitys (Reichenbach) R.D. Wood emend. R.D. Wood f. hydropitys, C. guairensis R. Bicudo, C. rusbyana Howe, Nitella acuminata A. Braun, N. cemua A. Braun, N. fureata (Roxburgh ex Bruzelius) C. Agardh emend. R.D. Wood subesp. flagellifera (J. Groves & G.O. Allen) R.D. Wood, N. furcata (Roxburgh ex Bruzelius) C. Agardh emend. R.D. Wood subesp. furcata var. sieberi (A. Braun) R.D. Wood f. microcarpa (A. Braun) R.D. Wood, N. furcata (Roxburgh ex Bruzelius) C. Agardh emend. R.D. Wood subesp. furcata var sieberi (A. Braun) R.D. Wood f. sieberi, N. furcata (Roxburgh ex Bruzelius) C. Agardh emend. R.D. Wood subesp. mucronata (A. Braun) R.D. Wood var. mucronata f. mucronata, N. furcata (Roxburgh ex Bruzelius) C. Agardh emend. R.D. Wood subesp. mucronata R.D. Wood var. mucronata f. wrightii (H. Groves & J. Groves) R.D. Wood, N. gollmeriana A. Braun, N. subglomerata A. Braun e N. translucens (Persoon) C. Agardh emend. R.D. Wood subesp. translucens R.D. Wood var. axilaris (A. Braun) R.D. Wood f. auxilaris. Para cada táxon identificado é apresentada a seguinte informação: referência bibliográfica completa à descrição ou diagnose original, basiômio quando existente, citações na literatura brasileira, descrição minuciosa acompanhada de medidas, pelo menos uma prancha de ilustrações com o total de 122 figuras dos táxons identificados, 13 mapas de distribuição das coletas e das sub-regiões do Pantanal, distribuição geográfica no Brasil a partir da informação em literatura publicada até outubro de 1990 e comentários taxonômicos detalhados incluindo-se 10 tabelas onde são comparadas as variações métricas dos espécimes examinados com a da literatura especializada, além das comparações morfológicas e métricas entre as espécies Nitella subglomerata A. Braun, N. gollmeriana A. Braun e N. acuminata A. Braun ex Wallman detalhados. Os táxons foram todos identificados a partir de amostras populacionais. Foram elaboradas chaves artificiais para os gêneros, espécies, variedades e formas taxonômicas, de acordo com as características vegetativas e reprodutivas. Os táxons que apresentaram maior número de coletas para as subregiões do Pantanal foram, respectivamente: Chara guirensis R. Bicudo com 80%, C. rusbyana Howe com 58%, Nitella furcata (Roxburgh ex Bruzelius) C. Agardh emend. R.D. Wood subesp. furcata var. sieberi (A. Braun) R.D. Wood f. microcarpa (A. Braun) R.D. Wood com 50% e N. furcata (Roxbugh ex Bruzelius) C. Agardh emend. R.D. Wood subesp. mucronata (A. Braun) R.D. Wood var. mucronata f. mucronata com 30% dos táxons coletados. As sub-regiões do Nabileque com 46%, Nhecolandia com 17,6%, Abobral com 13,9% e Paraguai com 12,8%, foram as que apresentaram os maiores números de coletas.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    10 Jun 2011
  • Data do Fascículo
    Dez 1994
Sociedade Botânica do Brasil SCLN 307 - Bloco B - Sala 218 - Ed. Constrol Center Asa Norte CEP: 70746-520 Brasília/DF. - Alta Floresta - MT - Brazil
E-mail: acta@botanica.org.br