Acessibilidade / Reportar erro

Análise da estrutura de duas unidades fitofisionômicas de savana (cerrado) no sul do Brasil

Structural analysis of two physiognomic types of savanna ("cerrado") from southern Brazil

Resumos

A região de Jaguariaíva. situada no Estado do Paraná, sul do Brasil, abriga os últimos remanescentes de savana no Estado e pode ser considerada como marco do limite meridional de distribuição deste tipo de vegetação no Brasil. O Parque Estadual do Cerrado (24º09" S; 50º18' WG) foi objeto deste estudo em que se analisou a estrutura da vegetação de duas fornias fisionômicas de savana, o campo cerrado e o cerrado sensu stricto. Estas duas formas são predominantes na área do Parque, ainda que este não seja coberto exclusivamente por vegetação savânica. Vinte parcelas com dimensões de 200m² (20 X 10m) foram alocadas sistematicamente em cada unidade fisionômica, onde todo indivíduo com perímetro basal (PB) igual ou maior a 15cm foi amostrado. Os resultados do levantamento apontaram para pequeno número de espécies lenhosas em ambos os tipos fisionômicos (33 espécies no cerrado sensu stricto e 18 no campo cerrado). As espécies mais importantes foram virtualmente as mesmas em ambas as formas fisionômicas, destacando-se Byrsonima coccolobifolia. Acosníium subelegans. Couepia grandiflora e Stryphnodendron adstringens. A densidade total, dominância total e diversidade foram mais elevadas no cerrado sensu stricto. Além disso, ficou aparente a maior semelhança florística com as savanas de São Paulo, especialmente aquelas situadas ao sul deste Estado.

cerrado; savana; fitossociologia; Paraná


The Jaguariaiva region is located at Parana State, southern Brazil, and it keeps up the last remnants of savanna vegetation in the State. Thus, it should be considered a mark of the meridional distribution limit of this vegetation type in Brazil. The Parque Estadual do Cerrado (24º09' S; 50º18' WG), whose vegetation is not solely composed by savanna forms, was the object of this study that analysed the vegetation of two dominant savanna physiognomic types (cerrado sensu stricto and campo cerrado). Twenty quadrats of 200m² (20 x 10m) were sistematicaly established in each physiognomic unit, and all the individuals having Basal Perimeter (BP) over 15 cm were sampled. The survey results indicated a low number of woody species in both units (33 species in cerrado sensu stricto and 18 in campo cerrrado). Most important species were virtually the same for both units, specially Byrsonima coccolobifolia, Acosinium subelegans, Couepia grandiflora and Stryphnodendron adstringens. The total density, total dominance and diversity were higher in cerrado sensu stricto. Moreover. there was apparently a higher lloristic resemblance with savannas of São Paulo State, specially those located in the South of thc State.

cerrado; savanna; phytosociology; Paraná State


Análise da estrutura de duas unidades fitofisionômicas de savana (cerrado) no sul do Brasil* * Parte de Dissertação de Mestrado do primeiro autor

Structural analysis of two physiognomic types of savanna ("cerrado") from southern Brazil

Alexandre UhlmannI; Franklin GalvãoII; Sandro Menezes SilvaIII

IDepartamento de Botânica, IB, UNICAMP, C. Postal 6109, CEP 13.083-970, Campinas, SP, Brasil. Bolsa CNPq. e-mail: uhlmann@garoupa.bio.ufpr.br

IIDepartamento de Silvicultura e Manejo, UFPR, rua Bom Jesus. 650. CEP 80.030-010, Curitiba, PR, Brasil, e-mail: fgalvao@floresta.ufpr.br

IIIDepartamento de Botânica. UFPR. C. Postal 19.031. CEP 81531-970, Curitiba, PR, Brasil, e-mail: menezes@garoupa.bio.ufpr.br

RESUMO

A região de Jaguariaíva. situada no Estado do Paraná, sul do Brasil, abriga os últimos remanescentes de savana no Estado e pode ser considerada como marco do limite meridional de distribuição deste tipo de vegetação no Brasil. O Parque Estadual do Cerrado (24º09" S; 50º18' WG) foi objeto deste estudo em que se analisou a estrutura da vegetação de duas fornias fisionômicas de savana, o campo cerrado e o cerrado sensu stricto. Estas duas formas são predominantes na área do Parque, ainda que este não seja coberto exclusivamente por vegetação savânica. Vinte parcelas com dimensões de 200m2 (20 X 10m) foram alocadas sistematicamente em cada unidade fisionômica, onde todo indivíduo com perímetro basal (PB) igual ou maior a 15cm foi amostrado. Os resultados do levantamento apontaram para pequeno número de espécies lenhosas em ambos os tipos fisionômicos (33 espécies no cerrado sensu stricto e 18 no campo cerrado). As espécies mais importantes foram virtualmente as mesmas em ambas as formas fisionômicas, destacando-se Byrsonima coccolobifolia. Acosníium subelegans. Couepia grandiflora e Stryphnodendron adstringens. A densidade total, dominância total e diversidade foram mais elevadas no cerrado sensu stricto. Além disso, ficou aparente a maior semelhança florística com as savanas de São Paulo, especialmente aquelas situadas ao sul deste Estado.

Palavras-chave: cerrado, savana, fitossociologia, Paraná

ABSTRACT

The Jaguariaiva region is located at Parana State, southern Brazil, and it keeps up the last remnants of savanna vegetation in the State. Thus, it should be considered a mark of the meridional distribution limit of this vegetation type in Brazil. The Parque Estadual do Cerrado (24º09' S; 50º18' WG), whose vegetation is not solely composed by savanna forms, was the object of this study that analysed the vegetation of two dominant savanna physiognomic types (cerrado sensu stricto and campo cerrado). Twenty quadrats of 200m2 (20 x 10m) were sistematicaly established in each physiognomic unit, and all the individuals having Basal Perimeter (BP) over 15 cm were sampled. The survey results indicated a low number of woody species in both units (33 species in cerrado sensu stricto and 18 in campo cerrrado). Most important species were virtually the same for both units, specially Byrsonima coccolobifolia, Acosinium subelegans, Couepia grandiflora and Stryphnodendron adstringens. The total density, total dominance and diversity were higher in cerrado sensu stricto. Moreover. there was apparently a higher lloristic resemblance with savannas of São Paulo State, specially those located in the South of thc State.

Key words: cerrado, savanna, phytosociology, Paraná State

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text available only in PDF format.

Agradecimentos

Ao CNPq, pela concessão de bolsa; a PISA Florestal S.A. e Prefeitura Municipal de Jaguariaíva, pelo apoio logístico; à Fundação "O Boticário" de Proteção à Natureza, pelo financiamento parcial do projeto; ao Curso de Pós-Graduação em Botânica/UFPR, pelo apoio à realização da dissertação; ao Instituto Ambiental do Paraná (em particular aos Srs. Evandro Pinheiro, Juarez Cordeiro e Gerson Jacobs), pela cessão de material e autorização para a realização do trabalho; aos Prof. Dr. Armando C Cervi e Prof. Dr. Olavo A. Guimarães, pelo auxílio na determinação de várias espécies; ao Prof. Dr. Reinaldo Monteiro, pela leitura crítica do trabalho.

Referências bibliográficas

Arens, K. 1958. O cerrado como vegetação oligotrófica. Boletim da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras - USP 224(15): 59-77.

Bigarella, J. J.; Salamuni, R. & Marques Filho, P. L. 1966. Estruturas e texturas da Formação Furnas e sua significação paleogeográíica. Boletim da Universidade Federal do Paraná, Geologia 18: 1-114.

Bilbao, B.; Braithwaite, R.; Dall'Aglio, C; Moreira. A.; Oliveira. P. E.; Ribeiro, J. F. & Stott, P. 1996. Biodiversity, fire and herbivory in tropical savannas. Pp. 197-203. In O. T. Solbrig; E. Medina & J. F. Silva (eds.), Biodiversity and savanna ecosystem processes: a global perspective. Springer, Berlin.

Brummitt, B. K. & Powell, C. E. 1992. Authors of plant names. Royal Botanic Gardens, Kew, London.

Castro, A. A. J. F. 1994. Comparação florístico-geográfica (Brasil) e fitossociológica (Piauí-São Paulo) de amostras de cerrado. Tese de Doutorado. Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, Campinas.

Cesar, O.; Pagano, S. N.; Leitão Filho, H. R; Monteiro, R.; Silva. O. A., Marinis, G. & Shepherd, G. J. 1988. Estrutura fitossociológica do estrato arbóreo de uma área de vegetação de cerrado no município de Corumbataí (Estado de São Paulo). Naturalia 13: 91-101.

Cole, M. M. 1986. The Savannas: biogeography and geobotany. Academic Press, London.

Coutinho, L. M. 1978. O conceito de cerrado. Revista Brasileira de Botânica 1: 17-23.

Cronquist, A. 1988. The evolution and classifícation of flowering plants. 2nd edition. The New York Botanical Garden, New York.

Durigan, G.; Leitão Filho, H. F. & Rodrigues, R. R. 1994. Phytosociology and structure of a frequently burnt cerrado vegetation in SE-Brazil. Flora 189:153-160.

Eiten, G. 1992. Natural Brazilian vegetation types and their causes. Anais da Academia Brasileira de Ciências. 64 (supl. 1): 43-59.

Eiten, G. 1994. Vegetação. Pp. 17-73. In M. N. Pinto (ed.). Cerrado: caracterização, ocupação e perspectivas. 2ª ed. Editora da Universidade de Brasília. Brasília.

EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária/SNCLS/SUDESUL/IAPAR. 1984. Levantamento de reconhecimento de solos do Estado do Paraná. SNLCS/SUDESUL/IAPAR, Londrina.

Ferri, M. G. 1973. Sobre a origem, a manutenção e a transformação dos cerrados. Ecologia 1(1): 5-10.

Goodland, R. 1979. Análise ecológica da vegetação do cerrado. Pp. 61-193. In R. Goodland & M. G. Ferri (eds.), Ecologia do cerrado. Editora da Universidade de São Paulo, São Paulo e Ed. Itatiaia, Belo Horizonte.

Hermann, M. L. P. & Rosa. R. O. 1990. Relevo. Pp. 55-84. In IBGE. Geografia do Brasil: região sul. IBGE, Rio de Janeiro.

Kaufíman, J. B.; Cummings, D. L. & Ward, D. E. 1994. Relationships of fire. biomass, and nutrient dynamics along a vegetation gradient in the Brazilian cerrado. Journal of Ecology 82: 519-531.

Kaul, P. F. I. 1990. Geologia. Pp. 29-54. In IBGE. Geografia do Brasil: região sul. IBGE, Rio de Janeiro.

Kirk. R. E. 1968. Experimental design procedures for the behavioral sciences. Wadsworth Publishing Company, Inc., Belmont.

Leitão Filho, H. F. 1992. A flora arbórea dos cerrados do Estado de São Paulo. Hoehnea 19(1-2): 151-163.

Leite, P. F. 1994. As diferentes unidades fitoecológicas da região sul do Brasil, proposta de classificação. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba.

Maack, R. 1968. Geografia física do Estado do Paraná. Livraria José Olympio Editora, Rio de Janeiro e Secretaria da Cultura e do Esporte do Governo do Estado do Paraná, Curitiba.

Magurran, A. E. 1989. Diversidad ecológica y su medición. Ed. Vedra, Barcelona.

Miranda, I. 1993. Estrutura do estrato arbóreo do cerrado amazônico em Alter-do-Chão, Pará, Brasil. Revista Brasileira de Botânica 16(2): 143-150.

Mueller-Dombois, D. & Ellenberg, H. 1974. Aims and methods of vegetation ecology. John Wiley & Sons. New York.

Nascimento, M. T. & Saddi, N. 1992. Structure and floristic composition in an area of cerrado in Cuiabá-MT. Revista Brasileira de Botânica 15(1): 47-55.

Oliveira Filho, A. T. & Martins, F. R. 1986. Distribuição, caracterização e composição florística das formações vegetais da região de Salgadeira, na Chapada dos Guimarães (MT). Revista Brasileira de Botânica 9: 207-223.

Oliveira Filho, A. T; Shepherd, G. J.; Martins, F. R. & Stubblebine, W. H. 1989. Environmental factors affecting physiognomic and floristic variation in an area of cerrado in central Brazil. Journal of Tropical Ecology 5: 413-431.

Pielou, E. C. 1975. Ecological diversity. John Wiley & Sons. New York.

Ratter, J. A. 1987. Notes on the vegetation of the Parque Nacional do Araguaia (Brazil). Notes of Royal Botanical Gardens Edinburgh 44(2):311-342.

Ratter, J. A.; Pott, A.; Pott, V. J.: Cunha, C.N. & Haridasan. M. 1988a. Observation on woody vegetation types in the pantanal and at Corumbá, Brazil. Notes of Royal Botanical Gardens Edinburgh 45 (3): 503-525.

Ratter. J. A.; Leitão Filho, H. F.; Argent, G.; Gibbs, P. E.; Semir. J.; Shepherd, G. J. & Tamashiro, J. 1988b. Floristic composition and community structure of a southern cerrado area in Brazil. Notes of Royal Botanical Gardens Edinburgh 45 (1): 137-152.

Ratter. J. A. & Dargie, T. C. D. 1992. An analysis of the floristic composition of -26 cerrado areas in Brazil. Edinburgh Journal of Botany 49 (2): 235-250.

Ratter, J. A.; Bridgewater. S.; Atkinson, R. & Ribeiro. J. F. 1996. Analysis of the floristic composition of the Brazilian cerrado vegetation II: comparison of the woody vegetation of 98 areas. Edinburgh Journal of Botany 53: 153-180.

Ribeiro, J. F.; Silva, J. C. S. & Azevedo, L. G. 1982. Estrutura e composição florística em tipos fisionômicos dos cerrados e sua interação com alguns parâmetros do solo. Pp. 141-156. Anais do XXXII Congresso Nacional de Botânica. Teresina 1981. Sociedade Botânica do Brasil. São Paulo.

Ribeiro, J. F. & Haridasan, M. 1984. Comparação fitossociológica de um cerrado denso e um cerradão em solos distróficos no Distrito Federal. Pp. 342-353. Anais do XXXV Congresso Nacional de Botânica, Manaus, 1984. Sociedade Botânica do Brasil. São Paulo.

Ribeiro, J. F.; Silva, J. C. S. & Batmannian G. J. 1985. Fitossociologia de tipos fisionômicos de cerrado em Planaltina/DF. Revista Brasileira de Botânica 8: 131-142.

Rizzini, C. T. 1963. A flora do cerrado: análise florística das savanas centrais. Pp. 125-177. In M. G. Ferri (ed.). Simpósio sobre o cerrado. Ed. Edgar Blücher, São Paulo.

Schobbenhaus, C; Campos. D. A.; Derze, G. R. & Asmus. H. E. 1984. Geologia do Brasil. Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM/ Divisão de Geologia e Mineralogia, Brasília.

Silberbauer-Gottsberger, I.; Eilen, G. 1983. Fitossociologia de um hectare de cerrado. Brasil Florestal 54: 55-70.

Souza, M. H. A. O. 1977. Alguns aspectos da vegetação na região perimetral da represa do Lobo (Brotas-Itirapina/SP). Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo, São Paulo.

Toledo Filho, D.V. 1984. Composição florística e estrutura fitossociológica da vegetação de cerrado no Município de Luís Antônio (SP). Dissertação de Mestrado. Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, Campinas.

Uhlmann, A. 1995. Análise fitossociológica de três categorias fitofisionômicas no Parque Estadual do Cerrado - Jaguariaíva/PR. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná, Curitiba.

Uhlmann, A.; Curcio, G.R.; Galvão, F. & Silva, S.M. 1997. Relações entre a distribuição de categorias fitofisionômicas e padrões geomórficos e pedológicos em uma área de savana (cerrado) no Estado do Paraná. Brasil. Arquivos de Biologia e Tecnologia 40(2): 473-484.

Veloso, H.P.; Rangel Filho, A.L.R. & Lima, J.C.A. 1991. Classificação da vegetação brasileira adaptada a um sistema universal. IBGE. Departamento de Recursos Naturais e Estudos Ambientais, Rio de Janeiro.

Warming, E. 1908. Lagoa Santa. Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais, Belo Horizonte.

Recebido em 23/09/1997.

Aceito em 02/12/1998

  • Arens, K. 1958. O cerrado como vegetação oligotrófica. Boletim da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras - USP 224(15): 59-77.
  • Bigarella, J. J.; Salamuni, R. & Marques Filho, P. L. 1966. Estruturas e texturas da Formação Furnas e sua significação paleogeográíica. Boletim da Universidade Federal do Paraná, Geologia 18: 1-114.
  • Bilbao, B.; Braithwaite, R.; Dall'Aglio, C; Moreira. A.; Oliveira. P. E.; Ribeiro, J. F. & Stott, P. 1996. Biodiversity, fire and herbivory in tropical savannas. Pp. 197-203. In O. T. Solbrig; E. Medina & J. F. Silva (eds.), Biodiversity and savanna ecosystem processes: a global perspective Springer, Berlin.
  • Brummitt, B. K. & Powell, C. E. 1992. Authors of plant names Royal Botanic Gardens, Kew, London.
  • Castro, A. A. J. F. 1994. Comparação florístico-geográfica (Brasil) e fitossociológica (Piauí-São Paulo) de amostras de cerrado. Tese de Doutorado. Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, Campinas.
  • Cesar, O.; Pagano, S. N.; Leitão Filho, H. R; Monteiro, R.; Silva. O. A., Marinis, G. & Shepherd, G. J. 1988. Estrutura fitossociológica do estrato arbóreo de uma área de vegetação de cerrado no município de Corumbataí (Estado de São Paulo). Naturalia 13: 91-101.
  • Cole, M. M. 1986. The Savannas: biogeography and geobotany. Academic Press, London.
  • Coutinho, L. M. 1978. O conceito de cerrado. Revista Brasileira de Botânica 1: 17-23.
  • Cronquist, A. 1988. The evolution and classifícation of flowering plants 2nd edition. The New York Botanical Garden, New York.
  • Durigan, G.; Leitão Filho, H. F. & Rodrigues, R. R. 1994. Phytosociology and structure of a frequently burnt cerrado vegetation in SE-Brazil. Flora 189:153-160.
  • Eiten, G. 1992. Natural Brazilian vegetation types and their causes. Anais da Academia Brasileira de Ciências. 64 (supl. 1): 43-59.
  • Eiten, G. 1994. Vegetação. Pp. 17-73. In M. N. Pinto (ed.). Cerrado: caracterização, ocupação e perspectivas. 2Ş ed. Editora da Universidade de Brasília. Brasília.
  • Ferri, M. G. 1973. Sobre a origem, a manutenção e a transformação dos cerrados. Ecologia 1(1): 5-10.
  • Goodland, R. 1979. Análise ecológica da vegetação do cerrado. Pp. 61-193. In R. Goodland & M. G. Ferri (eds.), Ecologia do cerrado Editora da Universidade de São Paulo, São Paulo e Ed. Itatiaia, Belo Horizonte.
  • Hermann, M. L. P. & Rosa. R. O. 1990. Relevo. Pp. 55-84. In IBGE. Geografia do Brasil: região sul IBGE, Rio de Janeiro.
  • Kaufíman, J. B.; Cummings, D. L. & Ward, D. E. 1994. Relationships of fire. biomass, and nutrient dynamics along a vegetation gradient in the Brazilian cerrado. Journal of Ecology 82: 519-531.
  • Kaul, P. F. I. 1990. Geologia. Pp. 29-54. In IBGE. Geografia do Brasil: região sul IBGE, Rio de Janeiro.
  • Kirk. R. E. 1968. Experimental design procedures for the behavioral sciences. Wadsworth Publishing Company, Inc., Belmont.
  • Leitão Filho, H. F. 1992. A flora arbórea dos cerrados do Estado de São Paulo. Hoehnea 19(1-2): 151-163.
  • Leite, P. F. 1994. As diferentes unidades fitoecológicas da região sul do Brasil, proposta de classificação Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba.
  • Maack, R. 1968. Geografia física do Estado do Paraná Livraria José Olympio Editora, Rio de Janeiro e Secretaria da Cultura e do Esporte do Governo do Estado do Paraná, Curitiba.
  • Magurran, A. E. 1989. Diversidad ecológica y su medición Ed. Vedra, Barcelona.
  • Miranda, I. 1993. Estrutura do estrato arbóreo do cerrado amazônico em Alter-do-Chão, Pará, Brasil. Revista Brasileira de Botânica 16(2): 143-150.
  • Mueller-Dombois, D. & Ellenberg, H. 1974. Aims and methods of vegetation ecology. John Wiley & Sons. New York.
  • Nascimento, M. T. & Saddi, N. 1992. Structure and floristic composition in an area of cerrado in Cuiabá-MT. Revista Brasileira de Botânica 15(1): 47-55.
  • Oliveira Filho, A. T. & Martins, F. R. 1986. Distribuição, caracterização e composição florística das formações vegetais da região de Salgadeira, na Chapada dos Guimarães (MT). Revista Brasileira de Botânica 9: 207-223.
  • Oliveira Filho, A. T; Shepherd, G. J.; Martins, F. R. & Stubblebine, W. H. 1989. Environmental factors affecting physiognomic and floristic variation in an area of cerrado in central Brazil. Journal of Tropical Ecology 5: 413-431.
  • Pielou, E. C. 1975. Ecological diversity. John Wiley & Sons. New York.
  • Ratter, J. A. 1987. Notes on the vegetation of the Parque Nacional do Araguaia (Brazil). Notes of Royal Botanical Gardens Edinburgh 44(2):311-342.
  • Ratter, J. A.; Pott, A.; Pott, V. J.: Cunha, C.N. & Haridasan. M. 1988a. Observation on woody vegetation types in the pantanal and at Corumbá, Brazil. Notes of Royal Botanical Gardens Edinburgh 45 (3): 503-525.
  • Ratter. J. A.; Leitão Filho, H. F.; Argent, G.; Gibbs, P. E.; Semir. J.; Shepherd, G. J. & Tamashiro, J. 1988b. Floristic composition and community structure of a southern cerrado area in Brazil. Notes of Royal Botanical Gardens Edinburgh 45 (1): 137-152.
  • Ratter. J. A. & Dargie, T. C. D. 1992. An analysis of the floristic composition of -26 cerrado areas in Brazil. Edinburgh Journal of Botany 49 (2): 235-250.
  • Ratter, J. A.; Bridgewater. S.; Atkinson, R. & Ribeiro. J. F. 1996. Analysis of the floristic composition of the Brazilian cerrado vegetation II: comparison of the woody vegetation of 98 areas. Edinburgh Journal of Botany 53: 153-180.
  • Ribeiro, J. F.; Silva, J. C. S. & Azevedo, L. G. 1982. Estrutura e composição florística em tipos fisionômicos dos cerrados e sua interação com alguns parâmetros do solo. Pp. 141-156. Anais do XXXII Congresso Nacional de Botânica. Teresina 1981. Sociedade Botânica do Brasil. São Paulo.
  • Ribeiro, J. F. & Haridasan, M. 1984. Comparação fitossociológica de um cerrado denso e um cerradão em solos distróficos no Distrito Federal. Pp. 342-353. Anais do XXXV Congresso Nacional de Botânica, Manaus, 1984. Sociedade Botânica do Brasil. São Paulo.
  • Ribeiro, J. F.; Silva, J. C. S. & Batmannian G. J. 1985. Fitossociologia de tipos fisionômicos de cerrado em Planaltina/DF. Revista Brasileira de Botânica 8: 131-142.
  • Rizzini, C. T. 1963. A flora do cerrado: análise florística das savanas centrais. Pp. 125-177. In M. G. Ferri (ed.). Simpósio sobre o cerrado. Ed. Edgar Blücher, São Paulo.
  • Schobbenhaus, C; Campos. D. A.; Derze, G. R. & Asmus. H. E. 1984. Geologia do Brasil. Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM/ Divisão de Geologia e Mineralogia, Brasília.
  • Silberbauer-Gottsberger, I.; Eilen, G. 1983. Fitossociologia de um hectare de cerrado. Brasil Florestal 54: 55-70.
  • Souza, M. H. A. O. 1977. Alguns aspectos da vegetação na região perimetral da represa do Lobo (Brotas-Itirapina/SP). Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo, São Paulo.
  • Toledo Filho, D.V. 1984. Composição florística e estrutura fitossociológica da vegetação de cerrado no Município de Luís Antônio (SP). Dissertação de Mestrado. Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, Campinas.
  • Uhlmann, A. 1995. Análise fitossociológica de três categorias fitofisionômicas no Parque Estadual do Cerrado - Jaguariaíva/PR. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná, Curitiba.
  • Uhlmann, A.; Curcio, G.R.; Galvão, F. & Silva, S.M. 1997. Relações entre a distribuição de categorias fitofisionômicas e padrões geomórficos e pedológicos em uma área de savana (cerrado) no Estado do Paraná. Brasil. Arquivos de Biologia e Tecnologia 40(2): 473-484.
  • Veloso, H.P.; Rangel Filho, A.L.R. & Lima, J.C.A. 1991. Classificação da vegetação brasileira adaptada a um sistema universal. IBGE. Departamento de Recursos Naturais e Estudos Ambientais, Rio de Janeiro.
  • Warming, E. 1908. Lagoa Santa. Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais, Belo Horizonte.
  • *
    Parte de Dissertação de Mestrado do primeiro autor
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      03 Jun 2011
    • Data do Fascículo
      Dez 1998

    Histórico

    • Recebido
      23 Set 1997
    • Aceito
      02 Dez 1998
    Sociedade Botânica do Brasil SCLN 307 - Bloco B - Sala 218 - Ed. Constrol Center Asa Norte CEP: 70746-520 Brasília/DF. - Alta Floresta - MT - Brazil
    E-mail: acta@botanica.org.br