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Influência da disponibilidade hídrica sobre as trocas gasosas em duas espécies de pteridófitas de cerrado sob condições controladas e de campo

RESUMOS DE DISSERTAÇÕES E TESES

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS

TÍTULO: Influência da disponibilidade hídrica sobre as trocas gasosas em duas espécies de pteridófitas de cerrado sob condições controladas e de campo

AUTOR(A): Rogéria Toler da Silva

DATA: 21 /agosto/1998

LOCAL: Universidade Federal de São Carlos, Departamento de Botânica, São Carlos, SP

NÍVEL: Doutorado

BANCA EXAMINADORA:

José Antônio Proença Vieira de Moraes - UFSCar (orientador)

Sônia Cristina J. G. de Andrade Perez - UFSCar

Carlos Henrique B. de Assis Prado - UFSCar

Elenice de Cássia Conforto - UNESP, São José do Rio Preto

Massanori Takaki - UNESP, Rio Claro

RESUMO - Duas espécies de pteridófitas [Polypodium latipes Langsd. & Fisch, e Anemia tomentosa (Savigny) Sw. var. anthriscifolia (Schrad.) Mickel] foram estudadas quanto aos aspectos das trocas gasosas e potencial hídrico foliar em cerrado sensu stricto localizado em São Carlos (SP). Observou-se decréscimo marcante do potencial hídrico foliar medido antes do amanhecer e comportamento das trocas gasosas de CO2 e H2O nitidamente diferenciados quando se comparou os finais das estações seca e chuvosa. Folhas das duas espécies apresentaram redução na magnitude das trocas gasosas e na condutância estomática ao final da época seca. Através de curvas de saturação da fotossíntese líquida pela radiação fotossinteticamente ativa (RFA), observou-se que a capacidade fotossintética (Amax) e o ponto de compensação à luz variaram sazonalmente. Os valores de A se encontraram entre 1,60 e 7,10µmol m-2 s-1 o ponto de compensação à luz entre 14 e 55umol m-2 s-1 e o ponto de saturação, entre 500 e 640µmol m-2 s-1. Além da restrição nas trocas gasosas, as plantas perdem total (P. latipes) ou parcialmente (A. tomentosa) as folhas durante a época seca. Plantas cultivadas em vasos, quando submetidas a déficit hídrico induzido pela suspensão da rega, atingiram fotossíntese nula após 11 dias sem irrigação. Os potenciais hídricos que reduziram a fotossíntese para zero foram - 2,90MPa em P. latipes, e -3,00MPa em A. tomentosa. As duas espécies recuperaram a fotossíntese 48 horas após a reidratação. Durante o rápido estresse hídrico, o potencial osmótico em ambas as espécies decresceu. Fatores como a diminuição do teor de água no solo, baixa umidade do ar e a ocorrência de geadas esporádicas de inverno, provavelmente afetam as trocas gasosas dessas pteridófitas, diminuindo principalmente o potencial hídrico foliar, a condutância estomática e a fotossíntese líquida.

Palavras-chave: Polypodium latipes, Anemia tomentosa, pteridófitas, trocas gasosas, estresse hídrico

Agência(s) financiadora(s): CNPq

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    06 Jun 2011
  • Data do Fascículo
    Dez 1998
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