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A Tribo Bignonieae Spreng (Bignoniaceae) no Parque Estadual do Rio Doce (MG)

RESUMOS DE DISSERTAÇÕES E TESES

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA

TÍTULO: A Tribo Bignonieae Spreng (Bignoniaceae) no Parque Estadual do Rio Doce (MG)

AUTOR: Veridiana Vizoni Scudeller

DATA: 08/maio/1997

LOCAL: Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Biologia Vegetal, Viçosa, MG

NÍVEL: Mestrado

BANCA EXAMINADORA:

Rita Maria de Carvalho-Okano - UFV (orientadora)

Aristéa Alves Azevedo - UFV

José Rubens Pirani - IBUSP

Milene Faria Vieira - UFV

Wagner Campos Otoni - UFV

RESUMO - Este trabalho consiste da florística e taxonomia da tribo Bignonieae no Parque Estadual do Rio Doce (PERD) - MG, além de considerações acerca da fenologia de floração, ecologia das espécies e análise da similaridade entre as trilhas estudadas. Ao longo de 15 meses (09/95 a 02/97), foram realizadas 32 visitas para coleta de material botânico dos representantes de Bignonieae e observações de campo. Foram confirmadas 37 espécies pertencentes a 20 gêneros, sendo Adenocalymma e Arrabidaea os mais representativos, com sete espécies, seguidos de Clytostoma com três, Anemopaegma, Lundia e Mansoa com duas e os demais gêneros (14), com apenas uma espécie. São apresentadas chaves analíticas para reconhecimento dos gêneros e das espécies, descrições, ilustrações, comentários e distribuição geográfica de cada espécie, além de duas novas combinações. A avaliação, principalmente da morfologia do fruto e da semente, resultou na proposição de oito padrões morfológicos de frutos. Em relação ao padrão de distribuição espacial, constatou-se que as espécies se distribuem em três estratos: dossel (75,7% das espécies), entre copa (16,2%) e subosque (8,1%). As espécies de Bignonieae apresentaram-se floridas ao longo do ano, sendo que 62,2% das mesmas floresceram na época seca, evidenciado que este período provavelmente favorece a floração das espécies de Bignonieae. Considerando os dados de precipitação e temperatura e a baixa similaridade específica entre este levantamento e outros trabalhos referentes à mata atlântica, pode-se enquadrar a vegetação do PERD na classificação fitogeográgica floresta estacionai semidecidual submontana.

Palavras-chaves: Bignoniaceae, Bignonieae, taxonomia, Parque Estadual do Rio Doce

Agência financiadora: FAPEMIG e CAPES

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    10 Jun 2011
  • Data do Fascículo
    Dez 1997
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