Acessibilidade / Reportar erro

Tecomeae (Bignoniaceae) da Cadeia do Espinhaço, Minas Gerais e Bahia, Brasil

Tecomeae (Bignoniaceae) from the Espinhaço Range, Minas Gerais and Bahia, Brazil

Resumos

Este trabalho consiste num levantamento florístico dos representantes da tribo Tecomeae (Bignoniaceae) ocorrentes na Cadeia do Espinhaço, região serrana do interior de Minas Gerais e Bahia com cobertura vegetal constituída principalmente por campos rupestres. A tribo está representada na área por 17 espécies, distribuídas em 4 gêneros: Zeyheria (2 spp.), Tabebuia (6 spp.),Jacaranda (8 spp.) e Cybistax (1 sp.). São apresentadas chaves para os gêneros e espécies, descrições, ilustrações e comentários. J. oxyphylla é considerada sinônimo de J. caroba e J. morii é considerada sinônimo de J. ulei.

Bignoniaceae; Tecomeae; florística; Cadeia do Espinhaço


This is a floristic survey of the Bignoniaceae, tribe Tecomeae, of the Espinhaço Range. This area includes a range of mountains, in the states of Bahia and Minas Gerais, with altitudes between 800-1800 m whose vegetation is mainly composed of "campos rupestres". The tribe is represented in the area by 17 species, distributed in 4 genera: Zeyheria (2 spp.), Tabebuia (6 spp.), Jacaranda (8 spp.) and Cybistax (1 sp.). Keys to genera and species, descriptions, illustrations and are presented comments. J. oxyphylla is reduced to the synonymy of J. caroba and J. morii is reduced to the synonymy of J. ulei.

Bignoniaceae; Tecomeae; floristics; Espinhaço Range


Tecomeae (Bignoniaceae) da Cadeia do Espinhaço, Minas Gerais e Bahia, Brasil

Tecomeae (Bignoniaceae) from the Espinhaço Range, Minas Gerais and Bahia, Brazil

L.G. LohmannI; J.R. PiraniII

IInstituto de Biociências, Universidade de São Paulo. C.P. 11461 - 05422-970 - São Paulo, SP. Bolsista de Iniciação Científica, CNPq

IIInstituto de Biociências, Universidade de São Paulo. C.P. 11461 - 05422-970 - São Paulo, SP

RESUMO

Este trabalho consiste num levantamento florístico dos representantes da tribo Tecomeae (Bignoniaceae) ocorrentes na Cadeia do Espinhaço, região serrana do interior de Minas Gerais e Bahia com cobertura vegetal constituída principalmente por campos rupestres. A tribo está representada na área por 17 espécies, distribuídas em 4 gêneros: Zeyheria (2 spp.), Tabebuia (6 spp.),Jacaranda (8 spp.) e Cybistax (1 sp.). São apresentadas chaves para os gêneros e espécies, descrições, ilustrações e comentários. J. oxyphylla é considerada sinônimo de J. caroba e J. morii é considerada sinônimo de J. ulei.

Palavras-chave: Bignoniaceae, Tecomeae, florística, Cadeia do Espinhaço.

ABSTRACT

This is a floristic survey of the Bignoniaceae, tribe Tecomeae, of the Espinhaço Range. This area includes a range of mountains, in the states of Bahia and Minas Gerais, with altitudes between 800-1800 m whose vegetation is mainly composed of "campos rupestres". The tribe is represented in the area by 17 species, distributed in 4 genera: Zeyheria (2 spp.), Tabebuia (6 spp.), Jacaranda (8 spp.) and Cybistax (1 sp.). Keys to genera and species, descriptions, illustrations and are presented comments. J. oxyphylla is reduced to the synonymy of J. caroba and J. morii is reduced to the synonymy of J. ulei.

Key-words: Bignoniaceae, Tecomeae, floristics, Espinhaço Range.

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text available only in PDF format.

Referências bibliográficas

Abreu, A.A., 1984. O planalto de Diamantina: um setor da Serra do Espinhaço em Minas Gerais. Orientação - Instituto de Geografia, USP, 5: 75-79.

Bureau, L.E. & Schumann, K.M. 1897. Bignoniaceae. In Martius, C. F. P. (ed.). Flora Brasiliensis 8(2): 1-451.

Galvão M.Y. & Nimer, E. 1965. Clima. In IBGE Geografia do Brasil - Grande Região Leste. IBGE. Rio de Janeiro, 5(19): 91-139.

Gentry, A.H. 1980. Bignoniaceae Part I - Tribes Crescentieae and Tourretieae. Flora Neotropica 25(1): 1-130.

Gentry, A.H. 1992. Bignoniaceae Part II - Tribe Tecomeae. Flora Neotropica 25(2): 1-362.

Gentry, A. & Morawetz, W. 1992. Jacaranda. In Gentry, A. Bignoniaceae Part II - Tribe Tecomeae. Flora Neotropica 25(2): 51-105.

Gentry, A., Semir, J. & Gabrielli, A.C. 1987. Bignoniaceae. In Giulietti, A.M. et al. Flora da Serrado Cipó, Minas Gerais: Caracterização e lista das espécies. Bolm. Bot. Univ. S. Paulo, 9: 1-151.

Giulietti, A.M. & Pirani, J.R. 1988. Paterns of geographic distribution of some plant species from the Espinhaço Range, Minas Gerais and Bahia, Brasil. In Vanzolini, P.E.A. Heyer, (eds) Proceedings of a Workshop on Neotropical Distribution Patterns, p. 39-69.

Harley, R.M. & Simmons, N.A. 1986. Florula de Mucugê, Chapada Diamantina - Bahia, Brazil. Royal Botanic Gardens. Kew.

Joly, A.B. 1970. Conheça a vegetação brasileira. EDUSP e Polígono. São Paulo.

King, L.C. 1956. A geomorfologia do Brasil Oriental. Revta. brasil. Geogr., 18:147-265.

Köppen, W. 1931. Climatologia. Fondo de Cultura Economica, Buenos Aires.

Magalhães, G.M. 1966. Sobre os cerrados de Minas Gerais. An. Acad. Bras. Ciênc. 38 (supl.): 59-70.

Magalhães, G.M. 1954. Contribuição para o conhecimento da flora dos campos alpinos de Minas Gerais. In Anais V Congresso Nacional de Botânica, Porto Alegre. Sociedade Botânica do Brasil, p. 227-304.

Meguro, M., Pirani, J.R., Giulietti A.M., Mello-Silva, R. Phytophysionomy and composition of the vegetation of Serra do Ambrósio, Minas Gerais, Brazil. 1994. Revta. bras. Bot. 17 (2): 149-166.

Moreira, A.N. 1977. Relevo. In IBGE. Geografia do Brasil. Vol 2. Região Nordeste. Rio de Janeiro, p. 1-45.

Pirani, J.R., Giulietti, A.M., Mello-Silva, R. & Meguro, M., 1994. Checklist and patterns of geographic distribution of the vegetation of Sena do Ambrósio, Minas Gerais, Brazil. Revta. bras. Bot. 17 (2): 133-147.

Weberling, F. 1989. Morphology of flowers and inflorescences. Cambridge University Press.

Recebido em 18.07.95.

Aceito em 12.03.96

  • Abreu, A.A., 1984. O planalto de Diamantina: um setor da Serra do Espinhaço em Minas Gerais. Orientação - Instituto de Geografia, USP, 5: 75-79.
  • Bureau, L.E. & Schumann, K.M. 1897. Bignoniaceae. In Martius, C. F. P. (ed.). Flora Brasiliensis 8(2): 1-451.
  • Galvão M.Y. & Nimer, E. 1965. Clima. In IBGE Geografia do Brasil - Grande Região Leste. IBGE. Rio de Janeiro, 5(19): 91-139.
  • Gentry, A.H. 1980. Bignoniaceae Part I - Tribes Crescentieae and Tourretieae. Flora Neotropica 25(1): 1-130.
  • Gentry, A.H. 1992. Bignoniaceae Part II - Tribe Tecomeae. Flora Neotropica 25(2): 1-362.
  • Gentry, A. & Morawetz, W. 1992. Jacaranda. In Gentry, A. Bignoniaceae Part II - Tribe Tecomeae. Flora Neotropica 25(2): 51-105.
  • Gentry, A., Semir, J. & Gabrielli, A.C. 1987. Bignoniaceae. In Giulietti, A.M. et al. Flora da Serrado Cipó, Minas Gerais: Caracterização e lista das espécies.
  • Bolm. Bot. Univ. S. Paulo, 9: 1-151.
  • Giulietti, A.M. & Pirani, J.R. 1988. Paterns of geographic distribution of some plant species from the Espinhaço Range, Minas Gerais and Bahia, Brasil. In Vanzolini, P.E.A. Heyer, (eds) Proceedings of a Workshop on Neotropical Distribution Patterns, p. 39-69.
  • Harley, R.M. & Simmons, N.A. 1986. Florula de Mucugê, Chapada Diamantina - Bahia, Brazil. Royal Botanic Gardens. Kew.
  • Joly, A.B. 1970. Conheça a vegetação brasileira. EDUSP e Polígono. São Paulo.
  • King, L.C. 1956. A geomorfologia do Brasil Oriental. Revta. brasil. Geogr., 18:147-265.
  • Köppen, W. 1931. Climatologia. Fondo de Cultura Economica, Buenos Aires.
  • Magalhães, G.M. 1966. Sobre os cerrados de Minas Gerais. An. Acad. Bras. Ciênc. 38 (supl.): 59-70.
  • Magalhães, G.M. 1954. Contribuição para o conhecimento da flora dos campos alpinos de Minas Gerais. In Anais V Congresso Nacional de Botânica, Porto Alegre. Sociedade Botânica do Brasil, p. 227-304.
  • Meguro, M., Pirani, J.R., Giulietti A.M., Mello-Silva, R. Phytophysionomy and composition of the vegetation of Serra do Ambrósio, Minas Gerais, Brazil. 1994. Revta. bras. Bot. 17 (2): 149-166.
  • Moreira, A.N. 1977. Relevo. In IBGE. Geografia do Brasil. Vol 2. Região Nordeste. Rio de Janeiro, p. 1-45.
  • Pirani, J.R., Giulietti, A.M., Mello-Silva, R. & Meguro, M., 1994. Checklist and patterns of geographic distribution of the vegetation of Sena do Ambrósio, Minas Gerais, Brazil. Revta. bras. Bot. 17 (2): 133-147.
  • Weberling, F. 1989. Morphology of flowers and inflorescences. Cambridge University Press.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    10 Jun 2011
  • Data do Fascículo
    Jul 1996

Histórico

  • Aceito
    12 Mar 1996
  • Recebido
    18 Jul 1995
Sociedade Botânica do Brasil SCLN 307 - Bloco B - Sala 218 - Ed. Constrol Center Asa Norte CEP: 70746-520 Brasília/DF. - Alta Floresta - MT - Brazil
E-mail: acta@botanica.org.br