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Correlação entre a ultrassonometria óssea do calcâneo e a densitometria em mulheres pós-menopausadas com fraturas por fragilidade óssea

Resumos

OBJETIVO: Avaliar a correlação entre a ultrassonometria (US) do calcâneo e a densitometria (DEXA) em mulheres pós-menopausadas que já apresentavam uma fratura por fragilidade. MÉTODOS: Realizada coorte retrospectiva em 35 mulheres com fraturas osteoporóticas (punho ou coluna), deambulando, acima dos 40 anos, pós-menopausadas, sem tratamento prévio para osteoporose. Dessas, 16 com menos de 60 anos e 19 acima. Foram comparadas a Broadband Ultrasound Attenuation (BUA) e a Speed of Sound (SOS) com os sítios de DEXA (L1-L4, fêmur total, colo de fêmur e punhos), sendo utilizados dois valores de BUA diferentes como ponto de corte para osteoporose: BUA < 60dB/MHz e BUA < 64dB/MHz, e o SOS < 1.600m/s. O intervalo de confiança foi de 95%. Os valores da DEXA e US foram lançados em um gráfico de dispersão, sendo possível, através de regressão linear, estabelecer correlações. Em seguida, a amostra foi estratificada segundo faixas etárias (até 60 e acima ou igual 60 anos). Desta forma, os valores foram novamente confrontados e correlacionados. RESULTADOS: A melhor correlação obtida entre DEXA e US foi entre o T score do punho e BUA < 64dB/MHz, com sensibilidade de 92% e especificidade de 95%. Foram obtidas melhores sensibilidades em todos os sítios da DEXA quando a US foi realizada em pacientes acima dos 60 anos. O SOS compatível com osteoporose é < 1.592,5m/s (sensibilidade de 89% e especificidade de 85%). CONCLUSÃO: US do calcâneo pode ser utilizada para rastreamento do risco de fratura por osteoporose quando utilizado ponto de corte BUA < 64dB/ MHz, principalmente em pacientes acima dos 60 anos.

Calcâneo; Ultrassom; Densidade Óssea; Osteoporose Pós-Menopausa


OBJECTIVE: To assess the correlation between ultrasound (US) measurement on the calcaneus and bone densitometry (DEXA), among postmenopausal women who already presented fragility fractures. METHODS: 35 postmenopausal women over 40 years of age, with the ability to walk and presenting osteoporotic fractures of the wrist or spine, without previous treatment for osteoporosis, were analyzed in a retrospective cohort. Of these, 16 were under 60 and 19 were over 60. The broadband ultrasound attenuation (BUA) and speed of sound (SOS) were compared using DEXA (L1-L4, total femur, femoral neck and wrist). Two different values of BUA were used as cutoff points for osteoporosis: BUA < 60 dB/MHz and BUA < 64 dB/MHz (P < 0.05); and SOS < 1600 m/s. The confidence interval was 95%. The DEXA and US data were plotted on dispersion graphs and, through linear regression, it was possible to establish correlations. Following this, the sample was stratified according to age (up to 60 years and 60 years and over). Thus, the values were again compared and correlated. RESULTS: The best correlation obtained between DEXA and US was between the T-score of the wrist and BUA < 64 dB/ MHz, with 92% sensitivity and 95% specificity. Better sensitivity at all DEXA sites was obtained when US was performed on patients over 60 years of age. The SOS compatible with osteoporosis was < 1592.5 m/s (89% sensitivity and 85% specificity). CONCLUSION: US on the calcaneus can be used for screening the risk of osteoporosis fractures, using a cutoff of BUA < 64 dB/ MHz, especially among patients over 60 years of age.

Calcaneus; Ultrasound; Bone Density; Postmenopausal Osteoporosis


ARTIGO ORIGINAL

Correlação entre a ultrassonometria óssea do calcâneo e a densitometria em mulheres pós-menopausadas com fraturas por fragilidade óssea

Correlation between calcaneal bone ultrasound measurements and densitometry among postmenopausal women with fractures caused by bone fragility

Frederico Barra MoraesI; Lindomar Guimarães de OliveiraII; Pierre de Souza NovaisIII; Murilo Rodrigues MeloIII; Mara Lúcia Rassi GuimarãesIV

IMestre pela UnB e Professor Assistente do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás, Brasil

IIMédico Ortopedista da Clínica de Ortopedia e Fraturas de Goiânia/Goiás, Brasil; Membro Titular da SBOT

IIIEstagiário da Liga do Trauma Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás, Brasil

IVMédica Residente em Fisiatria do Centro de Reabilitação Dr. Henrique Santillo, Goiânia/Goiás, Brasil

Correspondência Correspondência: Rua Teresina, 30, apto. 1.202 Ed. Spazio Gran Ville - Setor: Alto da Glória 74815-715 - Goiânia, GO E-mail: frederico_barra@yahoo.com.br

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a correlação entre a ultrassonometria (US) do calcâneo e a densitometria (DEXA) em mulheres pós-menopausadas que já apresentavam uma fratura por fragilidade.

MÉTODOS: Realizada coorte retrospectiva em 35 mulheres com fraturas osteoporóticas (punho ou coluna), deambulando, acima dos 40 anos, pós-menopausadas, sem tratamento prévio para osteoporose. Dessas, 16 com menos de 60 anos e 19 acima. Foram comparadas a Broadband Ultrasound Attenuation (BUA) e a Speed of Sound (SOS) com os sítios de DEXA (L1-L4, fêmur total, colo de fêmur e punhos), sendo utilizados dois valores de BUA diferentes como ponto de corte para osteoporose: BUA < 60dB/MHz e BUA < 64dB/MHz, e o SOS < 1.600m/s. O intervalo de confiança foi de 95%. Os valores da DEXA e US foram lançados em um gráfico de dispersão, sendo possível, através de regressão linear, estabelecer correlações. Em seguida, a amostra foi estratificada segundo faixas etárias (até 60 e acima ou igual 60 anos). Desta forma, os valores foram novamente confrontados e correlacionados.

RESULTADOS: A melhor correlação obtida entre DEXA e US foi entre o T score do punho e BUA < 64dB/MHz, com sensibilidade de 92% e especificidade de 95%. Foram obtidas melhores sensibilidades em todos os sítios da DEXA quando a US foi realizada em pacientes acima dos 60 anos. O SOS compatível com osteoporose é < 1.592,5m/s (sensibilidade de 89% e especificidade de 85%).

CONCLUSÃO: US do calcâneo pode ser utilizada para rastreamento do risco de fratura por osteoporose quando utilizado ponto de corte BUA < 64dB/ MHz, principalmente em pacientes acima dos 60 anos.

Descritores - Calcâneo; Ultrassom; Densidade Óssea; Osteoporose Pós-Menopausa/prevenção & controle

ABSTRACT

OBJECTIVE: To assess the correlation between ultrasound (US) measurement on the calcaneus and bone densitometry (DEXA), among postmenopausal women who already presented fragility fractures.

METHODS: 35 postmenopausal women over 40 years of age, with the ability to walk and presenting osteoporotic fractures of the wrist or spine, without previous treatment for osteoporosis, were analyzed in a retrospective cohort. Of these, 16 were under 60 and 19 were over 60. The broadband ultrasound attenuation (BUA) and speed of sound (SOS) were compared using DEXA (L1-L4, total femur, femoral neck and wrist). Two different values of BUA were used as cutoff points for osteoporosis: BUA < 60 dB/MHz and BUA < 64 dB/MHz (P < 0.05); and SOS < 1600 m/s. The confidence interval was 95%. The DEXA and US data were plotted on dispersion graphs and, through linear regression, it was possible to establish correlations. Following this, the sample was stratified according to age (up to 60 years and 60 years and over). Thus, the values were again compared and correlated.

RESULTS: The best correlation obtained between DEXA and US was between the T-score of the wrist and BUA < 64 dB/ MHz, with 92% sensitivity and 95% specificity. Better sensitivity at all DEXA sites was obtained when US was performed on patients over 60 years of age. The SOS compatible with osteoporosis was < 1592.5 m/s (89% sensitivity and 85% specificity).

CONCLUSION: US on the calcaneus can be used for screening the risk of osteoporosis fractures, using a cutoff of BUA < 64 dB/ MHz, especially among patients over 60 years of age.

Keywords: Calcaneus; Ultrasound; Bone Density; Postmenopausal Osteoporosis/prevention and control

INTRODUÇÃO

A osteoporose é uma doença sistêmica caracterizada por baixa massa óssea e por uma deterioração da microarquitetura óssea, levando a uma diminuição da sua resistência biomecânica, o que acarreta em risco relativo (2-4x) maior de fraturas(1).

Apresenta uma prevalência importante na população mundial de 30/100 pessoas acometidas após a menopausa. Outro fator importante é que a população está envelhecendo devido a uma maior sobrevida, o que aumentaria as fraturas por osteoporose. No ano 2000, o Brasil apresentava mais de 14.000.000 de pessoas com mais de 60 anos(2).

Apesar das terapias médicas disponíveis para tratar os pacientes com osteoporose e reduzir o risco de fraturas, muitos doentes são assintomáticos, não diagnosticados ou subtratados(3-6). O ideal para se evitar as fraturas é o diagnóstico precoce da osteoporose, que atualmente é feito pela DEXA óssea. A US óssea tem sido realizada como método de triagem populacional para avaliação do risco de fratura(7); no entanto, ainda existem controvérsias sobre a empregabilidade desse método, pois poucos estudos demonstram os valores ideais de correlação da BUA e da SOS com a DEXA(8).

Estudos prospectivos têm demonstrado que a US do calcâneo pode predizer risco de fratura óssea assim como a DEXA(9,10). Além disso, o método apresenta algumas vantagens: mais barato, portátil e não envolve radiação ionizante(11).

O objetivo deste trabalho é avaliar a correlação entre a US do calcâneo e a DEXA em mulheres pós-menopausadas, da cidade de Goiânia, Goiás, e que já apresentavam uma fratura por osteoporose.

METODOLOGIA

Foi realizado um estudo de coorte retrospectivo no qual 35 mulheres com fraturas osteoporóticas no punho ou na coluna vertebral, que estivessem deambulando, acima dos 40 anos, pós-menopausadas, atendidas na Clínica de Ortopedia de Fraturas e sem tratamento prévio para osteoporose. Dessas pacientes, 15 apresentaram fratura de coluna vertebral e 20, fratura de punho, sendo todas submetidas a tratamento não-cirúrgico. Dessas mulheres, 16 estavam na faixa etária abaixo dos 60 anos e 19 com 60 anos ou mais (de 44 a 87, com média de 61,6 anos).

Foram relacionadas em gráficos de dispersão a BUA e a SOS com os sítios de DEXA (L1-L4, fêmur total, colo de fêmur, punho direito e punho esquerdo), tanto na população geral, quanto na estratificação da população (menores que 60 anos e com 60 anos ou mais). Calculou-se, então, a equação da reta de regressão linear e a força da correlação entre as variáveis através de correlação de Pearson.

Para predizer fator de risco de fratura osteoporótica, adotados, inicialmente, BUA < 60dB/MHz e, posteriormente, BUA < 64dB/MHz(8).

Quanto à SOS, o valor que prediz fator de risco foi calculado pela equação da reta de regressão linear.

O índice de confiança adotado foi de 95%, sendo significativo qualquer p menor que 0,05.

A US foi realizada com o aparelho SONOST-2000 e a DEXA com o aparelho Lunar. A pesquisa foi realizada na COF - Clínica de Ortopedia e Fraturas de Goiânia, Goiás, sendo autorizada pelo comitê de ética da COF.

RESULTADOS

Os resultados estão expressos nas Figuras 1, 2, 3 e 4 e nas Tabelas 1, 2 e 3 a seguir.





Na Tabela 1 observa-se que quando adotada BUA< 64dB/MHz como ponto de corte para predizer risco de fratura osteoporótica, todos os valores de sensibilidade de todos os sítios comparados são melhorados em todos os pacientes. A melhor sensibilidade se deu nos punhos.

Na Tabela 3 a melhor sensibilidade, usando SOS para predizer risco de fratura osteoporótica, se deu nos punhos. Em todas as relações estabelecidas, o coeficiente de correlação de Pearson foi de 0,66, demonstrando que há uma boa correlação. Além disso, o coeficiente de confiança (p) calculado foi menor que 0,001, demonstrando que há uma significância estatística nos dados analisados.

DISCUSSÃO

A US passou a ser utilizada para avaliação óssea nos últimos anos e ainda restam dúvidas quanto à exatidão deste método. Diversos estudos mostram que suas variáveis - a SOS e a BUA - refletem a densidade óssea e outras propriedades, como a elasticidade e microarquitetura(12).

No estudo realizado por Funke et al.(8), no qual foram avaliados 400 pacientes com fraturas de coluna lombar e colo de fêmur, incluindo homens e mulheres, obteve-se um bom índice de correlação para coluna lombar (r de Pearson = 0,49) e para colo de fêmur (r de Pearson = 0,52). Observou-se ainda uma sensibilidade e uma especificidade de 85% para pacientes com fraturas osteoporóticas, utilizando-se como ponto de corte um valor de BUA < 64dB/MHz.

O presente trabalho se diferencia por avaliar exclusivamente mulheres com fraturas de punho ou coluna lombar. Foi utilizado o mesmo ponto de corte (BUA < 64dB/MHz) obtendo-se um coeficiente de correlação de Pearson de 0,66. Pode-se observar ainda, no presente trabalho, sensibilidade de 100% e especificidade de 90% no sítio do punho (não avaliado por Funke et al) em mulheres com mais de 60 anos.

Sim et al(13) analisaram 46 mulheres com idade entre 50 a 80 anos (média de 65) que foram submetidas à US e DEXA da coluna lombar e do quadril. Os autores relatam que, utilizando BUA < 60dB/MHz como ponto de corte, obtiveram sensibilidade de 93% e especificidade de 84%.

Calculamos o valor do SOS pela equação da reta de regressão linear (DEXA vs. SOS) e encontramos SOS < 1.592,5m/s como ponto de corte, com o qual encontramos sensibilidade e especificidade de 89% e 85%, respectivamente. Langton et al(14) avaliaram 107 mulheres entre 60 e 69 anos (média de 64) obtendo sensibilidade de 54% e especificidade de 70% utilizando SOS < 1.590m/s. Em estudo de Falgarone et al(15), 106 mulheres foram avaliadas com média de idade de 65 anos utilizando SOS < 1.551,5m/s encontrou-se sensibilidade de 90% e especificidade de 30% e com SOS < 1.544,8m/s os valores da sensibilidade e da especificidade foram de 90% e 41%, respectivamente.

CONCLUSÃO

A US do calcâneo pode ser utilizada como método de rastreamento para risco de fratura por osteoporose, com sensibilidade e especificidade acima de 80%, quando realizada em pacientes acima dos 60 anos, utilizando como ponto de corte BUA < 64dB/MHz ou SOS < 1.592,5m/s.

Futuros trabalhos baseados em uma coorte maior são necessários para confirmar esses achados devendo também ser consideradas diferentes faixas etárias e populações.

Trabalho recebido para publicação: 27/03/10, aceito para publicação: 15/06/10.

Trabalho realizado na Clínica de Ortopedia e Fraturas de Goiânia, Goiás.

Declaramos inexistência de conflito de interesses neste artigo

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  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      22 Jun 2011
    • Data do Fascículo
      Abr 2011

    Histórico

    • Recebido
      27 Mar 2010
    • Aceito
      15 Jun 2010
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