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Efeito do vírus do enrolamento da folha da batata sobre os teores de poliaminas, proteínas, açucares e atividade da peroxidase em cultivares de batata (Solanum tuberosum L.) com diferentes níveis de resistência

RESUMOS DE DISSERTAÇÕES E TESES

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESP - BOTUCATU

TÍTULO: Efeito do vírus do enrolamento da folha da batata sobre os teores de poliaminas, proteínas, açucares e atividade da peroxidase em cultivares de batata (Solanum tuberosum L.) com diferentes níveis de resistência

AUTOR: Jurema Schons

DATA: 11/abril/1997

LOCAL: Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências, Campus de Botucatu-SP

NÍVEL: Doutorado

BANCA EXAMINADORA:

Oswaldo Galvão Brasil - IB, UNESP, Botucatu (orientador)

João Domingos Rodrigues -IB, UNESP, Botucatu

Luis Carlos Basso - ESALQ, USP

Antonio Natal Gonçalves - ESALQ, USP

Marcelo Agenor Pavan - FCA, UNESP, Botucatu

RESUMO - O vírus do enrolamento da folha da batata (Potato Leafroll - PLRV) é o vírus mais importante em termos de danos sobre a cultura da batata. Com o objetivo de conhecer as alterações metabólicas promovidas pela virose, foram analisados os níveis de infecção virótica (através do teste de ELISA), os teores de proteínas, açúcares totais, poliaminas e atividade de peroxidase durante a infecção primária e secundária. Utilizou-se três cultivares de batata com diferentes níveis de resistência ao PLVR. O teste de ELISA realizado na infecção primária comprovou a eficiência do vetor na inoculação do vírus e na infecção secundária a transmissão do vírus para os tubérculos-semente. Os valores de ELISA foram mais elevados na variedade Bintje (suscetível ao PLRV). Os níveis de proteínas foram mais elevados nas plantas infectadas quando comparados às sadias, nas três variedades estudadas, tanto na infecção primária quanto na secundária. A variedade Achat (resistente ao PLRV) foi a que apresentou maiores níveis de proteínas sugerindo uma possível relação de proteínas com o grau de resistência das plantas de batata. Os níveis de açúcares foram igualmente maiores nas plantas infectadas do que nas sadias, tendo sido mais expressivos na variedade suscetível ao vírus. A atividade da peroxidase foi mais elevada em plantas infectadas quando comparadas às sadias, independente da variedade, condição de inóculo e grau de infecção, indicando que o vírus causa um estresse nas plantas e altera o seu metabolismo. Os teores de poliaminas foram em geral mais elevados nas plantas infectadas do que nas sadias em todas as variedades estudadas e épocas, embora o acúmulo de putrescina tenha sido superior nas plantas sadias. Os resultados encontrados comprovam as alterações metabólicas promovidas pelo PLRV em plantas de batata e sugerem possível envolvimento dos aspectos bioquímicos observados com o grau de resistência das plantas de batata a este vírus.

Palavras-chave: poliaminas, proteínas, peroxidase, vírus

Agência Financiadora: FAPESP

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    10 Jun 2011
  • Data do Fascículo
    Dez 1997
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