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Reconstrução após ressecção extensa de tumor das cinturas pélvica e escapular: relato de dois casos

Resumos

As cirurgias radicais para tratamento dos tumores da cintura pélvica e escapular (hemipelvectomias e desarticulações interescapulotorácicas) constituem-se, em geral, em procedimentos extensos com grandes áreas de perda de substância local após ressecção do tumor. A utilização do retalho que inclui toda a musculatura anterior e posterior da coxa após dissecção do fêmur, pediculado pelos vasos femorais superficiais, foi descrita apenas uma vez na literatura. O retalho similar utilizando toda a musculatura anterior e posterior do braço após dissecção do úmero, pediculado pelos vasos subclávios para reconstrução após desarticulação interescapulotorácica, não apresenta relatos. Descrevemos dois casos - um de hemipelvectomia e outro de desarticulação interescapulotorácica - utilizando estes dois retalhos para fechamento do defeito.

Retalhos Cirúrgicos; Neoplasias Pélvicas; Escápula; Hemipelvectomia; Neoplasias Ósseas; Desarticulação


Radical surgeries for treatment of scapular and pelvic girdle tumors (hemipelvectomy and interscapulothoracic amputation) are generally extended procedures, with large areas of local tissue loss after tumor resection. The use of a flap that includes all the anterior and posterior thigh musculature after femur dissection, pedicled in the superficial femoral vessels, has been described was only once in the medical literature, and there have been no reports on a similar flap using the whole anterior and posterior musculature of the arm after humerus dissection, pedicled in the subclavian vessels, for reconstruction after interscapulothoracic amputation. Here, we describe two cases - one hemipelvectomy and one interscapulothoracicl amputation - using these two the flaps to close the defect.

Surgical Flaps; Pelvic Neoplasms; Scapula; Hemipelvectomy; Bone Neoplasms; Disarticulation


RELATO DE CASO

Reconstrução após ressecção extensa de tumor das cinturas pélvica e escapular: relato de dois casos

Juliana Corrêa DallagnolI; Rosyane Rena de FreitasI; André Luiz Soares CrivellaroI; Glauco José Pauka MelloII; Mário Armani NetoII; Geraldo de Freitas FilhoII

ICirurgião Geral; Residente de Cirurgia Oncológica do Hospital Erasto Gaertner – Curitiba, PR, Brasil

IIOrtopedista do Serviço de Ortopedia Oncológica do Hospital Erasto Gaertner – Curitiba, PR, Brasil

Correspondência Correspondência: R. Pe. Julio Saavedra, 74, casa 4, Uberaba – 81570-180 – Curitiba, PR. E-mail: jcdallagnol@globo.com Trabalho realizado no Hospital Erasto Gaertner – Curitiba, PR.

RESUMO

As cirurgias radicais para tratamento dos tumores da cintura pélvica e escapular (hemipelvectomias e desarticulações interescapulotorácicas) constituem-se, em geral, em procedimentos extensos com grandes áreas de perda de substância local após ressecção do tumor. A utilização do retalho que inclui toda a musculatura anterior e posterior da coxa após dissecção do fêmur, pediculado pelos vasos femorais superficiais, foi descrita apenas uma vez na literatura. O retalho similar utilizando toda a musculatura anterior e posterior do braço após dissecção do úmero, pediculado pelos vasos subclávios para reconstrução após desarticulação interescapulotorácica, não apresenta relatos. Descrevemos dois casos – um de hemipelvectomia e outro de desarticulação interescapulotorácica – utilizando estes dois retalhos para fechamento do defeito.

Descritores – Retalhos Cirúrgicos; Neoplasias Pélvicas; Escápula; Hemipelvectomia; Neoplasias Ósseas; Desarticulação

INTRODUÇÃO

As cirurgias radicais para tratamento dos tumores da cintura pélvica e escapular (hemipelvectomias e desarticulações interescapulotorácicas) constituem-se, em geral, em procedimentos extensos, com grandes áreas de perda de substância local após a ressecção do tumor.

A hemipelvectomia é normalmente indicada para o tratamento dos sarcomas da região glútea e da porção proximal posterior da coxa, bem como dos tumoresósseos da pelve com extensão posterior(1,2).

A amputação interescapulotorácica (AIET) consiste na ablação do membro superior juntamente com a escápula e a clavícula, em parte ou em sua totalidade. É indicada para a ressecção de tumores primários ou metastáticos que invadem o feixe vasculonervoso axilar.

Existem inúmeras variações técnicas para reconstrução após estas ressecções, porém o fechamento cutâneo limita-se ao tamanho da lesão(3). A utilização do retalho composto por toda a musculatura anterior e posterior da coxa após dissecção do fêmur, pediculado pelos vasos femorais superficiais, foi descrita apenas uma vez pela literatura(2). O retalho similar utilizando toda a musculatura anterior e posterior do braço após dissecção do úmero, pediculado pelos vasos subclávios para reconstrução após desarticulação interescapulotorácica, não apresenta relatos.

Descrevemos dois casos – um de hemipelvectomia e outro de desarticulação interescapulotorácica – utilizando estes dois retalhos para fechamento dos defeitos criados após a ressecção.

RELATO DE CASO 1

Paciente do sexo masculino de 54 anos, branco, casado, foi admitido em nosso serviço em janeiro de 2009 com queixa de dor na bacia e dificuldade para deambulação, com déficit motor do membro inferior esquerdo há aproximadamente seis meses. Sem história de trauma local. Ao exame, apresentava abaulamento evidente na região da crista ilíaca posterossuperior e região glútea à esquerda, com intensa dor à palpação local.

A tomografia computadorizada da pelve mostrou lesão óssea expansiva, com cortical afilada anteriormente e lítica em topografia superior da asa do osso ilíaco esquerdo, associada ao aumento de partes moles adjacente à lesão. A ressonância magnética evidenciou extensa lesão expansiva da asa do ilíaco com invasão franca da musculatura glútea e paravertebral esquerda e comprometimento do nervo isquiático. Os exames de estadiamento não evidenciaram metástases à distância. A Figura 1 mostra a ressonância magnética em corte axial e coronal ilustrando a extensão da lesão.


A biópsia incisional evidenciou neoplasia maligna indiferenciada de células redondas. O exame de imuno-histoquímica foi condizente com condrossarcoma mesenquimal, conforme ilustrado na Figura 2.


Uma vez que o exame físico e a ressonância magnética indicavam invasão do nervo isquiático e da musculatura glútea com extensão superior para musculatura paravertebral, sem extensão para musculatura posterior da coxa, programou-se hemipelvectomia externa. Tendo em vista a extensa área de perda de substância, o retalho utilizado envolveu toda a musculatura da coxa. A Figura 3 ilustra o retalho.


Durante o procedimento, identificou-se tumor extenso da asa do osso ilíaco, com extensão para musculatura glútea e paravertebral e invasão dos nervos femoral e isquiático, sem invasão vascular.

O paciente foi submetido à hemipelvectomia externa. A reconstrução foi realizada através de uma incisão mediana posterior ao longo do eixo da coxa esquerda com retalho miocutâneo contendo a pele e todo o tecido muscular anterior e posterior da região da coxa esquerda. O retalho foi isolado do fêmur, sendo dissecado até o acetábulo posteriormente, mantendo a vascularização através da artéria femoral superficial e profunda. Após dissecção do retalho, efetuamos a rotação posterior do mesmo cobrindo a área de perda de substância da hemipelve esquerda. A Figura 4 mostra a peça cirúrgica e o resultado final após ressecção da lesão.


Após a ressecção, o paciente evoluiu bem, permanecendo por dois dias em UTI e 10 dias em enfermaria. Durante a internação, evoluiu com escara de decúbito sobre a crista ilíaca direita e na região sacral próxima ao retalho, com deiscência parcial da borda da ferida nesta região, necessidade de debridamento e resolução completa após dois meses. Durante o primeiro mês de seguimento, apresentou febre e observou-se hiperemia e flutuação sob o retalho. A ultrassonografia da região mostrou abscesso abaixo do retalho, que foi drenado percutâneo guiado por ultrassonografia, com resolução do quadro. Houve boa integração do retalho e boa adaptação do paciente ao coxim para sentar. Nenhuma prótese foi adaptada para o caso e o paciente foi encaminhado para quimioterapia e radioterapia adjuvantes. Quatorze meses após a ressecção, apresentou recidiva local irressecável e foi tratado com quimioterapia paliativa. Durante o tratamento com quimioterapia, evoluiu com neutropenia febril, sepse urinária e óbito.

RELATO DE CASO 2

Paciente do sexo masculino, 51 anos, branco, divorciado, foi admitido em nosso serviço em fevereiro de 2009 com queixa de "nódulo em axila direita" de crescimento progressivo há aproximadamente dois meses, associado a emagrecimento de 2kg em seis meses. Ao exame, apresentava extensa lesão ocupando toda região axilar direita, medindo 26 x 19 x 17cm, endurecida, com sinais de circulação colateral, deslocando a articulação escapuloumeral superiormente, sem linfadenopatias palpáveis. A biópsia incisional evidenciava neoplasia maligna pleomórfica indiferenciada com células gigantes. Exame de imuno-histoquímica compatível com leiomiossarcoma com células gigantes osteoclásticas.

A tomografia de tórax mostrou processo expansivo em região de partes moles da região axilar direita, que media 175mm em seu maior eixo, envolvendo a escápula e apresentando superfície de contato com a clavícula, escápula e o feixe vasculonervoso axilar direito. Os exames de estadiamento não evidenciaram metástases à distância. A Figura 5 mostra o aspecto inicial da lesão e o exame de imagem correspondente.


No ato operatório, observou-se tumor de aproximadamente 17cm de diâmetro em axila direita, envolvido pelo músculo grande dorsal, não aderido à parede torácica, no entanto, apresentando ulceração extensa da pele suprajacente associado à invasão da veia subclávia e plexo braquial com a artéria subclávia livre. Havia linfonodos aumentados em axila direita.

O paciente foi submetido à desarticulação interescapulotorácica. A reconstrução foi realizada através de uma incisão mediana posterior ao longo do eixo do braço direito, com retalho miocutâneo contendo a pele e todo o tecido muscular anterior e posterior da região do braço direito. O retalho foi isolado do úmero, sendo dissecado até a base da clavícula, mantendo a vascularização através da artéria subclávia-axilar-braquial. Após dissecção do retalho, efetuamos a rotação posterior do mesmo, cobrindo a área de perda de substância da parede torácica. A Figura 6 mostra a peça cirúrgica e o resultado final após a ressecção.


O exame anatomopatológico da peça cirúrgica mostrou tratar-se de sarcoma pleomórfico, rico em células gigantes, de alto grau, medindo 12 x 8,5 x 7,8cm, com margens cirúrgicas livres, conforme ilustrado na Figura 7.


O paciente evoluiu bem, permaneceu apenas um dia na UTI e quatro dias na enfermaria, recebendo alta em bom estado geral. Não apresentou qualquer complicação relacionada ao retalho, que integrou-se perfeitamente, sem infecção, deiscência ou necrose. Nenhuma prótese foi utilizada e o paciente não recebeu qualquer adjuvância. Atualmente, encontra-se fazendo seguimento semestral, sem sinais de recidiva de doença.

DISCUSSÃO

Tumores da cintura escapular e pélvica de pequenas dimensões podem ser ressecados e reconstruídos com retalhos cutâneos locais(4-6). Já os tumores de grandes dimensões localmente avançados necessitam de retalhos cutâneos ou miocutâneos para cobertura da área de perda de substância(7-9).

Na hemipelvectomia convencional, a reparação da perda de substância é realizada com retalho miocutâneo do músculo glúteo máximo(10). Bowden e Booher, ao revisarem o tratamento do sarcoma da região glútea, descreveram uma hemipelvectomia na qual o retalho miocutâneo glúteo podia ser parcialmente ressecado com a lesão nos casos em que o tumor invadia o músculo glúteo. Para cobrir o defeito posterior, os vasos ilíacos externos e uma pequena porção dos vasos femorais superficiais eram preservados para nutrir um retalho cutâneo anterior(1). Frey et al(11) descreveram o uso do retalho miocutâneo anterior da coxa. Sugarbaker e

Chretien(12) descreveram em detalhes uma hemipelvectomia na qual um grande defeito posterior é fechado com um retalho miocutâneo anterolateral da coxa, composto dos músculos quadríceps femoral e nutrido pelos vasos femorais superficiais.

Estudos anatômicos mostram que o retalho anterolateral da coxa é irrigado por perfurantes miocutâneas em mais de 80% dos casos(13). Hoje o retalho tem vasta indicação, como em reconstrução de cabeça e pescoço, tronco e extremidades de membros(14-18), principalmente pelas características anatômicas e segurança do retalho e pela morbidade mínima da área doadora.

Apesar do território cutâneo do retalho anterolateral da coxa ser amplo, com áreas de 25cm de comprimento por 18cm de largura de pele podendo sobreviver com apenas uma perfurante(13), no caso apresentado optamos por uma modificação do retalho miocutâneo anterolateral da coxa, utilizando toda a musculatura da coxa após dissecção do fêmur, preservando todo o feixe vascular da artéria femoral e promovendo coxim de tecido mais volumoso sobre o sacro para cobrir a extensa área de perda de substância, inclusive para suportar o peso requerido por uma prótese alta quando indicada. Este tipo de modificação do retalho, apesar de constituir uma opção dentre os vários retalhos para reconstrução pós-hemipelvectomia externa, foi descrito apenas uma vez na literatura(2).

Com relação às desarticulações interescapulotorácicas, tumores de grandes dimensões, localmente avançados, podem ser ressecados em bloco com arcos costais, do primeiro ao nono, associados ou não à pneumectomia, sendo importante para reconstrução, nestes casos, a utilização de retalhos cutâneos ou miocutâneos(7-9). Nos casos em que o gradeado costal é preservado, pode-se deixar uma área cruenta para granulação secundária e posterior reparação com enxerto livre de pele do antebraço ou de outra região(1). Quando houver pele suficiente, pode-se utilizar retalhos locais(3,5,6) ou retalho miocutâneo do deltoide(4). Outras propostas para a reconstrução destas perdas de substância consistem no uso do músculo peitoral menor, rotação do grande epíplon com transplante livre de pele e retalho muscular baseado no grande dorsal com pedículo homolateral(19-22). Tais retalhos podem limitar-se à extensão da perda de substância e, em alguns casos, à necessidade do gradeado costal. Nesses casos, o retalho, com o reto abdominal, tem seu papel definido(22). O retalho, com grande dorsal homolateral, pode ser utilizado na reconstrução de perdas cutâneas de moderadas a grandes(23) com o seu pedículo principal toracodorsal, ramo da artéria subescapular, proveniente da artéria axilar(24). O grande dorsal contralateral a partir do pedículo secundário formado por seis perfurantes da margem inferior do 10º ao 12º arcos costais, a cerca de 11cm das apófises espinhosas, foi descrito por Mnaymneh e Temple apud Vieira et al(25) para a AIET.

No caso apresentado, para reconstruir a área de perda extensa de substância pós-amputação interescapulotorácica, optamos por um retalho constituído por toda a musculatura anterior e posterior do braço após dissecção do úmero, mantendo a vascularização pela artéria subclávia. Com este retalho, propiciamos a cobertura necessária da região exposta, através de um retalho pediculado por um vaso de grande calibre, sustentando uma área substancial de partes moles subjacente, minimizando a depressão da parede torácica criada após a perda de substância.

O uso destes retalhos modificados, devido ao grande tamanho, permite o fechamento de áreas cruentas extensas, não reconstruídas facilmente pelos retalhos pediculados convencionais.

Trabalho recebido para publicação: 30/01/2011, aceito para publicação: 13/07/2011.

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  • Correspondência:

    R. Pe. Julio Saavedra, 74, casa 4, Uberaba – 81570-180 – Curitiba, PR.
    E-mail:
    Trabalho realizado no Hospital Erasto Gaertner – Curitiba, PR.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      12 Abr 2012
    • Data do Fascículo
      Fev 2012

    Histórico

    • Recebido
      30 Jan 2011
    • Aceito
      13 Jul 2011
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