Errata
Registramos aqui, com as devidas desculpas aos autores e aos leitores de Lua Nova n.o 55-56/2002, erros que nela ocorreram.
No artigo "O alfabeto da vida", de Jonatas Ferreira, ocorreu um deslocamento geral das notas. Em conseqüência, todas as notas ficaram defasadas: o que seria a nota 2 aparece como 1, e assim por diante.
No artigo "As prisões do mercado", de Laurindo Dias Minhoto, ficou sem registro que o autor é doutor em Filosofia e Teoria Geral do Direito pela USP e autor de Privatização de presídios e criminalidade. A gestão da violência no capitalismo global (São Paulo. Ed. Max Limonad, 2000), e perderam-se os dois parágrafos finais do texto. A seguir, transcrevemos a parte final do artigo:
"Para falar como nosso autor [a referência é a Roberto Schwarz] mais uma vez adiada a perspectiva de síntese entre o padrão civilizatório e a deformação local tem se verificado atualmente no Brasil uma espécie de "desautorização recíproca" entre o privado tomado como índice de uma sociabilidade autoritária e o privado tomado como ideologia da eficiência, que, no entanto, se entrecruzam na constituição de novos limites à possibilidade de implementação de um controle efetivamente democrático da violência no país, reatualizando entre nós, ao que parece, o Estado de Direito como lamentável mal-entendido.
No Brasil privatizado de hoje, um país cada vez mais permeado por práticas neovigilantes, igualmente mobilizadas pelos happy few e pelos restless many, que proliferam à sombra da falência do aparato de controle social do Estado, sob o império do tráfico e de outras modalidades de gestão empresarial da miséria, configurando um quadro dramático de crescente privatização possessiva da justiça o outro sentido trágico da privatização do público operada no Brasil , o apelo das prisões privadas não parece residir apenas em sua auto-apresentação como panacéia supostamente eficiente para o enfrentamento da crise do sistema penitenciário, nos termos da ortodoxia ideológica neoliberal. Antes, o fascínio pela privatização parece derivar também de sua funcionalidade a um continuum de práticas autoritárias formais e informais do controle da violência, do crime e da punição, que demandam soluções privadas como extensão e reposição de um processo histórico preexistente que em tempo de capitalismo global teima em reinscrever por aqui as marcas da barbárie".
Também Luís Felipe Miguel, que já havia publicado, no número 50/2000, "Sorteios e representação democrática", ficou sem o registro da sua condição de professor do Departamento de Ciência Política da Universidade de Brasilia UnB.
Datas de Publicação
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Publicação nesta coleção
29 Jan 2004 -
Data do Fascículo
2002