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Alves, U.K., & Finger, I. (2023). Alfabetização em contextos monolíngue e bilíngue. Editora Vozes. (Coleção de Linguística).

Alves, U.K.; Finger, I.. (2023). Alfabetização em contextos monolíngue e bilíngue . Editora Vozes. (Coleção de Linguística).

RESUMO

Apresentamos, neste texto, uma resenha de Alfabetização em contextos monolíngue e bilíngue, de Ubiratã Kickhöfel Alves e de Ingrid Finger. A obra é apresentada e seus capítulos são descritos e comentados pelos resenhistas, discutindo os conteúdos e estabelecendo, sempre que possível, relações entre estes e teorias de aquisição que dialogam com o tema. São apontados aspectos significativos da publicação para o campo de estudos em que se insere, que representa uma contribuição potente e substancial para a compreensão da literacia em ambientes monolíngues e bilíngues, além de oferecer uma exploração cientificamente rigorosa e interconectada deste assunto e sua importância na sociedade globalizada atualmente.

Palavras-chave:
Alfabetização; Aprendizagem; Bilinguismo; Leitura

No que diz respeito à educação bilíngue no contexto brasileiro, o momento atual tem sido bastante intenso, principalmente com o crescimento vertiginoso de escolas ditas bilingues em função do processo de globalização em que estamos imersos, sem mencionar outros fatores de ordem linguística, educacional, ideológica, metodológica e social.

Nesse contexto híbrido e complexo, a obra de Alves e Finger é mais do que bem-vinda em nossa realidade de ensino e pesquisa sobre elementos envolvidos, não somente, mas especialmente, na educação bilíngue. Principalmente por seu cunho teórico de base sólida, amparada por evidências, e que dá subsídios para que muitas crenças sobre o ensino bilingue sejam dirimidas, esclarecidas e embasadas por pesquisas. Escrito de maneira clara e compreensível, mesmo lidando com conceitos muitas vezes não muito transparentes a um público não familiarizado com questões de Psicolinguística ou Neurociência da Leitura, mas os autores as aproximam dos leitores de maneira cuidadosa e de compreensão acessível.

Uma vasta base teórica é exposta e discutida para reforçar os aspectos fundamentados em dados empíricos sobre pesquisa em Neurociência da Leitura e Psicolinguística. As 29 páginas de Referências (pp. 177-205) do livro refletem a quantidade das fontes mais atualizadas consultadas sobre Neuropsicologia da Leitura para embasar as discussões e fornecer subsídios para as práticas de educação monolíngue e bilíngue que são apresentadas aos leitores no decorrer da obra. Os próprios autores sinalizam, em sua Introdução, que a obra foi elaborada “com base em muitas leituras e reflexões feitas a partir de estudos da Neurociência da Leitura e de pesquisas em processamento de sons em língua materna e em língua adicional” (p. 21) e essas leituras e reflexões vão sendo desveladas ao passo que o livro avança e a alfabetização em contextos monolíngues e bilíngues vai sendo apresentada, discutida e compartilhada com os leitores.

Como indica Rosângela Gabriel em sua Apresentação, “As pesquisas sobre alfabetização vêm demonstrando que a aprendizagem de um sistema escrito para representar a linguagem oral acarreta mudanças na arquitetura cerebral” (p. 10) e esse aspecto é considerado no decorrer da obra, em que os diferentes aspectos relacionados às bases neurobiológicas da alfabetização e da leitura vão sendo expostos por meio de resultados de pesquisas e associados a práticas pedagógicas.

Para compartilhamento desses achados e discussões, o conteúdo do livro desvela-se de forma fluida, natural e lógica, em que um aspecto vai se entretecendo ao outro, sem perder sua originalidade ou sua importância, apresentando de forma clara e em um fluxo contínuo aos leitores como os conceitos de letramento, alfabetização e literacia (capítulo 1) estão relacionados aos contextos de ensino monolíngue e bilíngue e como cooperam nesses contextos o papel da consciência fonológica na alfabetização (capítulo 2), como o processo de alfabetização é caracterizado (capítulo 3), seguidas das bases neurológicas da alfabetização e da leitura (capítulo 4) e recontextualizando-as para a alfabetização em duas línguas (capítulo 5), culminando com a alfabetização bilíngue e o desenvolvimento da consciência fonológica (capítulo 6) e concluindo com considerações (capítulo 7) sobre o processo de alfabetização e a formação de leitores proficientes, seja em apenas uma língua ou em contexto bilíngue.

Como se pode depreender, trata-se de uma contribuição deveras significativa para uma área eivada de muitas crenças e de muitos achismos em que esta contribuição dos autores, com trajetória bastante reconhecida por seus pares no campo dos estudos linguísticos por suas pesquisas e publicações, representa um ganho para a área.

Além de uma apresentação da Coleção de Linguística, em que o livro se insere, feita pelos dois organizadores da referida coleção, de uma apresentação, feita por Rosângela Gabriel, renomada pesquisadora no campo das Ciências da Leitura, de uma introdução com o esboço dos capítulos da obra pelos autores, de uma conclusão e das referências, o livro é organizado em sete capítulos.

No capítulo 1, intitulado Letramento, alfabetização e literacia: conceitos distintos (mas próximos), os autores se empenham na tarefa de dirimir as distinções e as proximidades entre os três conceitos. E o fazem de maneira exemplar, apresentando como os conceitos se distanciam e se aproximam e o porquê de cada distanciamento e de cada aproximação, tomando por base tanto trabalhos seminais do campo de investigação quanto os mais recentes resultados de investigações sobre letramento, alfabetização e literacia. Neste capítulo primeiro é feita a proposta de conceituação do que nomeiam de Modelo dos Quatro Níveis de Literacia (p. 36). Trata-se de um modelo anteriormente proposto em Alves, Finger e Brentano (2021Alves, U. K., Finger, I., & Brentano, L.S. (2021). Os quatro níveis de literacia: uma proposta teórica. Trabalho apresentado na VII Jornada Internacional de Alfabetização. Universidade Federal do Rio Grande do Norte.) e que está organizado em quatro níveis, nomeados pelos autores de Habilidades Sociometalinguísticas, Literacia Alfabética, Literacia Textual e Literacia Social. Os níveis são desenvolvidos e detalhados no decorrer das subseções seguintes do capítulo, apresentando elementos teóricos e práticos para a compreensão de cada um deles.

O objetivo do capítulo 2, cujo título é O papel da consciência fonológica na alfabetização, está em discutir as habilidades metalinguísticas no processo de alfabetização. O foco é discutir as habilidades metafonológicas que se referem aos níveis silábico e intrassilábico, componentes das Habilidades Sociometalinguísticas do Modelo proposto pelos autores. Interessantemente, o conteúdo do capítulo 2 está em conformidade com o processo de aquisição fonológica que a criança desenvolve, única e exclusivamente, a partir dos dados da linguagem oral.

Ao ressaltarem a importância da consciência fonológica, os autores levam em conta, no processo de alfabetização, o conhecimento que a construção do inventário fonológico traz ao aprendiz durante a aquisição da primeira gramática. Nessa fase, segundo Herschensohn (2000Herschensohn, J. (2000). The second time around: Minimalism and L2 acquisition. John Benjamins.), a criança passa por três fases principais: (i) a construção do inventário acústico (0-9 meses); (ii) a segmentação e mapeamento linguístico (9-24 meses) e (iii) a análise sintática complexa (24-36 meses).

Em relação a essas fases, pode-se afirmar que, em (i), o aprendiz tem como “tarefa” adquirir (a) os sons de sua língua nativa, ou seja, o inventário segmental dessa língua, o que envolve compreender a composição das cerca de 40 categorias fonêmicas ímpares de sua língua. Ladefoged (2001Ladefoged, P. (2001). Vowels and consonants: An introduction to the sounds of language. Blackwell Publishing.) elenca cerca de 600 consoantes e 200 vogais em todas as línguas humanas - cada língua seleciona um conjunto de cerca de 40 fonemas distintos; (b) os processos fonológicos (ou regras) que envolvem esses sons; (c) as restrições fonotáticas (quais sons podem se combinar em sua língua e quais não podem), a estrutura prosódica das palavras e unidades maiores que definem a gramática adulta (pausas, entoação, ênfase, volume etc.) (SLABAKOVA, 2016Slabakova, R. (2016). Second language acquisition. Oxford University Press.); a fase (ii) marca a emergência de palavras simples e enunciados proposicionais (frases com significado); e (iii) marca a consolidação da sintaxe da criança tanto na compreensão quanto na produção. A criança é capaz de lidar com relações hierárquicas complexas e construir frases completas que representam o aspecto criativo da linguagem madura, guiado através do desenvolvimento pleno das categorias funcionais. Nesta fase, a sintaxe é o foco principal do desenvolvimento da criança (é importante a exposição a muitas histórias e cantigas, pois a música também é extremamente importante no processo).

Essas fases de aquisição mostram a complexidade do processo aquisicional, que segue um caminho lógico, linguístico e biologicamente programado. A obra de Finger e Alves ecoa esse processo natural e importante para a fase da alfabetização, ao explicar a importância da construção (também, mas não apenas) dos componentes formais segmentais, silábicos, combinatórios e analíticos tão importantes na aquisição da escrita e da leitura. Isso possibilita estabelecer uma conexão entre o processo anterior (aquisição da linguagem oral) e o atual (aquisição da escrita e leitura). Este é um dos pontos altos tratados no livro, já que toda a experiência prévia do aprendiz deve ser considerada, em especial sua experiência linguística e a forma natural como o cérebro elabora a linguagem. Isso, em somatória com o capítulo 4, que considera aspectos neurobiológicos da aquisição da leitura e da escrita, capitalizando em como o cérebro aprende, e, não surpreendentemente, guarda semelhanças com todo o processo da construção da primeira gramática. Fica como consideração aqui algo que é de extrema relevância para a Pedagogia: a necessidade de bases e evidências mais atuais para trabalhar nas intervenções, que são necessárias, já que o processo de aquisição da leitura e da escrita não é natural como a construção da primeira gramática.

Partindo do pressuposto de alfabetização constituída como “um processo de descobertas psicolinguísticas fundamentais para qualquer criança” (p. 73), são apresentados, no capítulo 3 (Aprendendo a ler e escrever: o que caracteriza o processo de alfabetização), os diversos elementos constituintes e caracterizadores do processo de alfabetização, abordando a relação entre a alfabetização e a consciência grafofonológica, as etapas envolvidas na aprendizagem da leitura, bem como a relação entre as fases de alfabetização e os níveis de literacia, sempre recorrendo ao Modelo dos Quatro Níveis de Literacia que embasa toda a argumentação da obra. Os exemplos apresentados, em função da experiência de ensino e pesquisa de ambos os autores com a língua inglesa, são sempre apresentados nessa língua, embora seja sinalizado desde o princípio, já na introdução, em nota de rodapé, que “as situações elencadas ao longo desta obra dirão respeito a um contexto de alfabetização português-inglês” (p. 24), no entanto, também é informado que adaptações podem ser feitas para outros sistemas linguísticos de outras línguas adicionais. O uso dos exemplos em língua inglesa reforça a importância do trabalho com consciência fonológica, já que, nessa língua, a relação entre fonemas e grafemas é mais opaca do que na língua portuguesa, além de trazer combinações de vogais que parecem arbitrárias num primeiro contato. Daí a importância desse trabalho em sala de aula, em especial a que lida com aprendizes em contato com duas línguas diferentes.

Ao final do capítulo, em suas considerações, lúcidas e realistas, é indicada a importância de que “a instrução de alfabetização inclua salientar as relações grafofonológicas da língua a partir de uma abordagem lúdica e autêntica” (p. 98) e é reforçado também o fato de que tal preocupação deve estar inserida em uma abordagem metodológica “que não esteja a serviço unicamente dos aspectos puramente formais, mas tampouco que despreze a importância dessa relação” (p. 98), de forma direta e objetiva, estabelecendo a relação entre teoria e prática, entre pesquisa e ensino. Esta é uma das grandes contribuições do livro: conectar elementos de pesquisa formal e evidência científica com a sala de aula.

Após tratarem, nos três primeiros capítulos, do processo de alfabetização e de dois dos níveis de literacia contidos no Modelo dos Quatro Níveis de Literacia, apresentado no primeiro capítulo, no capítulo 4 são discutidas as Bases neurobiológicas da alfabetização e da leitura. Neste capítulo, são apresentados, sob a perspectiva neurobiológica anunciada no título do capítulo, “os dois níveis mais altos de literacia apresentados no modelo, a Literacia Textual e a Literacia Social” (p. 101). Na sequência do capítulo, conhecemos os fundamentos do processo de leitura e como este se caracteriza em leitores proficientes, seja em apenas uma ou em mais línguas, com base em achados de estudos da Neurociência sobre como a leitura é processada no cérebro. Como afirmam os autores, “é considerado consenso que aprender a ler não é um processo inato ou natural como aprender a falar” (p. 104).

Neste capítulo, ainda, é apresentado o modo como o cérebro processa a aprendizagem da leitura, bem como as regiões cerebrais envolvidas na leitura. Por fim, com base em pesquisas da Ciência da Leitura, são apresentadas as duas rotas da leitura: a Rota Fonológica e a Rota Lexical ou Semântica. Em suas considerações ao final do capítulo, Alves e Finger afirmam ser necessário encontrarmos formas de aplicar os conhecimentos advindos da Ciência da Leitura para desenvolver propostas pedagógicas específicas.

No capítulo 5, conhecemos as características do processo de alfabetização para crianças com repertório que inclui duas línguas, apresentando o seguinte questionamento aos leitores, que intitula o capítulo: E quando a alfabetização acontece em duas línguas? É sinalizado, desde o início do capítulo, que os termos “alfabetização bilíngue” e “alfabetização em duas línguas” serão tratados como sinônimos na obra e reforçam, ainda, que as expressões “alfabetização bilíngue”, “literacia bilíngue” e “biliteracia” utilizadas no decorrer do texto “referem-se a construtos intrinsecamente relacionados, mas distintos” (p. 122). Desse modo, a partir do estabelecimento desses pontos de partida, são discutidas em que circunstâncias a alfabetização bilíngue ocorre, tratando também da questão da transferência de habilidades de leitura e escrita entre as línguas na alfabetização bilíngue, considerando a “transferência” como fundamental na educação, apresentando bases sólidas de estudos sobre proficiência linguística e hipóteses que embasam o processo de transferência interlinguística. É abordada, na sequência do capítulo, a questão da ativação das habilidades metafonológicas nas duas línguas e o que ocorrerá no desempenho da criança bilíngue na língua materna e na adicional, com evidências de pesquisa que justificam que “as habilidades metafonológicas parecem, de fato, constituir um construto compartilhado que é ativado nas duas línguas do bilíngue” (p. 138).

A obra encerra-se com o capítulo 6 (Alfabetização bilíngue e o desenvolvimento da consciência fonológica), em que os autores, a partir da pergunta proposta no título do capítulo anterior, discutem os aspectos da alfabetização bilíngue e o desenvolvimento das habilidades metafonológicas na língua adicional como parte do repertório do aluno. É discutida, também, a consciência sobre o sistema de sons da língua adicional, com uma vasta gama de pesquisas que exploram as questões debatidas, novamente reforçando com achados de investigações o que é apresentado, reforçando o que vem sendo sinalizado desde o início deste texto: que as discussões sobre educação bilíngue não sejam baseadas apenas em achismos, crenças ou ideias vagas, mas em dados empíricos.

Após a apresentação dos aspectos envolvidos no desenvolvimento da consciência fonológica na língua adicional, a seção 6.3 (p. 162) é dedicada a tecer algumas implicações pedagógicas que podem ser consideradas no contexto da alfabetização bilíngue, seguidas das Considerações Finais (Seção 6.4, p. 166). Embora no Sumário (p. 8) a Conclusão conste como sendo o capítulo 7, ela não está apresentada como um novo capítulo, com a mesma diagramação com que os demais seis capítulos são apresentados, mas aparece ao final da página 168, como se fosse parte do capítulo 6. Nessa Conclusão, tomando por base o Modelo dos Quadro Níveis de Literacia, é feito um retrospecto dos capítulos. O aspecto reflexivo é reforçado pelos autores, ao afirmarem que esperam que a obra possa representar “um chamado para que professores possam desenvolver a reflexão e a manipulação dos diversos aspectos formais em sua sala de aula, através de diferentes práticas pedagógicas” (p. 176).

Dentre vários outros, um dos aspectos mais marcantes da publicação é a maneira como uma incursão bastante densa e profunda em questões de alfabetização monolíngue e bilíngue encontram respaldo em dados científicos, aspecto que não tem recebido muito foco no Brasil recentemente, já que muito tem se falado de forma superficial e leviana sobre o que nomeiam inadequada, incorreta e incoerentemente de multiletramentos e questões afins.

Como já salientado, os capítulos estão intimamente interconectados e a obra organiza-se de maneira fluida, coesa e coerente, de forma a levar o leitor a compreender como a questão do bilinguismo é ampla, multidimensional e complexa.

Alfabetização em Contextos Monolíngue e Bilíngue é, enfim, uma obra exemplar que se destaca por seu compromisso com a pesquisa baseada em evidências e referências a aspectos da linguística formal. Ao contrário de outros livros nesta área, evita teorias vagas ou subjetivas, e confia em estudos científicos sólidos. Essa abordagem fornece aos leitores uma base confiável para compreender as complexidades da literacia tanto em configurações monolíngues quanto bilíngues. A maior força do livro é capitalizada pela exploração da “alfabetização”. Esse tema central é abordado de maneira abrangente, oferecendo aos leitores uma compreensão profunda do assunto.

É um excelente recurso para iniciantes na área do ensino e da pesquisa sobre bilinguismo, como estudantes de Letras e de Pedagogia, bem como qualquer interessado em alfabetização e em educação bilíngue, que se beneficiarão de explicações claras, lógicas e objetivas. Além disso, pesquisadores e professores envolvidos com a alfabetização encontrarão um livro que desafia mitos comuns e crenças no campo e oferece uma perspectiva fundamentada cientificamente.

Em suma, Alfabetização em Contextos Monolíngue e Bilíngue é uma contribuição potente e substancial para a compreensão da literacia em ambientes monolíngues e bilíngues, oferecendo uma exploração cientificamente rigorosa e interconectada deste assunto crucial. É leitura obrigatória para qualquer pessoa interessada nos temas tratados.

Referências

  • Alves, U. K., Finger, I., & Brentano, L.S. (2021). Os quatro níveis de literacia: uma proposta teórica. Trabalho apresentado na VII Jornada Internacional de Alfabetização. Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
  • Herschensohn, J. (2000). The second time around: Minimalism and L2 acquisition. John Benjamins.
  • Ladefoged, P. (2001). Vowels and consonants: An introduction to the sounds of language. Blackwell Publishing.
  • Slabakova, R. (2016). Second language acquisition. Oxford University Press.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    04 Dez 2023
  • Data do Fascículo
    2023

Histórico

  • Recebido
    23 Set 2023
  • Aceito
    24 Out 2023
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