Acessibilidade / Reportar erro

Levantamento florístico da Área de Proteção Ambiental de Jericoacoara, Ceará

Floristic inventory of the Jericoacoara Environmental Protected Area, Ceará

Resumos

Estudou-se a composição florística da Área de Proteção Ambiental de Jericoacoara, Estado do Ceará, nordeste do Brasil (2°47' - 2°51'S e 40°36' - 40°24'W). O clima da região é do tipo Aw` (segundo a classificacação de Köppen) com temperaturas médias oscilando entre 35°C e 22°C, com chuvas de verão (dezembro a junho), possuindo um período de estiagem de 5 a 6 meses, frequentemente interrompido por chuvas ocasionais em setembro e outubro, e apresenta índice xerotérmico de Gaussen variável entre 100 e 150. As formações vegetacionais estudadas foram: vegetação com influência flúvio-marinha ou manguezal em estuários e na região de pós-praia e vegetação com influência marinha ("restingas"). Foram identificadas 87 espécies, 77 gêneros e 39 famílias. As famílias que apresentaram maior riqueza específica foram: Poaceae (13%), Cyperaceae (13%), Fabaceae (6%), Amaranthaceae (6%) e Rubiaceae (6%). Alguns aspectos relacionados a conservação ambiental na APA são discutidos.

flora litorânea; psamófitos; vegetação de dunas; planície costeira; APA Jericoacoara


The flora of Jericoacoara Environmental Protected Area was studied in the State of Ceará, northeast of Brasil (2°47' - 2°51'S e 40°36' - 40°24'W). The Aw' type climate (Köppen classification) has mean temperatures of 22° - 35° C with rains in summer (December to June). There is a hot, dry period of 5-6 months from July to December and sporadical rains occurs in September and October. Gaussen's xerothermic index oscilates between 100 to 150. The main vegetation types are: the mangroves on the stuaries and beaches, the creeping psammophyte vegetation on sand dunes with aquatic macrophytes in the slacks, and the xeromorphic scrub. Eighty-seven species belonging to forthy-one families and seventy-seven genera were identified. Poaceae (13%), Cyperaceae (13%), Fabaceae (6%), Amaranthaceae (6%) e Rubiaceae (6%) were the most species-rich families. Aspects of environmental conservation within the Jericoacoara Environmental Protection Area are discussed.

coastal plants; psammophytes; sand dune vegetation; sand coastal plain; Jericoacoara Protection Area


LEVANTAMENTO FLORÍSTICO DA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DE JERICOACOARA, CEARÁ

Lígia Queiroz Matias2 2 Departamento de Biologia, Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, CEP 60970-451, Fortaleza, CE, Brasil

Edson Paula Nunes2 2 Departamento de Biologia, Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, CEP 60970-451, Fortaleza, CE, Brasil

Recebido em 6/10/1999. Aceito em 17/8/2000

RESUMO ¾ (Levantamento florístico da Área de Proteção Ambiental de Jericoacoara, Ceará). Estudou-se a composição florística da Área de Proteção Ambiental de Jericoacoara, Estado do Ceará, nordeste do Brasil (2o47' - 2o51'S e 40o36' - 40o24'W). O clima da região é do tipo Aw` (segundo a classificacação de Köppen) com temperaturas médias oscilando entre 35oC e 22oC, com chuvas de verão (dezembro a junho), possuindo um período de estiagem de 5 a 6 meses, frequentemente interrompido por chuvas ocasionais em setembro e outubro, e apresenta índice xerotérmico de Gaussen variável entre 100 e 150. As formações vegetacionais estudadas foram: vegetação com influência flúvio-marinha ou manguezal em estuários e na região de pós-praia e vegetação com influência marinha ("restingas"). Foram identificadas 87 espécies, 77 gêneros e 39 famílias. As famílias que apresentaram maior riqueza específica foram: Poaceae (13%), Cyperaceae (13%), Fabaceae (6%), Amaranthaceae (6%) e Rubiaceae (6%). Alguns aspectos relacionados a conservação ambiental na APA são discutidos.

Palavras-chave¾ flora litorânea, psamófitos, vegetação de dunas, planície costeira, APA Jericoacoara

ABSTRACT ¾ (Floristic inventory of the Jericoacoara Environmental Protected Area, Ceará). The flora of Jericoacoara Environmental Protected Area was studied in the State of Ceará, northeast of Brasil (2o47' - 2o51'S e 40o36' - 40o24'W). The Aw' type climate (Köppen classification) has mean temperatures of 22o - 35o C with rains in summer (December to June). There is a hot, dry period of 5-6 months from July to December and sporadical rains occurs in September and October. Gaussen's xerothermic index oscilates between 100 to 150. The main vegetation types are: the mangroves on the stuaries and beaches, the creeping psammophyte vegetation on sand dunes with aquatic macrophytes in the slacks, and the xeromorphic scrub. Eighty-seven species belonging to forthy-one families and seventy-seven genera were identified. Poaceae (13%), Cyperaceae (13%), Fabaceae (6%), Amaranthaceae (6%) e Rubiaceae (6%) were the most species-rich families. Aspects of environmental conservation within the Jericoacoara Environmental Protection Area are discussed.

Key words ¾ coastal plants, psammophytes, sand dune vegetation, sand coastal plain, Jericoacoara Protection Area

Introdução

O litoral nordestino compreendido entre o Delta do Rio Parnaíba (Piauí) e o Cabo de São Roque (Rio Grande do Norte) possui clima semi-árido com predomínio de grandes extensões de campos de dunas (Araújo 1992; Lacerda et al.1993).

Nesta faixa, a área litorânea cearense oferece continuidade à suave declinação do pedimento rochoso que se inicia na base das chapadas periféricas e dos sopés dos relevos residuais da depressão sertaneja. Seu traço comum mais característico é a presença contínua, ao longo da costa, dos tabuleiros de sedimentos arenosos de origem Quaternária ou dunas. A vegetação litorânea apresenta uma diversidade fisionômica, expressando uma composição que geralmente mescla espécies próprias do litoral com outras provenientes das matas vizinhas, das caatingas, além de diversas do cerrado (Fernandes & Gomes 1975). Os agrupamentos vegetacionais apresentam-se como vegetação das planícies litorâneas, das dunas, dos tabuleiros litorâneos e das planícies flúvio-marinhas, além das macrófitas aquáticas das lagoas (Fernandes 1990). Na faixa litorânea do Ceará, as formações vegetais de maior significado fitoecológico e de representatividade, como conjunto, são a vegetação pioneira psamófila, a vegetação subperenifolia de dunas e a vegetação perenifolia paludosa marítima de mangue (Vicente da Silva 1998).

A APA de Jericoacoara situa-se na região definida como "Complexo Edáfico de Primeira Ocupação ou formações pioneiras" (Veloso et al. 1991), caracterizada por terrenos instáveis cobertos por uma vegetação em constante sucessão.

Trata-se de uma faixa de terra que acompanha paralelamente a faixa costeira, com largura de 5 a 10km e constituída por sedimentos arenosos recentes, intensamente trabalhados pela ação eólica. Na faixa costeira observa-se, às vezes, a presença de inúmeras formações litológicas de maior resistência, associados que estão, aos afloramentos de quartizito ou às concreções lateríticas. Tanto estas como os paredões costeiros esculturados pela abrasão marinha, responsável pelas falésias, ocorrem na APA de Jericoacoara (Souza et al. 1979; Souza 1988).

Considerando a geomorfologia presente na APA, Fernandes (In Georgen 1985) descreveu as seguintes unidades particulares da paisagem: serrote, restinga graminea, complexo de dunas migratórias com lagoas rasas permanentes, lagoas rasas periódicas e lagoas profundas permanentes, o tabuleiro, o manguezal, os gramados halofíticos e as vastas praias arenosas. Em seu estudo florístico indica 73 espécies como elementos principais dos diversos tipos vegetacionais.

O presente trabalho teve como objetivo o levantamento da flora da APA de Jericoacoara, caracterizando-a segundo os tipos vegetacionais citados acima por Veloso et al.

Material e métodos

A Área de Proteção Ambiental de Jericoacoara ou APA de Jericoacoara, criada através do Decreto Federal n. 90.379, de 29/10/84 (Fig. 1), localiza-se no litoral do Estado do Ceará (2o47' - 2o51'S e 40o36' - 40o24'W) e possui 5.480ha.


O clima da região é do tipo quente e úmido, com chuvas de verão (Aw`sg. Köppen) e com temperaturas médias oscilando entre 35oC e 22oC, apresentando estação seca com média de duração de 5 a 6 meses, frequentemente interrompida por chuvas ocasionais em setembro e outubro. O índice xerotérmico de Gaussen varia entre 100 e 150 (Georgen 1985). Como ambiente litorâneo, diferencia-se do interior do estado por possuir clima mais úmido e uma intensa ação eólica, com ventos predominantes no sentido E-NE que influencia a dinâmica da geomorfogênere local (Vicente da Silva 1998).

Os sedimentos areno-quartzosos predominam e formam a faixa praial, pós-praia e campo de dunas e, recortando-os, há pequenos cursos d'água onde aparece um substrato silto-argiloso. Estes sedimentos mais recentes recobrem a Formação Barreiras, que por sua vez, está sobreposta a rochas cristalinas do Pré-Cambriano. Parte destas rochas são compostas por quartizito ferrífero e afloram ao norte da APA, formando o Serrote de Jericoacoara com altitude de 90m. Em áreas de relevo ondulado a forte ondulado (Serrote), ocorre predomínio de solos formados por areia quartzosa marinha eutrófica, os quais apresentam a baixa fertilidade natural e a drenagem excessiva como principais limitações ao desenvolvimento da vegetação. Em áreas de mangue, ocorrem solos halomórficos, pouco consolidados e semifluidos (Georgen 1985; IPLANCE 1995) .

Para determinação da composição florística foram realizadas coletas aleatórias das espécies vegetais de cada unidade de vegetação, sendo elas: vegetação com influência flúvio-marinha ou manguezal e vegetação com influência marinha ("restingas"). Convém ressaltar que a formação geomorfológica presente na APA de Jericoacora não constitui uma restinga sensu Guerra (1978), mas sim um campo de dunas, enquadrando-se também, no sentido empregado por Rizzini (1997).

A coletas ocorreram mensalmente no primeiro semestre de 1997 e de 1998, coincidindo com o período de maior precipitação na região. O material foi herborizado conforme as técnicas usuais em botânica (Mori et al. 1985; Bridson & Forman 1998) e depositado no Herbário EAC (Herbário Prisco Bezerra, Departamento de Biologia, Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará). O metodo de coleta para macrófitos aquáticos segue as orientações de Haynes (1984) e Pedralli (1990). A identificação do material foi realizada através da utilização da literatura botânica disponível, comparação com material de herbário e envio de exsicatas para especialistas para confirmação das identificações.

A listagem do material encontrado foi elaborada segundo o sistema de classificação de Cronquist (1988), sendo apresentada em ordem alfabética por famílias, gêneros e espécies. Inclui-se dados sobre o hábito das plantas, seguindo a nomenclatura de Font Quer (1975), para as espécies terrestres: Arb - arbóreo; Abt - arbustivo, Her - herbáceo, Li - liana e Cook (1974) para os macrófitos aquáticos - MA.

Resultados e discussão

Foram identificadas 87 espécies, 77 gêneros e 41 famílias (Tab. 1), número considerado expressivo tendo em vista os levantamentos realizados por Fernandes (1985) para a APA de Jericoacoara e para formações de praias e dunas de diferentes localidades como Tavares/RS (Danilevicz 1989), Natal/RN (Freire 1990), Florianópolis/SC (Souza et al. 1991/1992), São Luís/MA (Freire & Monteiro 1993), Mataraca/PB (Oliveira-Filho e Carvalho 1993), Cabo Frio/RJ (Cordeiro 1998) e Marambaia/RJ (Menezes & Araújo 1999).

As famílias que apresentaram maior riqueza específica foram: Poaceae (13%), Cyperaceae (13%), Fabaceae (6%), Amaranthaceae (6%) e Rubiaceae (6%). Se consideradas em conjunto, as famílias mais representadas perfazem 43% da flora da APA de Jericoacoara.

Observou-se o predomínio de formações pioneiras herbáceas, constituída por espécies predominantemente psamófila-reptantes.

Principais fisionomias e espécies ocorrentes

Vegetação com influência flúvio-marinha ou manguezal - Como principais espécies vegetais arbóreas consideradas obrigatórias nos manguezais cearenses, estão Rhizophora mangle L. (mangue-vermelho), Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. (mangue-manso, branco ou rajadinho), Avicennia germinans (L.) Stearn (canoé, mangue-preto ou síriba) e Conocarpus erecta L. (mangue-ratinho ou botão), as quais ocorrem na foz de riachos que cortam a APA, constituindo mangues do tipo ribeirinho.

Em áreas interiores dos manguezais, desprovidas de árvores, há o predomínio de espécies herbáceas, destacando-se Batis maritima L. (bredo-do-mangue) e Sesuvium portulacastrum L. (beldroega).

Aquíferos subterrâneos dos campos de dunas ocorrem em algumas localidades da região de pós-praia, propiciando a formação de manguezal tipo franja, com aspecto fisionômico semelhante ao descrito por Cintrón & Schaffer-Novelli (1983); Lugo & Snedaker (1974); Tomlinson (1994) sendo constituído, predominantemente, por R. mangle L.

Vegetação com influência marinha ("restingas") - Esta formação possui como principais espécies: Ipomoea asarifolia Roem. & Schult (salsa), Remirea maritima Aublet (pinheirinho-da-praia), Richardia grandiflora (Cham. & Schlecht.) Steud. (barba-de-bode), Heliotropium lanceolatum Ruiz. & Pav. (crista-de-galo), Blutaparon portulacoides (A. St. Hil.) Miers (bredo-da-praia), Sesuvium portulacastrum L. (beldroega) e diversas leguminosas e gramíneas. Essa vegetação adquire funções estabilizadoras iniciais nas áreas de pós-praia e campo de dunas, na fixação do substrato arenoso, contribuindo nos processos de pedogênese, através do aporte de matéria orgânica e da retenção de umidade no substrato (Vicente da Silva 1998).

Em áreas interdunares alagadas, destacam-se algumas ciperáceas e outras macrófitas aquáticas como Nymphoides indica (L.) O. Kuntze (aguapé-da-flor-miúda) e Typha domingensis Pers. (taboa).

Quando as condições edáficas tornam-se mais favoráveis, pequenos arbustos como o murici (Byrsonima spp.) vão ocupando áreas da pós-praia e regiões interdunares, dando início ao desenvolvimento de uma vegetação de porte arbustivo. Esta vegetação apresenta-se sob forma de moitas abertas ou moitas fechadas, com a presença Chrysobalanus icaco L. (guajiru), Abrus precatorius L. (jeriquiti) e Anacardium occidentale L. (cajueiro).

Uma vegetação arbustivo-arbórea mais densa ocupa as áreas protegidas da ação direta dos ventos, constituindo uma formação vegetal de maior porte, a qual limita-se a uma formação insular na face norte do Serrote. Fernandes (1985) descreve "essa vegetação lenhosa de uma composição mista de elementos do cerrado e da caatinga, podendo ser considerada, em resumo, como um sertão. A característica significativa é a poda natural do vento, que limita o crescimento vertical da vegetação ...".

Na composição dessa vegetação arbustivo-arbórea que varia de 2 a 4 metros de altura, as principais espécies vegetais são: Byrsonima crassifolia Humb. Bonp. & Kunth. (murici), Chrysobalanus icaco L. (guajiru), Anacardium occidentale L. (cajueiro) e Cereus jamacaru A. DC. (mandacaru).

A fisionomia da vegetação da APA de Jericoacoara assemelha-se à descrita Cordazzo & Costa (1989) para dunas em Garopaba/SC; por Freire (1990) para formações das praias e do sopé das dunas em Natal/RN e por Menezes & Araújo (1999) para comunidades de ante-duna da restinga de Marambaia/RJ. Porém, a composição florística destas comunidades são muito distintas, com exceção para as espécies Remirea maritima Aublet e Sporolobus virginicus (L.) Kunth que são comumente encontradas na costa brasileira. Este fato pode estar de acordo com Menezes & Araújo op. cit. quando afirma que a flora costeira apresenta certo grau de semelhança especialmente quanto as espécies dominantes, porém revela diversidade significativa de espécies menos abundantes.

Tomando como parâmetro as famílias mais representadas na APA de Jericoacoara, ou seja, Cyperaceae, Poaceae, Rubiaceae, Fabaceae e Amaranthaceae, 40% das espécies são anuais, tomando como base as descrições de Bacigalupo (1974,1993), Renvoize (1984), Luceño & Alves (1997), Luceño et al. (1997), Lorenzi (1982) e Souza (1997). A presença significativa de espécies anuais podem estar associadas não apenas ao intenso dinamismo ambiental mas também pode ser um reflexo do uso do solo na APA, onde predomina o pastoreio (Matias e Vicente da Silva 1998). Filgueiras (1991), analisando a família Poaceae em áreas alteradas, observou uma pressão seletiva para espécies com forma de vida críptica. Estudos específicos poderão melhor esclarecer esta questão, pois, além da tendência à anualidade como forma de vida, observou-se que 20% das espécies herbáceas coletadas na APA de Jericoacora são citadas na literatura como indicadoras de ambientes alterados por ação antrópica (Luceño & Alves 1997; Luceño et al. 1997; Renvoize 1984).

Agradecimentos

Ao IBAMA pelo apoio local; a todos os moradores que de uma forma ou de outra contribuíram para a realização deste trabalho; à Bárbara Machado, Cândido Cunha, Hilder Magalhães e Hélbia Nakakura, alunos da UFC, pelo apoio aos trabalhos de campo; ao prof. Elnatan Bezerra (UVA-CE) pela identificação das rubiáceas e Prof. Marccus Vinicius Alves (UFPE) pela determinação das ciperáceas.

1 Desenvolvido com auxílio da Fundação Cearense de Amparo à Pesquisa (FUNCAP)

  • Araújo, D .S. D. 1992. Vegetation types of sandy coastal plains of tropical Brazil: a first aproximation. Pp. 337-347. In: U. Seeliger (Ed.), Coastal Plant Communities of Latin America Academic Press, London.
  • Bridson, D. & Forman, L. 1998. The Herbarium Handbook Royal Botanical Garden, Kew.
  • Bacigalupo, N. M. 1974. Rubiaceae. Pp. 3-50. In: A. Burkart, Flora Ilustrada de Entre Rios, vol.6 INTA, Buenos Aires.
  • Bacigalupo, N. M. 1993. Rubiaceae. Pp. 375-437. In: A. L. Cabrera, Flora de la Provincia de Jujuy, vol.13 INTA, Buenos Aires.
  • Cintrón, G. & Schaeffer-Novelli, Y. 1983. Introduccion a la Ecologia del Manglar UNESCO, Uruguai.
  • Cook, C. D. K. 1974. Water Plants of the World W. Junk, Hague.
  • Cordazzo, C. V. & Costa, C. S. B. 1989. Associaçőes vegetais das dunas frontais de Garopaba (SC). Cięncia e Cultura 41(9): 906-910.
  • Cordeiro, S. Z. 1998. Análise da Cobertura Vegetal em Tręs Áreas de Topografia Distinta na Praia do Peró, Cabo Frio, RJ Disseraçăo de Mestrado. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
  • Cronquist, A. 1988. The Evolution and Classification of Flowering Plants The New York Botanical Garden, New York.
  • Danilevicz, E. 1989. Flora e vegetaçăo de restinga na Barra da Laguna do Peixe, Tavares, Rio Grande do Sul: levantamento preliminar. Iheringia Série Botânica 39: 69-79.
  • Fernandes, A. & Gomes, M. A. F. 1975. Plantas de cerrado no litoral cearense. In: Annais do XXVI Congresso Nacional de Botância Rio de Janeiro. 1975. Academia Brasileira de Cięncias, Rio de Janeiro.
  • Fernandes, A. 1985. Aspectos biológicos e ecológicos. Pp. 85-89. In: J. Georgen (Coord.), Área de Proteçăo Ambiental Jericoacoara PRINTER/CE, UECE/NUGA, SUDEC/DRN, PRMA/DF, PMA/CE, CEDCT/CE, GTZ, Fortaleza.
  • Fernandes, A. 1990. Temas Fitogeográficos Stylus Comunicaçőes, Fortaleza.
  • Filgueiras, T. S. 1991. Desertificaçăo em Gilbués, Piauí; uma análise agrostológica. Cadernos de Geocięncias 7: 23-27.
  • Font Quer, P. 1975. Diccionario de Botánica Ed. Labor, Barcelona.
  • Freire, M. C. C. & Monteiro, R. 1993. Florística das praias da ilha de Săo Luís, Estado do Maranhăo (Brasil): diversidade de espécies e suas ocorręncias no litoral brasileiro. Acta Amazônica 23(2-3): 125-140.
  • Freire, M. S. B. 1990. Levantamento florístico do Parque Estadual das Dunas de Natal. Acta Botânica Brasilica 4(2/Supl.): 41-59.
  • Georgen, J. 1985. Área de Proteçăo Ambiental Jericoacoara PRINTER/CE, UECE/NUGA, SUDEC/DRN, PRMA/DF, PMA/CE, CEDCT/CE, GTZ, Fortaleza.
  • Guerra, A. T. 1978. Dicionário Geológico-geomorfológico IBGE, Rio de Janeiro.
  • Haynes, R. R. 1984. Techniques for collecting aquatic and marsh plants. Annals of Missouri Botanical Garden 71: 229-231.
  • IPLANCE. 1995. Atlas do Ceará Ediçőes IPLANCE, Fortaleza.
  • Lacerda, L. D.; Araújo, D. S. & Maciel, N. C. 1993. Dry coastal ecosystems of the tropical brazilian coast. Pp. 477-493. In: E. van der Maarel (Ed.), Dry Coastal Ecosystems Africa, America and Oceania. Elsevier, Amsterdam.
  • Lorenzi, H. 1982. Plantas Daninhas do Brasil Ed. do Autor, Nova Odessa.
  • Luceńo, M. & Alves, M. V. 1997. Clave de los géneros de ciperáceas de Brasil y novedades taxonómicas e corológicas en la familia. Conservatoire et Jardin Botaniques de Genéve 52(1): 185-197.
  • Luceńo, M.; Alves, M. V. & Mendes, A. P. 1997. Catálogo florístico y claves de identificaión de las ciperáceas de los estados de Paraíba y Pernambuco (Nordeste de Brasil). Anales Jardín Botánico de Madrid 55(1): 67-100.
  • Lugo, A. E. & Snedaker, S. C. 1974. The ecology of mangroves. Annual Review of Ecology Systematics 5: 39-64.
  • Matias, L. Q. & Vicente da Silva, E. 1998. Estudo da vegetaçăo da Área de Proteçăo Ambiental de Jericoacoara, Ceará Relatório técnico-IBAMA. UFC, Fortaleza.
  • Menezes, L. F. T. & Araújo, D. S. D. 1999. Estrutura de duas formaçőes vegetais do cordăo externo da restinga de Maranbaia, RJ. Acta Botanica Brasílica 13(2): 115-236.
  • Mori, S. A.; Mattos-Silva, L . A.; Lisboa, G. & Coradin, L. 1985. Manual de Manejo do Herbário Fanerogâmico 2a ed. CEPLAC, Ilhéus.
  • Oliveira-Filho, A. T. & Carvalho, D. A. 1993. Florística e fisionommia da vegetaçăo no extremo norte do litoral da Paraíba. Revista Brasileira de Botânica 16(1): 115-130.
  • Pedralli, G. 1990. Macrófitos aquáticos: técnicas e métodos de estudos. Estudos de Biologia 26: 5-24.
  • Renvoize, S. A.1984. The grasses of Bahia Royal Botanical Garden, Kew.
  • Rizzini, C. T. 1997. Tratado de fitogeografia do Brasil: Aspectos e Ecológicos, Sociológicos e Florísticos Âmbito Cultural Ed., Rio de Janeiro.
  • Souza, E. B. 1997. Estudos taxonômicos dos gęneros Staelia Cham. & Schltdl. e Mitracarpus Zucc. ex. Roem. & Schult. (Spermacoceae-Rubiaceae) no Estado de Pernambuco - Brasil Dissertaçăo de Mestrado. Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife.
  • Souza, M. J .N. 1988. Contribuiçăo ao estudo das unidades morfo-estruturais do estado do Ceará. Revista de Geologia 1: 73-91.
  • Souza, M. J. N.; Lima, F. A. M. & Paiva, J. B. 1979. Compartimentaçăo topográfica do estado do Ceará. Cięncia Agronômica 9(1-2): 77-86.
  • Souza, M. L. D. R.; Falkenberg, D. B.; Amaral, L. G.; Fronza, M.; Araujo, A. M. & SÁ, M. R. 1991/1992. Vegetaçăo do pontal da Daniela, Florianópolis, SC, Brasil. I. Levantamento florístico e mapa fitogeográfico. Insula 21: 87-117.
  • Tomlinson, P. B. 1994. The Botany of Mangroves Cambridge University Press, Cambridge.
  • Veloso, H. P.; Rangel Filho, A. L. & Lima, J. C. A. 1991. Classificaçăo da vegetaçăo brasileira, adaptada a um sistema universal IBGE, Rio de Janeiro.
  • Vicente da Silva, E. 1998. Geoecologia da Paisagem do Litoral Cearense; uma abordagem ao nível de escala regional e tipológica Tese para concurso de Professor Titular do Departamento de Geografia. Universidade Federal do Ceará, Fortaleza.
  • 2
    Departamento de Biologia, Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, CEP 60970-451, Fortaleza, CE, Brasil
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      10 Ago 2001
    • Data do Fascículo
      Abr 2001

    Histórico

    • Aceito
      17 Ago 2000
    • Recebido
      06 Out 1999
    Sociedade Botânica do Brasil SCLN 307 - Bloco B - Sala 218 - Ed. Constrol Center Asa Norte CEP: 70746-520 Brasília/DF. - Alta Floresta - MT - Brazil
    E-mail: acta@botanica.org.br