Acessibilidade / Reportar erro

Pinnulariaceae (Bacillariophyceae) do rio Guaraguaçu, bacia hidrográfica litorânea paranaense, Brasil

Pinnulariaceae (Bacillariophyceae) of the Guaraguaçu River, a coastal watershed in Paraná, Brazil

Resumos

O estudo das Pinnulariaceae do rio Guaraguaçu baseou-se em 29 amostras planctônicas e perifíticas coletadas em seis estações de coleta ao longo do leito do rio. A análise qualitativa das amostras permitiu a identificação de 36 espécies, 14 variedades e uma forma taxonômica: Caloneis bacillum, C. hyalina, C. formosa, C. westii, Pinnularia acoricola, P. acrosphaeria, P. acrosphaeria f. minor, P. acuminata var. acuminata, P. acuminata var. novazealandica, P. borealis var. rectangularis, P. brauniana, P. butantanum, P. decrescens var. ignorata, P. divergens var. biconstricta, P. divergens var. divergens, P. divergens var. malayensis, P. divergens var. media, P. divergens var. mesoleptiformis, P. diversarea, P. dornii, P. gibba, P. graciloides var. latecapitata, P. grunowii, P. hartleyana var. curta, P. huckiae, P. hudsonii, P. hyalina, P. inconstans, P. latevittata, P. maculata, P. meriadiana var. parallela, P. michelcostei, P. microstauron, P. neomajor, P. nobilis var. regularis, P. oominensis, P. rhombarea, P. rostratissima var. parva, P. rumrichae, P. stidolphii, P. stoermeri, P. subcapitata, P. subgibba var. subgibba, P. subgibba var. undulata, P. sudetica, P. tabellaria, P. viridiformis, P. viridis, Pinnularia sp.1 e Pinnularia sp.2; sendo 32 destas novos registros para o estado do Paraná.

ambiente lótico; Caloneis; estuário; Pinnularia; taxonomia


The survey of Pinnulariaceae was based on 29 planktonic and periphytic samples collected at six stations in the Guaraguaçu River. The qualitative analysis of samples allowed the identification of 36 species, 14 varieties and one taxonomic form: Caloneis bacillum, C. hyalina, C. formosa, C. westii, Pinnularia acoricola, P. acrosphaeria, P. acrosphaeria f. minor, P. acuminata var. acuminata, P. acuminata var. novazealandica, P. borealis var. rectangularis, P. brauniana, P. butantanum, P. decrescens var. ignorata, P. divergens var. biconstricta, P. divergens var. divergens, P. divergens var. malayensis, P. divergens var. media, P. divergens var. mesoleptiformis, P. diversarea, P. dornii, P. gibba, P. graciloides var. latecapitata, P. grunowii, P. hartleyana var. curta, P. huckiae, P. hudsonii, P. hyalina, P. inconstans, P. latevittata, P. maculata, P. meriadiana var. parallela, P. michelcostei, P. microstauron, P. neomajor, P. nobilis var. regularis, P. oominensis, P. rhombarea, P. rostratissima var. parva, P. rumrichae, P. stidolphii, P. stoermeri, P. subcapitata, P. subgibba var. subgibba, P. subgibba var. undulata, P. sudetica, P. tabellaria, P. viridiformis, P. viridis, Pinnularia sp.1 and Pinnularia sp.2; 32 of these are new records for Parana state.

Caloneis; estuary; lotic system; Pinnularia; taxonomy


ARTIGOS

Pinnulariaceae (Bacillariophyceae) do rio Guaraguaçu, bacia hidrográfica litorânea paranaense, Brasil

Pinnulariaceae (Bacillariophyceae) of the Guaraguaçu River, a coastal watershed in Paraná, Brazil

Priscila Izabel Tremarin1 1 Autor para correspondência: ptremarin@gmail.com ; Hermes Moreira-Filho; Thelma Alvim Veiga Ludwig

Universidade Federal do Paraná, Departamento de Botânica, Laboratório de Ficologia, Curitiba, PR, Brasil

RESUMO

O estudo das Pinnulariaceae do rio Guaraguaçu baseou-se em 29 amostras planctônicas e perifíticas coletadas em seis estações de coleta ao longo do leito do rio. A análise qualitativa das amostras permitiu a identificação de 36 espécies, 14 variedades e uma forma taxonômica: Caloneis bacillum, C. hyalina, C. formosa, C. westii, Pinnularia acoricola, P. acrosphaeria, P. acrosphaeria f. minor, P. acuminata var. acuminata, P. acuminata var. novazealandica, P. borealis var. rectangularis, P. brauniana, P. butantanum, P. decrescens var. ignorata, P. divergens var. biconstricta, P. divergens var. divergens, P. divergens var. malayensis, P. divergens var. media, P. divergens var. mesoleptiformis, P. diversarea, P. dornii, P. gibba, P. graciloides var. latecapitata, P. grunowii, P. hartleyana var. curta, P. huckiae, P. hudsonii, P. hyalina, P. inconstans, P. latevittata, P. maculata, P. meriadiana var. parallela, P. michelcostei, P. microstauron, P. neomajor, P. nobilis var. regularis, P. oominensis, P. rhombarea, P. rostratissima var. parva, P. rumrichae, P. stidolphii, P. stoermeri, P. subcapitata, P. subgibba var. subgibba, P. subgibba var. undulata, P. sudetica, P. tabellaria, P. viridiformis, P. viridis, Pinnularia sp.1 e Pinnularia sp.2; sendo 32 destas novos registros para o estado do Paraná.

Palavras-chave: ambiente lótico, Caloneis, estuário, Pinnularia, taxonomia

ABSTRACT

The survey of Pinnulariaceae was based on 29 planktonic and periphytic samples collected at six stations in the Guaraguaçu River. The qualitative analysis of samples allowed the identification of 36 species, 14 varieties and one taxonomic form: Caloneis bacillum, C. hyalina, C. formosa, C. westii, Pinnularia acoricola, P. acrosphaeria, P. acrosphaeria f. minor, P. acuminata var. acuminata, P. acuminata var. novazealandica, P. borealis var. rectangularis, P. brauniana, P. butantanum, P. decrescens var. ignorata, P. divergens var. biconstricta, P. divergens var. divergens, P. divergens var. malayensis, P. divergens var. media, P. divergens var. mesoleptiformis, P. diversarea, P. dornii, P. gibba, P. graciloides var. latecapitata, P. grunowii, P. hartleyana var. curta, P. huckiae, P. hudsonii, P. hyalina, P. inconstans, P. latevittata, P. maculata, P. meriadiana var. parallela, P. michelcostei, P. microstauron, P. neomajor, P. nobilis var. regularis, P. oominensis, P. rhombarea, P. rostratissima var. parva, P. rumrichae, P. stidolphii, P. stoermeri, P. subcapitata, P. subgibba var. subgibba, P. subgibba var. undulata, P. sudetica, P. tabellaria, P. viridiformis, P. viridis, Pinnularia sp.1 and Pinnularia sp.2; 32 of these are new records for Parana state.

Key words:Caloneis, estuary, lotic system, Pinnularia, taxonomy

Introdução

A família Pinnulariaceae Mann é composta por indivíduos solitários que apresentam estrias de estrutura alveolada (Round et al. 1990). Abrange os gêneros Diatomella Greville, Dimidiata Hajós, Oestrupia Heiden, Pinnularia Ehrenberg e Caloneis Cleve, sendo os dois últimos comumente encontrados em ambientes continentais.

Trabalhos relevantes sobre os gêneros Pinnularia e Caloneis foram realizados, principalmente para a flora européia. Krammer & Lange-Bertalot (1986) realizaram a primeira revisão gênero, posteriormente aprimorada por Krammer (1992; 2000) com a proposição de novos táxons e novas combinações. Para a América do Sul, destacam-se os trabalhos de Metzeltin & Lange-Bertalot (1998; 2007) em regiões tropicais, Rumrich et al. (2000) nos Andes e Metzeltin et al. (2005) no Uruguai.

Considerando-se o elevado número de espécies conhecidas e apesar da ocorrência freqüente em amostras estudadas, ainda há poucas publicações sobre a flora de Pinnulariceae do Brasil. Destacam-se os trabalhos de Torgan et al. (1999) que cadastraram 119 táxons infragenéricos incluídos em Pinnulariaceae para ambientes de águas continentais e estuarinos do Rio Grande do Sul, de Souza & Moreira-Filho (1999) e de Delgado & Souza (2007) que citaram oito e dez táxons infragenéricos de Pinnulariaceae, respectivamente, para o centro-oeste brasileiro, abrangendo Distrito Federal e Goiás, de Costa & Torgan (1991) que registraram sete espécies para um lago em Minas Gerais, e de Rocha & Bicudo (2008) que encontraram 13 espécies e sete variedades em amostras do Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, em São Paulo, além de descreverem uma nova variedade: P. brauniana var. sanctipaulensis Rocha.

No estado do Paraná, os trabalhos com maior representatividade de espécies da família Pinnulariaceae foram os de Moreira-Filho & Momoli (1966) com 12 espécies e quatro variedades em focos larvários de anofelinos em Curitiba; Momoli (1967) com nove espécie e uma variedade de Pinnularia no estudo das diatomáceas do tanque do Senegaglia, em São José dos Pinhais; Lozovei & Luz (1976) que encontraram 15 espécies no conteúdo estomacal de Diptera culicidae em Curitiba e arredores; Contin (1990) que estudou 31 táxons infragenéricos na região da barragem de captação de água do rio Iguaçu; Rodrigues (1991) com 14 espécies de Pinnulariaceae no estudo das lagoas do Horto Florestal de Maringá; Fürstenberger & Valente-Moreira (2000) que registraram oito espécies para a lagoa Tarumã, em Ponta Grossa; Tavares & Valente-Moreira (2000) no estudo da diatomoflórula do lago de Cascavel encontraram oito espécies e uma variedade de Pinnularia; Bittencourt-Oliveira (2002) e Moura & Bittencourt-Oliveira (2004), em duas publicações, uma sobre a flora fitoplanctônica e outra contemplando apenas as diatomáceas do rio Tibagi, em Londrina, registraram cinco espécies de Pinnularia; Ludwig et al. (2005) que encontraram 11 representantes da família para os lagos do Jardim Botânico de Curitiba, sendo duas novas citações para o estado; Brassac & Ludwig (2006) que realizaram o estudo das Pinnulariaceae dos rios da área de abrangência da usina hidrelétrica de Salto Caxias, registrando 19 táxons infragenéricos, sendo sete novos registros para o estado; e Procopiak et al. (2006) que listaram 16 espécies e uma variedade quando do levantamento das diatomáceas do litoral estado.

O rio Guaraguaçu é um ecossistema litorâneo paranaense, importante pela sua dimensão e volume d'água, e que sofre influência do regime de marés. Ambientes reófilos estuarinos apresentam elevada riqueza de espécies, porém são pouco estudados no Brasil. O objetivo principal deste trabalho foi realizar o levantamento das espécies e variedades taxonômicas das diatomáceas pertencentes à família Pinnulariaceae do rio Guaraguaçu, Paraná.

Material e métodos

O rio Guaraguaçu está localizado na bacia hidrográfica litorânea paranaense, nos municípios de Pontal do Paraná, Paranaguá e Matinhos, estado do Paraná, sul do Brasil (Fig. 1). Vinte e nove amostras contendo material planctônico e perifítico foram coletadas em seis estações de coleta (25º43'S-48º33'W; 25º40'S-48º30'W; 25º39'S-48º30'W; 25º37'S-48º30'W; 25º36'S-48º29'W, 25º35'S-48º29'W). A coleta foi realizada nos meses de abril e outubro de 2003 (Tab. 1). As amostras planctônicas foram coletadas com auxílio de rede de plâncton com abertura de malha de 25 µm e as de perifíton por meio de raspagem de partes de macrófitas aquáticas submersas. O material foi oxidado segundo a técnica de Simonsen (1974) modificada por Moreira-Filho & Valente-Moreira (1981). Para a análise do material em microscopia óptica (MO) foram confeccionadas lâminas permanentes com resina Naphrax® (I.R.: 1.74). Ilustrações em MO foram obtidas em fotomicroscópio Olympus BX40 com equipamento de captura de imagem Olympus DP071. As amostras foram registradas no Herbário da Universidade Federal do Paraná (UPCB). Para todos os táxons encontrados foram providenciadas medidas e chaves dicotômicas de identificação taxonômica. Para os táxons com primeiro registro para o estado do Paraná foram feitas descrições, e comentários taxonômicos quando estes apresentaram alguma problemática relevante. As demais espécies encontradas no material foram listadas na Tab. 2. A terminologia empregada seguiu Round et al. (1990), Barber & Haworth (1981) e Hendey (1964).


Resultados e discussão

A distinção entre os gêneros Pinnularia Ehrenberg e Caloneis Cleve vem sendo questionada há algum tempo. Tradicionalmente, Caloneis distingue-se de Pinnularia por apresentar estrias mais finamente pontuadas, geralmente paralelas a divergentes nas extremidades e uma ou várias linhas longitunais percorrendo as estrias (Cleve 1894). Contudo, algumas destas características também podem ser observadas em certas espécies de Pinnularia, especialmente nas de menores dimensões, sugerindo que a delimitação entre estes dois gêneros nem sempre é clara (Mann 2001).

Após o estudo de várias espécies, inclusive do tipo de Caloneis - C. amphisbaena (Bory) Cleve, Round et al. (1990) concluíram que não há características satisfatórias para a separação dos dois gêneros e consideraram os mesmos como sinônimos. Por outro lado, Krammer (2000) comenta que a relação entre os caracteres da valva e o diferente hábito de vida destes gêneros seriam suficientes para sua delimitação. Tanto Pinnularia quanto Caloneis ocorrem em águas continentais e tem poucos representantes marinhos, porém Pinnularia tem preferência por ambientes oligotróficos, com baixo conteúdo eletrolítico e Caloneis ocorre exclusivamente em ambientes mesossapróbios (Krammer 1992; Krammer & Lange-Bertalot 1986).

Apesar de Caloneis possuir espécies mais finamente estriadas, a estrutura das estrias, o sistema de rafe, a morfologia e ornamentação do cíngulo, a morfologia dos plastídios e dos pirenóides, e a reprodução sexuada são similares aos de Pinnularia, indicando que o gênero Caloneis não apresenta característica morfológica diferencial de Pinnularia que sustente a separação de ambos (Mann 2001).

Mann (2001) comentou que dados de genética molecular poderiam indicar se Caloneis é um grupo monofilético, mas que ainda não há evidências para tal argumentação por haver poucas seqüências genéticas de membros de Pinnulariceae que permitam uma análise mais conclusiva. Um estudo aprofundado das relações existentes entre Pinnularia e Caloneis faz-se necessário ao esclarecimento desta problemática taxonômica.

FAMÍLIA PINNULARIACEAE

GêneroCaloneis Cleve

Chave para identificação das espécies de Caloneis:

1. Área central retangular, expandida até as margens da valva 2. Estriação conspícua, 18 a 24 em 10 µm .............. C. bacillum var. bacillum 2. Estriação inconspícua ........................................ C. hyalina var. hyalina 1. Área central arredondada, não expandida até as margens da valva 3. Estrias paralelas a radiadas em direção às extremidades, esterno da rafe lanceolado .............................................................. C. westii var. westii 3. Estrias fortemente radiadas a paralelas em direção às extremidades, esterno da rafe linear .................................................... C. formosa var. formosa

Caloneis formosa (Gregory) Cleve var. formosa, Kongl. Svens. Vet. Akad. Handl., 26(2): 57, 1894.

Fig. 2


Valva linear-lanceolada; extremidades atenuadas; esterno da rafe linear, estreito; área central arredondada; rafe filiforme, reta, extremidades proximais fletidas; estrias curvo-radiadas a paralelas nas extremidades. Eixo apical: 94,8 µm; eixo transapical: 23,7 µm; 12 estrias em 10 µm.

C. permagna (Bailey) Cleve, espécie semelhante à C. formosa, difere desta pela forma rombo-lanceolada da valva e pelos maiores valores de eixo transapical, o que acarreta uma relação compr./larg. inferior (em média 3) à das formas linear-lanceoladas de C. formosa (em média 5). Hustedt (1930) registrou 85-220 µm de comprimento e 35-55 µm de largura para C. permagna, e 45-133 µm de comprimento e 8-28 µm de largura para C. formosa.

Material examinado: Brasil. Paraná: Pontal do Paraná, rio Guaraguaçu, 16/IV/2003, Bigunas et al. (UPCB 47506).

Gênero Pinnularia Ehrenberg

Chave para identificação das espécies de Pinnularia:

1. Rafe filiforme 2. Esterno da rafe lanceolado 3. Extremidades largamente arredondadas ou atenuado-arredondadas 4. Valvas com eixo apical superior a 67 µm ..................................................... P. meridianavar. parallela 4. Valvas com eixo apical inferior a 36,5 µm 5. Área central ampla,
quadrangular ............................ P. oominensis var. oominensis 5. Área central estreita, linear ...................... P. dornii var. dornii 3. Extremidades capitadas 6. Valvas linear-lanceoladas; extremidades pouco
capitadas .......................................... P. brauniana var. brauniana 6. Valvas lineares; extremidades fortemente
capitadas .......................................... P. rumrichae var. rumrichae 2. Esterno da rafe linear 7. Extremidades truncadas ....................... P. borealisvar. rectangularis 7. Extremidades capitadas, subcapitadas a atenuado-arredondadas 8. Estrias convergindo abruptamente em direção às extremidades da valva ................................................... P. acoricola var. acoricola 8. Estrias convergindo levemente em direção às extremidades da valva 9. Valvas com eixo transapical superior a 14 µm 10. Valvas lineares; extremidades capitadas a
subcapitadas ................................. P. divergensvar. media 10. Valvas linear-lanceoladas; extremidades
subcapitadas ............................ P. decrescens var. ignorata 9. Valvas com eixo transapical inferior a 6,2
µm ......................................... P. subcapitata var. subcapitata 1. Rafe complexa 11. Área central atingindo as margens valvares 12. Margens valvares trionduladas 13. Margens fortemente
onduladas ................................ P. divergensvar. mesoleptiformis 13. Margens levemente onduladas 14. Extremidades cuneadas 15. Esterno da rafe linear, estreito .................. Pinnularia sp.1 15. Esterno da rafe amplamente
lanceolado .................................... P. hudsonii var. hudsonii 14. Extremidades subcapitadas 16. Esterno da rafe lanceolado; extremidades proximais da rafe fletidas, dilatadas em poro ............. P. subgibba var. undulata 16. Esterno da rafe linear; extremidades proximais da rafe retas, não dilatadas em poro ............ P. graciloidesvar. latecapitata 12. Margens valvares não trionduladas 17. Valvas intumescidas na região mediana 18. Área central rômbica; esterno da rafe pouco expandido 19. Extremidades arredondadas ..... P. stoermeri var. stoermeri 19. Extremidades largamente arredondadas 20. Valvas com eixo transapical superior a
25 µm ............................... P. divergensvar. malayensis 20. Valvas com eixo transapical igual a
14,7 µm ............................ P. divergensvar. biconstricta 18. Área central linear, ampla; esterno da rafe largamente expandido 21. Eixo apical superior a 147 µm; valvas fortemente
intumescidas .................................... P. hyalina var. hyalina 21. Eixo apical igual a 64,2 µm; valvas levemente
intumescidas ............................... P. subgibba var. subgibba 17. Valvas não intumescidas na região mediana 22. Presença de intumescimento próximo das extremidades
valvares ........................................ P. rostratissimavar. parva 22. Ausência de intumescimento próximo das extremidades valvares 23. Esterno da rafe linear 24. Extremidades capitadas a subcapitadas 25. Valvas com eixo apical superior a
71 µm ............................. P. divergens var. divergens 25. Valvas com eixo apical inferior a 44 µm de
comprimento ........................ P. grunowii var. grunowii 24. Extremidades cuneado-arredondadas a amplamente atenuado-arredondadas 26. Área central rômbica, simétrica, com espessamento silíceo próximo das margens
da valva ............................... P. hartleyana var. curta 26. Área central linear, assimétrica, sem espessamento silíceo próximo das margens
da valva ................ P. microstauron var. microstauron 23. Esterno da rafe lanceolado 27. Extremidades cuneado-arredondadas; área central estreita 28. Valvas com eixo apical superior a
86 µm .................. P. acuminatavar. novaezealandica 28. Valvas com eixo apical inferior a de
67 µm .......................... P. inconstans var. inconstans 27. Extremidades subcapitadas a amplamente rostrado-arredondadas; área central ampla 29. Valvas lineares; externo da rafe estreito a pouco expandido .................................... P. gibba var. gibba 29. Valvas linear-lanceoladas; externo da rafe
amplo ................................................. Pinnualria sp.2

11. Área central não atingindo as margens valvares

30. Esterno da rafe com granulações grosseiras 31. Esterno da rafe amplo 32. Valvas trionduladas; estrias radiadas a convergentes em direção às extremidades ...................... P. michelcostei var. michelcostei 32. Valvas não trionduladas; estrias paralelas a radiadas nas extremidades 33. Extremidades largamente arredondadas; valvas com eixo apical superior a 54 µm ....... P. acrosphaeria var. acrosphaeria 33. Extremidades cuneado-arredondadas; valvas com eixo apical inferior a 42 µm ..... P. acrosphaeria var. acrosphaeria f.minor 31. Esterno da rafe estreito 34. Valvas com leve intumescimento mediano; eixo apical em torno de 125 µm ............................................ P. huckiae var. huckiae 34. Valvas sem intumescimento mediano; eixo apical superior a
200 µm ....................................... P. latevittatavar. latevittata 30. Esterno da rafe sem granulações grosseiras 35. Nódulo central grosseiro, fortemente refringente, localizado no mesmo lado das extremidades proximais da rafe 36. Valvas fortemente intumescidas na
região mediana ......................................... P. nobilisvar. regularis 36. Valvas pouco ou não intumescidas na região mediana 37. Razão comprimento-largura >7,1; eixo apical superior a
173 µm ......................................... P. neomajor var. neomajor 37. Razão comprimento-largura <6,5; valvas com eixo apical inferior a 157,2 µm 38. Eixo transapical maior do que
21,5 µm ............................................... P. viridis var. viridis 38. Eixo transapical menor do que
17,8 µm ................................ P. viridiformis var. viridiformis 35. Nódulo central mais delicado, pouco ou não refringente 39. Valvas fortemente intumescidas na
região mediana .................................... P. tabellaria var. tabellaria 39. Valvas não intumescidas na região mediana 40. Extremidades capitadas a subcapitadas 41. Esterno da rafe amplo,
lanceolado .............................. P. diversarea var. diversarea 41. Esterno da rafe estreito, linear 42. Área central amplamente lanceolada,
simétrica ................................ P. maculata var. maculata 42. Área central arredondada,
assimétrica ........................ P. rhombarea var. rhombarea 40. Extremidades atenuado-arredondadas a arredondadas 43. Esterno da rafe amplo 44. Área central arredondada; valvas com 14-16 estrias
em 10 µm ....................... P. butantanumvar. butantanum 44. Área central indistinta; valvas com 10 estrias em
10 µm ................................. P. acuminata var. acuminata 43. Esterno da rafe mais estreito 45. Área central arredondada; valvas com eixo transapical
superior a 19 µm de ................... P. stidolphii var. stidolphii 45. Área central lanceolada; valvas com eixo transapical
inferior a 9,4 µm ......................... P. sudetica var. sudetica

Pinnularia acoricola Hustedt var. acoricola in A. Schmidt, Atlas Diatom., pl. 390, fig. 13-16, 1934.

Fig. 3-6

Valvas linear-lanceoladas; extremidades amplamente atenuado-arredondadas; esterno da

rafe linear, estreito; área central rômbica, ampla, lateralmente expandida, atingindo as margens

da valva; rafe filiforme, extremidades proximais fletidas; estrias radiadas a abruptamente

convergentes em direção às extremidades. Eixo apical: 16,6-29,2 µm; eixo transapical: 4-4,7 µm; 16-18 estrias em 10 µm.

Material examinado: Brasil. Paraná: Pontal do Paraná, rio Guaraguaçu, 16/IV/2003, Bigunas et al. (UPCB 47493, 47494, 47496, 47500); 24/X/2003, Bigunas et al. (UPCB 47509, 47510, 47511, 47512, 47513, 47523, 47514, 47515, 47516, 47517, 47518, 47525, 47519, 47520, 47521).

Pinnularia acrosphaeria var. acrosphaeria f. minor (Peragallo & Héribaud) Cleve, Kongl. Sven., Vet. Akad. Handl., 27: 86, 1895.

Fig. 7

Valvas lanceoladas; extremidades cuneado-arredondadas; esterno da rafe lanceolado; área central indistinta; rafe filiforme, reta, extremidades proximais fletidas; estrias paralelas a pouco radiadas nas extremidades. Eixo apical: 32,5-41,1 µm; eixo transapical: 7,1-7,9 µm; 12-15 estrias em 10 µm.

Os exemplares encontrados apresentaram semelhança aos ilustrados por Metzeltin & Lange-Bertalot (2007) e por A. Schmidt et al. (1874-1959), diferindo pouco em relação aos registrados por Cleve (1895): eixo apical 35-70 µm, eixo transapical 8-10 µm e 13-14 estrias em 10 µm. A variedade parva Krammer apresenta maiores dimensões (eixo apical 46-69 µm, eixo transapical 12-15 µm e 10-12 estrias em 10 µm) (Krammer 2000).

Material examinado: Brasil. Paraná: Pontal do Paraná, rio Guaraguaçu, 16/IV/2003, Bigunas et al. (UPCB 47497).

Pinnularia acuminata Wm. Smith var. acuminata, Syn. British. Diat., 1: 55, pl. 18, fig. 164, 1853.

Fig. 8

Valva linear-lanceolada; extremidades atenuado-arredondadas; esterno da rafe lanceolado, amplo; área central indistinta; rafe complexa, extremidades proximais fletidas; estrias levemente radiadas a convergentes nas extremidades. Eixo apical: 65,9 µm; eixo transapical: 12,6 µm; 10 estrias em 10 µm.

A espécie diferencia-se de P. pseudoacuminata Metzeltin & Krammer pela forma das extremidades valvares, ornamentação do esterno da rafe e número de estrias. P. pseudoacuminata apresenta extremidades cuneado-arredondadas, esterno da rafe pouco ornamentado em exemplares maiores e estrias mais grosseiras (7-8 em 10 µm). Enquanto que P. acuminata é descrita como tendo estremidades acuminadas a agudamente arredondadas, esterno da rafe sem ornamentação e 8-10 estrias em 10 µm (Krammer 2000).

Material examinado: Brasil. Paraná: Pontal do Paraná, rio Guaraguaçu, 24/X/2003, Bigunas et al. (UPCB 47513).

Pinnularia acuminata var. novaezealandica Krammer, Diat. Eur., 1: 159, pl. 148, fig. 1-5, 2000.

Fig. 9

Valvas linear-lanceoladas; extremidades cuneado-arredondadas; esterno da rafe amplamente linear-lanceolado; área central linear, sutilmente assimétrica, atingindo as margens valvares; rafe complexa, extremidades proximais fletidas; estrias radiadas a levemente convergentes nas extremidades. Eixo apical: 86,1-133,3 µm; eixo transapical: 13,3-14,1 µm; 10 estrias em 10 µm.

Difere da variedade típica da espécie pelas maiores dimensões valvares (var. acuminata – eixo apical 40-84 µm, eixo transapical 12-16 µm, e var. novaezealandica – eixo apical 70-110 µm, eixo transapical 14,7-16,9) e presença de área central assimétrica que se estende até as margens da valva (Metzeltin & Lange-Bertalot 2007; Krammer 2000).

Material examinado: Brasil. Paraná: Pontal do Paraná, rio Guaraguaçu, 24/X/2003, Bigunas et al. (UPCB 47509).

Pinnularia decrescens var. ignorata Krammer, Diat. Eur., 1: 65, pl. 40, fig. 1-3, 2000.

Fig. 10-12

Valvas linear-lanceoladas; extremidades subcapitadas; esterno da rafe linear, amplo; área central rômbica, atingindo as margens da valva; rafe filiforme, extremidades proximais fletidas; estrias radiadas a convergentes nas extremidades. Eixo apical: 57,8-63,3 µm; eixo transapical: 13,9-15 µm; 9 estrias em 10 µm.

Material examinado: Brasil. Paraná: Pontal do Paraná, rio Guaraguaçu, 16/IV/2003, Bigunas et al. (UPCB 47493).

Pinnularia divergens var. malayensis Hustedt, Inter. Rev. Hydrobiol. Hydrogr., 42: 82, fig. 159, 1942.

Fig. 13-15

Valvas lineares, intumescidas na região mediana; extremidades amplamente arredondadas; esterno da rafe linear, amplo; área central rômbica, expandida até as margens da valva; rafe complexa, extremidades proximais sutilmente fletidas; estrias radiadas a convergentes em direção às extremidades. Eixo apical: 115,3-176 µm; eixo transapical: 25,3-30,8 µm; 7 estrias em 10 µm.

Material examinado: Brasil. Paraná: Pontal do Paraná, rio Guaraguaçu, 16/IV/2003, Bigunas et al. (UPCB 47496); 24/X/2003, Bigunas et al. (UPCB 47511, 47512, 47514, 47524).

Pinnularia divergens var. media Krammer, Diat. Eur., 1: 61, pl. 34, fig. 1-5, 10, 2000.

Fig. 16-19

Valvas lineares; extremidades capitadas a subcapitadas; esterno da rafe linear, pouco expandido; área central rômbica, atingindo as margens da valva; rafe filiforme, extremidades proximais quase retas; estrias radiadas a convergentes próximas às extremidades. Eixo apical: 33,1-49,4 µm; eixo transapical: 8,8-9,4 µm; 12-14 estrias em 10 µm.

Material examinado: Brasil. Paraná: Pontal do Paraná, rio Guaraguaçu, 16/IV/2003, Bigunas et al. (UPCB 47496); 24/X/2003, Bigunas et al. (UPCB 47511, 47512, 47513, 47523, 47514, 47515, 47516, 47518).

Pinnularia divergens var. mesoleptiformis Krammer & Metzeltin in Metzeltin & Lange-Bertalot, Iconogr. Diatomol., 5: 170, pl. 173, fig. 1-4, 1998.

Fig. 20-23

Valvas linear-lanceoladas, com margens trionduladas, ondulação mediana levemente mais pronunciada que as demais; extremidades amplamente capitadas; esterno da rafe linear, pouco expandido; área central rômbica, expandida até as margens da valva; espessamento silicoso marginal presente na região mediana da valva; rafe complexa, extremidades proximais fletidas; estrias radiadas a convergentes em direção às extremidades. Eixo apical: 79,8-83 µm; eixo transapical: 11,9-12,6 µm; 9-10 estrias em 10 µm.

Material examinado: Brasil. Paraná: Pontal do Paraná, rio Guaraguaçu, 16/IV/2003, Bigunas et al. (UPCB 47495, 47501).

Pinnularia diversarea Krammer & Metzeltin var. diversarea in Metzeltin & Lange-Bertalot, Iconogr. Diatomol., 5: 173, pl. 174, fig. 2-5, 1998.

Fig. 27



Valva linear-lanceolada; extremidades subcapitadas; esterno da rafe amplamente lanceolado; área central arredondada, ampla; rafe complexa, extremidades proximais fletidas; estrias radiadas a levemente convergentes nas extremidades. Eixo apical: 70,3 µm; eixo transapical: 15 µm; 9 estrias em 10 µm.

Material examinado: Brasil. Paraná: Pontal do Paraná, rio Guaraguaçu, 16/IV/2003, Bigunas et al. (UPCB 47494).

Pinnularia dornii Metzeltin var. dornii in Lange-Bertalot & Metzeltin, Iconogr. Diatomol., 2: 97, pl. 45, fig. 19-21, 1996.

Fig. 24-26

Valvas linear-lanceoladas; extremidades atenuado-arredondadas; esterno da rafe lanceolado, amplo; área central linear, lateralmente expandida, atingindo as margens da valva, geralmente assimétrica; rafe filiforme, extremidades proximais fletidas; estrias radiadas a convergentes em direção às extremidades. Eixo apical: 28,4-34 µm; eixo transapical: 5,5-6,3 µm; 9-12 estrias em 10 µm.

Material examinado: Brasil. Paraná: Pontal do Paraná, rio Guaraguaçu, 16/IV/2003, Bigunas et al. (UPCB 47493, 47496, 47498); 24/X/2003, Bigunas et al. (UPCB 47511, 47512, 47513, 47516).

Pinnularia graciloides var. latecapitata Metzeltin & Krammer in Metzeltin & Lange-Bertalot, Iconogr. Diatomol., 5: 176, pl. 180, fig. 5-8, 1998.

Fig. 28-31

Valvas linear-lanceoladas, às vezes, levemente trionduladas; extremidades amplamente subcapitadas; esterno da rafe linear, estreito; área central rômbica, atingindo as margens da valva; rafe complexa, extremidades proximais retas; estrias fortemente radiadas a convergentes em direção às extremidades. Eixo apical: 48,2-81,5 µm; eixo transapical: 7,9-8,7 µm; 10-12 estrias em 10 µm.

A var. latecapitata difere da variedade típica por apresentar extremidades mais capitadas e rostradas, margens levemente trionduladas e sutilmente convexas (Metzeltin & Lange-Bertalot 1998).

Apesar da população estudada ter apresentado alguns indivíduos com variação métrica levemente inferior à registrada para a espécie, as demais características da valva foram coincidentes com as do material tipo.

Material examinado: Brasil. Paraná: Pontal do Paraná, rio Guaraguaçu, 16/IV/2003, Bigunas et al. (UPCB 47496, 47498, 47499, 47501); 24/X/2003, Bigunas et al. (UPCB 47510, 47511, 47512, 47515, 47516, 47521).

Pinnularia hartleyana Greville var.curtaFrenguelli, An. Mus. Nac. Hist. Nat., 37: 397, pl. 2, fig. 8, 1933.

Fig. 32

Valva linear-lanceolada; extremidades cuneado-arredondadas; esterno da rafe linear, pouco expandido; área central rômbica, alcançando as margens da valva; espessamento silíceo marginal, presente na região mediana da valva; rafe complexa, extremidades proximais fletidas; estrias radiadas a convergentes nas extremidades. Eixo apical: 90,8 µm; eixo transapical: 20,6 µm; 8 estrias em 10 µm.

O exemplar encontrado apresentou medidas valvares pouco menores às registradas por Frenguelli (1933) quando propos a variedade (111-132 µm de comprimento, 27-29 µm de largura e 6 estrias em 10 µm), contudo as demais características morfológicas da valva concordam com a descrição original.

Material examinado: Brasil. Paraná: Pontal do Paraná, rio Guaraguaçu, 24/X/2003, Bigunas et al. (UPCB 47510).

Pinnularia huckiae Metzeltin & Lange-Bertalot var. huckiae in Lange-Bertalot, Iconogr. Diatomol.,18: 204, pl. 230, fig. 1-5, 2007.

Fig. 33

Valva lineare com leve intumescimento mediano; extremidades arredondadas; esterno da rafe linear, estreito, ornamentado com pequenos grânulos; área central elíptica não atingindo as margens da valva; rafe complexa, extremidades proximais fletidas; estrias radiadas a convergentes nas extremidades. Eixo apical: 124,8 µm; eixo transapical: 20,6 µm; 8 estrias em 10 µm.

Material examinado: Brasil. Paraná: Pontal do Paraná, rio Guaraguaçu, 24/X/2003, Bigunas et al. (UPCB 47514).

Pinnularia hudsonii Metzeltin, Lange-Bertalot & Gacía-Rodriguez var. hudsonii in Lange-Bertalot, Iconogr. Diatomol., 15: 156-157, pl. 177, fig. 1-11, 2005.

Fig. 34

Valva lanceolada levemente triondulada; extremidades cuneadas; esterno da rafe lanceolado, amplo; área central expandida até as margens, assimétrica; rafe complexa, extremidades proximais fletidas; estrias encurtadas, radiadas em direção às convergentes nas extremidades. Eixo apical: 89,1 µm; eixo transapical: 13,6 µm; 10 estrias em 10 µm.

Material examinado: Brasil. Paraná: Pontal do Paraná, rio Guaraguaçu, 24/X/2003, Bigunas et al. (UPCB 47509).

Pinnularia inconstans Mayer var. inconstans, Denkschr. Bayer. Bot. Ges., 13: 46, pl. 5, fig. 15-16 1916.

Fig. 35-40

Valvas linear-lanceoladas; extremidades cuneado-arredondadas; esterno da rafe amplamente linear-lanceolado; área central linear, sutilmente assimétrica, bi ou unilateral; rafe complexa, extremidades proximais fletidas; estrias radiadas a levemente convergentes nas extremidades. Eixo apical: 48,2-66,7 µm; eixo transapical: 10,3-11,3 µm; 9-11 estrias em 10 µm.

P. inconstans assemelha-se a P. instabiliformis Krammer & Lange-Bertalot, contudo a extremidade valvar desta última é mais atenuada (Metzeltin & Lange-Bertalot 1998). Também se parece com P. acuminata var. guyanensis Metzeltin & Lange-Bertalot e P. acuminata var. novaezealandica, porém a estas variedades apresentam menores e maiores dimensões que os exemplares encontrados, respectivamente (var. guyanensis - eixo apical 36-42 µm, eixo transapical 9,5-10 µm; var. novaezealandica – eixo apical 70-90 µm, eixo transapical 14,7-16 µm) (Metzeltin & Lange-Bertalot 2007; Krammer 2000).

O material analisado concorda com o de Metzeltin & Lange-Bertalor (2007) e Cleve-Euler (1955).

Material examinado: Brasil. Paraná: Pontal do Paraná, rio Guaraguaçu, 16/IV/2003, Bigunas et al. (UPCB 47497, 47498, 47499, 47500); 24/X/2003, Bigunas et al. (UPCB 47509, 47511, 47512, 47513, 47524, 47516, 47517, 47525).

Pinnularia latevittata Cleve var. latevittata, Diatomiste, 2(18): 103, 1894.

Fig. 41-44

Valvas lineares; extremidades amplamente arredondadas; esterno da rafe linear, estreito, ornamentado com pequenos grânulos; área central arredondada, não atingindo as margens da valva; rafe complexa, extremidades proximais fletidas; estrias radiadas a levemente convergentes nas extremidades. Eixo apical: 208,7-261,5 µm; eixo transapical: 33,9-36,9 µm; 5 estrias em 10 µm.

Material examinado: Brasil. Paraná: Pontal do Paraná, rio Guaraguaçu, 24/X/2003, Bigunas et al. (UPCB 47509).

Pinnularia meridiana var. parallela Metzeltin & Krammer in Metzeltin & Lange-Bertalot, Iconogr. Diatomol., 5: 181, pl. 181, fig. 3, 1998.

Fig. 45


Valva linear; extremidades largamente arredondadas; esterno da rafe lanceolado, amplo; área central amplamente rômbica, alcançando as margens da valva; rafe filiforme, extremidades proximais fletidas; estrias radiadas a convergentes nas extremidades. Eixo apical: 67,2 µm; eixo transapical: 11,9 µm; 10 estrias em 10 µm.

A variedade típica da espécie apresenta margens paralelas à levemente convexas e extremidades arredondadas enquanto que a var. parallela possui margens paralelas e extremidades fortemente arredondadas (Metzeltin & Lange-Bertalot 1998).

Material examinado: Brasil. Paraná: Pontal do Paraná, rio Guaraguaçu, 16/IV/2003, Bigunas et al. (UPCB 47494).

Pinnularia michelcostei Metzeltin & Lange-Bertalot var. michelcostei in Lange-Bertalot, Iconogr. Diatomol., 18: 208, pl. 257, fig. 4-6, 2007.

Fig. 46

Valva linear, levemente triondulada; extremidades estreitamente arredondadas; esterno da rafe linear, amplo, ornamentado por pequenos grânulos; área central arredondada, não alcançando as margens da valva; rafe complexa, extremidades proximais fletidas; estrias radiadas a convergentes em direção às extremidades. Eixo apical: 118,9 µm; eixo transapical: 13,5 µm; 9 estrias em 10 µm.

Apesar do exemplar encontrado apresentar medidas valvares pouco maiores daquelas registradas por Metzeltin & Lange-Bertalot (2007) quando propuseram a espécie (eixo apical 80-96 µm, eixo transapical 10-11 µm e 8-9 estrias em 10 µm), as demais características da valva foram similares. Os autores comentam que P. michelcostei apresenta similaridades com P. cleveiformis Krammer, porém diferem na forma da rafe, esterno e curvatura das estrias.

Material examinado: Brasil. Paraná: Pontal do Paraná, rio Guaraguaçu, 24/X/2003, Bigunas et al. (UPCB 47512).

Pinnularia nobilis var. regularis Krammer, Diat. Eur., 1: 184, pl. 207, fig. 1-8, pl. 208, fig. 1-7, pl. 209, fig. 1-6.

Fig. 47

Valvas lineares, intumescidas na região mediana; extremidades amplamente arredondadas; esterno da rafe linear, estreito; área central arredondada, mais expandida para um dos lados da valva; rafe complexa, extremidades proximais fletidas; nódulo central refringente, voltado para o mesmo lado das extremidades proximais da rafe; estrias radiadas a convergentes nas extremidades. Eixo apical: 148,9-240 µm; eixo transapical: 30,8-37,8 µm; 7-10 estrias em 10 µm.

A variedade regularis difere da típica principalmente pelos limites métricos da valva, sendo que a var. nobilis apresenta 250-350 µm de comprimento e 45-50 µm de largura e a var. regularis tem 176-304 µm de comprimento e 32-40 µm de largura (Krammer 2000).

Material examinado: Brasil. Paraná: Pontal do Paraná, rio Guaraguaçu, 24/X/2003, Bigunas et al. (UPCB 47512).

Pinnularia oominensis Kobayasi var. oominensis in Yamagishi & Kobayasi, Coll. Agric. Veter. Méd., 7: 37; pl. 9, fig. 75, 76, 1971.

Fig. 48-55

Valvas lanceoladas; extremidades atenuado-arredondadas; esterno da rafe lanceolado, amplo; área central ampla, quadrangular, atingindo as margens da valva; rafe filiforme, extremidades proximais fletidas para o mesmo lado; estrias encurtadas, sutilmente radiadas a convergentes em direção às extremidades. Eixo apical: 13,4-36,3 µm; eixo transapical: 4-6,3 µm; 10-16 estrias em 10 µm.

Metzeltin & Lange-Bertalot (1998) comentaram sobre a semelhança desta espécie com P. nobilefasciata Krammer & Metzeltin em relação à variação métrica valvar, densidade de estrias e presença de área central ampla, alcançando as margens da valva. No entanto, quando comparada com P. oominensis, P. nobilefasciata apresenta esterno da rafe mais linear e estreito, estrias quase paralelas próximo da área central.

Material examinado: Brasil. Paraná: Pontal do Paraná, rio Guaraguaçu, 16/IV/2003, Bigunas et al. (UPCB 47493, 47494, 47495, 47496, 47498, 47499, 47500, 47501); 24/X/2003, Bigunas et al. (UPCB 47509, 47511, 47512, 47513, 47523, 47518, 47520).

Pinnularia rhombarea Krammer var. rhombarea in Metzeltin & Lange-Bertalot, Iconogr. Diatomol., 5: 185, pl. 175, fig. 1-5, 1998.

Fig. 56

Valva linear-lanceolada; extremidades amplamente subcapitadas; esterno da rafe linear, estreito; área central arredondada, mais expandida para um dos lados da valva; rafe complexa; extremidades proximais fletidas; estrias radiadas a convergentes em direção às extremidades. Eixo apical: 64,7 µm; eixo transapical: 11,2 µm; 11 estrias em 10 µm.

Metzeltin & Lange-Bertalot (2007) propuseram P. wydrzyckae, espécie similar à Pinnularia rhombarea. Os autores comentaram que as duas espécies são facilmente distinguíveis pelo fato de P. wydrzyckae ser maior e mais larga (eixo apical 116-126 µm, eixo transapical 16-17 µm).

Material examinado: Brasil. Paraná: Pontal do Paraná, rio Guaraguaçu, 24/X/2003, Bigunas et al. (UPCB 47515).

Pinnularia rostratissima var.parva Metzeltin & Krammer in Metzeltin & Lange-Bertalot, Iconogr. Diatomol., 5: 186, pl. 169, fig. 6-9, pl. 203, fig. 3, 6, 1998.

Fig. 57

Valva lanceolada, levemente intumescida próxima às extremidades; extremidades capitadas; esterno da rafe amplamente lanceolado; área central lateralmente expandida, alcançando as margens da valva; rafe filiforme, extremidades proximais fletidas; estrias radiadas a convergentes nas extremidades. Eixo apical: 63,9 µm; eixo transapical: 9,8 µm; 10 estrias em 10 µm.

Material examinado: Brasil. Paraná: Pontal do Paraná, rio Guaraguaçu, 24/X/2003, Bigunas et al. (UPCB 47513).

Pinnularia rumrichaeKrammer var. rumrichae, Diat. Eur., 1: 110, pl. 84, fig. 13-15, 2000.

Fig. 58-61

Valvas lineares; extremidades capitadas; esterno da rafe lanceolado, amplo; área central expandida até as margens da valva; rafe filiforme, extremidades proximais fletidas; estrias radiadas a convergentes nas extremidades. Eixo apical: 37,9-69,5 µm; eixo transapical: 7,4-10,5 µm; 9-10 estrias em 10 µm.

Material examinado: Brasil. Paraná: Pontal do Paraná, rio Guaraguaçu, 16/IV/2003, Bigunas et al. (UPCB 47498, 47499); 24/X/2003, Bigunas et al. (UPCB 47513, 47525).

Pinnularia stidolphii Krammer var. stidolphii, Diat. Eur., 1: 154, pl. 134, fig. 1-7, pl. 183, fig. 3, 2000.

Fig. 62-63

Valvas lineares; extremidades arredondadas; esterno da rafe linear, pouco expandido; área central arredondada; rafe complexa, extremidades proximais fletidas; estrias radiadas a convergentes em direção às extremidades. Eixo apical: 135-136,7 µm; eixo transapical: 19,2-20 µm; 7-8 estrias em 10 µm.

Material examinado: Brasil. Paraná: Pontal do Paraná, rio Guaraguaçu, 24/X/2003, Bigunas et al. (UPCB 47509).

Pinnularia stoermeri Metzeltin & Lange-Bertalot var. stoermeri, Iconogr. Diatomol., 18: 224, pl. 241, fig. 1-3, 2007.

Fig. 64

Valva linear intumescida na região mediana; extremidades arredondadas; esterno da rafe linear, amplo; área central rômbica, atingindo as margens da valva; rafe complexa, extremidades proximais fletidas; estrias radiadas a fortemente convergentes em direção às extremidades. Eixo apical: 138,9 µm; eixo transapical: 21 µm; 9 estrias em 10 µm.

Material examinado: Brasil. Paraná: Pontal do Paraná, rio Guaraguaçu, 24/X/2003, Bigunas et al. (UPCB 47509).

Pinnularia subgibba Krammer var. subgibba, Biblioth. Diatomol., 26: 126, pl. 3, fig. 3, pl. 26, fig. 1-7, 1992.

Fig. 65

Valva linear, levemente intumescida na região mediana; extremidades largamente arredondadas; esterno da rafe linear, amplo; área central amplamente expandida, atingindo as margens da valva; rafe complexa, extremidades proximais fletidas; estrias radiadas a convergentes em direção às extremidades. Eixo apical: 64,2 µm; eixo transapical: 8,4 µm; 5 estrias em 10 µm.

Material examinado: Brasil. Paraná: Pontal do Paraná, rio Guaraguaçu, 16/IV/2003, Bigunas et al. (UPCB 47494).

Pinnularia subgibba var. undulata Krammer, Biblioth. Diatomol., 26: 127, pl. 46, fig. 5, pl. 47, fig.5, 1992.

Fig. 66



Valva linear-lanceolada, sutilmente triondulada; extremidades subcapitadas; esterno da rafe lanceolado; área central rômbica alcançando as margens da valva; rafe complexa, extremidades proximais fletidas; estrias radiadas a convergentes nas extremidades. Eixo apical: 53-80 µm; eixo transapical: 8,5-10 µm; 9-10 estrias em 10 µm.

Difere da variedade típica da epécie pela margem ondulada, área central mais ampla e menores dimensões valvares (eixo apical 52-84 µm, eixo transapical 8-10 µm e 9-10 estrias em 10 µm) (Krammer 2000).

Material examinado: Brasil. Paraná: Pontal do Paraná, rio Guaraguaçu, 24/X/2003, Bigunas et al. (UPCB 47514).

Pinnularia sudetica (Hilse) Hilse var. sudetica in Rabenhorst, Alg. Eur., n. 1023, 1861.

Fig. 67

Valva linear-lanceolada; extremidades largamente atenuado-arredondadas; esterno da rafe lanceolado, pouco expandido; área central lanceolada; rafe complexa, extremidades proximais fletidas; estrias radiadas a convergentes em direção às extremidades. Eixo apical: 100 µm; eixo transapical: 9,4 µm; 13 estrias em 10 µm.

Material examinado: Brasil. Paraná: Pontal do Paraná, rio Guaraguaçu, 16/IV/2003, Bigunas et al. (UPCB 47496).

Pinnularia viridiformis var. Krammer viridiformis, Diat. Eur., 1: 168, pl. 138, fig. 1-9, 2000.

Fig. 68

Valvas linear-lanceoladas; extremidades arredondadas; esterno da rafe linear-lanceolado, pouco expandido; área central arredondada; rafe complexa, extremidades proximais fletidas; estrias levemente radiadas a convergentes nas extremidades. Eixo apical: 93,3-106,4 µm; eixo transapical: 17,1-17,8 µm; 9 estrias em 10 µm.

Apesar da semelhança, P. viridis apresenta valvas maiores (eixo apical 100-182 µm, eixo transapical 21-30 µm) que P. viridiformis (eixo apical 67-145 µm, eixo transapical 14-21 µm). Diferenças métricas também são constatas com var. minor, que como o nome mesmo diz compreende indivíduos menores, com 46-112 µm de comprimento e 12,7-15,1 µm de largura (Krammer 2000).

Material examinado: Brasil. Paraná: Pontal do Paraná, rio Guaraguaçu, 24/X/2003, Bigunas et al. (UPCB 47509, 47512).

Pinnularia sp.1

Fig. 69

Valva linear-lanceolada, sutilmente triondulada; extremidades cuneadas; esterno da rafe linear, pouco expandido; área central rômbica expandindo-se até a margem valvar; rafe complexa, extremidades proximais fletidas; estrias radiadas a convergentes nas extremidades. Eixo apical: 92,2 µm; eixo transapical: 12,2 µm; 8 estrias em 10 µm.

Apenas um exemplar da espécie foi encontrado e este não foi similar a qualquer outra espécie registrada na literatura consultada. Pouca semelhança pode ser constatada com P. amazonica Metzeltin & Lange-Bertalot, porém esta última possui extremidades mais largas, área central mais ampla e maior densidade de estrias (10-11 em 10 µm). Também, P. subgibba var. angustarea Metzeltin & Lange-Bertalot apresentou certa semelhança, mas as duas espécies diferenciam-se principalmente pela curvatura das estrias e tamanho da área central (Metzeltin & Lange-Bertalot 1998).

Material examinado: Brasil. Paraná: Pontal do Paraná, rio Guaraguaçu, 24/X/2003, Bigunas et al. (UPCB 47514).

Pinnularia sp.2

Fig. 70-72

Valvas linear-lanceoladas; extremidades subcapitadas; esterno da rafe lanceolado, amplo; área central expandida até as margens da valva; rafe complexa, extremidades proximais fletidas; estrias radiadas a convergentes nas extremidades. Eixo apical: 60-68,2 µm; eixo transapical: 9,1-10 µm; 8-9 estrias em 10 µm.

Os exemplares encontrados são semelhantes aos registrados por Metzeltin et al. (2005) para o rio de la Plata, no Uruguai (pl. 170, fig. 1-8). Os autores não denominaram a espécie na obra, o que impossibilitou a determinação específica do material aqui estudado. Semelhanças entre Pinnularia sp.2 também foram constatadas com P. certa Krammer & Metzeltin, porém esta última apresenta valvas menores (43-54 µm de comprimento e 8,4-9,4 µm de largura) e esterno da rafe mais estreito (Metzeltin & Lange-Bertalot 1998).

Material examinado: Brasil. Paraná: Pontal do Paraná, rio Guaraguaçu, 24/X/2003, Bigunas et al. (UPCB 47509, 47513, 47514).

C. hyalina foi a espécie com melhor distribuição espacial e temporal, pois esteve presente em 96,5% das amostras analisadas, seguida de P. acoricola (65,5%) e P. acrosphaeria (58,6%). Maior número de espécies de Pinnulariaceae foram registradas nas estações de amostragem com menor teor de salinidade (estações 1, 2, 3, e 4) e durante períodos de maré baixa. Analisando a semelhança entre a flórula determinada em amostras perifíticas e planctônicas, 23 táxons foram comuns (46%), sendo 16 e 11, respectivamente, exclusivos de cada amostra. Em outubro/03, segunda e última coleta, constatou-se um incremento de 40% no número de espécies de Pinnulariaceae do Guaraguaçu. Provavelmente, devido ao maior número de amostras coletadas na ocasião.

Aproximadamente 44% dos novos registros para o estado foram representados por apenas um exemplar, salientando-se a importância de uma amostragem espacial e temporal abrangente, garantindo a constatação dos táxons mais raros.

O elevado número de novos registros de Pinnulariaceae para o estado registrado no estudo da flórula do Guaraguaçu, pode ser justificado pela recente publicação das revisões do gênero Pinnularia. Baseado em espécies na maioria européias e algumas de zonas tropicais, Krammer (1992, 2000) propôs mais de 150 espécies e variedades novas, várias desmembradas de espécies amplamente divulgadas e comuns em ambientes paranaenses, como é o caso dos complexos P. microstauron, P. divergens e P. gibba. A reidentificação de materiais paranaenses presentes em trabalhos realizados antes das revisões do gênero foi dificultada, principalmente, pela total ausência de ilustrações ou por não haver representação da variação morfológica das espécies dos complexos acima mencionados, mesmo quando os autores comentaram as variações nas descrições dos táxons apresentados. A reidentificação foi possível no caso de P. gibba, exemplar único, citado e ilustrado por Bittencourt-Oliveira (2002) e Moura & Bittencourt-Oliveira (2004), que na realidade correspondia a P. maculata, sendo este o registro anterior da espécie para o estado. Salienta-se que a documentação das espécies de diatomáceas por fotografia é uma importante ferramenta para os taxonomistas, uma vez que possibilita a reidentificação dos materiais.

Agradecimentos

À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior/CAPES pela concessão de bolsa a primeira autora e ao CNPq, pela bolsa de produtividade em pesquisa à segunda autora.

Referências bibliográficas

Barber, H.G. & Harworth, E.Y. 1981. A Guide to the Morphology of the Diatom Frustule. Freshwater Biological Association. Cumbria, Ambleside.

Brassac, N.M. & Ludwig, T.A.V. 2006. Diatomáceas da Bacia do rio Iguaçu, Paraná, Brasil: Pinnularia e Caloneis. Hoehnea 33(2): 127-142.

Bittencourt-Oliveira, M.C. 2002. A comunidade fitoplanctônica do rio Tibagi: uma abordagem preliminar de sua diversidade. Pp. 373-402. In: M.E. Medri et al. (eds.). A bacia do rio Tibagi. Londrina, M.E.Medri.

Cleve, P.T. 1894. Synopsis of the naviculoid diatoms. Part I. Kongliga Svenska Vetenskaps-Akademiens Handlingar 26: 1-194.

Cleve, P.T. 1895. Synopsis of the Naviculoid diatoms. Part II. Kongliga Svenska Vetenskaps- Akademiens Handlingar 27: 31–220.

Contin, L.F. 1990. Contribuição as estudo das diatomáceas (Chrysphyta, Bacillariophyceae) na região de captação d'água do rio Iguaçu (SANEPAR), em Curitiba, Estado do Paraná, Brasil. Estudos de Biologia (24): 5-95.

Costa, J.C.F. & Torgan, L.C. 1991. Análise taxonômica de diatomáceas (Bacillariophyceae) do lago da Universidade Federal de Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil. Iheringia 41: 47-81.

Delgado, S.M. & Souza, M.G.M. 2007. Diatomoflórula perifítica do rio Descoberto – DF e GO, Brasil, Naviculales (Bacillariophyceae): Diploneidineae e Sellaphorineae. Acta Botanica Brasilica 21(4): 767-776.

Fürstenberger, C.B. & Valente-Moreira, I.M. 2000. Diatomáceas (Bacillariophyta) perifíticas da Lagoa Tarumã, Ponta Grossa, Paraná, Brasil. 1. Bacillariophycidae (exceto Eunotiaceae). Insula (29): 25-65.

Hendey, N.I. 1964. An introductory account of the smaller algae of British coastal waters: Part V. Bacillariophyceae (Diatoms). London, Her Majesty's Stationery Office.

Hustedt, F. 1930. Bacillariophyta (Diatomeae). In: A. Pascher (ed.). Die Süsswasser- Flora Mitteleuropas 10(2): 1-466.

Krammer, K. 1992. Pinnularia eine Monographie der europäichen Taxa. Bibliotheca Diatomologica 26: 1-353. Diatomologica 18: 1-877.

Krammer, K. 2000. The genus Pinnularia. Diatoms of Europe 1: 1-703.

Krammer, K. & Lange-Bertalot, H. 1986. Bacillariophyceae: Naviculaceae. In: H. Ettl, J. Gerloff, H. Heynig, D. Mollenhauer (eds.). bwasserflora von Mitteleuropa 2, parte 1. New York, G. Fischer.

Lozovei, A.L. & Luz, E. 1976. Diptera culicidae em Curitiba e arredores. II. Alimentação. Arquivos de Biologia e Tecnologia 19: 43-84.

Ludwig, T.A.V., Bigunas, P.I.T., Neiva, T.F., Coquemala, V. & Piccinini, C. 2005. Diatomáceas (Ochrophyta) dos lagos do Jardim Botânico, Curitiba, Paraná. Pp. 301-323. In: Anais da X Reunião Brasileira de Ficologia. Bahia 2004. Rio de Janeiro, Museu Nacional, série livros, n. 10.

Mann, D.G. 2001. A discussion of Caloneis and related genera. Diatom 17: 29-36.

Metzeltin, D. & Lange-Bertalot, H. 1998. Tropical diatoms of the South America I. Iconografia Diatomologica 5: 1-695.

Metzeltin, D. & Lange-Bertalot, H. 2007. Tropical diatoms of the South America II. Iconografia Diatomologica 18: 1-877.

Metzeltin, D.; Lange-Bertalot, H. & García-Rodriguez, F. 2005. Diatoms of Uruguay – Compared with other taxa from South America and elsewhere. Iconographia Diatomologica 15: 1-736.

Metzeltin, D.; Lange-Bertalot, H. & García-Rodriguez, F. 2005. Diatoms of Uruguay – Compared with other taxa from South America and elsewhere. Iconographia Diatomologica 15: 1-736.

Momoli, D.M.M. 1967. Contribuição ao estudo das diatomáceas do tanque do Senegaglia, São José dos Pinhais, Estado do Paraná, Brasil. Pp. 33-46. In: Anais do Congresso da Sociedade Botânica do Brasil. Porto Alegre 1964. Rio Grande do Sul, UFRGS, n. 15.

Moreira-Filho, H. & Momoli, D.M.M. 1966. Diatomáceas em alguns focos larvários de anofelinos de Curitiba (Paraná - Brasil). Boletim da Universidade Federal do Paraná, Botânica (15): 1-6.

Moreira-Filho, H. & Valente-Moreira, I.M. 1981. Avaliação taxonômica e ecológica das diatomáceas (Bacillariophyceae) epífitas em algas pluricelulares obtidas nos litorais dos estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo. Boletim do Museu Botânico Municipal 47:1-17.

Moura, A.N. & Bittencourt-Oliveira, M.C. 2004. Diatoms (Bacillariophyceae) of the Tibagi river, southern Brazil. Algological Studies 112:73-87.

Procopiak, L.K., Ferandes, L.F. & Moreira-Filho, H. 2006. Diatomáceas (Bacillariophyta) marinhas e estuarinas do Paraná, Sul do Brasil: lista de espécies com ênfase em espécies nocivas. Biota Neotropica 6(3): http://www.biotaneotropica.org.br/v6n3/pt/abstract?inventory+bn02306032006 (acesso em 02/03/2009).

Rocha, A.C.R. & Bicudo, C.E.M. 2008. Criptógamos do Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, São Paulo, SP. Algas, 25: Bacillariophyceae (Naviculales: Pinnulariaceae). Hoehnea 35(4): 597-618.

Rodrigues, L. 1991. Naviculaceae (Bacillariophyceae) nas lagoas do horto florestal Dr. Luiz Teixeira Mendes, município de Maringá, Paraná, Barsil. Revista UNIMAR 13(2): 273-298.

Round, F.E.; Crawford, R.M. & Mann, D.G. 1990. The Diatoms: biology and morphology of the genera. New York, Cambridge University Press.

Rumrich, U.; Lange-Bertalot, H. & Rumrich, M. 2000. Diatoms of the Andes. Iconographia Diatomologica 9: 1-673.

Schmidt, A. et al. 1874–1959. Atlas der Diatomaceen-Kunde. R. Reisland, Leipzig. Taf. 1–212 (A. Schmidt); Taf. 213–216 (M. Schmidt); Taf. 217–240 (F. Fricke); Taf. 241–244 (H. Heiden); Taf. 245–246 (O. Müller); Taf. 247–256 (F. Fricke); Taf. 257–264 (H. Heiden); Taf. 265–268 (F. Fricke); Taf. 269–472 (F. Hustedt).

Simonsen, R. 1974. The diatom plankton of the Indian Ocean Expedition of R/V "Meteor", 1964-65 "Meteor" Forschungsergbnisse, Reihe D-Biologie (19): 1-66.

Souza, M.G.M. & Moreira-Filho, H.M. 1999. Diatoms (Bacillariophyceae) of two aquatic macrophyte banks from Lagoa Bonita, Distrito Federal, Brasil, II: Navicula sensu lato and Pinnularia. Bulletin du Jardin Botanique National de Belgique 67: 279-288.

Tavares, B. & Valente-Moreira, I.M. 2000. Diatomoflórula do lago de Cascavel, município de Cascavel, estado do Paraná, Brasil. Hoehnea 27(1): 1-24.

Torgan, L.C., Becker, V. & Prates, H.M. 1999. Checklist das diatomáceas (Bacillariophyceae) de ambientes de águas continentais e costeiros do Estado do Rio Grande do Sul. Iheringia, Série Botânica 52: 89-144.

Recebido em 25/05/2009. Aceito em 6/11/2009

  • Barber, H.G. & Harworth, E.Y. 1981. A Guide to the Morphology of the Diatom Frustule. Freshwater Biological Association Cumbria, Ambleside.
  • Brassac, N.M. & Ludwig, T.A.V. 2006. Diatomáceas da Bacia do rio Iguaçu, Paraná, Brasil: Pinnularia e Caloneis Hoehnea 33(2): 127-142.
  • Bittencourt-Oliveira, M.C. 2002. A comunidade fitoplanctônica do rio Tibagi: uma abordagem preliminar de sua diversidade. Pp. 373-402. In: M.E. Medri et al. (eds.). A bacia do rio Tibagi. Londrina, M.E.Medri.
  • Cleve, P.T. 1894. Synopsis of the naviculoid diatoms. Part I. Kongliga Svenska Vetenskaps-Akademiens Handlingar 26: 1-194.
  • Cleve, P.T. 1895. Synopsis of the Naviculoid diatoms. Part II. Kongliga Svenska Vetenskaps- Akademiens Handlingar 27: 31220.
  • Contin, L.F. 1990. Contribuição as estudo das diatomáceas (Chrysphyta, Bacillariophyceae) na região de captação d'água do rio Iguaçu (SANEPAR), em Curitiba, Estado do Paraná, Brasil. Estudos de Biologia (24): 5-95.
  • Costa, J.C.F. & Torgan, L.C. 1991. Análise taxonômica de diatomáceas (Bacillariophyceae) do lago da Universidade Federal de Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil. Iheringia 41: 47-81.
  • Delgado, S.M. & Souza, M.G.M. 2007. Diatomoflórula perifítica do rio Descoberto DF e GO, Brasil, Naviculales (Bacillariophyceae): Diploneidineae e Sellaphorineae. Acta Botanica Brasilica 21(4): 767-776.
  • Fürstenberger, C.B. & Valente-Moreira, I.M. 2000. Diatomáceas (Bacillariophyta) perifíticas da Lagoa Tarumã, Ponta Grossa, Paraná, Brasil. 1. Bacillariophycidae (exceto Eunotiaceae). Insula (29): 25-65.
  • Hendey, N.I. 1964. An introductory account of the smaller algae of British coastal waters: Part V. Bacillariophyceae (Diatoms). London, Her Majesty's Stationery Office.
  • Hustedt, F. 1930. Bacillariophyta (Diatomeae). In: A. Pascher (ed.). Die Süsswasser- Flora Mitteleuropas 10(2): 1-466.
  • Krammer, K. 1992. Pinnularia eine Monographie der europäichen Taxa. Bibliotheca Diatomologica 26: 1-353.
  • Diatomologica 18: 1-877.
  • Krammer, K. 2000. The genus Pinnularia Diatoms of Europe 1: 1-703.
  • Krammer, K. & Lange-Bertalot, H. 1986. Bacillariophyceae: Naviculaceae. In: H. Ettl, J. Gerloff, H. Heynig, D. Mollenhauer (eds.). bwasserflora von Mitteleuropa 2, parte 1. New York, G. Fischer.
  • Lozovei, A.L. & Luz, E. 1976. Diptera culicidae em Curitiba e arredores. II. Alimentação. Arquivos de Biologia e Tecnologia 19: 43-84.
  • Ludwig, T.A.V., Bigunas, P.I.T., Neiva, T.F., Coquemala, V. & Piccinini, C. 2005. Diatomáceas (Ochrophyta) dos lagos do Jardim Botânico, Curitiba, Paraná. Pp. 301-323. In: Anais da X Reunião Brasileira de Ficologia Bahia 2004. Rio de Janeiro, Museu Nacional, série livros, n. 10.
  • Mann, D.G. 2001. A discussion of Caloneis and related genera. Diatom 17: 29-36.
  • Metzeltin, D. & Lange-Bertalot, H. 1998. Tropical diatoms of the South America I. Iconografia Diatomologica 5: 1-695.
  • Metzeltin, D. & Lange-Bertalot, H. 2007. Tropical diatoms of the South America II. Iconografia Diatomologica 18: 1-877.
  • Metzeltin, D.; Lange-Bertalot, H. & García-Rodriguez, F. 2005. Diatoms of Uruguay Compared with other taxa from South America and elsewhere. Iconographia Diatomologica 15: 1-736.
  • Metzeltin, D.; Lange-Bertalot, H. & García-Rodriguez, F. 2005. Diatoms of Uruguay Compared with other taxa from South America and elsewhere. Iconographia Diatomologica 15: 1-736.
  • Momoli, D.M.M. 1967. Contribuição ao estudo das diatomáceas do tanque do Senegaglia, São José dos Pinhais, Estado do Paraná, Brasil. Pp. 33-46. In: Anais do Congresso da Sociedade Botânica do Brasil Porto Alegre 1964. Rio Grande do Sul, UFRGS, n. 15.
  • Moreira-Filho, H. & Momoli, D.M.M. 1966. Diatomáceas em alguns focos larvários de anofelinos de Curitiba (Paraná - Brasil). Boletim da Universidade Federal do Paraná, Botânica (15): 1-6.
  • Moreira-Filho, H. & Valente-Moreira, I.M. 1981. Avaliação taxonômica e ecológica das diatomáceas (Bacillariophyceae) epífitas em algas pluricelulares obtidas nos litorais dos estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo. Boletim do Museu Botânico Municipal 47:1-17.
  • Moura, A.N. & Bittencourt-Oliveira, M.C. 2004. Diatoms (Bacillariophyceae) of the Tibagi river, southern Brazil. Algological Studies 112:73-87.
  • Procopiak, L.K., Ferandes, L.F. & Moreira-Filho, H. 2006. Diatomáceas (Bacillariophyta) marinhas e estuarinas do Paraná, Sul do Brasil: lista de espécies com ênfase em espécies nocivas. Biota Neotropica 6(3): http://www.biotaneotropica.org.br/v6n3/pt/abstract?inventory+bn02306032006 (acesso em 02/03/2009).
    » link
  • Rocha, A.C.R. & Bicudo, C.E.M. 2008. Criptógamos do Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, São Paulo, SP. Algas, 25: Bacillariophyceae (Naviculales: Pinnulariaceae). Hoehnea 35(4): 597-618.
  • Rodrigues, L. 1991. Naviculaceae (Bacillariophyceae) nas lagoas do horto florestal Dr. Luiz Teixeira Mendes, município de Maringá, Paraná, Barsil. Revista UNIMAR 13(2): 273-298.
  • Round, F.E.; Crawford, R.M. & Mann, D.G. 1990. The Diatoms: biology and morphology of the genera New York, Cambridge University Press.
  • Rumrich, U.; Lange-Bertalot, H. & Rumrich, M. 2000. Diatoms of the Andes. Iconographia Diatomologica 9: 1-673.
  • Schmidt, A. et al. 18741959. Atlas der Diatomaceen-Kunde R. Reisland, Leipzig. Taf. 1212 (A. Schmidt); Taf. 213216 (M. Schmidt); Taf. 217240 (F. Fricke); Taf. 241244 (H. Heiden); Taf. 245246 (O. Müller); Taf. 247256 (F. Fricke); Taf. 257264 (H. Heiden); Taf. 265268 (F. Fricke); Taf. 269472 (F. Hustedt).
  • Simonsen, R. 1974. The diatom plankton of the Indian Ocean Expedition of R/V "Meteor", 1964-65 "Meteor" Forschungsergbnisse, Reihe D-Biologie (19): 1-66.
  • Souza, M.G.M. & Moreira-Filho, H.M. 1999. Diatoms (Bacillariophyceae) of two aquatic macrophyte banks from Lagoa Bonita, Distrito Federal, Brasil, II: Navicula sensu lato and Pinnularia. Bulletin du Jardin Botanique National de Belgique 67: 279-288.
  • Tavares, B. & Valente-Moreira, I.M. 2000. Diatomoflórula do lago de Cascavel, município de Cascavel, estado do Paraná, Brasil. Hoehnea 27(1): 1-24.
  • Torgan, L.C., Becker, V. & Prates, H.M. 1999. Checklist das diatomáceas (Bacillariophyceae) de ambientes de águas continentais e costeiros do Estado do Rio Grande do Sul. Iheringia, Série Botânica 52: 89-144.
  • 1
    Autor para correspondência:
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      09 Ago 2010
    • Data do Fascículo
      Jun 2010

    Histórico

    • Recebido
      25 Maio 2009
    • Aceito
      06 Nov 2009
    Sociedade Botânica do Brasil SCLN 307 - Bloco B - Sala 218 - Ed. Constrol Center Asa Norte CEP: 70746-520 Brasília/DF. - Alta Floresta - MT - Brazil
    E-mail: acta@botanica.org.br