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Composição florística e análise fitossociológica do componente arbustivo-arbóreo de um remanescente florestal no Agreste Paraibano

Floristic an phytosociological analysis of the woody vegetation in a forest remnant in the agreste region of Paraíba, Brazil

Resumos

O levantamento florístico e fitossociológico dos componentes arbóreo-arbustivos, em uma área de floresta no agreste paraibano, foi feito utilizando-se 30 parcelas de 10 x 20m, distribuídas por todo remanescente, e tomando-se os dados de altura total e diâmetro do caule ao nível do solo (DNS) de todos os indivíduos existentes nas parcelas, inclusive os mortos ainda de pé, com altura <FONT FACE=Symbol>³</FONT> 1m e DNS <FONT FACE=Symbol>³</FONT> 3cm. Foram registrados 1952 indivíduos, pertencentes a 22 famílias, 38 gêneros e 54 espécies. As famílias de maior destaque, com relação ao número de espécies e indivíduos foram: Mimosaceae (6); Euphorbiaceae (6); Caesalpiniaceae (5) e Rubiaceae (5). A densidade total, área basal total, diâmetro máximo e altura máxima registrados foram 3253 indivíduos ha-1, 34,77 m² ha-1, 63cm. e 15m. Dos indivíduos amostrados, 45,7% apresentaram diâmetro entre 3 e 6cm. A espécie Thiloa glaucocarpa (Mart.) Eichl. apresentou o maior valor de IVI. Constatou-se que a área estudada apresentou composição florística variada, com presença de espécies comuns às caatingas e espécies características de outras formações mais úmidas como as florestas montanas dos brejos de altitude.

Fitossociologia; agreste; Paraíba; composição florística; floresta seca


A floristic and phytosociological survey was conducted in a caatinga area in the Agreste (sub-humid) region of Paraíba state. All trees and shrubs <FONT FACE=Symbol>³</FONT> taller than 1m and larger than <FONT FACE=Symbol>³</FONT> 3cm stem diameter found in 30 plots, 10x20m each, were identified and measured. Standing dead plants were also included. A total of 1952 plants were registered, belonging to 22 families, 38 genera and 54 species. Families with most species were Mimosaceae (6 species), Euphorbiaceae (6), Caesalpiniaceae (5), and Rubiaceae (5). Total plant density and stem basal area were 3253 plant ha-1 and 34.77m² ha-1. Maximum diameter and height were 63cm and 15m. About half of the plants (45.7%) had a stem diameter between 3 and 6cm. Thiloa glaucocarpa (Mart.) Eichl. was the most important species (highest IVI value). The flora included mostly species already registered in other caatinga areas but also species which are typical from more mesic formations, specially the humid forests of high altitudes in Northeast Brazil.

Phytosociology; agreste; Paraíba; floristic composition; dry forests


Composição florística e análise fitossociológica do componente arbustivo-arbóreo de um remanescente florestal no Agreste Paraibano

11 Este trabalho é parte da dissertação de mestrado do primeiro autor, apresentado ao Curso de Pós-Graduação em Produção Vegetal da Universidade Federal da Paraíba (Areia, 2000)

Floristic an phytosociological analysis of the woody vegetation in a forest remnant in the agreste region of Paraíba, Brazil

Israel Marinho PereiraI; Leonaldo Alves de AndradeII; Maria Regina de V. BarbosaIII; Everardo. V. S. B. SampaioIV

IMestre em Produção Vegetal, Rua Paulo Pontes, 153, Centenário. CEP: 58108-055 Campina Grande-PB

IIProf. Adjunto do Departamento de Fitotecnia- CCA,UFPB, CEP:58397-000 Areia–PB

IIIDepartamento de Sistemática e Ecologia, CCEN, UFPB- Caixa Postal 5065, Cidade Universitária, CEP: 58051-970. João Pessoa-PB

IVDepartamento de Energia Nuclear-DEN-UFPE. Av. Prof. Luís Freire 1000, CEP: 50740-540 Recife-PE

Endereço para correspondênciaEndereço para correspondência

RESUMO

O levantamento florístico e fitossociológico dos componentes arbóreo-arbustivos, em uma área de floresta no agreste paraibano, foi feito utilizando-se 30 parcelas de 10 x 20m, distribuídas por todo remanescente, e tomando-se os dados de altura total e diâmetro do caule ao nível do solo (DNS) de todos os indivíduos existentes nas parcelas, inclusive os mortos ainda de pé, com altura &sup3; 1m e DNS &sup3; 3cm. Foram registrados 1952 indivíduos, pertencentes a 22 famílias, 38 gêneros e 54 espécies. As famílias de maior destaque, com relação ao número de espécies e indivíduos foram: Mimosaceae (6); Euphorbiaceae (6); Caesalpiniaceae (5) e Rubiaceae (5). A densidade total, área basal total, diâmetro máximo e altura máxima registrados foram 3253 indivíduos ha-1, 34,77 m2 ha-1, 63cm. e 15m. Dos indivíduos amostrados, 45,7% apresentaram diâmetro entre 3 e 6cm. A espécie Thiloa glaucocarpa (Mart.) Eichl. apresentou o maior valor de IVI. Constatou-se que a área estudada apresentou composição florística variada, com presença de espécies comuns às caatingas e espécies características de outras formações mais úmidas como as florestas montanas dos brejos de altitude.

Palavras-chave: Fitossociologia, agreste, Paraíba, composição florística, floresta seca

ABSTRACT

A floristic and phytosociological survey was conducted in a caatinga area in the Agreste (sub-humid) region of Paraíba state. All trees and shrubs &sup3; taller than 1m and larger than &sup3; 3cm stem diameter found in 30 plots, 10x20m each, were identified and measured. Standing dead plants were also included. A total of 1952 plants were registered, belonging to 22 families, 38 genera and 54 species. Families with most species were Mimosaceae (6 species), Euphorbiaceae (6), Caesalpiniaceae (5), and Rubiaceae (5). Total plant density and stem basal area were 3253 plant ha-1 and 34.77m2 ha-1. Maximum diameter and height were 63cm and 15m. About half of the plants (45.7%) had a stem diameter between 3 and 6cm. Thiloa glaucocarpa (Mart.) Eichl. was the most important species (highest IVI value). The flora included mostly species already registered in other caatinga areas but also species which are typical from more mesic formations, specially the humid forests of high altitudes in Northeast Brazil.

Key words: Phytosociology, agreste, Paraíba, floristic composition, dry forests

Introdução

O agreste é uma microrregião do Nordeste Brasileiro que se caracteriza como área de transição entre a zona da mata e a zona das caatingas interioranas, com trechos quase tão úmidos como no litoral e outros secos como no sertão (Andrade, 1980; Andrade, 1989; Lins, 1989). O agreste estende-se do Rio Grande do Norte ao Sudeste da Bahia (Rizzini, 1979). Esta zona de transição no estado da Paraíba abrange áreas planas e superfícies elevadas da porção oriental do planalto da Borborema, onde se vê a transição entre os brejos úmidos e o sertão das caatingas (Pontes-Lins e Medeiros, 1994) e estende-se por cerca de 8.126 km2 (Duque, 1953). Ela pode ser dividida em agreste sublitorâneo que se desenvolve na depressão sublitorânea, e agreste da Borborema, nas áreas ocupadas por parte dos municípios de Areia, Campina Grande, Esperança, Montadas, Pocinhos, Puxinanã, Remígio, Fagundes e Queimadas, dentre outros (Duque, 1980).

A vegetação primitiva do agreste nordestino foi quase totalmente devastada e o solo foi intensamente ocupado pelas culturas agrícolas e pastagens. Há mais de 20 anos, as formações arbóreas já encontravam-se reduzidas a pequenos fragmentos isolados (Duque, 1980). Contudo, há indicativos que esta região tenha sido coberta por uma floresta tropical densa semelhante às chamadas matas secas. As ações antrópicas sistematizadas levaram ao desaparecimento quase que completo dessa cobertura vegetal, dando lugar a uma vegetação de xerofilismo mais acentuado, com características semelhantes às caatingas propriamente ditas (BOLETIM DE RECURSOS NATURAIS, 1963)

O conhecimento da flora e da vegetação do semi-árido tem sido bastante ampliado, tanto nas áreas da depressão sertaneja (Tavares et al., 1969a; 1970; 1974a; 1975; Albuquerque et al., 1982; Lyra, 1982; Santos et al., 1992; Hardesty, 1988; Rodal, 1992; Araújo et al., 1995; Ferraz et al., 1998), quanto nas áreas sedimentares (Emperaire, 1985; Oliveira et al., 1997; Araújo et al., 1998a; Araújo et al., 1998b; Rodal et al., 1998; Araújo & Martins, 1999; Rodal et al., 1999). Por outro lado, pouco ou quase nada se sabe a respeito da vegetação que ocorre nas áreas de transição, particularmente no agreste.

A exploração perdulária dos recursos naturais e a devastação generalizada da cobertura vegetal nativa, vêm provocando impactos ambientais de grande magnitude, cujas conseqüências exigem intervenção imediata no sentido de amenizar os problemas daí decorrentes. Faz necessário assegurar a conservação de remanescentes representativos dos principais ecossistemas, bem como sustentabilidade dos sistemas produtivos neles inseridos (BRASIL, 1991). Diante da escassez de informações e do avançado grau de degradação em que se encontra a vegetação no agreste da Paraíba, o estudo dos remanescentes que ainda apresentam boas condições de conservação, são fundamentais ao planejamento de uso e à exploração sustentada do referido bioma.

O presente trabalho tem como objetivo contribuir para o conhecimento florístico e fitossociológico das matas de agreste, através do levantamento de um remanescente localizado no agreste paraibano.

Material e métodos

Caracterização da área – O estudo foi realizado em um remanescente de caatinga, com aproximadamente 60 ha, localizado na Fazenda São Bento, na fronteira dos Municípios de Areia e Remígio-PB (6&ordm; 52' 52" S e 35&ordm; 47'42" W), com altitude em torno de e 596 m. Situa-se na zona fisiográfica do agreste paraibano, caracterizada como área de transição ecológica entre a floresta montana (brejo de altitude) e a vegetação caducifólia espinhosa (caatinga). O solo predominante é classificado como Regossolo Distrófico, muito arenoso e raso, fase caatinga hipoxerófila zona da Borborema Ocidental, relevo suave ondulado e ondulado (BRASIL, 1971).

Os valores médios das determinações físicas e químicas de amostras de solo coletadas na área, na profundidade de 0 – 20 cm foram: densidade do solo e de partículas = 1,39 e 2,62 kg dm-1; areia silte e argila = 725, 122 e 153 g . kg-1, respectivamente; pH em água = 4,7; P e K = 3,6 e 129 mg . dm-3, respectivamente; Al e Ca + Mg = 0,55 e 3,7 Cmol.dm-3; e MO = 170 g.dm-3.

O clima é do tipo As' (quente e úmido) de Köppen, com pluviosidade média anual de aproximadamente 700 mm, e déficit hídrico acentuado durante quatro a cinco meses (BRASIL, 1971).

Coleta e identificação do material botânico - Foram realizadas coletas mensais da flora arbustivo-arbórea por toda a área, no período de 12 meses (janeiro/1999 a janeiro/2000). A identificação foi realizada, por comparações com exsicatas já identificadas depositadas nos herbários Jaime Coelho de Morais (EAN) e Lauro Xavier (JPB), ambos pertencentes à da Universidade Federal da Paraíba ou através de consultas à literatura especializada. O material coletado foi incorporado à coleção do herbário EAN.

Coleta e tratamento dos dados estruturais – o levantamento foi realizado adotando-se o método de parcelas (Mueller-Dumbois & Ellenberg, 1974). Foram instaladas 30 unidades amostrais de 10 x 20m., distribuídas aleatoriamente por toda a área. Nestas unidades foram amostrados todos os indivíduos, vivos ou mortos ainda em pé, que possuísse simultaneamente, diâmetro do caule ao nível do solo igual ou superior a 3cm e altura total igual ou superior a 1m. Foram calculados os parâmetros gerais: densidade total, área basal total, alturas e diâmetros médios e máximos e os parâmetros relativos das espécies como densidade, freqüência, dominância e o índice de valor de importância (Martins, 1990; Rodal et al., 1992). A análise fitossociológica foi feita usando-se o pacote FITOPAC1 (Shepherd, 1995). Foram calculados também, o índice de riqueza de táxons (Whittaker, 1975) e o índice de diversidade de Shannon (Magurran, 1988).

Resultados e discussão

O processamento e a análise dos dados revelaram um conjunto florístico representado por 54 espécies, 38 gêneros e 22 famílias (

Tabela 1et alet alet al

A ocorrência de Myrtaceae e Rubiaceae tem sido registrada no componente lenhoso, de outras áreas de caatinga, mas apenas nas de maior umidade como Caruaru–PE (Alcoforado Flho et al., Aceito), São José do Belmonte-PE (Tavares et al., 1969b) e Barbalha-CE (Tavares et al., 1974b). Já nas áreas de florestas montanas, como Pesqueira-PE (Correia, 1996) e Jataúba (Moura, 1997), é comum a presença de espécies pertencentes a essas famílias.

As famílias com maior número de indivíduos foram Mimosaceae com 369 (18,9%), Combretaceae com 362 (18,6%); Euphorbiaceae com 307 (l5,7%) e Caesalpiniaceae com 197 (10%). Juntas totalizaram 63% do total de indivíduos amostrados nesta fitocenose. Os elementos arbóreos mais conspícuos foram Aspidosperma pyrifolium Mart. (Apocynaceae), Caesalpinia pyramidalis Tul. (Caesalpiniaceae), Capparis jacobinae Moric. ex Eichl. (Capparaceae), Thiloa glaucocarpa (Mart.) Eichl. (Combretaceae), Croton sonderianus Müll. Arg. (Euphorbiaceae), Acacia sp e Piptadenia stipulacea (Benth.) Ducke (Mimosaceae), citados na maioria dos levantamentos realizados na vegetação caducifólia espinhosa e não espinhosa do nordeste brasileiro (Araújo et al., 1995; Araújo et al., 1998b; Ferraz et al., 1998; Alcoforado Filho et al., 1993). Além dessas espécies, registrou-se também a presença de Psidium albidum Cambess. (Myrtaceae), Guettarda sericea Müll. Arg., e Randia nitida (Kunth) DC. (Rubiaceae), táxons mais freqüentes nas florestas montanas dos brejos de altitude. Isto ocorre provavelmente em decorrência da condição de maior umidade local. Tal comportamento também foi observado por Alcoforado-Filho et al. (Aceito) no agreste de Pernambuco.

O índice de riqueza taxonômica para espécies (RE) aqui encontrado foi de 6,73 sp/ln pl. Este valor é superior àqueles registrados nos pelos trabalhos realizados em áreas de vegetação caducifólia espinhosa, que variaram de 0,8 a 5,5 sp/ln pl, (Sampaio, 1996). Valor próximo ao encontrado neste trabalho foi registrado no agreste Pernambucano, no Município de Caruaru: 7,20 sp/ln pl (Alconforado-Filho, 1993). Porém, trabalhando com brejos de altitude no Estado da Paraíba Andrade et. al. (2001) obtiveram um RE de 7,49. Estes valores mostram que a riqueza de espécies expressa, em certa medida, o caráter de transição climática da área estudada, uma vez que situa-se entre aqueles registados para as áreas úmidas (brejos) e para as áreas de caatinga. Este parâmetro retrata, possivelmente, um dos aspectos que diferenciam a vegetação do agreste daquelas ocorrentes nos brejos úmidos e nas caatingas semi-áridas.

Em relação ao índice de diversidade de Shannon, o valor encontrado neste trabalho foi de 2,99 nats indivíduo-1. Este valor não difere substancialmente daqueles registrados para áreas de transição nos Estados de Pernambuco e Sergipe, bem como para o brejo de altitude do Estado da Paraíba 3,09, 3,06 e 3,0 nats indivíduo-1, respectivamente (Souza, 1983; Alconforado-Filho, 1993; Andrade et. al. 2001). Contudo, estes valores são superiores àqueles registrados em áreas de caatinga - 1,64 a 2,54 nats indivíduo-1 (Araújo et al., 1995; Lyra, 1982; Rodal et al., 1999; Ferraz et al. 1998). Os baixos índices de riqueza de espécies verificados nas áreas de caatinga devem estar associados, dentre outros fatores, às características bioclimáticas, do bioma e suas inter-relações (Araújo et al., 1995). O fato da área estudada localizar-se em ambiente de transição ecológica justifica a ocorrência de espécies típicas da caatinga e de espécies que são geralmente encontradas em formações mésicas. Esta característica contribuiu, para que o ambiente estudado apresentasse flora mais rica do que a maioria das áreas de caatinga avaliadas.

As alturas média e máxima do componente arbustivo-arbóreo foram de 4,8 e 15m, respectivamente. A maior densidade foi registrada na classe de 3 a 5 m de altura (

Tab. 2Tab. 2Tab. 2Schinopsis brasiliensisMyracrodruon urundeuvaTabebuia impetiginosaCeiba glazioviiCommiphora leptophloeosCaesalpinia ferreaSapiumTab. 2

O maior número de indivíduos foi constatado na classe de diâmetro de 3 a 12cm (2595 indivíduos ha-1), também verificado em outros levantamentos realizados em vegetação caducifólia espinhosa (

Tab. 3Tab. 2

Comparando-se a densidade de indivíduos com diâmetro superior a 12cm (

Tab. 22-1Tab. 3Commiphora leptophloeosSchinopsis brasiliensisAcaciaCaesalpinia pyramidalisAspidosperma pyrifoliumThiloa glaucocarpaTab. 4

Mesmo estando situada no agreste, uma zona considerada de transição entre o semi-árido e a mata úmida, a vegetação da área amostrada neste trabalho apresenta uma fisionomia semelhante à da maioria das áreas com vegetação caducifólia espinhosa. A densidade total calculada foi de 3253 indivíduos ha-1 e encontra-se entre as mais altas nas áreas de vegetação caducifólia espinhosa (

Tab. 3-1-1

As cinco espécies que apresentaram os maiores índices de valor de importância (IVI) foram: Thiloa glaucocarpa, Acacia sp., Commiphora leptophloeos, Caesalpinia pyramidalis e Croton sonderianus. Juntas estas totalizam aproximadamente 40% do IVI total (

Tab. 4Thiloa glaucocarpaAcaciaCommiphora leptophloeosCaesalpinia pyramidalisCroton sonderianusAspidosperma pyrifoliumPiptadenia stipulacea,Schinopsis brasiliensisSapiumTab.4

As espécies Eugenia uvalha, Coutarea hexandra, Tabebuia impetiginosa e Tabebuia serratifolia (

Tab. 4

Neste sentido, ressalta-se que não foi encontrado registro de ocorrência das espécies Erythroxylum pauferrense, Erythroxylum sp, Croton moritibensis, Psidium albidum, Helicteres eichleri, Tocoyena formosa e Allophylus laevigatus nos trabalhos realizados em áreas de caatinga, acessíveis aos autores. Algumas dessas espécies, porém, foram registradas em levantamento realizado em uma área de brejo de altitude, no Município de Areia-PB (Andrade et al., 2001), o que ratifica o caráter de transição da área estudada.

Entretanto, após comparar este remanescente com outras formações ocorrentes no Nordeste brasileiro, conclui-se que a área estudada enquadra-se melhor como vegetação caducifólia espinhosa (caatinga hipoxerófila), uma vez que aí fora registrado um maior número de famílias e espécies típicas dessa formação o que pode diferenciá-la das florestas montanas, dos brejos de altitude e da vegetação caducifólia não espinhosa (carrasco) do Nordeste.

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Leonaldo Alves de Andrade

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Maria Regina de V. Barbosa

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Recebido em 25/07/2001

Aceito em 20/03/2002

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  • Endereço para correspondência
  • 1
    Este trabalho é parte da dissertação de mestrado do primeiro autor, apresentado ao Curso de Pós-Graduação em Produção Vegetal da Universidade Federal da Paraíba (Areia, 2000)
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      30 Abr 2003
    • Data do Fascículo
      Set 2002

    Histórico

    • Aceito
      20 Mar 2002
    • Recebido
      25 Jul 2001
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