Acessibilidade / Reportar erro

Avaliação da função do membro superior nos pacientes com paralisia obstétrica após cirurgia de Sever-L'Episcopo modificada

Resumos

OBJETIVO: Avaliar a função do membro superior acometido, por meio do escore de Mallet, nos pacientes com contratura em rotação medial do ombro submetidos à cirurgia de Sever-L'Episcopo modificada, e correlacionar a evolução com a idade e com o tempo de seguimento pós-operatório. MÉTODOS: Dezesseis pacientes foram avaliados, sendo comparadas as medidas pré e pós-operatórias do escore de Mallet, e correlacionada a diferença entre esses valores com a idade no momento da cirurgia e tempo de seguimento. RESULTADO: Observou-se melhora do escore de Mallet pós-operatório estatisticamente significante, enquanto a correlação da diferença dos valores do escore com a idade e o tempo de seguimento não foram estatisticamente significantes. CONCLUSÃO: A cirurgia de Sever-L'Episcopo modificada proporcionou melhora da função do membro superior, de acordo com o escore de Mallet. Não houve relação entre a idade e o tempo de seguimento com a função do membro.

Paralisia Obstétrica; Ombro; Plexo Braquial


OBJECTIVE: To evaluate upper-limb function by means of the Mallet score, in patients with medial rotation contracture of the shoulder who underwent the modified Sever-L'Episcopo procedure, and to correlate evolution with age and length of postoperative follow-up. METHODS: Sixteen patients were assessed by comparing the pre and postoperative Mallet scores and correlating the differences between these scores with age at the time of surgery and length of follow-up. RESULTS: A statistically significant improvement in the postoperative Mallet score was observed. The correlations of the differences in scores with age and length of follow-up were not statistically significant. CONCLUSION: The modified Sever-L'Episcopo procedure led to improved upper-limb function according to the Mallet score. Limb function did not present correlations with age or length of follow-up.

Obstetric Palsy; Shoulder; Brachial Plexus


ARTIGO ORIGINAL

Avaliação da função do membro superior nos pacientes com paralisia obstétrica após cirurgia de Sever-L'Episcopo modificada

José Roberval de Luna CabralI; Bruno Eiras CrepaldiII; Marina Tommasini Carrara de SambuyIII; Antonio Carlos da CostaIV; Yussef Ali AbdouniV; Ivan ChakkourVI

IMédico Assistente do Grupo de Cirurgia da Mão e Microcirurgia da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – São Paulo, SP, Brasil

IIMédico Residente do Serviço de Ortopedia e Traumatologia da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – São Paulo, SP, Brasil

IIIMédica Residente do Serviço de Ortopedia e Traumatologia da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – São Paulo, SP, Brasil

IVDoutor e Chefe do Grupo de Cirurgia da Mão e Microcirurgia da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – São Paulo, SP, Brasil

VMédico Especialista em Cirurgia da Mão e Microcirurgia e Voluntário do Grupo de Mão e Microcirurgia da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – São Paulo, SP, Brasil

VIDoutor e Consultor Sênior do Grupo de Cirurgia da Mão e Microcirurgia da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – São Paulo, SP, Brasil

Correspondência Correspondência: Bruno Eiras Crepaldi. Rua Pedro Doll, 531, ap. 81, Santana 02404-001 – São Paulo, SP. E-mail: brunoecrepaldi@yahoo.com.br

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a função do membro superior acometido, por meio do escore de Mallet, nos pacientes com contratura em rotação medial do ombro submetidos à cirurgia de Sever-L'Episcopo modificada, e correlacionar a evolução com a idade e com o tempo de seguimento pós-operatório.

MÉTODOS: Dezesseis pacientes foram avaliados, sendo comparadas as medidas pré e pós-operatórias do escore de Mallet, e correlacionada a diferença entre esses valores com a idade no momento da cirurgia e tempo de seguimento.

RESULTADO: Observou-se melhora do escore de Mallet pós-operatório estatisticamente significante, enquanto a correlação da diferença dos valores do escore com a idade e o tempo de seguimento não foram estatisticamente significantes.

CONCLUSÃO: A cirurgia de Sever-L'Episcopo modificada proporcionou melhora da função do membro superior, de acordo com o escore de Mallet. Não houve relação entre a idade e o tempo de seguimento com a função do membro.

Descritores – Paralisia Obstétrica; Ombro; Plexo Braquial

INTRODUÇÃO

A paralisia obstétrica do plexo braquial (POPB) é decorrente da tração exercida no plexo braquial durante as manobras de parto, geralmente quando ocorre distocia de ombro(1). Apresenta, como fatores de risco, diabetes mellitus materna, macrossomia fetal, parto com utilização de fórcipe e parto pélvico. Manifesta-se como paralisia flácida, com acometimento parcial ou total, dependendo do número de raízes envolvidas. Acomete de 0,5 a 3 por 1.000 nascidos vivos em países industrializados(1).

A maioria dos pacientes com POPB apresenta recuperação espontânea nos primeiros meses de vida, sem apresentar sequelas(2-4). Entretanto, em algumas situações, observa-se desequilíbrio muscular devido à ausência da abdução e da rotação lateral, que, com o tempo, evolui com contratura em rotação medial do ombro(5). Tal condição traz limitações nas atividades de vida diária. Cronicamente, pode evoluir para subluxação do ombro e, consequente, deformidade da cabeça umeral e da cavidade glenoide(6,7). Uma série de procedimentos cirúrgicos tem sido proposta, ao longo da história, para melhorar a função e evitar a evolução para deformidade óssea, porém reconhece-se que esta é uma situação bastante difícil de ser tratada(8).

Em 1916, Sever(9) propôs a liberação do m. subescapular e do m. peitoral maior para corrigir a contratura em adução e rotação medial do ombro sem, no entanto, abordar a cápsula anterior do ombro. L'Episcopo(10), em 1939, adicionou, ao procedimento de Sever, a transferência do m. redondo maior para rotador lateral, buscando o equilíbrio muscular e a melhor função. Em 1947, Zachary(11) acrescentou à cirurgia de L'Episcopo a transferência do m. grande dorsal, por acreditar que a força do redondo maior, isoladamente, seria insuficiente para proporcionar rotação lateral ao membro. Porém, tem sido observado que esses procedimentos podem levar à limitação residual, principalmente da rotação medial, o que provocaria dificuldade nas atividades de vida diária(12).

OBJETIVO

O objetivo deste estudo é avaliar, através do escore de Mallet, a função do membro superior após a correção cirúrgica pela técnica de Sever-L'Episcopo modificada nos pacientes com sequela de POPB. Objetivamos, também, correlacionar a idade na época do procedimento e o tempo de seguimento pós-operatório à evolução da função do membro.

CASUÍSTICA E MÉTODO

Foi realizado estudo prospectivo com série de 37 pacientes com sequela de POPB, limitação da rotação lateral e da abdução do ombro, submetidos à cirurgia de Sever-L'Episcopo modificada, na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, no período de janeiro de 2000 a dezembro de 2008.

Foram considerados critérios de exclusão pacientes maiores de 18 anos, osteotomia prévia ou associada, utilização de toxina botulínica, pacientes sem o escore de Mallet pré-operatório e com alterações da articulação glenoumeral visibilizadas nas radiografias simples pré-operatórias. No final, restaram somente 16 pacientes.

Desses 16 pacientes, oito eram do sexo masculino e oito, do feminino. A idade variou de três a 16 anos, com média de 10 anos e sete meses. Doze pacientes (75,0%) apresentavam a lesão no lado direito e quatro, no lado esquerdo (25,0%). Quatro pacientes (25,0%) apresentaram lesão das raízes de C5 e C6; seis (37,5%), lesão de C5, C6 e C7; e seis (37,5%), lesão total do plexo (Figura 1).


Após a avaliação pelo escore de Mallet (Figura 2), os pacientes foram submetidos à cirurgia de Sever-L'Episcopo modificada.


Após seguimento médio de 58 meses e 15 dias (de 12 a 120 meses) os pacientes foram reavaliados segundo o escore de Mallet.

Para as análises estatísticas, utilizamos os softwares Epi-Info (TM) – Centers for Disease Control and Prevention (CDC), version 3.3.2; e NCSS/PASS 2000, Dawson Edition. Comparamos as medidas pré e pós-operatórias do escore de Mallet isoladas e também a soma dos itens do escore, e correlacionamos a diferença entre esses valores pré e pós-operatórios com a idade no momento da cirurgia e com o tempo de seguimento.

Para estudar a associação entre as variáveis qualitativas, construímos tabelas de contingência e utilizamos o teste do Qui-quadrado. Para as variáveis quantitativas, utilizamos o ANOVA. Quando a homogeneidade de variância testada pelo teste de Bartlett foi rejeitada (p < 0,05), o ANOVA foi descartado, e utilizamos apenas o teste de Kruskal-Wallis. Para comparar os dados quantitativos do mesmo indivíduo, utilizamos o teste do sinal e o teste de Wilcoxon. Consideramos como sendo de significância estatística quando p < 0,05.

RESULTADOS

Os resultados obtidos pelo escore de Mallet, no pré e no pós-operatório, estão relacionados na Tabela 1.

ABD: abdução, RL: rotação lateral, MC: mão na nuca, MD: mão no dorso, MB: mão na boca, diferença somatório Mallet pré e pós-operatório, idade (anos) na época da cirurgia e tempo de seguimento (meses).

Com relação à abdução, quatro pacientes (25,0%) melhoraram, 11 (68,8%) permaneceram com o mesmo escore e um (6,3%) piorou; quanto à rotação lateral, sete (43,8%) melhoraram, oito (50,0%) permaneceram com o mesmo escore e um (6,3%) piorou; quanto ao item mão na nuca, nove (56,3%) melhoraram, cinco (31,3%) permaneceram com o mesmo escore e dois (12,5%) pioraram; quanto ao item mão no dorso, quatro (25,0%) melhoraram, 10 (62,5%) permaneceram com o mesmo escore e dois (12,5%) pioraram; quanto ao item mão na boca, 10 (62,5%) melhoraram, seis (37,5%) permaneceram com o mesmo escore e nenhum piorou.

Na análise estatística analítica das variáveis do escore de Mallet, quando aplicamos o teste do Qui-quadrado, o mesmo não foi validado.

Ao correlacionarmos a diferença do somatório pré e pós-operatório do escore de Mallet com o tempo de seguimento para reavaliação, não observamos diferença com significância estatística (ANOVA, p = 0,1163 / Kruskal-Wallis, p = 0,1964).

Ao comparar a diferença da somatória pré e pós-operatória do escore de Mallet com a idade no momento da cirurgia, não observamos significância estatística (ANOVA, p = 0,8927 / Kruskal-Wallis, p = 0,7312).

Quando comparamos a somatória dos escores pré e pós-operatório (Tabela 2), houve melhora, com diferença de significância estatística (teste do sinal, p = 0,0351 / Wilcoxon, p = 0,0043).

Analisando o gráfico tipo boxplot (Figura 3), infere-se melhora global dos escores, que se encontravam na metade central do gráfico pré-operatório e após os procedimentos cirúrgicos passarem para patamar superior.


DISCUSSÃO

O equilíbrio muscular do ombro é fundamental para a manutenção da forma e da função do membro superior nos pacientes com POPB e, portanto, a perda da rotação lateral pode levar à alteração funcional e estética(13). Desta forma, o procedimento de Sever-L'Episcopo modificado objetiva restituir, de forma dinâmica, a rotação lateral do ombro(10,11).

Utilizamos o escore de Mallet em nosso estudo, por possuir boa a excelente reprodutibilidade interobservador e regular a excelente reprodutibilidade intraobservador em estudos prévios(14), mostrando ser um instrumento confiável para este estudo.

No pós-operatório recente, apesar da melhora da rotação lateral, tínhamos a impressão de que os pacientes apresentavam dificuldade em exercer atividades que necessitassem da rotação medial do ombro, como abotoar camisas, fato observado também por Terzis e Kokkalis(15). Porém, na nossa série, apenas dois pacientes pioraram a função de levar a mão no dorso. Desta forma, levantamos a hipótese de que possa ocorrer adaptação com o passar do tempo.

Na análise estatística analítica comparativa das variáveis do escore de Mallet, quando aplicamos o teste do Qui-quadrado, devido ao número de casas com valor abaixo de 5, o teste não foi validado.

Ao analisarmos as outras variáveis individualmente, observamos melhora de todas, principalmente nos itens mão na nuca e mão na boca, nos quais a maioria dos pacientes obteve ascensão de pelo menos um nível no escore de Mallet.

A idade no momento da cirurgia poderia estar relacionada com a evolução pós-operatória, o que explicaria a piora da soma dos itens do escore de Mallet observada em três pacientes que foram operados em idade acima da média do nosso estudo. De acordo com Terzis e Kokkalis(15), as crianças submetidas à transferência musculotendínea apresentam melhor evolução quando operadas antes dos quatro anos de idade. Porém, no nosso estudo, a idade em que foi realizado o procedimento não teve relação de significância estatística com o resultado funcional, assim como apresentado por Giostri et al(16). Lembramos que a transferência tendínea somente está indicada quando não houver irregularidades na cabeça do úmero.

Outro fator a ser considerado é o longo período até a avaliação pós-operatória dos pacientes, o que poderia demonstrar piora gradativa desses pacientes após os procedimentos cirúrgicos. Cohen et al(17) afirmaram que, após período médio de 10 anos, a somatória do escore de Mallet apresenta decréscimo médio de aproximadamente dois pontos. No nosso estudo, com seguimento médio de aproximadamente cinco anos, não houve diferença de significância estatística entre o tempo de seguimento e a diferença entre a somatória dos itens do escore pré e pós-operatório.

Apesar do escore de Mallet utilizar dados qualitativos, realizamos a soma dos itens para comparar quantitativamente os escores pré e pós-operatórios, assim como outros autores(15,17). Desta forma, foi observada melhora da somatória dos itens do escore de Mallet, com significância estatística, o que demonstrou o benefício da técnica de Sever-L'Episcopo. Estes resultados são concordantes com os resultados de outros artigos na literatura(3,5,8,13,18) e validam o procedimento como ferramenta para o tratamento da perda da rotação lateral nos pacientes com POPB.

CONCLUSÃO

A cirurgia de Sever-L'Episcopo modificada proporcionou melhora da função do membro superior, de acordo com o escore de Mallet, e não houve relação entre a idade na época da cirurgia e o tempo de seguimento com a evolução da função.

Trabalho recebido para publicação: 15/06/2011, aceito para publicação: 04/10/2011.

Os autores declaram inexistência de conflito de interesses na realização deste trabalho

Trabalho realizado no Grupo de Cirurgia da Mão e Microcirurgia do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.

Este artigo está disponível online nas versões Português e Inglês nos sites: www.rbo.org.br e www.scielo.br/rbort

  • 1. Levine MG, Holroyde J, Woods JR Jr, Siddiqi TA, Scott M, Miodovnik M. Birth trauma: incidence and predisposing factors. Obstet Gynecol. 1984;63(6):792-5.
  • 2. Boome RS, Kaye JC. Obstetric traction injuries of the brachial plexus. Natural history, indications for surgical repair and results. J Bone Joint Surg Br. 1988;70(4):571-6.
  • 3. Greenwald AG, Schute PC, Shiveley JL. Brachial plexus birth palsy: a 10-year report on the incidence and prognosis. J Pediatr Orthop. 1984;4(6):689-92.
  • 4. Jackson ST, Hoffer MM, Parrish N. Brachial-plexus palsy in the newborn. J Bone Joint Surg Am. 1988;70(8):1217-20.
  • 5. Waters PM, Bae DS. Effect of tendon transfers and extra-articular soft-tissue balancing on glenohumeral development in brachial plexus birth palsy. J Bone Joint Surg Am. 2005;87(2):320-5.
  • 6. Dunkerton MC. Posterior dislocation of the shoulder associated with obstetric brachial plexus palsy. J Bone Joint Surg Br. 1989;71(5):764-6.
  • 7. Fairbank HAT. A lecture on birth palsy: subluxation of the shoulder joint in infants and young children. Lancet. 1913;1:1217-23.
  • 8. Narakas AO. Muscle transpositions in the shoulder and upper arm for sequelae of brachial plexus palsy. Clin Neurol Neurosurg. 1993;95(Suppl 1):S89-91.
  • 9. Sever JW. Obstetric paralysis. Report of eleven hundred cases. JAMA. 1925;85:1862-5.
  • 10. L'Episcopo JB. Restoration of muscle balance in the treatment of obstetrical paralysis. NY State J Med. 1939;39:357-63.
  • 11. Zachary RB. Transplantation of teres major and latissimus dorsi for loss of external rotation at shoulder. Lancet. 1947;2(6482):757.
  • 12. Freund RK, Terzis JK, Jordan L, Taylor G. Modified latissimus dorsi and teres major transfer for external rotation deficit of the shoulder. Orthopedics. 1986;9(4):505-6.
  • 13. Strecker WB, McAllister JW, Manske PR, Schoenecker PL, Dailey LA. Sever-L'Episcopo transfers in obstetrical palsy: a retrospective review of twenty cases. J Pediatr Orthop. 1990;10(4):442-4.
  • 14. 1Bae DS, Waters PM, Zurakowski D. Reliability of three classification systems measuring active motion in brachial plexus birth palsy. J Bone Joint Surg Am. 2003;85(9):1733-8.
  • 15. Terzis JK, Kokkalis ZT. Outcomes of secondary shoulder reconstruction in obstetrical brachial plexus palsy. Plast Reconstr Surg. 2008;122(6):1812-22.
  • 16. Giostri GS, Machezini EJ, Pasin AP. Rotação interna na paralisia obstétrica: comparação dos resultados dos procedimentos de Sever-L'Episcopo e osteotomia derrotadora do úmero. Rev Bras Ortop. 1996;31(1):33-5.
  • 17. Cohen G, Rampal V, Aubart-Cohen F, Seringe R, Wicart P. Brachial plexus birth palsy shoulder deformity treatment using subscapularis release combined to tendons transfer. Orthop Traumatol Surg Res. 2010;96(4):334-9.
  • 18. Green WT, Tachdjian MO. Correction of residual deformity of the shoulder from obstetrical palsy. J Bone Joint Surg Am. 1963;45:1544-5.
  • Correspondência:

    Bruno Eiras Crepaldi.
    Rua Pedro Doll, 531, ap. 81, Santana
    02404-001 – São Paulo, SP.
    E-mail:
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      12 Nov 2012
    • Data do Fascículo
      2012

    Histórico

    • Recebido
      15 Jun 2011
    • Aceito
      04 Out 2011
    Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia Al. Lorena, 427 14º andar, 01424-000 São Paulo - SP - Brasil, Tel.: 55 11 2137-5400 - São Paulo - SP - Brazil
    E-mail: rbo@sbot.org.br