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Da superfície ao artefato

From surface to artifact

ALONSO, Ângela; ESPADA, Heloisa. . (orgs.).(2017), Conflitos: fotografias e violência política no Brasil, 1889-1964,São Paulo,Instituto Moreira Salles.

Para quem inalou o lacrimogêneo das bombas de efeito moral atiradas pelos batalhões da polícia brasileira durante os protestos de junho de 2013 e em tantos outros distúrbios dos últimos anos, folhear as páginas do livro Conflitos: fotografia e violência política no Brasil, 1889-1964 traz um sentimento estranhamente familiar. É fácil relacionar o terror explícito dos blindados usados na Revolução de 1924 com o ‘caveirão’ do Batalhão de Operações Policiais Especiais, que o governo do Rio de Janeiro vem usando em suas ações em comunidades da capital fluminense, produzindo imagens que se tornaram notórias com a implementação das Unidades de Polícia Pacificadora – UPP. De forma igualmente evidente, os carros tombados do jornal O Globo parecem ecoar um grito das ruas, como se as palavras de ordem já estivessem ali incrustradas à espera de serem reavivadas. Móveis e destroços incendiados no meio fio parecem tão familiares ao nosso cotidiano quanto as senhoras católicas de classe média que carregam um grande terço à frente de um cartaz em defesa de Deus e da família. Sentimo-nos dolorosamente representados nas páginas deste livro.

A compreensão de que se trata de uma representação indesejada e latente em nossa sociedade aparece já nos textos introdutórios do livro. Heloisa Espada, uma das curadoras da exposição homônima, ocorrida no Instituto Moreira Salles - IMS/SP, no final de 2017, deixa claro que “A imagem do país pacífico de população cordial esvanece. O que se vê são fragmentos de uma história de disputas políticas e armas[...]”. Resta pouco do “homem cordial” que tão bem serviu à matriz desenvolvimentista e excludente do Estado Varguista, e que foi igualmente importante para cunhar parte do discurso de um brasileiro amoroso, acolhedor. Do mesmo modo, o pacifismo que ancora a mestiçagem de Gilberto Freyre (1933)FREYRE, Gilberto. (1933), Casa Grande e Senzala. 1a edição, Rio de Janeiro, Maia & Schmidt. - que tão bem serviu à UNESCO, no período de reconstrução do segundo pós-Guerra, como modelo de pacificação e harmonia racial - não encontra lugar na narrativa violenta que se apresenta nas páginas desse livro. Trata-se de uma sociedade de “faca, tiro e bomba”, como bem descreve Ângela Alonso, Professora Livre-Docente da FFLCH-USP e também curadora da exposição.

A revisão dos clássicos de formação do pensamento brasileiro e a formulação de novas chaves interpretativas quanto à história do país são assuntos que vêm ocupando a agenda dos pesquisadores brasileiros nas últimas décadas. Um importante exemplo dessa perspectiva é Brasil: uma biografia (Schwarcz e Starling, 2018SCHWARCZ, Lilia e STARLING, Heloisa Murgel. (2018), Brasil: uma biografia. 2a edição, São Paulo, Companhia das Letras.). Nesta obra angular publicada pelas historiadoras Lilia Schwarcz e Heloisa Starling, fica evidente a condição conflituosa quanto à construção da cidadania e às garantias de direitos básicos, num país violento e desigual. Caráter este, que se torna ainda mais eloquente com a necessidade de elaboração de um Pós-escrito para a sua 2ª edição, e curiosamente redigido dois meses antes de se inaugurar a exposição no IMS/SP. Ali, as autoras se veem obrigadas a revisitar fatos recentes frente às radicais transformações políticas do país, que invertiam os poucos sinais positivos de anos anteriores. De forma semelhante ao que se apresenta no livro de Schwarcz e Starling, nota-se uma profusão de livros e ensaios publicados sobre democracia, direitos raciais, violências de Estado, poderes paralelos e outros temas latentes em nossa sociedade, descrevendo um panorama muito distante do pacifismo que nos designava. Não por menos, as intelectuais mobilizadas para abrir as três partes do livro Conflitos são sumidades em História do Brasil: Ângela Alonso; Ângela de Castro Gomes e Heloisa Starling.

Conflitos é, portanto, uma amostra eloquente desse processo de revisão da nossa própria história. Ele se insere no conjunto de iniciativas de historiadores, sociólogos e antropólogos brasileiros, buscando reconhecer traços do que conforma esta condição violenta. Porém, neste caso, o Estado nacional é o grande ator da narrativa. Desde a degola de um rebelde, na Revolução Federalista de 1894, até uma fotografia de Gregório Bezerra no quartel de Palmares, depois de sua violenta prisão pelas Forças Armadas durante o Golpe de Estado em 1964, é o poder do Estado o protagonista da violência que se opera contra aqueles que pretendem mudar injustiças, compor ou restituir poderes. A opção curatorial não pretende dizer que o Estado seja o único causador da violência, mas, ao contrário, mostrar que ele é parte constitutiva, agente e consequência dessa condição. Contudo, a importância do trabalho organizado por Heloisa Espada e Ângela Alonso não se restringe a este domínio. Ao menos outros dois aspectos se mostram relevantes para se compreender o lugar ocupado pela obra no âmbito dos recentes avanços nas ciências humanas no Brasil.

Da fotografia à cultura visual

Desde a chamada Virada Visual, que mobilizou historiadores, antropólogos, filósofos e sociólogos como Michael Baxandall (2003)BAXANDALL, Michael. (2003), Padrões de intenção, São Paulo, Cia das Letras., Svetlana Alpers (1999)ALPERS, Svetlana. (1999), A arte de descrever, São Paulo, Edusp. e Hal Foster (1999)FOSTER, Hal (ed.). (1999), Vision and Visuality, Nova York, New Press., a partir da década de 1970, as ciências humanas veem os artefatos e seus agenciamentos visuais como evidências de primeira ordem para a revisão de antigas e o reconhecimento de novas narrativas. Para além de fazer uma história a contrapelo, como propuseram Eric Hobsbawm (1997)HOBSBAWM, Eric. (1997), Sobre história, São Paulo, Companhia das Letras. e Walter Benjamin (1992a)BENJAMIN, Walter. (1992a), “Teses sobre a Filosofia da História” (1940). Sobre Arte, Técnica Linguagem e Política, Lisboa, Relógio D’Água Editores: 157-170., na primeira metade do século 20, foi preciso compreender e ler outras linguagens essencialmente visuais, permitindo que novos temas pudessem ser revelados. É assim que historiadores têm reconhecido nexos não registrados em documentos oficiais. Relações violentas entre donos de fazendas e escravos; a vida cotidiana nos subúrbios das metrópoles brasileiras; as lutas de comunidades indígenas contra o avanço de infraestruturas para o escoamento da soja; bem como a vida doméstica das famílias são apenas alguns exemplos do extenso emaranhado de novos temas que se revelam a partir desta nova agenda intelectual. Entretanto, se tratássemos apenas da visualidade inscrita no documento – a imagem que vemos –, estaríamos ainda em sua superfície.

Dos anos 1990 para os 2000, ocorreu no Brasil uma sensível mudança nas formas de se aproximação dos documentos visuais. Num primeiro momento, motivados por novas informações que podiam ser acessadas bem como interessados em contribuir com a valorização do trabalho dos fotógrafos como manifestação de valor artístico, os pesquisadores mobilizavam os documentos de forma muito colada às reflexões da estética e da semiótica. Foi assim que se formaram os primeiros laboratórios de pesquisa dedicados a trabalhar com imagens no Brasil, redundando em iniciativas pioneiras e, já nos anos 2000, incorporando as reflexões advindas da Virada Visual, historiadores passaram a considerar outros aspectos. O arqueólogo Ulpiano Bezerra de Meneses (2005)MENESES, Ulpiano T. Bezerra de. (2005), “Rumo a uma história visual”, in J. S. MARTINS; C. ECKERT; S. CAIUBY NOVAES (orgs.), O imaginário e o poético nas ciências sociais, Florianópolis, EDUSC: 33-56. e o historiador da arte Paulo Knauss (2006)KNAUSS, Paulo. (2006), “O desafio de fazer história com imagens: Arte e Cultura Visual”. ArtCultura, 8, 12: 97-115. foram alguns dos primeiros brasileiros a reconhecer que os domínios da visualidade passavam também por agenciamentos de poder, controle e censura, formas de produção, circulação e consumo, domínios tecnológicos e regimes de visibilidade e invisibilidade. Os debates mudaram por completo, nas últimas duas décadas, e algumas de suas consequências podem ser reconhecidos no livro aqui em questão.

Se as três partes de Conflitos são abertas por professoras titulares ou livre-docentes - o que por si só já o posiciona como referência significativa para se pensar o período republicano - não é coincidência que os outros pesquisadores que contribuem com artigos trabalhem dentro desta nova perspectiva teórica: a da Cultura Visual. Maurício Lissovsky e Ana Maria Mauad são reconhecidos, desde os anos 1990, por seus trabalhos com fotografias. Suas obras, grupos e laboratórios de pesquisa são referências importantes, que bem representam as reflexões equacionadas pelo grupo de pesquisa Imagem, Cultura Visual e História (Grupo de Pesquisa do CNPq, 2003Grupo de Pesquisa do CNPq (2003), “Cultura Visual, Imagem e História” - http://dgp.cnpq.br/dgp/espelholinha/9237072362967500843699.
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). Os outros quatro historiadores participantes do livro são jovens professores, que demonstram o esmero nas formas de trabalhar as fontes, como também uma acurada percepção para os problemas ligados à visualidade. Seus textos deixam claro que não se pode mais falar exclusivamente das imagens, mas também dos artefatos que carregam tais imagens, passando pelos modos como eles foram constituídos, circularam e foram consumidos pelo público, dentre tantos outros aspectos.

Heloisa Espada deixa claro sua relação com a referida nova perspectiva intelectual. Para reconhecer novos problemas da nossa história, é preciso pensar técnicas de impressão – litografia, xilogravura, albuminas, clichês fotográficos –, como também as formas de circulação das imagens, a partir dos artefatos: cartões postais, álbuns, estereoscopias, revistas ilustradas. Reconhecer que, num determinado momento, foi possível difundir amplamente uma imagem através das revistas ilustradas, permite compreender o poder por detrás da mesma. Não se trata apenas da acuidade artística do fotógrafo, responsável por produzir uma imagem expressiva sobre um determinado fato. Os agenciamentos associados a ela são também fundamentais para que seu discurso perdure e tenha algum efeito. É a Cultura Visual que permite organizar tais sentidos. Deste modo, pode-se compreender que Conflitos seja um livro potente para se pensar mudanças de regimes intelectuais no Brasil. Não é apenas o reconhecimento de que a nossa história não é assim tão harmônica e pacífica. Não estamos apenas diante de um livro que revela a face oculta da nossa sociedade. Este livro também permite identificar algo que é crucial à mudança narrativa que se equaciona hoje: uma mudança que é de ordem visual. Não estamos mais falando de fotografias, como sempre se denominou, mas de uma Cultura Visual, que tem na fotografia uma de suas vozes mais eloquentes. E é a partir dela que se pode desvelar aspectos obscurecidos de nossa história.

O livro como objeto

Outro aspecto que se mostra relevante para a compreensão da importância de Conflitos, refere-se à sua própria condição de artefato. Os debates em torno da história do livro encontram longa tradição entre os historiadores. Do clássico O aparecimento do livro de Lucien Febvre e Henri-Jean Martin (Febvre e Martin, 2015FEBVRE, Lucien e MARTIN, Henry-Jean. (2015), O aparecimento do livro. 2a edição, São Paulo, Edusp.), passando pelas importantes obras O Livro no Brasil, de Laurence Hallewell (2012)HALLEWELL, Laurence. (2012), O livro no Brasil. 3a edição, São Paulo, Edusp., e A construção do livro, de Emanuel Araújo (2008)ARAÚJO, Emanuel. (2008), A Construção do livro. 2a edição, Rio de Janeiro, Lexikon., é possível reconhecer que os livros podem ser também tratados como uma evidência para se pensar aspectos pouco evidentes da história. Compreensão esta, que vem ganhando novos ares, com a emergência de debates relacionados aos livros como artefatos visuais e artísticos, como o fazem Amir Brito Cadôr (2016)CADÔR, Amir Brito. (2016), O livro de artista e a enciclopédia visual, Belo Horizonte, Editora da UFMG. e Edith Derdyk (2013)DERDYK, Edith (org.). (2013), Entre ser um e ser mil: o objeto livro e suas práticas, São Paulo, SENAC.. O livro é um artefato que não apenas permite o reconhecimento de passagens históricas, mas que é por si só uma expressão da cultura. Este panorama intelectual em torno dos livros permite reconhecer Conflitos como um objeto que expõe aspectos da cultura contemporânea brasileira, mais especialmente uma cultura que se configurou nas últimas duas décadas no Brasil, para não dizer na cidade de São Paulo.

A qualidade dos livros no Brasil é reconhecidamente baixa. Papéis de qualidade inferior, colas que mal seguram as páginas e claros erros de impressão são alguns dos problemas frequentes da produção brasileira. Entretanto, o cenário contemporâneo apresenta sensíveis mudanças quanto a esses aspectos. No final dos anos 1990 e, especialmente, com o aquecimento econômico dos anos 2000, foi possível reorganizar e criar novas editoras, estabelecer gráficas com tecnologias de última geração, consolidar um público consumidor e, especialmente, formar excelentes designers gráficos. Conflitos, por exemplo, foi impresso na Gráfica Ipsis, talvez aquela que detenha, hoje, o parque gráfico com os mais atualizados equipamentos disponíveis no Brasil. Do mesmo modo, o projeto gráfico é assinado por Luciana Facchini, reconhecida designer brasileira com dezenas de projetos premiados. Quanto a estes dois atores, vale mencionar que, em 2018, a Gráfica Ipsis ganhou o Prêmio Jabuti, na categoria impressão, enquanto Luciana Facchini ganhou o mesmo prêmio, na categoria Projeto Gráfico, justamente com Conflitos. Estamos tratando, portanto, de um livro que pertence a um circuito de alto refinamento e qualidade, o que permite qualificar esta obra como um livro e não como um simples catálogo.

Os museus internacionais, bem como importantes centros universitários, perceberam já há algumas décadas que a produção intelectual e a agenda teórica dos mais diferentes campos disciplinares, especialmente nas humanidades, são devedoras dos agenciamentos que se estabelecem a partir de práticas curatoriais. Não por menos, instituições culturais e museus brasileiros vêm investindo pesado para que a efemeridade das exposições tenha nos livros um contraponto perene. Muitas vezes, o livro é em si o objetivo principal das instituições, já que o discurso que carrega reverbera por muito mais tempo e em mais pessoas do que uma exposição. O reconhecimento de tal agenda é bastante explícito nas ações do Instituto Moreira Salles/SP, sob a coordenação editorial de Samuel Titan Jr. Seja na exposição dedicada à revista O Cruzeiro (2012), como na dedicada à obra do fotógrafo Hans Günter Flieg (2014), e ainda em tantas outras, o livro assumiu um lugar relevante na construção de valores associados a essa instituição. Os livros são instrumentos de persuasão e poder na agenda cultural. Não por menos, a Pinacoteca do Estado, O Museu de Arte de São Paulo - MASP, o Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo – MAC/USP e outras instituições ligadas ao circuito dos museus vêm aplicando a mesma regra. Deste modo, ter um bom livro – com projeto editorial e refinada qualidade gráfica e material – é um diferencial relevante num contexto em que leitores reconhecem particularidades distintivas, que qualificam tais artefatos. Não se trata apenas de um objeto luxuoso, mas de uma materialidade que carrega em si o valor associado a um dado discurso.

A revisão historiográfica levada a cabo pelos pesquisadores brasileiros, estejam eles dedicados à história da República ou às questões visuais, é qualificada com o valor inscrito no próprio artefato. Seja através de sua capa dura com título em baixo relevo, da escolha das famílias tipográficas, composições e grafismos, das tintas e processos gráficos, do papel ou acabamentos, o discurso ganha sentido no próprio artefato, que tem um dado valor dentro da nossa cultura. O discurso textual emerge, portanto, quando suportado por um artefato que tem lugar e valor numa cultura pautada pela visualidade. É isto o que faz o livro Conflitos. É isto o que ele nos ensina. E é isto que o faz tão importante para as ciências humanas.

A estes pontos de destaque, outros poderiam ser incorporados para salientar a importância do livro Conflitos: fotografia e violência política no Brasil, 1889-1964. É saudável reconhecer que nossa história não é assim tão pacífica como se costumou designar. Podemos, assim, revisitar nossas práticas cotidianas e, quem sabe, repensar nossa sociedade como um todo. Do mesmo modo, reconhecer que a visualidade e seus artefatos operam discursos e instauram poder constitui agenda de primeira ordem para enfrentarmos essa sociedade pautada por mediações com artefatos visuais. Assim, entre a revisão de chaves interpretativas da nossa sociedade e o reconhecimento de que a visualidade é instrumento-chave no processo de persuasão de narrativas, o livro Conflitos equaciona uma estrutura que é determinante para a construção de novos nexos sociais. A reflexão de Walter Benjamin (1992b)BENJAMIN, Walter. (1992b), “Pequena história da fotografia” (1931). Sobre Arte, Técnica Linguagem e Política, Lisboa, Relógio D’Água Editores: 115-156., de que o analfabeto da imagem é o analfabeto da modernidade, ganha a cada dia uma nova camada de verdade.

  • ALONSO, Ângela e ESPADA, Heloisa (orgs.). (2017), Conflitos: fotografias e violência política no Brasil, 1889-1964, São Paulo, Instituto Moreira Salles.

Bibliografia

  • ALPERS, Svetlana. (1999), A arte de descrever, São Paulo, Edusp.
  • ARAÚJO, Emanuel. (2008), A Construção do livro 2a edição, Rio de Janeiro, Lexikon.
  • BENJAMIN, Walter. (1992a), “Teses sobre a Filosofia da História” (1940). Sobre Arte, Técnica Linguagem e Política, Lisboa, Relógio D’Água Editores: 157-170.
  • BENJAMIN, Walter. (1992b), “Pequena história da fotografia” (1931). Sobre Arte, Técnica Linguagem e Política, Lisboa, Relógio D’Água Editores: 115-156.
  • BAXANDALL, Michael. (2003), Padrões de intenção, São Paulo, Cia das Letras.
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  • FREYRE, Gilberto. (1933), Casa Grande e Senzala. 1a edição, Rio de Janeiro, Maia & Schmidt.
  • Grupo de Pesquisa do CNPq (2003), “Cultura Visual, Imagem e História” - http://dgp.cnpq.br/dgp/espelholinha/9237072362967500843699
    » http://dgp.cnpq.br/dgp/espelholinha/9237072362967500843699
  • HALLEWELL, Laurence. (2012), O livro no Brasil 3a edição, São Paulo, Edusp.
  • HOBSBAWM, Eric. (1997), Sobre história, São Paulo, Companhia das Letras.
  • KNAUSS, Paulo. (2006), “O desafio de fazer história com imagens: Arte e Cultura Visual”. ArtCultura, 8, 12: 97-115.
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  • SCHWARCZ, Lilia e STARLING, Heloisa Murgel. (2018), Brasil: uma biografia 2a edição, São Paulo, Companhia das Letras.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    12 Mar 2021
  • Data do Fascículo
    2021
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