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Morfologia e reprodução de Chondria curvilineata F.S. Collins & Hervey (Rhodomelaceae, Rhodophyta), uma adição à flora brasileira

Morphology and reproduction of Chondria curvilineata F.S. Collins & Hervey (Rhodomelaceae, Rhodophyta, an addition to the Brazilian marine flora

Resumos

O trabalho a espécie Chondria curvilineata é escrita pela primeira vez para o litoral brasileiro a. O material foi coletado no sublitoral da Lagoa da Conceição, Florianópolis, Santa Catarina. É apresentada uma descrição detalhada da morfologia e reprodução, discutindo e comparando as características diagnósticas da referida espécie com as demais espécies descritas para o Brasil e para outras partes do mundo.

Chondria; Lagoa da Conceição; macroalgas; Santa Catarina; taxonomia


Here the species Chondria curvilineata is described for the first time to the Brazilian coast. The material was collected in the subtidal region of Lagoa da Conceição, Florianópolis, Santa Catarina. We present a detailed description of the morphology and reproduction, discussing and comparing the diagnostic characteristic.

Chondria; Lagoa da Conceição; Santa Catarina; seaweed; taxonomy


Morfologia e reprodução de Chondria curvilineata F.S. Collins & Hervey (Rhodomelaceae, Rhodophyta), uma adição à flora brasileira

Morphology and reproduction of Chondria curvilineata F.S. Collins & Hervey (Rhodomelaceae, Rhodophyta, an addition to the Brazilian marine flora

Martha Böker-TorresI; Paulo Antunes HortaI,11 Autor para correspondência: pahorta@ccb.ufsc.br; José Salles; Luciane OuriquesII; Mutue Toyota FujiiIII; Zenilda BouzonII

IUniversidade Federal de Santa Catarina, Departamento de Botânica, 88010-970 Florianópolis, SC, Brasil

IIUniversidade Federal de Santa Catarina, Departamento de Biologia Celular e Genética, 88010-970 Florianópolis, SC, Brasil

IIIInstituto de Botânica, Seção de Ficologia, C. Postal 3005, 01061-970 São Paulo, SP, Brasil

RESUMO

O trabalho a espécie Chondria curvilineata é escrita pela primeira vez para o litoral brasileiro a. O material foi coletado no sublitoral da Lagoa da Conceição, Florianópolis, Santa Catarina. É apresentada uma descrição detalhada da morfologia e reprodução, discutindo e comparando as características diagnósticas da referida espécie com as demais espécies descritas para o Brasil e para outras partes do mundo.

Palavras-chave:Chondria, Lagoa da Conceição, macroalgas, Santa Catarina, taxonomia

ABSTRACT

Here the species Chondria curvilineata is described for the first time to the Brazilian coast. The material was collected in the subtidal region of Lagoa da Conceição, Florianópolis, Santa Catarina. We present a detailed description of the morphology and reproduction, discussing and comparing the diagnostic characteristic.

Key words:Chondria, Lagoa da Conceição, Santa Catarina, seaweed, taxonomy

Introdução

O gênero Chondria foi proposto por C. Agardh (1817) e está representado atualmente por 75 espécies distribuídas em regiões tropicais e temperadas quentes de todo o mundo (Tani et al. 2003; Tani & Masuda 2003). Para o Brasil são listadas, até o momento, nove espécies, sendo estas referidas principalmente para o sudeste do país (Joly 1957; 1965; Oliveira Filho 1969; Ugadim 1976; Bacci 2005). Para o estado de Santa Catarina é citada apenas a espécie Chondria polyrhiza Collins & Hervey (Cordeiro-Marino 1978).

A morfologia das espécies de Chondria é bastante variada, tanto na altura, hábito e nos detalhes anatômicos, mas as principais características distintivas dos demais gêneros de Rhodomelaceae é a presença de talo corticado, polissifônico e constituído por cinco células pericentrais grandes e com célula apical sempre visível, mesmo naquelas com depressão apical. Durante os estudos das macroalgas do litoral de Santa Catarina, uma espécie com as características morfológicas de Chondria curvilineata F.S. Collins & Hervey foi encontrada. As principais características diagnósticas que suportam esta identificação são: ápice dos últimos râmulos truncados e com paredes distais das células apicais conspicuamente espessadas (Wynne 1993).

A espécie foi originalmente descrita para Bermuda (Collins & Hervey 1917) e posteriormente para outras regiões caraíbicas (Taylor 1960; Littler & Littler 2000; Cabrera et al. 2004), mas a sua distribuição é ampla, com registro na costa nordeste da América do Norte (Schneider & Searles 1991), na Europa (Audiffred & Weisscher 1984; Price et al. 1986; John et al. 2004), no Mediterrâneo (Gómez Garreta et al. 2001, Cormaci et al. 2004), leste da África e Índia (Silva et al. 1996; Lipkin & Silva 2002), sudeste da Ásia (Silva et al. 1987), Ilhas Atlânticas (Taylor 1960; Schneider & Searles 1991), Carolina do Norte, EUA (Schneider & Searles 1991) e Filipinas (Meñez & Calumpong 1981).

Este trabalho tem por objetivo registrar pela primeira vez para o litoral brasileiro Chondria curvilineata e descrever a morfoanatomia de aspectos vegetativos e reprodutivos da referida espécie.

Material e métodos

Os espécimes foram coletados no canal que liga a Lagoa da Conceição (27º35'19"S; 48º26'10"W) com o mar com a utilização de mergulho livre de 1 a 2 metros de profundidade (Fig. 1) em 4 expedições: 8/04/2002, 17/06/2002, 7/12/2002 e 7/09/2004. Após cada coleta, o material foi acondicionado em sacos plásticos devidamente etiquetados e levado para o laboratório, onde as amostras foram triadas, fixadas em formaldeído a 4% em água do mar. Para os estudos morfológicos e anatômicos de estruturas vegetativas e reprodutivas, foram feitos cortes histológicos com auxílio de lâmina de barbear, utilizando-se azul de anilina a 1% (Wiseman 1976) para observação das estruturas de reprodução.


O material foi examinado em microscópios óptico Carl Zeizz Jena e estereoscópico Olympus SZ 40. A documentação fotográfica foi feita com câmera Olympus C-35 AB, acoplada ao microscópio Olympus BH-2 ou ao microscópio estereoscópico Olympus SZ-PT 11. O material identificado foi depositado no Herbário do Departamento de Botânica da Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil (FLOR).

Chondria curvilineata F.S. Collins & Hervey, Proc. Amer. Acad. Arts & Sci. 1817, p.

Localidade tipo: Bermuda.

Fig. 2-13


 



Alga com talo cilíndrico suavemente carnudo, marrom-avermelhada, de hábito prostrado na base e ereto acima, com até 3 cm compr. Fixação por meio de um disco primário medindo 180-508 µm e secundariamente por meio de rizóides, com 355,70-121,90 µm compr. e hápteros ao longo de todos os ramos decumbentes.

Eixo principal prostrado, com ramos secundários eretos. Ramos eretos medindo em torno de 330 a 700 µm diâm., apresentando constrição próximo à base dos ramos laterais. Ramificação alterna, destacando-se por apresentar mais de um ramo nascendo de uma mesma região do talo. Diâmetro do eixo principal entre 330-700 µm na base e 300-600 µm na região mediana. Ápice obtuso, evidenciando o crescimento por uma célula apical, com tricoblastos longos e numerosos. Células corticais em vista superfícial alongadas, medindo 35-98×8-30 µm, com paredes nitidamente espessadas. Em corte transversal, cada célula axial produz cinco células pericentrais e uma a duas camadas de células corticais, com espaços intercelulares entre elas. Espessamentos lenticulares do tipo "cap" presentes. Em corte longitudinal do talo, paredes das células corticais não projetadas além da superfície do talo.

Gametófitos dióicos, com espécimes masculinos apresentando corpos espermatangiais desenvolvidos a partir da base dos tricoblastos modificados, nas porções apicais, com apenas uma camada de células estéreis radialmente alongadas, dando ao ramo aspecto de ápice ramificado. Quando maduros, os corpos espermatangiais organizam-se em estrutura de forma orbicular, pedunculado, medindo 88-338 µm diâm. Espécimes femininos apresentam carposporófitos medindo de 36-104 µm diâm., com pericarpo desenvolvendo-se desde as fases iniciais da formação do cistocarpo. Cistocarpos ovóides, laterais, adanatos, dispostos adaxialmente nos ramos de última ordem, medindo ca. 800-1000 µm diâm.

Tetrasporófitos com 2-5 tetrasporângios por segmento axial, originados a partir de células pericentrais. Cada célula pericentral forma duas células pré-esporangiais, o próprio tetrasporângio na posição abaxial e, por último, a célula pós-esporangial, que contribuirá para o sistema de corticação do talo. Tetrasporângios quando maduros medem de 63-80 µm diâm. e distribuem-se em porções distais dos eixos e em ramos laterais curtos e cilíndricos.

Material examinado: BRASIL. Santa Catarina: Canal da Barra da Lagoa (27º35'19"S; 48º26'10"W), gametófitos masculinos, gametófitos femininos e tetrasporófitos 20/VI/2002, Böker-Torres & Horta 235 (FLOR 14360, 14400); Canal da Barra da Lagoa (27º35'19"S; 48º26'10"W), gametófitos masculinos e tetrasporófitos 18/IX/2002, Salles 380, 381 (FLOR 14505, 14506).

Comentários: todos os exemplares foram encontrados crescendo no sublitoral, de 1 a 2 metros de profundidade, em agregados de hábito epilítico ou sobre algas maiores como Acantophora spicifera (Vahl) Børgesen. Foram encontrados indivíduos férteis próximo à ponte que liga a Lagoa da Conceição ao Canal da Barra em todas as coletas, apresentando gametófito feminino e masculino durante o inverno e tetrasporófito em todas as coletas.

Discussão

Os aspectos morfológicos dos espécimes estudados no presente trabalho correspondem com as descrições originais de Chondria curvilineata (Collins & Hervey 1917) e de Taylor (1960), Schneider & Searles (1991) e Tani & Masuda (2003), por apresentar hábito epifítico, natureza do eixo principal prostrada, fixação do talo por meio de um único apressório discóide e râmulos com constrição proximal. Em vista superficial do talo, as células corticais são estreitas e alongadas, mas não projetadas além da superfície do talo. O segmento axial apresenta cinco células pericentrais como nas demais espécies do gênero. Presença de espessamentos lenticulares nas paredes das células pericentrais também é característica da espécie.

Collins & Hervey (1917) descreveram C. curvilineata com eixos medindo 200 a 500 µm, similares aos observados neste estudo. Entretanto, os espécimes aqui estudados diferem do material original de C. curvilineata e dos descritos por Schneider & Searles (1991) por apresentar apenas uma camada de células corticais ao invés de uma a duas como nas anteriores.

Collins & Hervey (1917) e Schneider & Searles (1991) descreveram as células superficiais com medidas muito próximas às observadas neste estudo, como 40-100×10-30 µm. A Tab. 1 é uma adaptação da apresentada por Tani & Masuda (2003) e tem a finalidade de comparar as espécies morfologicamente relacionadas à espécie do presente estudo, cujas características morfológicas corroboram a presente identificação.

Embora C. minutula Weber-van Bosse, C. xishaensis Vandermeulen e C. simpliciuscula Weber-van Bosse estejam morfologicamente relacionadas a C. curvilineata por apresentarem espessamento das paredes das células medulares, essas espécies possuem características distintas das observadas na presente espécie. C. minutula apresenta somente 2 tetrasporângios por segmento axial fértil e 2-3 camadas corticais (Weber-van Bosse 1923; Cribb 1983; Price & Scott 1992). C. xishaensis, apresenta 1 tetrasporângio por segmento e 2-3 camadas corticais (Zhang et al. 1980; Tani & Masuda 2003). C. simpliuscula apresenta projeção de células superficiais (Weber-van Bosse 1923; Price & Scott 1992) e esta característica não é observada nos espécimes estudados.

A presença de hápteros como na presente espécie não tem sido descrita em C. curvilineata (Collins & Hervey 1917; Schneider & Searles 1991; Tani & Masuda 2003). Entretanto, esta diferença morfológica pode ser produzida por pressões ambientais diferenciadas, como o hidrodinamismo.

Dentre as espécies descritas para o Brasil, apenas C. leptacremon (Melvill) De Toni referida para o estado do Espírito Santo (Oliveira Filho 1969) apresenta alguma semelhança com a espécie analisada, devido a presença de eixo prostrado e ramos eretos de até 4 cm compr., 1-2 camadas de células corticais e presença de espessamentos lenticulares nas paredes das células medulares. Entretanto, as células corticais das camadas mais externas apresentam-se de forma irregular enquanto que as de C. curvelineata são regularmente estreitas e alongadas alternando em fileiras. Outras características diagnósticas tais como a presença de constrição proximal em ramificações e o número de células estéreis dos corpos espermatangiais não foram descritas em C. leptacremon.

Para o Estado de Santa Catarina, foi descrita C. polyrhiza por Cordeiro-Marino (1978). Entretanto, a presente espécie é facilmente separada da anterior visto que C. polyrhiza apresenta célula apical imersa, poucos tricoblastos emergindo do ápice e ausência de espessamentos lenticulares nas paredes das células pericentrais, além de ausência de constrições proximais dos ramos laterais. Segundo Cordeiro-Marino (1978), o arranjo das células superficiais é de circular a poliédrico, enquanto que na espécie estudada, estas são estreitas e alongadas paralelamente ao eixo principal.

Tani & Masuda (2003) dividiram o gênero Chondria em dois grupos, um contendo espécies com ápice pontiagudo e outro com ápice truncado, colocando C. polyrhiza no primeiro grupo. Entretanto, Joly (1965) e Cordeiro-Marino (1978) descreveram C. polyrhiza apresentando ápice imerso em depressão, diferente do descrito por Tani & Masuda (2003). Assim, recomenda-se que novas coletas sejam realizadas nas localidades listadas por Cordeiro-Marino (1978) para um posicionamento taxonômico adequado dos referidos espécimes. Esta é a primeira citação de C. curvelineata para o litoral brasileiro.

Agradecimentos

À CAPES, pela bolsa de estudos concedida à primeira autora.

Recebido em 6/08/2007

Aceito em 25/04/2008

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  • 1
    Autor para correspondência:
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      09 Out 2009
    • Data do Fascículo
      Mar 2009

    Histórico

    • Recebido
      06 Ago 2007
    • Aceito
      25 Abr 2008
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