Acessibilidade / Reportar erro

Estabelecimento e capacidade infectiva de Gigaspora margarita e Glomus clarum em solo sob erosão

Establishment and infective capacity of Gigaspora margarita and Glomus clarum soil

Resumos

O processo de recuperação de áreas degradadas pode ser favorecido pela inoculação de plantas com fungos micorrízicos arbusculares (FMA), selecionados para efetividade e competitividade. Com o objetivo de avaliar o estabelecimento e a capacidade infectiva (CI) de fungos introduzidos em relação à comunidade de fungos autóctones (FA), foram conduzidos dois experimentos em casa-de-vegetação. No primeiro, foram cultivadas 10 espécies de plantas (três gramíneas e sete leguminosas) com três tratamentos de inoculação [controle; G. margarita (CNPAB 001); G. clarum (CNPAB 005)]. No segundo, a Cl dos FMA foi avaliada no solo após o primeiro experimento, em bioensaio com plantas-iscas repicadas semanalmente para vasos contendo solo autoclavado. O estabelecimento e a Cl dos FMA foi baseada na presença de esporos após os cultivos. Os FMA introduzidos e as espécies vegetais influenciaram de modo diferenciado a esporulação dos FMA (Acaulospora rugosa, Entrophospora colombiana, Gigaspora margarita e Glomus macrocarpum). A inoculação possibilitou o estabelecimento dos fungos inoculados em todas as plantas avaliadas. No entanto, somente G. clarum apresentou Cl frente a população de fungos autóctones. Foi constatado que a CI destes isolados não está relacionada com o número de esporos. A produção de inoculantes comerciais a partir destes fungos é discutida.

Glomales; endomicorriza; esporos; área degradada; inoculação; competitividade


The processes of recovering degraded lands may be benefited by the inoculation of selected arbuscular mycorrhizal fungi (AMF), for effectivety and competitiveness. Two greenhouse experiments were carried out, with the aim of evaluating the establishment and infective capacity (IC) of introduced fungi in relation to community of autochthonous fungi (AF). In the first study, 10 plant species were cultivated (three grasses and seven legumes) with three inoculum treatments [control; G margarita (CNPAB 001); G clarum (CNPAB 005)]. In the second study, the IC of the AMF was evaluated in the soil after the first experiment in bioassays, with trap plants transplanted weekly to pots containing autoclaved soil. The establishment and IC of AMF were based on the presence of spores after harvest. The introduction of AMF and the plant species influenced the sporulation of AF (Acaitlospora rugosa, Entrophospora colombiana, Gigaspora margarita and Glomus macrocarpum) in a differentiated way. The inoculation made the establishment of the inoculated fungus in all tested plants possible. However, only G. clarum presented IC to compete with the autochthonous fungi. The IC of these isolates showed no relationship to number of spores. The production of commercial inoculum using these fungi is discussed.

Glomales; endomycorrhiza; spores; degraded land; inoculation; competitiveness


Estabelecimento e capacidade infectiva de Gigaspora margarita e Glomus clarum em solo sob erosão* * Parte da Dissertação de Mestrado do primeiro Autor. Trabalho apresentado no II Congresso Brasileiro de Micologia, Rio de Janeiro, RJ, 1998

Establishment and infective capacity of Gigaspora margarita and Glomus clarum soil

Anselmo Lúcio dos SantosI; Francisco Adriano De-SouzaII,** ** Autor correspondente e-mail: fdesouza@usa.net; endereço atual: Plant Research International, Binnenhaven 5, P.O.Box 16, 6700 AA Wageningen, The Netherlands ; Ricardo Luiz Louro BerbaraIII; José Guilherme Marinho GuerraII

IUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ

IIEmbrapa Agrobiologia, C. Postal 74505, CEP 23851-970, Seropédica, Rio de Janeiro, Brasil

IIIDepartamento de Solos, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, CEP 23851-970, Seropédica, RJ, Brasil

RESUMO

O processo de recuperação de áreas degradadas pode ser favorecido pela inoculação de plantas com fungos micorrízicos arbusculares (FMA), selecionados para efetividade e competitividade. Com o objetivo de avaliar o estabelecimento e a capacidade infectiva (CI) de fungos introduzidos em relação à comunidade de fungos autóctones (FA), foram conduzidos dois experimentos em casa-de-vegetação. No primeiro, foram cultivadas 10 espécies de plantas (três gramíneas e sete leguminosas) com três tratamentos de inoculação [controle; G. margarita (CNPAB 001); G. clarum (CNPAB 005)]. No segundo, a Cl dos FMA foi avaliada no solo após o primeiro experimento, em bioensaio com plantas-iscas repicadas semanalmente para vasos contendo solo autoclavado. O estabelecimento e a Cl dos FMA foi baseada na presença de esporos após os cultivos. Os FMA introduzidos e as espécies vegetais influenciaram de modo diferenciado a esporulação dos FMA (Acaulospora rugosa, Entrophospora colombiana, Gigaspora margarita e Glomus macrocarpum). A inoculação possibilitou o estabelecimento dos fungos inoculados em todas as plantas avaliadas. No entanto, somente G. clarum apresentou Cl frente a população de fungos autóctones. Foi constatado que a CI destes isolados não está relacionada com o número de esporos. A produção de inoculantes comerciais a partir destes fungos é discutida.

Palavras-chave: Glomales, endomicorriza, esporos, área degradada, inoculação, competitividade

ABSTRACT

The processes of recovering degraded lands may be benefited by the inoculation of selected arbuscular mycorrhizal fungi (AMF), for effectivety and competitiveness. Two greenhouse experiments were carried out, with the aim of evaluating the establishment and infective capacity (IC) of introduced fungi in relation to community of autochthonous fungi (AF). In the first study, 10 plant species were cultivated (three grasses and seven legumes) with three inoculum treatments [control; G margarita (CNPAB 001); G clarum (CNPAB 005)]. In the second study, the IC of the AMF was evaluated in the soil after the first experiment in bioassays, with trap plants transplanted weekly to pots containing autoclaved soil. The establishment and IC of AMF were based on the presence of spores after harvest. The introduction of AMF and the plant species influenced the sporulation of AF (Acaitlospora rugosa, Entrophospora colombiana, Gigaspora margarita and Glomus macrocarpum) in a differentiated way. The inoculation made the establishment of the inoculated fungus in all tested plants possible. However, only G. clarum presented IC to compete with the autochthonous fungi. The IC of these isolates showed no relationship to number of spores. The production of commercial inoculum using these fungi is discussed.

Key words: Glomales, endomycorrhiza, spores, degraded land, inoculation, competitiveness

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text available only in PDF format.

Agradecimentos

À Embrapa Agrobiología pelo auxílio financeiro (SEP n. 01.0.96.032 e 11.0.96.041) e pela permissão de uso de suas instalações; à CAPES e ao CNPq, pela concessão de bolsas de estudo, respectivamente, ao primeiro, o segundo e o terceiro autores. Ao técnico Itamar Garcia Ignacio, pela produção dos inoculantes de FMA empregados neste estudo.

Referências bibliográficas

Bentivenga, S. P. & Morton, J. B. 1995. A monograph of the genus Gigaspora, incorporating developmental patterns of morphological characters. Mycologia 87: 719-731.

Balota, E. L. & Lopes, E. S. 1996. Introdução de fungo micorrízico arbuscular no cafeeiro em condições de campo: I. Persistencia e interação com espécies nativas. Revista Brasileira de Ciencia do Solo 20: 217-223.

Barbosa, L. M. & Silva, M. R. O. 1991. Estudos qualiquantitativos da ocorrência de fungos micorrízicos vesículo-arbusculares (MVA) na cultura do amendoinzeiro (Arachis hypogaea L.) sob matocompetição. Hoehnea 18: 189-200.

Brasil. 1983. Geografía, geomorfologia, pedología, vegetação e uso potencial da terra. Pp. 780. Projeto RADAM Brasil. Ministério das Minas e Energia. Secretaria Geral. Folha SF 23/24. Rio de Janeiro/ Vitoria, Rio de Janeiro.

Brundrett, M.; Melville, L. & Peterson, L. 1994. Isolating and propagating glomalean fungi. Pp. 71-80. In: Pratical methods in mycorrhiza research. Mycologue Publications, Guelph, Canada.

Clapp, J. P.; Young, J. P. W.; Merryweather, J. W. & Fitter, A. H. 1995. Diversity of fungal symbionts in arbuscular mycorrhizas from a natural community. New Phytologist 130: 259-265.

Daniels, B. A. & Skipper, H. D. 1982. Methods for the recovery and quantitative estimation of propagules from soil. Pp.29-35. In: N. C. Schenck (Ed.), Methods and principles of mycorrhizal research. American Phytopathological Society, St. Louis.

De-Souza, F. A. & Berbara, R. L. L. 1999. Ontogeny of Glomus clarum in Ri T-DNA transformed roots. Mycologia 91: 343-350.

De-Souza, F. A. & Silva, E. M. R. 1996. Micorrizas arbusculares na revegetação de áreas degradadas. Pp. 255-290. In: J. O. Siqueira (Ed.), Avanços em fundamentos e aplicação de micorrizas. Universidade Federal de Lavras, DCS/DCF, Lavras.

De-Souza, F. A.; Trufem, S. F. B.; Almeida, D. L.; Silva, E. M. R. & Guerra, J. G. M. (1999). Efeito de pré-cultivos sobre o potencial de inoculo de fungos micorrízicos arbusculares e produção da mandioca. Pesquisa Agropecuária Brasileira 34: 1913-1923.

EMBRAPA. 1979. Manual de métodos de análise de solo. Serviço Nacional de Levantamento e Conservação de Solos. SNLCS, Rio de Janeiro.

Espíndola, J. A. A.; Almeida, D. L.; Guerra, J. G. M.; Silva, E. M. R. & De-Souza, F. A. 1998. Influência da adubação verde sobre a simbiose micorrízica e a produção de batata-doce. Pesquisa Agropecuária Brasileira 33: 339-347.

Fernandes, A. B. & Siqueira, J. O. 1989. Micorrizas vesículo-arbusculares em cafeeiros da Região Sul do Estado de Minas Gerais. Pesquisa Agropecuária Brasileira 24: 1489-1498.

Franco, A. A.; Campello, E. F. C.; Dias, L. E. & Faria, S. M. 1994. Revegetation of acidic residues from bauxita mining using nodulated and mycorrhizal legume trees. Pp. 313-320. In: Proceedings nitrogen fixing trees for acid soil. Turrialba, Costa Rica.

Franco, A. A. & Faria, S. M. 1997. The contribution of N2-fixing tree legumes to land reclamation and sustainability in the tropics. Soil Biology and Biochemistry 29: 897-903.

Gerdemann, J. W. & Nicolson, T. H. 1963. Spores of mycorrhizal Endogone species extracted from soil by wet-sieving and decanting. Transactions of the British Mycological Society 46: 235-244.

Giovannetti, M. & Mosse, B. 1980. An evaluation of techniques for measuring vesicular arbuscular mycorrhizal infection in roots. New Phytologist 84: 489-500.

Grandi, R. A. P. & Trufem, S. F. B. 1991. Fungos micorrízicos vesículo-arbusculares em Marantaceae cultivadas no Instituto de Botânica, São Paulo, SP. Revista Brasileira de Botânica 14: 89-95.

Gravina, G. A. 1998. Densidade de propágulos infectivos e capacidade infectiva de fungos micorrízicos arbusculares (FMA), em solo sob leguminosas herbáceas perenes. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica.

Hoagland, D. R. & Arnon, D. I. 1938. The water culture method of growing plants without soil. Circular n. 347. Agricultural Experimental Station, California.

INVAM 1998. International Culture Collection of Vesicular and Arbuscular Mycorrhizal Fungi. Species Description. Morgantown, West Virginia Agriculture and Forestry Experimental Station. Home Page. [http://invam.caf.wvu.edu]

Jarstfer, A. G. & Sylvia, D. M. 1995. Aeroponic culture of VAM fungi. Pp. 427-441. In: A. Varma; B. Hock (Eds), Mycorrhiza: structure, function, molecular biology and biotechnology. Springer-Verlag, Berlin.

Koske, R. E. & Gemma, J. N. 1989. A modified procedure for staining roots to detect VA mycorrhizas. Mycological Research 92: 488-505.

Magurran, A. E. 1988. Ecological diversity and its measurement. Princenton University Press, Princenton. New Jersey.

Maia, L. C. & Trufem, S. F. B. 1990. Fungos micorrízicos vesículo-arbusculares em solos cultivados no Estado de Pernambuco, Brasil. Revista Brasileira de Botânica 13: 89-95.

Manjunath, A.; Hue, N. V. & Habte, M. 1989. Response of Leucaena leucocephala to vesicular-arbuscular mycorrhizal colonization and rock phosphate fertilization in an oxisol. Plant and Soil 114:127-133.

Miller, R. M. & Jastrow, J. D. 1992. The application of VA mycorrhizae to ecosystem restoration and reclamation. Pp. 438-467. In: M. A. Allen (Ed.), Mycorrhizal functioning, an integrative plant-fungal process. Chapman & Hall, New York.

Miranda, J. C. C. & Miranda, L. N. 1997. Micorriza arbuscular. Pp. 67-111. In: M. A., Vargas & M., Hungria (Eds.), Biologia dos solos dos cerrados. Embrapa - CPAC, Planaltina.

Melo, A. M. Y.; Maia, L. C. & Morgado, L. B. 1997. Fungos micorrízicos arbusculares em bananeiras cultivadas no vale do submédio São Francisco. Acta Botánica Brasilica 11: 115-121.

Morton, J. B.; Bever, J. D. & Pfleger, F. L. 1997. Taxonomy of Acaulospora gerdemaimii and Glomus leptotichum, synanamorphs of an arbuscular mycorrhizal fungus in Glomales. Mycological Research 101: 625-631.

Paula, M. A. & Siqueira, J. O. 1990. Stimulation of hyphal growth of the VA mycorrhizal fungus Gigaspora margarita suspension-cultured Pueraria phaseoloides cells and cell products. New Phytologist 115: 69-75.

Paula, M. A.; Siqueira, J. O. & Döbereiner, J. 1994. Crescimento micelial de fungos micorrízicos vesículo-arbusculares na presença de células vegetais e de bactérias diazotróficas in vitro. Revista Brasileira de Biologia 54: 631-639.

Santos, A. L. 1998. Estabelecimento de Gigaspora margarita e Glomus clarum por gramíneas e leguminosas e esporulação de fungos micorrízicos arbusculares indígenas. Dissertação de Mes-trado. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica.

Schenck, N. C. & Pérez, Y. 1988. Manual for the identification of VA mycorrhizal fungi. 2.ed. INVAM, Plant Pathology Department. Gainesville, Florida.

Sieverding, E. 1991. Vesicular-arbuscular mycorrhiza management in tropical agrosystems. Eschborn, Friedland Bremer.

Simpson, D. & Daft, M. J. 1990. Spore production and mycorrhizal development in various tropical crop host infected with Glomus darum. Plant and Soil 121: 171-178.

Siqueira, J. O.; Colozzi-Filho, A. & Oliveira, E. 1989. Ocorrência de micorrízas vesículo-arbusculares em agro e ecossistemas do Estado de Minas Gerais. Pesquisa Agropecuária Brasileira 24: 1499-1506.

Smith, S. E. & Read, D. J. 1997. Mycorrhizal symbiosis. Academic Press, San Diego.

Spain, J. L.; Sieverding, E. & Schenck, N. C. 1989. Gigaspora ramisporophora: a new species with novel sporophores from Brazil. Mycotaxon 34: 667-677.

Stutz, J. C. & Morton, J. B. 1996. Successive pot cultures reveal high species richness of arbuscular endomycorrhizal fungi in arid ecosystems. Canadian Journal of Botany 74: 1883-1889.

Thonson, T. E.; Manian, S. & Udaiyan, K. 1994. The effect of vesicular-arbuscular mycorrhizal exposure period on their colonization and spore production in tomato seedlings (Lycopersicon esculentum Mill.), and on host biomass. Agriculture, Ecosystems and Environment 51: 287-292.

Trufem, S. F. B. 1995. Aspectos ecológicos de fungos micorrízicos arbusculares na rizosfera de plantas de restinga da Ilha do Cardoso, SP, Brasil. Revista Brasileira de Botânica 18(1): 51-60.

Trufem, S. F. B.; Malatinszky, S. M. M. & Otomo, H. S. 1994. Fungos micorrízicos arbusculares em rizosferas de plantas no litoral arenoso do Parque Estadual da Ilha do Cardoso, SP, Brasil. 2. 1994. Acta Botánica Brasilica 8: 219-229.

Trufem, S. F. B. & Viriato, A. 1990. Fungos micorrízicos vesículo-arbusculares da Reserva Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba, São Paulo, Brasil. Revista Brasileira de Botânica 13: 49-54.

Trufem, S. F. B.; Grandi, R. A. P. & Silveira, R. B. A. 1990. Fungos micorrízicos vesículo-arbusculares em plantas ornamentais do Jardim Botânico de São Paulo, SP. Hoehnea 17: 85-89.

van der Heijden, M. G. A.; Boiler, T.; Wiemken, A. & Sanders, I. R. 1998. Different arbuscular mycorrhizal fungal species are potential determinants of plant community structure. Ecology 79(6): 2082-2091.

Recebido em 13/01/1999.

Aceito em 04/02/2000

  • Bentivenga, S. P. & Morton, J. B. 1995. A monograph of the genus Gigaspora, incorporating developmental patterns of morphological characters. Mycologia 87: 719-731.
  • Balota, E. L. & Lopes, E. S. 1996. Introdução de fungo micorrízico arbuscular no cafeeiro em condições de campo: I. Persistencia e interação com espécies nativas. Revista Brasileira de Ciencia do Solo 20: 217-223.
  • Barbosa, L. M. & Silva, M. R. O. 1991. Estudos qualiquantitativos da ocorrência de fungos micorrízicos vesículo-arbusculares (MVA) na cultura do amendoinzeiro (Arachis hypogaea L.) sob matocompetição. Hoehnea 18: 189-200.
  • Brasil. 1983. Geografía, geomorfologia, pedología, vegetação e uso potencial da terra. Pp. 780. Projeto RADAM Brasil. Ministério das Minas e Energia. Secretaria Geral. Folha SF 23/24. Rio de Janeiro/ Vitoria, Rio de Janeiro.
  • Brundrett, M.; Melville, L. & Peterson, L. 1994. Isolating and propagating glomalean fungi. Pp. 71-80. In: Pratical methods in mycorrhiza research. Mycologue Publications, Guelph, Canada.
  • Clapp, J. P.; Young, J. P. W.; Merryweather, J. W. & Fitter, A. H. 1995. Diversity of fungal symbionts in arbuscular mycorrhizas from a natural community. New Phytologist 130: 259-265.
  • Daniels, B. A. & Skipper, H. D. 1982. Methods for the recovery and quantitative estimation of propagules from soil. Pp.29-35. In: N. C. Schenck (Ed.), Methods and principles of mycorrhizal research. American Phytopathological Society, St. Louis.
  • De-Souza, F. A. & Berbara, R. L. L. 1999. Ontogeny of Glomus clarum in Ri T-DNA transformed roots. Mycologia 91: 343-350.
  • De-Souza, F. A. & Silva, E. M. R. 1996. Micorrizas arbusculares na revegetação de áreas degradadas. Pp. 255-290. In: J. O. Siqueira (Ed.), Avanços em fundamentos e aplicação de micorrizas. Universidade Federal de Lavras, DCS/DCF, Lavras.
  • De-Souza, F. A.; Trufem, S. F. B.; Almeida, D. L.; Silva, E. M. R. & Guerra, J. G. M. (1999). Efeito de pré-cultivos sobre o potencial de inoculo de fungos micorrízicos arbusculares e produção da mandioca. Pesquisa Agropecuária Brasileira 34: 1913-1923.
  • EMBRAPA. 1979. Manual de métodos de análise de solo. Serviço Nacional de Levantamento e Conservação de Solos. SNLCS, Rio de Janeiro.
  • Espíndola, J. A. A.; Almeida, D. L.; Guerra, J. G. M.; Silva, E. M. R. & De-Souza, F. A. 1998. Influência da adubação verde sobre a simbiose micorrízica e a produção de batata-doce. Pesquisa Agropecuária Brasileira 33: 339-347.
  • Fernandes, A. B. & Siqueira, J. O. 1989. Micorrizas vesículo-arbusculares em cafeeiros da Região Sul do Estado de Minas Gerais. Pesquisa Agropecuária Brasileira 24: 1489-1498.
  • Franco, A. A.; Campello, E. F. C.; Dias, L. E. & Faria, S. M. 1994. Revegetation of acidic residues from bauxita mining using nodulated and mycorrhizal legume trees. Pp. 313-320. In: Proceedings nitrogen fixing trees for acid soil. Turrialba, Costa Rica.
  • Franco, A. A. & Faria, S. M. 1997. The contribution of N2-fixing tree legumes to land reclamation and sustainability in the tropics. Soil Biology and Biochemistry 29: 897-903.
  • Gerdemann, J. W. & Nicolson, T. H. 1963. Spores of mycorrhizal Endogone species extracted from soil by wet-sieving and decanting. Transactions of the British Mycological Society 46: 235-244.
  • Giovannetti, M. & Mosse, B. 1980. An evaluation of techniques for measuring vesicular arbuscular mycorrhizal infection in roots. New Phytologist 84: 489-500.
  • Grandi, R. A. P. & Trufem, S. F. B. 1991. Fungos micorrízicos vesículo-arbusculares em Marantaceae cultivadas no Instituto de Botânica, São Paulo, SP. Revista Brasileira de Botânica 14: 89-95.
  • Gravina, G. A. 1998. Densidade de propágulos infectivos e capacidade infectiva de fungos micorrízicos arbusculares (FMA), em solo sob leguminosas herbáceas perenes. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica.
  • Hoagland, D. R. & Arnon, D. I. 1938. The water culture method of growing plants without soil. Circular n. 347. Agricultural Experimental Station, California.
  • INVAM 1998. International Culture Collection of Vesicular and Arbuscular Mycorrhizal Fungi. Species Description. Morgantown, West Virginia Agriculture and Forestry Experimental Station. Home Page. [http://invam.caf.wvu.edu]
  • Jarstfer, A. G. & Sylvia, D. M. 1995. Aeroponic culture of VAM fungi. Pp. 427-441. In: A. Varma; B. Hock (Eds), Mycorrhiza: structure, function, molecular biology and biotechnology. Springer-Verlag, Berlin.
  • Koske, R. E. & Gemma, J. N. 1989. A modified procedure for staining roots to detect VA mycorrhizas. Mycological Research 92: 488-505.
  • Magurran, A. E. 1988. Ecological diversity and its measurement. Princenton University Press, Princenton. New Jersey.
  • Maia, L. C. & Trufem, S. F. B. 1990. Fungos micorrízicos vesículo-arbusculares em solos cultivados no Estado de Pernambuco, Brasil. Revista Brasileira de Botânica 13: 89-95.
  • Manjunath, A.; Hue, N. V. & Habte, M. 1989. Response of Leucaena leucocephala to vesicular-arbuscular mycorrhizal colonization and rock phosphate fertilization in an oxisol. Plant and Soil 114:127-133.
  • Miller, R. M. & Jastrow, J. D. 1992. The application of VA mycorrhizae to ecosystem restoration and reclamation. Pp. 438-467. In: M. A. Allen (Ed.), Mycorrhizal functioning, an integrative plant-fungal process. Chapman & Hall, New York.
  • Miranda, J. C. C. & Miranda, L. N. 1997. Micorriza arbuscular. Pp. 67-111. In: M. A., Vargas & M., Hungria (Eds.), Biologia dos solos dos cerrados. Embrapa - CPAC, Planaltina.
  • Melo, A. M. Y.; Maia, L. C. & Morgado, L. B. 1997. Fungos micorrízicos arbusculares em bananeiras cultivadas no vale do submédio São Francisco. Acta Botánica Brasilica 11: 115-121.
  • Morton, J. B.; Bever, J. D. & Pfleger, F. L. 1997. Taxonomy of Acaulospora gerdemaimii and Glomus leptotichum, synanamorphs of an arbuscular mycorrhizal fungus in Glomales. Mycological Research 101: 625-631.
  • Paula, M. A. & Siqueira, J. O. 1990. Stimulation of hyphal growth of the VA mycorrhizal fungus Gigaspora margarita suspension-cultured Pueraria phaseoloides cells and cell products. New Phytologist 115: 69-75.
  • Paula, M. A.; Siqueira, J. O. & Döbereiner, J. 1994. Crescimento micelial de fungos micorrízicos vesículo-arbusculares na presença de células vegetais e de bactérias diazotróficas in vitro. Revista Brasileira de Biologia 54: 631-639.
  • Santos, A. L. 1998. Estabelecimento de Gigaspora margarita e Glomus clarum por gramíneas e leguminosas e esporulação de fungos micorrízicos arbusculares indígenas. Dissertação de Mes-trado. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica.
  • Schenck, N. C. & Pérez, Y. 1988. Manual for the identification of VA mycorrhizal fungi. 2.ed. INVAM, Plant Pathology Department. Gainesville, Florida.
  • Sieverding, E. 1991. Vesicular-arbuscular mycorrhiza management in tropical agrosystems. Eschborn, Friedland Bremer.
  • Simpson, D. & Daft, M. J. 1990. Spore production and mycorrhizal development in various tropical crop host infected with Glomus darum. Plant and Soil 121: 171-178.
  • Siqueira, J. O.; Colozzi-Filho, A. & Oliveira, E. 1989. Ocorrência de micorrízas vesículo-arbusculares em agro e ecossistemas do Estado de Minas Gerais. Pesquisa Agropecuária Brasileira 24: 1499-1506.
  • Smith, S. E. & Read, D. J. 1997. Mycorrhizal symbiosis. Academic Press, San Diego.
  • Spain, J. L.; Sieverding, E. & Schenck, N. C. 1989. Gigaspora ramisporophora: a new species with novel sporophores from Brazil. Mycotaxon 34: 667-677.
  • Stutz, J. C. & Morton, J. B. 1996. Successive pot cultures reveal high species richness of arbuscular endomycorrhizal fungi in arid ecosystems. Canadian Journal of Botany 74: 1883-1889.
  • Thonson, T. E.; Manian, S. & Udaiyan, K. 1994. The effect of vesicular-arbuscular mycorrhizal exposure period on their colonization and spore production in tomato seedlings (Lycopersicon esculentum Mill.), and on host biomass. Agriculture, Ecosystems and Environment 51: 287-292.
  • Trufem, S. F. B. 1995. Aspectos ecológicos de fungos micorrízicos arbusculares na rizosfera de plantas de restinga da Ilha do Cardoso, SP, Brasil. Revista Brasileira de Botânica 18(1): 51-60.
  • Trufem, S. F. B.; Malatinszky, S. M. M. & Otomo, H. S. 1994. Fungos micorrízicos arbusculares em rizosferas de plantas no litoral arenoso do Parque Estadual da Ilha do Cardoso, SP, Brasil. 2. 1994. Acta Botánica Brasilica 8: 219-229.
  • Trufem, S. F. B. & Viriato, A. 1990. Fungos micorrízicos vesículo-arbusculares da Reserva Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba, São Paulo, Brasil. Revista Brasileira de Botânica 13: 49-54.
  • Trufem, S. F. B.; Grandi, R. A. P. & Silveira, R. B. A. 1990. Fungos micorrízicos vesículo-arbusculares em plantas ornamentais do Jardim Botânico de São Paulo, SP. Hoehnea 17: 85-89.
  • van der Heijden, M. G. A.; Boiler, T.; Wiemken, A. & Sanders, I. R. 1998. Different arbuscular mycorrhizal fungal species are potential determinants of plant community structure. Ecology 79(6): 2082-2091.
  • *
    Parte da Dissertação de Mestrado do primeiro Autor. Trabalho apresentado no II Congresso Brasileiro de Micologia, Rio de Janeiro, RJ, 1998
  • **
    Autor correspondente e-mail:
    fdesouza@usa.net; endereço atual: Plant Research International, Binnenhaven 5, P.O.Box 16, 6700 AA Wageningen, The Netherlands
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      26 Maio 2011
    • Data do Fascículo
      Ago 2000

    Histórico

    • Aceito
      04 Fev 2000
    • Recebido
      13 Jan 1999
    Sociedade Botânica do Brasil SCLN 307 - Bloco B - Sala 218 - Ed. Constrol Center Asa Norte CEP: 70746-520 Brasília/DF. - Alta Floresta - MT - Brazil
    E-mail: acta@botanica.org.br