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Distribuição vertical dos sistemas de polinização bióticos em áreas de cerrado sentido restrito no Triângulo Mineiro, MG, Brasil

Vertical distribution of biotic pollination systems in cerrado sensu stricto in the Triângulo Mineiro, MG, Brazil

Resumos

Alguns fatores podem influenciar a distribuição dos recursos florais e sistemas de polinização bióticos nos ecossistemas, como por exemplo, o clima, a altitude, a região geográfica, fragmentação de áreas naturais e as diferenças na composição florística na estratificação vertical. Este estudo teve por objetivo avaliar a distribuição dos sistemas de polinização bióticos na estratificação vertical em fragmentos de cerrado sentido restrito no Triângulo Mineiro. Não houve diferença significativa (χ²0,05,9 =14,17; p = 0,12) na riqueza florística geral entre os fragmentos, nem quando comparada em separado para cada estrato (arbóreo, arbustivo, herbáceo e liana), estando o estrato arbustivo mais bem representado. Da mesma forma, não houve diferenças significativas entre fragmentos quanto aos sistemas de polinização (χ²0,05,21 =13,80; p = 0,8778), sendo a polinização por abelhas mais comum, correspondendo ao menos 85% das espécies de plantas em cada fragmento. Em termos relativos, as plantas polinizadas por abelhas foram dominantes em todos os estratos, chegando a 100% das lianas e herbáceas em alguns fragmentos. Neste estudo, com base na composição florística e distribuição dos sistemas de polinização na estratificação vertical, podemos caracterizar um mosaico vertical no cerrado sentido restrito, que tem implicações na sustentabilidade das comunidades no cerrado, assim como os mosaicos horizontais de fitofisionomias.

Cerrado; florística; formação vegetal; polinização


Several factors can influence the distribution of floral resources and pollination systems in ecosystems, such as climate, altitude, geographic region, fragmentation of natural areas and differences in floristic composition along the vertical stratification. This study aimed to evaluate the distribution of the vertical stratification of biotic pollination systems in cerrado (sensu stricto) fragments in the Triângulo Mineiro. There was no significant difference (χ²0.05,9=14.17; P = 0.12) in total plant species richness among fragments, nor in the species richness of each layer (trees, shrubs, herbs and lianas) and the shrub layer was the best represented. Likewise, there was no significant difference between fragments for the systems of pollination (χ²0.05,21 =13.80; P = 0.8778). Pollination by bees was the most common, corresponding to 85% of species in each fragment. In relative terms, plants pollinated by bees were dominant in all strata, reaching 100% for the lianas in fragments 1, 3 and 4 and for the herbs in fragments 1 and 4. In this study, based on floristic composition and distribution of biotic pollination systems in the vertical stratification, we could define a vertical mosaic in the cerrado studied, which has implications for the sustainability of communities in the cerrado, as well as the horizontal mosaic of vegetation types.

floristics; Neotropical savannas; plant formations; pollination


ARTIGOS ARTICLES

Distribuição vertical dos sistemas de polinização bióticos em áreas de cerrado sentido restrito no Triângulo Mineiro, MG, Brasil

Vertical distribution of biotic pollination systems in cerrado sensu stricto in the Triângulo Mineiro, MG, Brazil

Cláudia Inês da SilvaI,1 1 Autor para correspondência: claudiainess@gmail.com ; Glein AraújoII; Paulo Eugênio Alves Macedo de OliveiraII

IUniversidade de São Paulo, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, Departamento de Biologia, Ribeirão Preto, SP, Brasil

IIUniversidade Federal de Uberlândia, Instituto de Biologia, Uberlândia, MG, Brasil

RESUMO

Alguns fatores podem influenciar a distribuição dos recursos florais e sistemas de polinização bióticos nos ecossistemas, como por exemplo, o clima, a altitude, a região geográfica, fragmentação de áreas naturais e as diferenças na composição florística na estratificação vertical. Este estudo teve por objetivo avaliar a distribuição dos sistemas de polinização bióticos na estratificação vertical em fragmentos de cerrado sentido restrito no Triângulo Mineiro. Não houve diferença significativa (χ20,05,9 =14,17; p = 0,12) na riqueza florística geral entre os fragmentos, nem quando comparada em separado para cada estrato (arbóreo, arbustivo, herbáceo e liana), estando o estrato arbustivo mais bem representado. Da mesma forma, não houve diferenças significativas entre fragmentos quanto aos sistemas de polinização (χ20,05,21 =13,80; p = 0,8778), sendo a polinização por abelhas mais comum, correspondendo ao menos 85% das espécies de plantas em cada fragmento. Em termos relativos, as plantas polinizadas por abelhas foram dominantes em todos os estratos, chegando a 100% das lianas e herbáceas em alguns fragmentos. Neste estudo, com base na composição florística e distribuição dos sistemas de polinização na estratificação vertical, podemos caracterizar um mosaico vertical no cerrado sentido restrito, que tem implicações na sustentabilidade das comunidades no cerrado, assim como os mosaicos horizontais de fitofisionomias.

Palavras-chave: Cerrado, florística, formação vegetal, polinização

ABSTRACT

Several factors can influence the distribution of floral resources and pollination systems in ecosystems, such as climate, altitude, geographic region, fragmentation of natural areas and differences in floristic composition along the vertical stratification. This study aimed to evaluate the distribution of the vertical stratification of biotic pollination systems in cerrado (sensu stricto) fragments in the Triângulo Mineiro. There was no significant difference (χ20.05,9=14.17; P = 0.12) in total plant species richness among fragments, nor in the species richness of each layer (trees, shrubs, herbs and lianas) and the shrub layer was the best represented. Likewise, there was no significant difference between fragments for the systems of pollination (χ20.05,21 =13.80; P = 0.8778). Pollination by bees was the most common, corresponding to 85% of species in each fragment. In relative terms, plants pollinated by bees were dominant in all strata, reaching 100% for the lianas in fragments 1, 3 and 4 and for the herbs in fragments 1 and 4. In this study, based on floristic composition and distribution of biotic pollination systems in the vertical stratification, we could define a vertical mosaic in the cerrado studied, which has implications for the sustainability of communities in the cerrado, as well as the horizontal mosaic of vegetation types.

Key words: floristics, Neotropical savannas, plant formations, pollination

Introdução

O Cerrado apresenta uma grande diversidade florística, que corresponde a mais de 12 mil espécies de plantas vasculares, semelhante à riqueza encontrada em comunidades de florestas tropicais (Mendonça et al. 2008). Vários estudos foram desenvolvidos nesse bioma para investigar os sistemas de polinização das plantas e as comunidades de polinizadores associada (Silberbauer-Gottsberger & Gottsberger 1988; Borges 2000; Oliveira & Gibbs 2000; 2002; Gottsberger & Silberbauer-Gottsberger 2006; Barbosa & Sazima 2008), mas, comumente eles envolveram grupos, fisionomias ou estratos específicos, restando ainda lacunas sobre a organização dessas interações.

Alguns dos fatores que atuam na diversidade e reprodução de plantas do Cerrado podem estar relacionados às restrições impostas pela estacionalidade (Rizzini 1965). Apesar das plantas lenhosas sofrerem menos limitações em sua fenologia (Oliveira & Gibbs 1994; Oliveira 2008), tais restrições podem afetar a disponibilidade de polinizadores (Gottsberger 1986, Silberbauer-Gottsberger & Gottsberger 1988; Oliveira 2008). Para alguns grupos de plantas, a adaptação para o crescimento em condições de cerrado envolveria mudanças nos sistemas de polinização e de reprodução (Gottsberger 1986). Contudo, a reprodução sexuada, dependente de vetores para a polinização, é preponderante nesse bioma e ca. 84% das plantas lenhosas do cerrado apresentam xenogamia obrigatória (Oliveira & Gibbs 2000) e mesmo entre as plantas herbáceas, existem poucas plantas com reprodução autônoma (Barbosa & Sazima 2008).

De maneira geral, a polinização por abelhas tem sido frequentemente associada a espécies de Cerrado, com base nos caracteres florais e apresentação de recursos aos polinizadores (Silberbauer-Gottsberger & Gottsberger 1988; Oliveira 1998; Gottsberger & Silberbauer-Gottsberger 2006). Contudo, ainda se conhece pouco sobre a relação entre a distribuição dos recursos florais e sistemas de polinização com a estrutura das formações vegetais de Cerrado (Martins & Batalha 2007). O sistema de polinização pode variar de acordo com o clima, altitude, região geográfica e tipo de vegetação (e.g., Silberbauer-Gottsberger & Gottsberger 1988). Além desses, outros fatores como diferenças entre borda e interior (Martins & Batalha 2006; 2007; Yamamoto et al. 2007) e a estratificação também podem influenciar significativamente a fenologia e disponibilidade dos recursos florais nos ecossistemas, que atuam diretamente na atração e manutenção dos polinizadores e consequentemente da flora associada (Bawa et al. 1985; Kress & Beach 1994; Kinoshita et al. 2006). Segundo Silberbauer-Gottsberger & Gottsberger (1988), mais de 80% das plantas do cerrado produzem recursos florais que atraem abelhas e terminam sendo polinizadas primariamente ou secundariamente por estes insetos. É importante notar que nem sempre estas abelhas são os polinizadores mais eficientes dessas plantas, mas os recursos florais disponibilizados podem ser vitais para a persistência das populações de abelhas no cerrado.

Existem diferentes maneiras de avaliar quais são os polinizadores e as interações estabelecidas com as flores na literatura. A tipificação mais estrita é baseada no conceito de síndromes de polinização, conforme Faegri & van der Pijl (1979), que tende a simplificar o fato de que em muitos casos as flores são visitadas e mesmo polinizadas por um espectro maior de animais (McCall & Primack 1992; Herrera 1996; 1998; Rozzi et al. 1997). Muitas espécies de plantas podem apresentar um sistema de polinização misto, combinando diferentes vetores de pólen (Bullock 1994), incluindo ambofilia, como em espécies de Piper, em que o sistema envolve agentes bióticos e abióticos (Figueiredo & Sazima 2004), a qual poderia compensar uma possível deficiência sazonal de insetos. Algumas espécies apresentam inclusive características florais associadas a mais de uma síndrome de polinização, como é o caso de Tapirira guianensis Aubl. (Anacardiaceae), Chamissoa altissima (Jacq.) Kunt (Amaranthaceae) e Metrodorea nigra A. St.-Hil. (Rutaceae) (Kinoshita et al. 2006). Desta maneira, compreender a distribuição vertical dos sistemas de polinização bióticos no cerrado é um passo importante para subsidiar estratégias de conservação dos polinizadores autóctones (Yamamoto et al. 2012) e das próprias fisionomias de vegetação (Martins & Batalha 2007). O presente estudo teve por objetivos conhecer a distribuição dos sistemas de polinização bióticos na estratificação vertical, com ênfase na importância relativa das plantas polinizadas por abelhas (e.g. Silberbauer-Gottsberger & Gottsberger 1988), segundo o hábito das plantas, em áreas de cerrado sentido restrito, no Triângulo Mineiro.

Material e métodos

Área de estudo

Foram estudados quatro fragmentos de cerrado sentido restrito, segundo classificação de Oliveira Filho & Ratter (2002). Os fragmentos acompanhados abrigam diversidade florística representativa dessa fitofisionomia (Carmo et al. 2011) e envolvem os municípios de Uberlândia e Araguari, no Triângulo Mineiro, MG.

O fragmento 1, de 60 ha, situa-se no município de Uberlândia (19º05' S - 48º21' W no centro da área) e é formado por vegetação de cerradão, cerrado sentido restrito e mata de galeria e faz parte da Fazenda Experimental Água Limpa da Universidade Federal de Uberlândia. O fragmento 2, com 23 ha, situa-se no município de Araguari (18º41' S - 48º06' W). Este fragmento é uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), da Fazenda Campo Alegre. É formado for vegetação de cerradão e cerrado sentido restrito. O fragmento 3, de 127 ha, corresponde à Reserva Vegetal do Clube Caça e Pesca Itororó (CCPIU), localizada em Uberlândia (18°59' S - 48°18' W). A vegetação é formada predominantemente por cerrado sentido restrito e vereda. Finalmente, o fragmento 4, trata-se da RPPN, Estação Ecológica do Panga, localizada na região sul de Uberlândia (19º11' S - 48º23' W) com 409,5 ha. É formado por um complexo de vegetação que inclui cerrado sentido amplo, vereda e mata semidecídua e de galeria (Schiavini & Araújo 1989).

Composição florística

A coleta do material botânico foi feita mensalmente, no período de janeiro de 2006 a dezembro de 2007 em todos os fragmentos, ao longo de transecções de 1000 m de comprimento por 20 m de largura totalizando 2 ha amostrados em cada um dos fragmentos estudados. Nessas transeções, foram coletadas amostras de todas as espécies em floração, durante os dois anos de estudo. Entretanto, não foram incluídos representantes das famílias Cyperaceae e Poaceae, já que a maioria das espécies apresenta polinização pelo vento e não oferecem recursos para vetores bióticos.

As plantas foram identificadas in loco, sempre que possível, ou encaminhadas a especialistas. O sistema de classificação utilizado foi a APG III (Chase & Reveal 2009). O material testemunho encontra-se depositado no Herbarium Uberlandense (HUFU).

Estratificação vertical

Os estratos foram classificados segundo o hábito mais frequente apresentado pelos indivíduos das populações estudadas. Para isso foram utilizados os parâmetros adotados por Bernacci & Leitão Filho (1996) e Rizzini & Rizzini (1983), com algumas modificações, a saber: Estrato arbóreo - indivíduos lenhosos com circunferência a altura do peito (1,30 m de altura do solo - CAP) ≥ 15 cm e mais de 2 m de altura; Estrato arbustivo - indivíduos lenhosos com caule entre 1 e 2 m de altura e CAP < 15 cm; Estrato herbáceo - indivíduos não lenhosos, de porte prostrado ou ereto e com caule < 1 m de altura; Lianas - indivíduos lenhosos, que se desenvolvem apoiados em outros vegetais sem dependência de nutrição e sem causar constrições aos mesmos.

Distribuição das plantas atrativas e polinizadas por agentes bióticos

Como o contexto do presente estudo foi avaliar os sistemas de polinização biótica com ênfase nas plantas polinizadas pelas abelhas, foi adotado o método empregado por Silberbauer-Gosttsberger & Gottsberger (1988) que consideraram flores polinizadas por abelhas todas as espécies que eram visitadas de maneira legítima por estes insetos. O mesmo foi considerado para os demais vetores bióticos envolvidos na polinização das plantas amostradas. Para isso, foram registradas características florais (morfologia, cor e presença de odor e recursos florais, como néctar, óleo, pólen, e resina) de cada uma das espécies de plantas amostradas. Tais características foram avaliadas diretamente no campo, quando possível, e amostras de flores foram coletadas para análise mais detalhadas em laboratório. Não foram feitos testes para quantificar os recursos florais. As flores foram observadas em campo quanto ao comportamento dos visitantes durante a coleta dos recursos florais. Os dados obtidos nesse estudo foram comparados com aqueles disponíveis na literatura para cada espécie, ou grupo de espécies amostradas nas áreas e estão apresentados na Tabela 1.

Análises dos dados

Para avaliar a similaridade florística entre os fragmentos estudados, foi utilizado o índice de similaridade de Sørensen obtido pelo programa FITOPAC1 (Shepherd 1994). Para testar a diferença na riqueza de espécies entre os fragmentos de uma maneira geral e para cada tipo de estrato em separado foi aplicado o teste do qui-quadrado (χ2) de independência através do pacote estatístico BioEstat 5.0 (Ayres et al. 2007). O mesmo foi feito para avaliar a associação entre os fragmentos e os sistemas de polinização das plantas amostradas.

Resultados

Nos fragmentos estudados foram identificadas 178 espécies de plantas distribuídas em 114 gêneros e 41 famílias (Tab. 1). A composição florística variou entre os fragmentos (Tab. 1), no entanto, houve uma similaridade maior que 54% entre eles. O maior índice de similaridade foi registrado entre os fragmentos 1 e 4 (0,6484), enquanto o menor entre os fragmentos 2 e 3 (0,5472) (Tab. 2).

De maneira geral, a família de maior riqueza foi Fabaceae, com 32 espécies, representando 18% do total amostrado, seguida por Asteraceae (17 espécies), Malpighiaceae (16), Myrtaceae (15), Bignoniaceae (14), Melastomataceae (8), Rubiaceae (7), Vochysiaceae (6), Apocynaceae (5) e Chrysobalanaceae, Erythroxylaceae e Ochnaceae apresentando cada uma delas quatro espécies (Fig. 1). Juntas, essas famílias corresponderam a 29% de todas as famílias identificadas, concentrando 74,16% das espécies encontradas nos fragmentos, o que significa que pouco mais de um quarto do número de famílias concentra a maior riqueza de espécies no cerrado sentido restrito nos fragmentos estudados. Contudo, a ordem de importância destas famílias variou entre os fragmentos estudados (Tab. 1).


Não houve diferença significativa (χ20,05,9 =14,17; P = 0,12) na riqueza total de espécies entre os fragmentos, nem quando comparados os estratos em separado (Fig. 2). As famílias mais bem representadas em número de espécies no estrato arbóreo foram: Fabaceae (15 espécies), Vochysiaceae (6), Malpighiaceae (5), Chrysobalanaceae (4) e Ochnaceae (3), sendo que juntas elas constituíram com 54,10% do total de espécies arbóreas amostradas. As famílias com maior riqueza de espécies no estrato arbustivo foram Fabaceae (14), Myrtaceae (13), Malpighiaceae (9), Asteraceae (7), Bignoniaceae e Melastomataceae (seis cada) e Erythroxylaceae e Rubiaceae (quatro espécies cada) representando juntas 79,75% do total de espécies identificadas nesse estrato. No estrato herbáceo, as famílias que apresentaram maior número de espécies foram Asteraceae (9), Fabaceae e Bignoniaceae (3), Convolvulaceae e Rubiaceae (duas espécies cada uma delas), representando 70,37% do total amostrado. As lianas estiveram mais bem representadas pelas famílias Bignoniaceae (3), Polygalaceae e Sapindaceae (2), que juntas representaram 63,63% do total de espécies trepadeiras amostradas (Tab. 1).


Das 178 espécies de plantas identificadas nos fragmentos (Tab. 1), de maneira geral, 83,15% delas (148 espécies) são polinizadas primariamente por abelhas, seguidas daquelas polinizadas por esfingídeos e beija-flor (3,37%, seis espécies cada), morcegos (2,81%, cinco espécies), moscas e borboletas (2,25%, quatro espécies cada), besouros (1,68%, três espécies) e mariposas (1,12%, duas espécies). Apesar de certa variação na distribuição dos tipos de polinização entre os fragmentos, não houve diferenças significativas na distribuição das plantas polinizadas por abelhas (χ20,05,21 =13,80; P = 0,8778), sendo as espécies visitadas e polinizadas por abelhas mais comuns em todos os fragmentos, correspondendo em toda a estratificação vertical, ao menos a 85% das espécies de cada fragmento (Tab. 3). Em termos relativos, as plantas que apresentaram recursos florais para abelhas também foram dominantes em todos os estratos, chegando a 100% das espécies de lianas nos fragmentos 1, 3 e 4 e das espécies herbáceas nos fragmentos 1 e 4 (Tab. 3).

Discussão

O cerrado sentido restrito na região estudada apresentou uma distribuição relativamente uniforme na composição florística com índice de similaridade alto entre os fragmentos. Dados semelhantes, quanto à composição florística foram obtidos em estudos feitos no cerrado em outras regiões (Teixeira et al. 2004; Borges & Shepherd 2005; Paula et al. 2007).

A análise separada dos estratos distribuídos verticalmente permitiu verificar certa heterogeneidade na composição das espécies, revelando sua importância na dinâmica da distribuição dos sistemas de polinização e na oferta de recursos florais para abelhas. Dentre os oito tipos de polinização zoófila encontradas, a fração de plantas polinizadas exclusivamente ou principalmente por abelhas foi grande em todas as áreas estudadas. Este fato corrobora os demais estudos já desenvolvidos para estimar os sistemas de polinização no cerrado (Silberbauer-Gottsberger & Gottsberger 1988; Oliveira & Gibbs 2000; Gottsberger & Silberbauer-Gottsberger 2006; Martins & Batalha 2006; Martins & Batalha 2007).

A alta porcentagem de plantas polinizadas exclusivamente ou principalmente por abelhas (83,15%) foi de maneira geral maior do que a verificada em outros estudos, (Silberbauer-Gottsberger & Gottsberger 1988; Oliveira & Gibbs 2000; Martins & Batalha 2006; Martins & Batalha 2007). Este percentual maior está provavelmente associado ao fato de terem sido incluídas as espécies distribuídas em toda a estratificação vertical, que floresceram durante o período estudado. A maior parte dos estudos anteriores incluiu plantas de um ou outro estrato, excluindo às vezes grupos inteiros de plantas, como as lianas que foram aqui amostradas. Outro fator, é que as plantas não foram subdivididas no presente estudo, entre aquelas polinizadas por abelhas grandes ou pequenas (e.g. Barbosa & Sazima 2008). Tampouco foram agrupadas as plantas polinizadas por abelhas pequenas entre aquelas polinizadas por insetos pequenos ou muito pequenos (e.g., Oliveira & Gibbs 2000), uma vez que abelhas grandes, como espécies de Xylocopa podem visitar e polinizar efetivamente plantas com flores pequenas (Silva et al. 2010) e abelhas pequenas também visitam flores grandes e/ou com corola tubular longa, agindo inclusive como polinizadores efetivos (Silva et al. 2007). Como no caso de polinização por beija-flores (Maruyama et al. 2012), as abelhas usaram uma espectro grande de recursos florais. Mesmo quando não são importantes para a polinização das plantas visitadas, os recursos oferecidos por estas plantas podem ser vitais para a persistência das populações de abelhas na ausência de outras fontes de alimentos.

Apesar das síndromes de polinização serem boas preditoras dos sistemas de polinização efetivos (e.g., Danieli-Silva et al. 2012), os dados aqui apresentados sugerem que as abelhas polinizam primariamente um espectro muito maior de plantas do que o que seria previsto com base apenas nas síndromes morfológicas de polinização. Se considerássemos nesse estudo apenas as síndromes de polinização definidas por Faegri & van der Pijl (1979), a espécie Odontadenia lutea (Apocynaceae), por exemplo, estaria enquadrada na síndrome de polinização esfingófila. Entretanto, essa espécie é efetivamente polinizada pelas abelhas Eulaema nigrita (Silva & Torezan-Silingardi 2008) e Euglossa imperialis. Essas duas espécies de abelhas pertencem à tribo Euglossini e apresentam glossas suficientemente longas para atingir a câmara nectarífera e foram freqüentemente observadas coletando néctar e polinizando O. lutea.

Dentre as espécies de plantas que dependem exclusivamente das abelhas para a sua polinização nas áreas de cerrado estudadas, podemos citar as pertencentes à família Malpighiaceae, que produzem óleo floral coletado por abelhas das tribos Tapinotaspidini (e.g., gêneros Paratretrapedia e Tetrapedia) e Centridini (e.g., gêneros Epicharis e Centris). Essas abelhas foram comumente encontradas coletando óleo em Banisteriopsis malifolia, Byrsonima intermedia, B. coccolobifolia, B. verbascifolia, B. crassa, Heteropteris pteropetala, H. byrsonimifolia (Gaglianone 2001; 2003; Alves-dos-Santos et al. 2007; Rocha-Filho et al. 2008). Outras espécies com flores de pólen, como as pertencentes às famílias Fabaceae (e.g., Senna e Chamaecrista), Cochlospermaceae (Cochlospermum), Melastomataceae (Cambessedesia, Microlicia, Rhynchanthera, Trembleya), Ochnaceae (Ouratea) e Solanaceae (Solanum), são tipicamente polinizadas por abelhas que fazem vibração nas anteras (Buchmann 1983), como as dos gêneros Bombus, Centris, Epicharis, Oxaea e Xylocopa.

Diferentemente do cerrado estudado, em vegetação mais densa com estratificação mais acentuada, como as florestas tropicais, estudos têm mostrado que a maioria das plantas polinizadas preferencialmente por abelhas pertence ao estrato superior (q.v., Appanah 1981; 1990; Frankie 1975; Bawa et al. 1985; Bawa 1990; Kress & Beach 1994; Yamamoto et al. 2007). Embora com menor riqueza de espécies, nos estratos formados por plantas herbáceas e lianas em algumas das áreas (áreas 1 e 4), as espécies polinizadas exclusivamente ou principalmente por abelhas podem representar até 100% do total, evidenciando a importância desses elementos na manutenção das comunidades das abelhas nas áreas estudadas. Grande parte das espécies herbáceas encontradas nos fragmentos também é relatada em outras fisionomias mais abertas do Cerrado, como campo sujo, campo limpo e vereda e são na sua maioria polinizadas por abelhas (Barbosa &Sazima 2008).

A predominância de plantas polinizadas por abelhas em todos os estratos da vegetação, como observada no presente estudo, reforça a importância desses insetos na manutenção da biodiversidade no cerrado. As abelhas são agentes polinizadores importantes não apenas nesse bioma (Silberbauer-Gottsberger & Gottsberger 1988; Borges 2000; Oliveira & Gibbs 2000), mas também em outras nas regiões tropicais (Gentry 1982; Frankie et al. 1983; Bawa et al. 1985; Kress & Beach 1994; Machado & Lopes 2004), merecendo maior destaque em estudos de conservação no cerrado sentido restrito na região, onde podem ser responsáveis pela polinização primária ou secundária de mais de 85% das espécies, como verificado neste estudo.

É possível também concluir que a estratificação vertical, comumente negligenciada nos estudos de polinização no Cerrado, possa ser importante para a manutenção da diversidade de sistemas de polinização de uma maneira geral e para a diversidade de abelhas em particular. Plantas do estrato arbóreo apresentam pico de floração na estação chuvosa, enquanto as espécies dos demais estratos florescerem em épocas distintas ou ao longo de todo o ano (Batalha & Martins 2004, C.I. Silva, dados não public.). A distribuição heterogênea dos sistemas de polinização e estas diferenças fenológicas podem gerar um mosaico vertical na disponibilidade dos recursos florais utilizados pelos polinizadores, que pode ser tão importante como os mosaicos horizontais (Araújo et al. 2011, C.I. Silva, dados não public.) na sustentabilidade das comunidades de plantas e polinizadores no Cerrado.

Agradecimentos

Aos pesquisadores Ivan Schiavini, Ana Angélica Almeida Barbosa, Adriana Arantes do Nascimento, Jimi Naoki Nakajima, Rosana Romero, Eric Koiti Okiyama Hattori, Priscila Oliveira Rosa e Flávia Garcia pela identificação das espécies vegetais. À Fapemig pela bolsa concedida à primeira autora durante o doutoramento e à CAPES pela bolsa de estágio sanduíche na Universidad de Sevilla. Aos revisores anônimos pelas valiosas considerações no artigo.

Recebido em 18/03/2011.

Aceito em 18/06/2012

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  • 1
    Autor para correspondência:
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      29 Jan 2013
    • Data do Fascículo
      Dez 2012

    Histórico

    • Recebido
      18 Mar 2011
    • Aceito
      18 Jun 2012
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