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Por uma lingüística crítica: linguagem, identidade e questão ética

RESENHA REVIEW

Resenhado por/by: Inês Signorini

UNICAMP

Palavras-chave: Lingüística crítica; Lingüística e ética; Linguagem e identidade.

Key-words: Critical Linguistics; Linguistics and Ethics; Language and Identity.

RAJAGOPALAN, Kanavillil. 2003. Por uma lingüística crítica: linguagem, identidade e questão ética. Sâo Paulo: Parábola Editorial. ISBN 85-88456-13-3. Pp.144.

Conforme anunciado logo no início do texto de apresentação do volume, esta é uma coletânea de intervenções do Prof. Rajagopalan em congressos brasileiros nos últimos cinco anos, articuladas em função de uma proposta do que poderíamos chamar uma "virada crítica" no campo dos estudos lingüísticos, a exemplo do que já vem ocorrendo há algum tempo no campo das ciências sociais.

O sentido dado à palavra "crítica" pelo autor é bem próximo do que defende Mey para os estudos em pragmática lingüística:

"A palavra 'crítica' é freqüentemente usada para designar uma postura reflexiva e indagadora em relação aos fenômenos da vida. Na tradição das ciências sociais, o termo foi introduzido pela Escola de Frankfurt na década de 1930 (Horkheimer, Adorno, Benjamin) e seus herdeiros do pós-Guerra, os 'neo-Frankfurtianos', entre os quais Jürgen Habermas seja talvez o mais bem conhecido. O que une todos esses pensadores é que todos eles examinam a vida social, enfim a própria sociedade, a partir de uma perspectiva que eu chamaria de 'subjetividade refletida'. Eles não acreditam em 'fatos nus' de qualquer ciência, sobretudo quando a ciência em questão lida com os seres humanos. O ponto de vista do observador, e os seus interesses em observar o que quer que seja, têm de ser levados em conta." (Mey 2001: 315; tradução minha; também citado por Rajagopalan 2001).

Esse modo de compreender a abordagem "crítica" como uma "postura reflexiva e indagadora em relação aos fenômenos da vida" orienta o desenvolvimento dos principais temas abordados na coletânea e nomeados no título, a saber: a problematização dos conceitos de linguagem e de identidade por um lado; e por outro, a questão ética e sua dimensão ideológica e inconsciente, a qual, segundo o autor, já está embutida na conceituação de linguagem, ponto de ancoragem de toda ciência lingüística. Tendo a discussão desses temas como fio condutor, o autor acrescenta à idéia de uma "postura reflexiva e indagadora" dos fenômenos estudados a do tipo de relevância que, segundo ele, devem assumidamente ter os estudos lingüísticos:

"Quando me refiro a uma lingüística crítica, quero, antes de mais nada, me referir a uma lingüística voltada para questões práticas. Não é a simples aplicação da teoria para fins práticos, mas pensar a própria teoria de forma diferente, nunca perdendo de vista o fato de que o nosso trabalho tem que ter alguma relevância. Relevância para as nossas vidas, para a sociedade de modo geral." (p. 12)

A esse tipo de relevância está relacionada, segundo o autor, a dimensão ética dos estudos sobre a linguagem. Como bem assinala o bioquímico francês Jaques Monod (1971), tanto na ação quanto no discurso, o conhecimento está "necessariamente" associado a uma escala de valores, escala essa que vai determinar, em última análise, a definição do que é propriamente "verdadeiro" no campo do conhecimento. Mas, como também ressalta Monod, a ciência fundada no postulado da verdade objetiva trata verdade e valor como elementos antagônicos, próprios de domínios que se excluem (a esse respeito ver também Signorini 1998a). Nesse sentido é que se pode dizer, como Rajagopalan na coletânea em referência, que no campo dos estudos lingüísticos, quanto mais próximo está o pesquisador do chamado "núcleo duro" da disciplina, mais estará lidando com a chamada "pesquisa pura", e mais tenderá "a relegar a um segundo plano qualquer discussão a respeito das conseqüências éticas de suas elucubrações teóricas ou mesmo negar sumariamente (...) que elas existam." (p.18) Em contrapartida, conforme também aponta o autor, há "uma tendência cada vez mais evidente" de se enfocarem as questões éticas, ideológicas e políticas da pesquisa científica por parte de pesquisadores trabalhando nas chamadas sub-áreas "hifenizadas" e aplicadas, segundo ele "tidas como mais periféricas ao 'núcleo duro'" (pp. 19-20).

Em sua discussão de um trabalho exemplar a esse respeito, no caso o de Cameron et alii (1993), de grande influência também em pesquisas voltadas para o ensino de língua no Brasil, Rajagopalan chama, porém, a atenção para a tendência em muitos desses trabalhos que se propõem a desenvolver uma pesquisa "fortalecedora", ou "empoderadora" (empowering) para o leigo, em "relegar toda a ética à esfera da prática", mantendo-se assim "a crença de que o saber em si está acima de qualquer consideração ética" (p. 21). E essa tendência se verifica, segundo o autor, na medida em que:

"Em primeiro lugar (...) a questão ética é invocada nessas discussões a partir da premissa, nem sempre explicitada, de que o lingüista tem o dever de ajudar os leigos, especialmente aqueles que serviram de informantes, como se fosse a quitação de uma dívida já contraída. Em segundo lugar, presume-se que o que torna o lingüista apto para ajudar os outros é o conhecimento especializado que ele possui, ou seja, o lingüista se auto-outorga um dever - junto com o dever, um enorme privilégio - na medida em que se considera detentor de um saber que lhe dá acesso às verdades sobre a linguagem, verdades essas que, quando postas a serviço de todos, podem trazer benefícios e justiça para todos." (p. 21)

Em última análise, segundo o autor, trazer a questão ética para a instância de produção do saber é, antes de mais nada, deixar o campo da epistemologia para entrar no da sociologia do conhecimento e conceber essa atividade como uma prática social: "Se concordarmos que a confecção de teorias é uma atividade que se processa sob determinadas condições sociológicas muito precisas, não há como não aceitar também a consequência de que elas reflitam, ainda que de forma sutil, os anseios e as inquietações que movem aqueles que estão por trás daquelas reflexões teóricas." (pp. 20-21) E em se tratando das condições sociológicas que presidem a produção do conhecimento, os "fenômenos da vida" , de que fala Mey na citação acima, adquirem grande relevância.

Os "fenômenos da vida", destacados por Rajagopalan para nortear essa sua proposta de uma "postura reflexiva e indagadora" no exame das questões abordadas na coletânea, são fundamentalmente os relacionados à globalização, segundo ele um fenômeno inexorável e irreversível de consequências significativas tanto para o cidadão comum e sua língua quanto para o linguista e sua reflexão sobre a língua; e os relacionados às limitações de ordem disciplinar que fizeram da lingüística uma ciência tipicamente "moderna", isto é, moldada pelas tradições racionalistas e logocêntricas européias dos séculos XVIII e XIX.

Desse modo, a globalização é vista como fator determinante tanto da reviravolta nos padrões tradicionais de conceituação da identidade e dos graus de "autenticidade" do falante e também das formas e usos de uma língua, quanto do renovado interesse pela questão das políticas lingüísticas. À epistemologia lingüística tradicional são relacionados os limites da "tese do representacionalismo" nas teorizações da linguagem, a separação entre sujeito e objeto, teoria e ideologia, teoria e prática, relevância objetiva e relevância existencial; tudo isso desembocando, segundo o autor, numa "sensação de estagnação que se verifica no campo das pesquisas lingüísticas nos dias de hoje" (p. 41), sensação essa mais fortemente ressentida no exterior, mas que inevitavelmente chegará ao Brasil, uma vez que, como afirma, "há fatores internos à própria disciplina" que conduzem a um pernicioso descompasso entre "os velhos caminhos" e "as novas realidades que vêm despontando" (p. 41).

Essa é uma visão largamente informada pelas discussões em curso no mundo anglo-saxão contemporâneo sobre as bases racionalistas e logocêntricas da ciência moderna e seus embates com as teorias críticas mais recentes, tanto as de inspiração marxista (Escola de Frankfurt, Análise Crítica do Discurso, Pedagogia Crítica) quanto as produzidas pelo que se convencionou chamar de forma genérica de reflexão "pos-moderna", notadamente o pós-estruturalismo europeu (Nietzche, Foucault, Derrida), o pragmatismo (Pierce, James, Dewey) e o neo-pragmatismo (Rorty) americanos. E ao trazer para o leitor brasileiro "algumas pinceladas rápidas", como insiste em várias passagens da coletânea, do que está em jogo quando se pretende repensar a ciência lingüística à luz das indagações impostas pel"as novas realidades que vêm despontando", o autor tem essa discussão com principal referência. Prova disso é a afirmação de que a lingüística "é muito mais uma prática discursiva do que um campo do saber" (p. 76). As alusões ao contexto brasileiro são ilustrativas, mas não remetem a nenhuma versão local da discussão em curso.

O tom muitas vezes provocador dessas "pinceladas" é uma marca do autor em suas intervenções, inclusive as das várias publicações em língua inglesa referenciadas ao longo do livro, nas quais estão melhor desenvolvidos muitos dos argumentos rapidamente esboçados nos 16 textos que compõem a coletânea. Nesse sentido é que se pode dizer, como o autor em seu texto de apresentação do volume, que as propostas por ele apresentadas "fazem parte de um trabalho contínuo" e visam a "estimular um debate" (p. 13). Um debate que já vem se impondo em vários círculos do campo aplicado dos estudos da linguagem, particularmente desde a segunda metade da década de 90, como testemunham as referências ao Congresso Internacional da AILA (Associação Internacional de Lingüística Aplicada) de 1996 em que foram discutidas as questões das fronteiras disciplinares e das implicações éticas da pesquisa aplicada, além dos trabalhos de Pennycook voltados para uma "Lingüística aplicada crítica" e a discussão do autor com os conhecidos linguistas aplicados britânicos Brumfit e Widdowson sobre ideologia e ciência.

Nesses círculos internacionais1 1 Para que se tenha uma idéia dos termos do debate e do modo como questões como globalização, políticas lingüísticas, ética e teoria crítica têm sido a ele incorporadas, ver os números 13 (Applied linguistics for the 21st century ) e 14 (English in a Changing World) da AILA Review, editadas em 1999 por David Graddol & Ulrike H. Meinhof e em 2000 por David Graddol, respectivamente. , e também nos brasileiros desde a mesma época, tem sido a questão da inter/transdisciplinaridade o principal vetor das discussões a respeito dos conceitos de língua(gem) e de identidade (Signorini & Cavalcanti 1998; Signorini 1998b; Moita Lopes 2002a; 2003; entre outros), e a questão da dimensão existencial da pesquisa científica o principal vetor das discussões sobre ética no campo dos estudos lingüísticos (Moita Lopes1998; 2002b; Kleiman & Signorini 2000; Kleiman 2002; Schmitz 2002; entre outros). A questão específica da ética na pesquisa em Lingüística Aplicada foi, inclusive, tema de uma mesa-redonda do último ENPULI (XVII Encontro Nacional de Professores Universitários de Língua Inglesa), realizado em Florianópolis, em abril de 2003.

Tais precedentes justficam o fato de o autor dedicar dois de seus textos (A lingüística aplicada e a necessidade de uma nova abordagem; Lingüística aplicada: perspectivas para uma pedagogia crítica) ao exame do papel desse "campo de estudos que se convencionou chamar 'lingüística aplicada' " (p. 77) na consecução da "tarefa histórica de reanimar a própria disciplina-mãe" (p. 29), a exemplo do que afirma o linguista canadense J. R. Martin, citado pelo autor numa epígrafe. Segundo Martin, a lingüística aplicada, dentre outros desafios para o novo milênio, deverá enfrentar o de "ressuscitar" a lingüística enquanto uma disciplina "com um papel de maior responsabilidade social num mundo pós-colonial, pós-moderno." (2000: 123-144, citado na p. 77).

Tais precedentes também justificam o fato das questões levantadas por Rajagopalan nessa coletânea serem familiares a muitos dos que trabalham no campo aplicado no Brasil, sem com isso deixarem de ser instigantes e desafiadoras. Seria incongruente com o tratamento dado a essas questões no volume inferir daí que são questões já resolvidas, ou que a proposta do autor se resumiria em transformar uma disciplina em outra ao invés de buscar alternativas "internas" de mudança de rumo. Se de fato o desafio apontado por Martin faz sentido no contexto mais geral das discussões internacionais e nacionais sobre redirecionamento da pesquisa lingüística, esse mesmo desafio pode parecer despropositado em círculos mais voltados para o chamado "núcleo duro" da disciplina, notadamente aqueles em que ainda não se fizeram sentir os sinais de esgotamento identificados pelo autor. O esgotamento e a conseqüente marginalização da lingüística em seus moldes tradicionais é uma questão polêmica, particularmente no Brasil, onde, como assinala o próprio autor, se verifica hoje uma "explosão" da disciplina, mesmo já não sendo mais "algo que possa ser observado em muitos outros países." (p. 37) E como a não separação institucional entre "pesquisa lingüística" e "pesquisa aplicada" é fato comum em grande parte dos centros de pesquisa brasileiros, fica difícil saber em qual dos dois campos dos estudos lingüísticos se deu a expansão mencionada pelo autor.

Quanto à distribuição dos temas na coletânea, não há uma divisão em partes ou capítulos e os temas transbordam de um texto para outro, são retomados, trançados e retrançados em função do objetivo acima descrito de não perder de vista a busca da relevância "para a vida" dos envolvidos no trato das questões de linguagem. E esses envolvidos, segundo o autor, tanto são o lingüista e o leigo, quanto o pesquisador e o pesquisado; tanto são os membros da comunidade acadêmica quanto os da sociedade. Isso faz com que as implicações de ordem política, ética e ideológica dos diversos modos de abordagem das questões de linguagem se tornem uma espécie de leitmotiv da coletânea.

Nos quatro primeiros textos são apresentadas as questões mais gerais relacionadas aos temas tratados no volume (Linguagem e ética: algumas considerações gerais; Linguagem e identidade; Lingüística e a política de representação; Relevância social da lingüística). A partir do quinto texto (Sobre a dimensão ética das teorias lingüísticas), essas questões são retomadas e exploradas em diferentes aspectos. Assim, a questão da identidade lingüística é articulada à da globalização (A identidade lingüística em um mundo globalizado), à dos processos de subjetivação (Língua estrangeira e auto-estima), à da representação enquanto atividade política e ideológica (A construção de identidades: lingüística e a política de representação; Designação: a arma secreta, porém incrivelmente poderosa, da mídia em conflitos internacionais; Sobre a arte, a ficção e a política de representação). Os estudos lingüísticos são relacionados às questões de política lingüística (Linguagem e xenofobia; A polêmica sobre os 'estrangeirismos' e o papel dos linguistas no Brasil) e de participação social (Por uma lingüística crítica; O linguista e o leigo: por um diálogo cada vez mais necessário e urgente).

Em seu conjunto, as contribuições apresentadas na coletânea colocam também para o leitor uma questão não de fato tematizada, mas que está embutida em vários discursos críticos referenciados pelo autor. Trata-se dos componentes chamados "pós-colonial" e "neo-colonial" (Bhabha 1994; Mignolo 2000) das práticas de investigação e reflexão que constituem o linguista em países periféricos como o Brasil . Mas essa, talvez, seja uma estória ainda por ser contada.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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    Para que se tenha uma idéia dos termos do debate e do modo como questões como globalização, políticas lingüísticas, ética e teoria crítica têm sido a ele incorporadas, ver os números 13 (Applied linguistics for the 21st century ) e 14 (English in a Changing World) da AILA Review, editadas em 1999 por David Graddol & Ulrike H. Meinhof e em 2000 por David Graddol, respectivamente.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      17 Set 2004
    • Data do Fascículo
      2003
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