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Universidade Federal do Paraná

TESES E DISSERTAÇÕES THESIS AND DISSERTATIONS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

TÍTULO: Estrutura Vegetacional em uma Toposseqüência no Parque Estadual "Mata dos Godoy", Londrina-PR.

AUTOR: Marcos Silveira

DATA: março de 1993

LOCAL: Universidade Federal do Paraná

NÍVEL: Mestrado

BANCA EXAMINADORA:

Franklin Galvão (orientador) - UFPR

Sandro Menezes Silva - UFPR

Dr. Armando Carlos Cervi - UFPR

RESUMO - O presente estudo foi desenvolvido ao longo de uma toposseqüência (catena), no Parque Estadual "Mata dos Godoy", Londrina-Pr. (23º 27' S e 51 15' W). Tendo por objetivo analisar a variação da composição específica e da estrutura da comunidade em três áreas distintas, foi utilizado o método de transecto, subdivido em parcelas de 10 x 20m. Em cada área foram alocadas 10 parcelas. O clima na região é do tipo Cfa (subtropical úmido), ocorrendo um excedente hídrico durante quase todo o ano. As três áreas apresentaram diferentes tipos de solo, todos originados a partir do basalto. Os solos das áreas I, II e III são, respectivamente do tipo: latossolo Roxo Eutrófico, Terra Roxa Estruturada Eutrófica rasa associada a Litólico e Latossolo Roxo Eutrófico com base hidromorfizada. A análise florística e fitossociológica foi realizada utilizando um DAP = 5cm e envolveu 596 indivíduos, que se distribuíram em 35 famílias e 84 espécies.. O solo raso, ventos e chuvas fortes são fatores determinantes do surgimento de muitas clareiras na área. A maioria das espécies da área II (mais representativa), foram enquadradas em grupos ecológicos (pioneiras, oportunistas e tolerantes). As espécies carentes de informações foram tratadas como um grupo denominado "sem caracterização". Os parâmetros fitossociológicos também foram utilizados em associação com os grupos ecológicos, obtendo-se informações a respeito da condição sucessional na área.

TÍTULO: Diatomáceas do rio Tavares, manguezal do rio Tavares, Florianópolis, Estado de Santa Catarina - Brasil (excluindo as famílias Rhizosoleniaceae e Chaetoceraceae).

AUTOR: Gil Felício Fernandes

DATA: abril de 1993

LOCAL: Universidade Federal do Paraná

NÍVEL: Mestrado

BANCA EXAMINADORA:

Hermes Moreira Filho (orientador) - UFPR

Raul José Millen de Oliveira - UFPR

Drª. Irene ítala Trippia Cecy - UFPR

RESUMO - São apresentados os resultados do levantamento pioneiro da diatomoflórula presente no curso do Rio Tavares que atravessa o Manguezal do Rio Tavares desaguando em um estuário na Baía Sul, Ilha de Santa Catarina, Estado de Santa Catarina, Brasil. A análise de 27 amostras originadas de 9 coletas permitiu a identificação de 176 táxons distribuídos por 57 gêneros, 155 espécies, 20 variedades que não as típicas e 1 forma que não a típica. Dezessete táxons são citados pela primeira vez no Estado de Santa Catarina. Oitenta táxons são polialóbios, 78 mesoalóbios e 21 oligoalóbios. Compara-se este trabalho com outros realizados em manguezais na Ilha de Santa Catarina otendo-se como resultado que 68 táxons são comuns a todos os manguezais e 22 táxons são citados pela primeira vez em manguezais da região. Para cada táxon identificado foram providenciadas descrição, citação da obra de descrição original, basônimo, referências bibliográficas para a identificação, limites de medidas, citações para o Estado de Santa Catarina, e comentários. Foi elaborada chave analítica artificial para identificação de gêneros e para identificação de táxons infra-genéricos para os gêneros com mais de um táxon. São apresentados ainda um glossário dos principais termos técnicos, mapas e fotos da região estudada, fotomicrografias dos táxons identificados e tabelas.

TÍTULO: Flavonóides em folhas de Arrabidaea chica (H&B) Verlot - Carajurú - Bignoniaceae.

AUTOR: Orlando Seiko Takemura

DATA: abril de 1993

LOCAL: Universidade Federal do Paraná

NÍVEL: Mestrado

BANCA EXAMINADORA:

Eduardo Augusto Moreira (orientador) - UFPR

José Roberto Cavazzani - UFPR

Obdulio Gomes Miguel - UFPR

RESUMO - Folhas de Arrabidaea chica (H & B) Verlot. -Bignoniaceae foram estudadas quanto a sua composição quimica. Na marcha fitoquimica analítica foram constatadas a presença de antocianinas, flavonóides, taninos, esteróides e/ou triterpenos. Duas flavonas foram isoladas do extrato acetato de etila; uma delas foi identificada como sendo a 5 metóxi- 7,4'- dihidroxi flavona, também chamado de apigenina-5-metil éter, ou tevetiaflavona. Este composto ocorre no extrato na forma livre e não na forma glicosídica. Para o outro composto, nós encontramos 4 possíveis estruturas, mas que ainda não foi confirmada.

TÍTULO: A família Lemnaceae S. F. Gray no Pantanal, (Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), Brasil.

AUTOR: Vali Joana Pott

DATA: agosto de 1993

LOCAL: Universidade Federal do Paraná

NÍVEL: Mestrado

BANCA EXAMINADORA:

Armando Carlos Cervi (orientador) - UFPR

Willian antônio Rodrigues - UFPR

Olavo Araujo Guimarães - UFPR

RESUMO - Realizou-se o levantamento da família de plantas aquáticas, Lemnaceae S. F. Gray no Pantanal (nos estados de Mato Grosso e Mato Grasso do Sul), a qual está representada por oito espécies, distribuídas em quatro gêneros. Das espécies encontradas apenas duas haviam sido anteriormente citadas para o Pantanal, Wolffia brasiliensis Weddell e Lemna valdiviana Phill.. As demais espécies são Spirodeia intermedia W. Koch, Lemna aequinoctialis Welwitsch, Wolffiella Welwitschii (Hegelm.) Monod, W. lingulata (Hegelm.) Hegelm., W. oblonga (Phil.) Hegelm. e Wolffia columbiana Karsten. Lemnaceae ocorrem em todas as dez sub-regiões do Pantanal, com o maior número de espéciess na sub-região do Nabileque , de solos mais férteis. São apresentados chaves para a identificação das espécies do pantanal, descrições, ilustrações, fotografias à lupa e ao microscópio eletrônico de varredura, observações ecológicas, bem como mapas de distribuição das espécies por sub-região.

TÍTULO: Estudo morfo-anatômico comparativo dos órgãos vegetativos de Atemanthera philoxeroides (Mart) Griseb e Alternanthera aqiiatica (Parodi) Chodat, (Amaranthaceae).

AUTOR: Cleusa Bona

DATA: agosto de 1993

LOCAL: Universidade Federal do Paraná

NÍVEL: Mestrado

BANCA EXAMINADORA:

Berta Lange de Morretes (orientadora) - USP

Aracely Vidal Gomes - UFPR

Yedo Alquini -UFPR

RESUMO - A presente pesquisa trata de uma análise morfo-anatômica comparativa dos órgãos vegetativos de Alternanthera philoxeroides (Mart.) Griseb e Alternanthera aqiiatica (Parodi) Chodat, (Amaranthaceae). As espécies foram coletadas no Pantanal Mato-Grossense, Corumbá, Mato Grosso do Sul, Brasil. Diferenças morfológicas são constatadas entre as duas espécies aqui estudadas. A raiz principal e as raízes adventícias mais desenvolvidas apresentam crescimento secundário "anômalo". A análise do caule foi efetuada em diferentes níveis, bem como em diferentes estágios de desenvolvimento. As duas espécies revelam, no caule, características distintas, principalmente quanto à distribuição dos tricomas e ao cilindro vascular. Nesse órgão constatou-se crescimento secundário "anômalo" apenas em A.philoxeroides. A análise foliar revela estrutura dorsiventral, anfi-hipoestomática e glabrescente. Contagem estomática foi realizada em ambas as faces da folha. As bainhas dos feixes da folha são formadas de células parenquimáticas grandes e pouco clorofiladas. Os tricomas são pluricelulares unisseriados, tanto no caule como na folha.

TÍTULO: Characeae do pantanal de Mato Grosso do Sul, Brasil: levantamento florístico.

AUTOR: Norma Catarina Bueno

DATA: novembro de 1993

LOCAL: Universidade Federal do Paraná

NÍVEL: Mestrado

BANCA EXAMINADORA:

Carlos Eduardo de Mattos Bicudo (orientador) - IBt

Hermes Moreira Filho - UFPR

Irene Ítala Trippia Cecy - UFPR

RESUMO - O inventário florístico das Characeae (Charopliyceae) baseado no estudo de 187 amostras coletadas em lagoas nas sub-regiões do Pantanal: Abobral, Aquidauana, Miranda, Nabileque, Nhecolândia, Paiaguás e Paraguai, no Estado de Mato Grosso do Sul, durante os períodos de cheia e seca dos anos 1990 à 1993, resultou na identificação de 13 táxons classificados em dois gêneros, Cliara e Nitella, distribuídos em nove espécies, três subespécies, quatro variedades e seis formas taxonômicas. Para cada táxon identificado são apresentadas as seguintes informações: referência bibliográfica completa a descrição ou diagnose original, basiônimo quando existente, distribuição geográfica no Brasil a partir da informação em literatura publicada até novembro de 1992, descrição minuciosa acompanhada de medidas, pelo menos uma prancha de ilustrações com um total de 122 figuras dos táxons identificados, 13 mapas de distribuição das coletas e das sub-regiões do Pantanal e comentários taxonômicos. Foram incluídas 12 tabelas onde são comparadas as variações métricas dos espécimes examinados com a da literatura especializada, além das comparações morfológicas e métricas entre as espécies Nitella subglomerata A. Braun e N. gollmeriana A. Braun e N. acuminata A. Braun ex Wallman. Os táxons foram todos identificados a partir de amostras populacionais. Foram elaboradas chaves artificiais para os gêneros, espécies, variedades e formas taxonômicas, de acordo com as características vegetativas e reprodutivas.

TÍTULO: Contribuição ao estudo fitoquímico de Siphocampylus verticillatus (Cham.) G. Don. Campanulacea.

AUTOR: Adrina Contin

DATA: novembro de 1993

LOCAL: Universidade Federal do Paraná

NÍVEL: Mestrado

BANCA EXAMINADORA:

Eduardo Augusto Moreira (orientador) - UFPR

Massayoshi Yoshida - UFPR

Vitor Alberto Kerber - UFPR

RESUMO - Partes aéreas de Siphocampylus verticillatus (Cham.) G. Don. foram estudadas quanto a sua composição química. Da fração toluênica foi isolada uma cumarina, sendo identificada como sendo a 6,7 dimetoxicumarina ou escoparona. Da fração de acetato de etila foi obtido uma flovona, a 3', 4', 5, 7, tetrahidroxiflavona ou luteolina. Da fração insolúvel no extrato hidroalcoólico bruto concentrado, isolouse um triterpeno, o ácido 3_ - hidroxi - urs - 12 - en - 28 - oico, conhecido como ácido ursólico. Como composto mais abundante, isolou-se da fração metanólica um alcalóide, do qual a estrutura ainda não se encontra elucidada.

TÍTULO: Levantamento florístico de Diplaziunm Sw. (Dryopteridaceae, Pteridophyta) no Estado do Paraná.

AUTOR: Jovita Cislinski

DATA: janeiro de 1994

LOCAL: Universidade Federal do Paraná

NÍVEL: Mestrado

BANCA EXAMINADORA:

Jefferson Prado (orientador) - IBt

Olga Yano - IBt

William Antonio Rodrigues -UFPR

RESUMO - O presente trabalho trata do levantamento florístico do gênero Diplazium Sw. (Dryopteridaceae) no Estado do Paraná. A delimitação das espécies foi baseada em caracteres morfológicos. De acordo com os dados obtidos, foi possível o reconhecimento de 11 espécies, a saber: D. ambiguum Raddi, D. cristatum (Desr.) Alston, D. cf. expansun Willd., D. herbaceum Fée, D. leptocarpon Fée, D. petersenii (Kze.) Christ, D. plantaginifolium (L.) Urban, D. rostratum Fée,D. cf striatum (L.) Presl. D. turgidum Ros. e Diplazium sp. Diplazium cristatum e D. petersenii estão amplamente distribuídos, enquanto D. leptocarpon, D. cf. striatum e Diplazium sp estão restritos a uma ou a poucas áreas do Estado. Chave de identificação para as espécies, descrição, comentários, distribuição geográfica e ilustrações são apresentados.

TÍTULO: Estudo fitoquímico da espécie Cunila microcephala Benth. Labiatae.

AUTOR: Helena de Banos Mendes

DATA: setembro de 1994

LOCAL: Universidade Federal do Paraná

NÍVEL: Mestrado

BANCA EXAMINADORA:

Eduardo Augusto Moreira (orientador) - UFPR

Hermes Moreira Filho - UFPR

Obdulio Gomes Miguel - UFPR

RESUMO - Os constituintes voláteis do óleo essencial de Cunila microcephala Benth., espécie da família Labiatae, nativa no Brasil e muito usada na medicina popular, foram estudados pela primeira vez. O óleo, obtido a partir da hidrodestilaçào das partes aéreas da planta, apresentou como maiores componentes hidrocarbonetos mono e sesquiterpênicos. Através de análises por CG e CG-EM pode-se identificar: _pineno, cineol, terpineno, linalol, mentona, mentofurano, isomentona, neomentol, terpineol, acetato de linalila, acetato de mentila, pulegona, piperitona, _-copaeno, calareno, cariofileno, _-humuleno, ã-cadineno, â-bisaboleno, espatulenol, torreiol, farnesol, fitol e um sesquiterpeno (PM 204).

TÍTULO: Diatomoflórula no lago artificial de Cascavel, município de Cascavel, Estado do Paraná, Brasil.

AUTOR: Bartolomeu Tavares

DATA: outubro de 1994

LOCAL: Universidade Federal do Paraná

NÍVEL: Mestrado

BANCA EXAMINADORA:

Ita Moema Valente Moreira (orientadora) - UFPR

Hermes Moreira Filho - UFPR

Irene ítala Trippia Cecy - UFPR

RESUMO - O presente trabalho é o resultado do levantamento pioneiro da diatomoflórula no Lago Artificial de Cascavel, na cidade de Cascavel, Estado do Paraná. A análise de 39 amostras, originadas de 13 coletas permitiu a identificação de 52 táxons,distribuídos em 18 gêneros, 44 espécies, 6 variedades que não as típicas e 2 táxons identificados a nível genérico. Para cada táxon foram providenciadas descrição, citação da obra de descrição original, basônimo, sinonímia, referências bibliográficas, limites de medidas, material examinado, citações para o Estado do Paraná, e comentários referentes, principalmente, aos problemas taxonômicos e nomenclaturais. Foi elaborada uma chave analítica artificial para identificação de gêneros, espécies e variedades com mais de um táxon inventariado. São apresentados, ainda, um glosário dos principais termos técnicos, mapas e fotos da região estudada, fotomicrografias dos táxons e tabelas.

TÍTULO: Anatomia comparativa da folha de Siphocampylus fulgens Hort. ex. Dombr., S. lycioides (Cham.) G. Don e S. verticillatus (Cham.) G. Don (Campanulaceae).

AUTOR: Cerei Maria Carneiro

DATA: outubro de 1994

LOCAL: Universidade Federal do Paraná

NÍVEL: Mestrado

BANCA EXAMINADORA:

Luiz Antonio de Souza (orientador) - UEM

Silvia Rodrigues Machado - UNESP - Botucatu

Yedo Alquini - UFPR

RESUMO - Este trabalho de pesquisa busca uma análise estrutural comparativa da folha de Siphocampylus fulgens Hort. ex. Dombr., S. lycioides (Cham.) G. Don e S. verticillatus (Cham.) G. Don (Campanulaceae) de espécies coletadas nos municípios de Curitiba, Quatro Barras e Palmeira, Estado do Paraná, Brasil. Foram constatadas diferenças morfológicas constatadas entre as três espécies. As folhas de S. fulgens e S. verticillatus são hipoestomáticas, glabrescentes e em S. lycioides são anfiestomáticas, glabras. A estrutura dorsiventral foi constatada no mesofilo das três espécies. Os tricomas são unicelulares em S. verticillatus e pluricelulares unisseriados em S. fulgens. A presença marcante de laticíferos foi verificada nas espécies estudadas. O sistema vascular peciolar é representado por pequenos feixes colaterais e um feixe central concêntrico, de grande porte, anficrival em S. fulgens e S. verticillatus, e, colateral, em S. lyciodes. A nervação é do tipo pinada, craspedódroma, semicraspedódroma nas três espécies.

TÍTULO: Diatomáceas (Bacillariophyceae) de dois bancos de macrófitas aquáticas da Lagoa Bonita, Distrito Federal, Brasil.

AUTOR: Maria das Graças Machado de Souza

DATA:. outubro de 1994

LOCAL: Universidade Federal do Paraná

NÍVEL: Mestrado

BANCA EXAMINADORA:

Hermes Moreira Filho (orientador) - UFPR

Ita Moema Valente Moreira - UFPR

Irene ítala Trippia Cecy - UFPR

RESUMO - Este trabalho é resultado do estudo taxonômico das diatomáceas de dois bancos de macrófitas aquáticas da Lagoa Bonita, localizada em Brasília, Distrito Federal. Este estudo tem como objetivo principal contribuir para o conhecimento da flórula de diatomáceas do Distrito Federal, uma vez que nenhum trabalho desta monta foi realizado para a região com este grupo de alga. Foram analisadas 26 amostras, coletadas mensalmente de março de 1989 à março de 1990, proveniente de duas estações de coleta. A análise das amostras permitiu a identificação de 60 táxons específicos e infra-específicos, classificados em 7 famílias, 18 gêneros. Para cada táxon identificado fez-se seguir de referência à obra original, basônimo (quando existir), bibliografia usada na identificação, descrição, medidas, material examinado, distribuição geográfica para o Estado de Goías e comentários referentes à problemas taxônomicos e nomenclaturais. Além disto, foi providenciada chave dicotômica para identificação dos gêneros, espécies e variedades levantadas. O trabalho foi complementado por mapas localizando a Lagoa e fotografias das estações de coletas estudadas. Os táxons identificados foram ilustrados através de fotografias em microscópio óptico (M.O) e em microscópio eletrônico de varredura (M.E.V).

TÍTULO: Estudo da Sucessão secundária, na floresta ombrófila densa sub-montana, em áreas anteriormente cultivadas pelo sistema de "coivara", em Iporanga - SP.

AUTOR: José Marcelo Domingues Torezan

DATA:. fevereiro de 1995

LOCAL: Universidade Federal do Paraná

NÍVEL: Mestrado

BANCA EXAMINADORA:

Franklin Galvão (orientador) - UFPR

Carlos Velozzo Roderjan - UFPR

Willian Antonio Rodrigues - UFPR

RESUMO - foram estudadas três áreas localizadas numa encosta no município de Iporanga-SP (48ºW, 24ºS), coberta por Floresta Ombrófila Densa Submontana. As três áreas foram utilizadas para cultivo de subsistência pelo sistema cabloco de "Coivara", que inclui derrubada e queima da vegetação, e abandonadas após uma colheita. O tempo decorrido desde o abandono era de 5, 15 e 50 anos. Utilizou-se o método de parcelas, dispondo-se parcelas para o estudo dos indivíduos lenhosos com mais de 2,0 lm de altura, e subparcelas para os intervalos 1,01-2m e 0,1-1m de altura. O solo nas áreas estudadas mostrouse homogêneo, com diferenças creditadas ao desenvolvimento das comunidades, sendo litólico, álico e distrófico. Medidas de luminosidade efetuadas mostraram diferenças compatíveis com a estrutura da vegetação, com maiores intensidades na área mais recente. A composição florística mostrou-se consistente com outras áreas de Floresta Ombrófila Densa, e com diversidade maior nas áreas mais velhas. Nas áreas mais novas dominaram espécies arbóreas pioneiras como Tibouchina pulchra, ervas e arbustos heliófitos como Leandro, australis. Na área mais velha dominaram espécies arbóreas não pioneiras. Uma classificação das espécies em grupos ecológicos foi tentada, dividindo as espécies arbóreas em pioneiras, oportunistas e tolerantes, e as espécies herbáceas e arbustivas em heliófitas, flexíveis e ciófitas. A estrutura variou de um emaranhado denso de ervas e arbustos com árvores pequenas esparsas (área com 5 anos), uma "floresta baixa"com um dossel pouco denso entre 4-6m de altura (área com 15 anos), até uma floresta com dossel em torno de 8-10m, com um sub-bosque e um estrato herbáceo-arbustivo (área com 50 anos).

TÍTULO: Os gêneros Nidularium Lemaire e Canistrum E. Morren (Bromeliaceae) no Estado do Paraná.

AUTOR: Rosângela Capuano Tardivo

DATA:. fevereiro de 1995

LOCAL: Universidade Federal do Paraná

NÍVEL: Mestrado

BANCA EXAMINADORA:

William Antonio Rodrigues (orientador) - UFPR

João Semir - Unicamp

Hermes Moreira Filho - UFPR

RESUMO - Este trabalho trata do levantamento das espécies do gênero Nidularium Lemaire e Canistrum Morren (Bromeliaceae) no Estado do Paraná. O primeiro, está representado por 6 espécies, 3 variedades e uma forma: N.billbergioides (Schultes filius) Smith f. billbergioides; N.campo-alegrense Leme; N.exostigmum Tardivo; N.gracile Tardivo; N.innocentii Lem. var.inocentii, N.Innocentii var.paxianum (Mez) Smith, N.innnocentii var.wittmackiannum (harms) Smith; N.procerum Lindman. N.exostigum e N.gracile são descritas como espécies novas. C.cyathiforme (Vell.) Mez e C.llindenii (Regei) Mez, são as únicas espécies pertencentes ao gênero, encontradas na flora paranaense. C.lindenii está delimitada em 2 variedades e 3 formas: C.lindenii (Regel) Mez var.lindenii f.lindenii, C.lindenii var.roseum (Morren) Smith f.humile Reitz e C.lindenii var.roseum f.procerum Reitz. São apresentadas chaves de identificação, descrição, ilustrações, fotografias ao microscópio eletrônico de varredura e mapas de distribuição geográfica.

TÍTULO: Morfoanatomia dos órgãos vegetativos de Aloysia hatschbachii Moldenke (Verbenaceae).

AUTOR: Simone Segecin

DATA:. março de 1995

LOCAL: Universidade Federal do Paraná

NÍVEL: Mestrado

BANCA EXAMINADORA:

Luiz Antonio de Souza (orientador) - UEM

Yedo Alquini - UFPR

Graciela Inez Bolzon de Muniz - UFPR

RESUMO - O presente trabalho apresenta a análise morfo-anatômica da planta Aloysia liastsclibachii Moldenke (Verbenaceae), com ênfase ao estudo estrutural de folhas juvenis e adultas. O material botânico investigado foi coletado em plantas existentes no município de Piên, Paraná, Brasil, e em plantas cultivadas em laboratório. A plântula é faneroepigéia e possui raiz primária triarca; hipocótilo curto; cotilédones ovados, epiderme com tricomas tectores e glandulares e complexo estomático anomocítico anfiestomático, e com mesofilo heterogêneo; epicótilo de natureza caulinar; e protofilos com estrutura semelhante aos cotilédones. O caule tem contorno obtuso-quadrangular, epiderme simples, pilosa e estomatífera, córtex colenquimático e parenquimático e um cilindro vascular com feixes vasculares colaterais, envolvidos por cordões de fibras; na região central ocorre uma medula parenquimática. Possui crescimento secundário típico, com primeira periderme originando-se da camada cortical parenquimática mais interna. A raiz também apresenta crescimento secundário. Os metafilos têm filotaxia oposta cruzada e formato obovado. Apresentam epiderme biestratificada na face adaxial e unisseriada na abaxial; tricomas tectores com cistólito e glandulares em ambas as faces, cistólito aparecendo apenas em tricomas tectores da face adaxial; e complexo estomático anomocítico hipoestomático. O mesofilo é dorsiventral.

TÍTULO: Plantas medicinais utilizadas pelos Índios do sul do Brasil, nos Estados do Paraná e Santa Catarina.

AUTOR: Nacir Rodrigues Marquesini

DATA: julho de 1995

LOCAL: Universidade Federal do Paraná

NÍVEL: Mestrado

BANCA EXAMINADORA:

Eduardo Augusto Moreira (orientador) - UFPR

Armando Carlos Cervi - UFPR

Cecilia Maria Vieira Helm - UFPR

RESUMO - O presente trabalho foi realizado no periodo de maio de 1991 até março de 1994, nos Estados do Paraná e Santa Catarina, Brasil. Consiste no levantamento de plantas medicinais utilizadas pela população indígena dos dois Estados. O material foi coletado nos postos indígenas, através de visitas previamente organizadas. Os dados coletados incluem informações pessoais, familiares e tribais, e depoimentos relacionados ao emprego de plantas, na cura das principais doenças que atingem as populações indígenas. Durante as pesquisas foram citadas 837 plantas, com as respectivas receitas para uso medicinal, nomes indígenas, nomes vulgares usados pelos índios, locais de coleta, partes utilizadas do vegetal, formas de uso, modo de preparo, quantidade de planta, etc. Destas, 118 foram identificadas, sem contudo apresentarem condições para serem incorporadas em herbário, 207 foram identificadas por especialistas e incorporadas ao herbário da Universidade Federal do Paraná - UPCB. e 512 foram indicadas durante as entrevistas com as respectivas indicações de uso, nomes vulgares e/ou indígenas. Somente as plantas identificadas foram incluídas no presente trabalho. A revisão bibliográfica fornece dados relacionados aos Postos Indígenas onde foram realizadas as pesquisas, os grupos indígenas e a descrição botânica das plantas indicadas na pesquisa.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    10 Jun 2011
  • Data do Fascículo
    Dez 1995
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