SUJEITO E OBJETO
Apresentação
Como assim, "sujeito e objeto"? Será que Lua Nova resolveu assumir o lado esotérico que seu nome às vezes sugere? Ou virou revista de filosofia? Não, cara leitora, não chegamos a isso. Em matéria de adesão aos princípios universais da razão e à ciência tal como é desenvolvida nos centros de pesquisa e nas universidades somos, e pretendemos continuar sendo, representantes da mais escancarada ortodoxia (sem prejuízo da crítica; basta ler este número). E, se filosofia tem lugar assegurado nas páginas da nossa revista, não há risco de ela tornar-se especializada nisso, até porque sua vocação sempre foi a do debate fundamentado de questões culturais e políticas e não de especializações. Claro que a reflexão filosófica, desde que não demasiado técnica nem separada de outras áreas do conhecimento, é preciosa demais para dar acesso aos fundamentos do "debate bem fundamentado" de que falei acima para não ser procurada por nós. Mas o fato é que a questão da formação dos sujeitos e das suas relações com a objetividade percorre de ponta a ponta este número de Lua Nova, até chegar no único texto que não poderia ser enquadrado nisso, a importante revisão crítica da literatura sobre meios de comunicação e política no Brasil que o encerra.
No próximo número teremos artigos sobre a ordem mundial e textos relativos a pesquisas sobre instituições políticas brasileiras, além de desdobramentos do tema deste número.
O EDITOR
Datas de Publicação
-
Publicação nesta coleção
19 Out 2010 -
Data do Fascículo
1998